O endereço do e-mail foi o cupido

Enquanto a Divorciada aproveita seus últimos dias de férias e a Solteira se mata de trabalhar, eu cuido "do lojinha" sozinha. E como minhas histórias têm cansado vossas belezas, posto mais uma história da série Assim te conheci, enviada pela leitora Ana Carolina Burlan.

beijo!!

Débora - A Descasada

"Oi meninas! Leio o blog de vocês há um bom tempo. E lendo o post 'Assim te conheci' lembrei da minha própria história e resolvi contar pra vocês. Vamos começar pelo começo...(óbvio). Eu sou carioca, morei em vários estados até que, aos 15 anos resolvi vir pra curitiba (sozinha) pra estudar e viver a minha vida (por incrível que pareça, foi isso mesmo... loucura, né?). Fui morar numa casa na região metropolitana, perto de uma locadora de vídeo.

Eu, louca por filmes, ia lá quase todo dia. Em junho de 2002, a locadora fez uma promoção pra sortear um DVD Player e eu fui a primeira a colocar o meu e-mail na lista. O Zanon, meu - hoje - marido, achou o meu login interessante, engraçado, e anotou em algum lugar. Três meses depois ele começou a me escrever. Como eu não sabia quem era, nem respondi. Mesmo assim, ele insistiu. Fui vencida pelo cansaço! No começo eram coisas fofas, imagens, até que começamos a conversar realmente. Com poucos e-mails vimos que a gente realmente não se conhecia! Perguntas pra cá, respostas pra lá...e-mails diários, uma dependência de abrir a caixa postal a toda hora só pra ver se tinha alguma coisa lá.

E o amor foi surgindo. Sem fotos, sem voz...apenas palavras. Aquele friozinho na barriga quando ele ficava online no msn...me arrepia só de lembrar! Depois de mais uns 3 meses de conversa, a situação era insustentável. Resolvemos nos encontrar: no dia 21 de dezembro de 2002 fomos ao cinema. Depois à praia...e aí tudo começou. Um mês depois já estávamos morando juntos. São quase sete anos de casamento, um filho lindo com 4 anos e já estamos planejando o próximo! Tive que dar uma boa resumida, são muitos detalhes... Mas, são coisas assim que me fazem acreditar no destino às vezes!"

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Sofia, a conselheira amorosa

A Sofia é uma figura. Tem cinco anos e um repertório de gente grande. Fala pelos cotovelos, joga futebol de salão, luta judô e sabe todos os filmes do Harry Potter. E agora eu descobri que ela também é conselheira amorosa.

Outro dia ela ouviu atentamente as explicações da mãe sobre o porquê ela não é muito de namorar. Sofia ouviu tudo e disse:

- Mãe, o seu problema é que você não entende os homens.

E a mãe dela perguntou: ah, é? E o que os homens querem?

- Os homens querem passear com as namoradas. Sair, tomar um sorvete, dar uma volta na praça. Dormir todos os dias juntos, e não só de vez em quando como você faz. E gostam de coisas românticas, como um jantar à luz de velas.

Acho que a Sofia inverteu tudo. Quem gosta disso tudo aí é mulher. Mas eu segui adiante e perguntei:

- Sofie, já que você é tão boa conselheira, me diz o que devo fazer para arranjar um novo namorado?

- Só vou te dar uma dica: sai beeeeeem bonita na rua.

Anotado!

Adorei essa minha afilhada conselheira.

Deb - A Descasada

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Temporada erótica!

Nós, do 3x30, somos bem comportadinhas (haha). O que não nos impede de indicar blogs mais apimentadinhos (como o Conversa Atrevida).

Nossa amiga Nikita Ferraz está fazendo uma "Temporada Erótica" em seu blog ao longo desta semana.

Confira no Confissões de uma Divorciada.

Aí, se estiver quente demais por lá, volte para o nosso cantinho recatado =)

beijos

Deb - A Descasada

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O que é marido?

E-mail engraçadinho enviado pelo blogueiro Ricardo Blauth para começar bem o sábado.

beijos

Deb - A Descasada

O que é marido?

Uma revista inglesa promoveu um concurso para premiar a melhor definição de "marido". Olhe o texto ganhador, simplesmente um primor:

"Marido é aquela pessoa amiga e companheira, que está sempre ali, a seu lado, para ajudá-la a resolver os grandes problemas que você não teria se fosse solteira."

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Problemas com a auto-estima? Vá à feira!


Sexta-feira eu mudo o meu trajeto só para passar pela feira. Às vezes eu até compro umas frutinhas - até mesmo para evitar comer tanta besteirola ao longo dia (calça Levis acusa dois quilos a mais!). Mas o que eu gosto mesmo é de receber tanto bom-dia e tanto elogio.


- Bom dia, linda!

- Bom dia, senhorita!

- Boooooom-diaaaaa-freguesa-bonitaaaaaaa!

- Olha a fruta, olha a fruta....opa....bom dia belezura!

- Bom dia, bebê! (essa foi inédita)

E assim vai, um "bom dia" por barraca. E conforme os elogios aumentam, mais eu rebolo, balanço a cabeça e sorrio de volta, toda dengosa, haha.

Ok, tudo mentira. Tudo para vender. Mas vai dizer que não é um barato passear pela feira??

O 3x30 adverte: elogio de feirante faz bem à saúde!

beijos e...BOM DIA MULHERADA LINDA!

Débora - A Descasada

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Sim, ele existe!

E não vive numa ilha deserta como a foto sugere. Faz tempo que a Solteira prometia esse papo. Descasada o fez quando ainda estava Casada. Divorciada também entregou a sua missão em dia. Tempos atrás, propusemos que cada uma de nós entrevistasse um rapazote na mesma situação civil que nós.

Então, pra dar cabo final nessa espera ansiosa de nossos leitores e leitoras, eis aí a fatídica entrevista da Solteira com o Solteiro. Enjoy it! E comentem.... quem sabe não tem uma parte 2 com as perguntas de vocês? Prometo mais agilidade.

PS: o Solteiro revela a sua identidade no final (xi, contei!). Cartas para 3xtrinta@gmail.com. Só tem uma coisa: ele mora em Londres, tá?

Giovana - A Solteira

Solteira: Já faz tanto tempo que estamos para bater esse papo que já nem sei mais se você ainda tá solteiro, está?
Solteiro: Sim, ainda estou solteiro. Desde Dezembro do ano passado (2008).

S(a): Se você ouvisse essa pergunta em outra situação encararia como uma cantada?
S(o): Gio, vamos então interpretar as outras possíveis situações:

1 – Se eu tivesse que responder um questionário onde lá aparecesse uma pergunta relacionada ao meu estado civil, obviamente isso eu não encararia como cantada;

2 – Porém, se eu estivesse em uma festa, em um bar, na fila do supermercado, eu acho que isso poderia ser encarado como uma cantada, não seria ?!

S(a): Huummm, é...mas algumas leitoras podem te achar um tremendo convencido por pensar assim....
S(o): Talvez sim eu pudesse ser visto como convencido, mas existem situações do dia a dia que esse tipo de pergunta pode ser encarado como cantada, e eu não vejo problema algum com isso.

S(a): Aqui já se falou muito o que as mulheres não suportam nos caras. E você? O que você não suporta numa menina?
S(o): Existem duas coisas que me fazem perder completamente o interesse por uma menina: a mentira e a arrogância/futilidade. A mentira, pois fica muito difícil de conviver com alguém em que não se possa confiar. Sou um cara super simples e seria muito complicado suportar uma menina que desse extrema importância a bens materiais, jantares em restaurantes caríssimos, roupas de grife, etc….

S(a): Isso é um senso comum entre os homens, é?
S(o): Sinceramente, essa é a minha opinião pessoal sobre o assunto, mas te confesso que em conversas entre amigos esses fatores também foram mencionados.

S(a): Qual é a pior coisa de se ouvir num primeiro encontro: a garota só falar do ex, a fofa interromper a conversa a todo o momento para atender o celular ou ser submetido a um inquérito com quintas intenções?
S(o): Sem dúvida nenhuma, a pior coisa de se ouvir é a garota só falar do ex porque isso indica que ela ainda sente algo por ele. Quando isso acontece, eu “tiro meu time de campo” rapidinho...

S(a): O que uma mulher faz que te dá logo vontade de dizer "tchau, querida"?
S(o): O que me faz dizer “tchau querida” é quando a menina não sabe administrar o início da relação, quando ainda estamos nos conhecendo. Nesta fase, as coisas andam devagar, com cada um respeitando o espaço do outro. Se ela ficar me ligando várias vezes por dia, perguntar onde estou, com quem e tudo isso logo nas primeiras semanas eu digo “ tchau querida” . Esta é uma fase muito íntima e cada um tem seu tempo para fazer e deixar as coisas acontecerem. O meu tempo é lento, devagar e sem pressa.

S(a): Alguma mania herdada da solterice?
S(o):Sim, a autovalorização pessoal. Temos que gostar de nós mesmos, acima de tudo, antes de começar qualquer relacionamento.

S(a): Seria capaz de abrir mão de um hábito genuinamente ermitão em nome do Amor?
S(o): Depende... Se ela não se importasse de eu a assistir futebol na TV, jogar futebol com os amigos, e depois dar uma esticadinha para um churrasco e ir a academia, o resto todo pode ser negociável. Em um relacionamento, temos que abrir mão de algumas coisas, mas não podemos deixar de ter a nossa própria rotina pessoal e nosso projeto de vida. Sem essas coisas, o relacionamento não vai pra frente, não adianta.

S(a): Ex-namorada é capaz de deixar boas lembranças?
S(o): Depende de como foi o relacionamento e, principalmente, como foi o seu final. Se foi um relacionamento complicado, de final tumultuado, isso só faz deixar más lembranças.

S(a): Alguma que poderia dividir com nossos leitores e leitoras?
S(o): Lembro muito bem da primeira namorada, talvez por ser uma boa lembrança. Nos conhecemos em um verão no litoral do Rio Grande do Sul e foi paixão à primeira vista. Eu tinha uns 16 anos e ela 15. Nosso relacionamento foi a distância, pois ela vivia com a família no interior do estado e eu morava em Porto Alegre. Depois de uns dois meses, a gente viu que não iria funcionar assim e resolvemos dar fim a relação. Mas foi tudo bem resolvido, sem muitos problemas. Foi divertido!

S(a): Solteiras e independentes lhe soam inatingíveis?
S(o): Eu diria que me soam como um bom desafio.

S(a): Diante dos clássicos café-da-manhã-na-cama-feito-pela-amada (com ela te acordando bem cedinho, você morto de sono) ou chegar-em-casa-e-encontrar-o-condomínio-inteiro-na-sala-para-a-sua-festa-de-aniversário-surpresa (depois de um dia de trabalho terrível), pergunto: saudades da vida de solteiro?
S(o): Saudade, eu?!? Que homem não gostaria de receber surpresas como essas!!!!

S(a): Alguma monstra detestável? Porque? Neste caso, não precisa citar nomes, é claro....
S(o): As monstras não me chamam atenção. Melhor mesmo é ignorá-las.

Gerassimos Vardaramatos, “Gera”: Arquiteto, 32 anos. Vive em Londres há cinco anos.

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Duzentos!

Segunda-feira, vinte-e-um-de-setembro-de-dois-mil-e-nove. Hoje é o dia em que o 3x30 bateu a incrível marca de 200 seguidores!!

Obrigada a todos pela leitura, pelo carinho e por seguir essas três trintonas!

beijos

Deb

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"Vou te apresentar um amigo que você vai adorar!"

Sim, cheguei a essa fase. Após quase quatro meses da separação, estou naquela fase em que todos os amigos querem apresentar um amigo. Ontem, durante uma festa, ouvi umas quatro propostas de caras potencialmente interessantes que são "a minha cara". Puxa, nem eu sei bem o que é "a minha cara". Uma hora, formou-se uma rodinha ao meu redor e cada um soltou uma teoria. "Escolhe um com mais de quarenta. Esses são mais maduros e querem algo mais sério". No que uma outra retrucou: "Que besteira. Ficava com um de 47 que era um babaca. E o de 29 que eu estou agora é bem mais maduro". Daí alguém disse: "Mas toma cuidado para não repetir um padrão de comportamento...evite um que tenha os mesmos defeitos do seu ex". E assim fomos, com muito vinho na cachola, num debate sobre quem é o homem ideal para a Deborinha.

Deborinha saiu de lá bêbada e um tanto confusa com esses conselhos todos. Cara ideal. Amigo bacana divorciado que é a sua cara. Idade certa. Jeito certo de começar um namoro. Pense em você. Não queira cara rico, mas batalhador. Fundamental ter afinidades. E blá blá blá.

Achei tudo isso muito divertido. Afinal, nunca tinha passado por uma situação dessas antes. Mas a grande verdade - e que eles sabem muito bem - é que não tem dessas de cara ideal ou namoro ideal. E menos ainda o "amigo do amigo que é a sua cara". Aliás, tenho verdadeiro pânico desses arranjos!

Mas se por um acaso vocês também conhecerem um cara interessante que é a minha cara...mandem foto e currículo por e-mail, por favor. Vou dar início a um processo seletivo.

haha!

Débora - A Descasada

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Um amor por 300 reais

Depois que a Bela escreveu o post Assim te conheci, recebemos alguns e-mails com histórias de encontros amororos. Resolvemos publicar algumas delas aqui. Algumas, a pedidos, vou recontar. Outras, vou publicar conforme foi enviado.

Lembrando que, desde o começo, há quase um ano, nossa ideia sempre foi mostrar a diversidade de opiniões e histórias variadas sobre relacionamentos. Por isso a-do-ra-mos quando vocês contam suas histórias =)

Começo pela mais complicada de todas. O texto é tão grande quanto complexa é a história da Gésica. Ela conta como conheceu o amor da vida dela. E que essa história ainda não teve o final feliz que ela tanto quer. Deixo que ela conte o resto.

beijos

Débora - A Descasada


"Em reunião com minhas amigas, chegamos à conclusão que a vida de todos está interligada em buscar outras vidas. A tal da alma gêmea. Em meus 20 anos, posso dizer que já vivi muita coisas do amor, apesar de tão pouca idade. Às vezes, ainda arrisco uns conselhos em relação ao amor. Mesmo sabendo que a psicologia do amor é algo meio subjetivo sem teorias plausíveis. Meu professor de psicopatologia disse, certa vez, que a alma gêmea é outra pessoa com os mesmos problemas, com a mesma patologia (mesma loucura!). Aquele velho ditado popular “os opostos se atraem” não é bem verdade, ou pelo menos não seria assim tão atrativo; não segundo a psicologia.

Teorias de lado, vamos ao ponto fundamental: estou vivendo um dilema que jamais pensei em viver. Estou amando, completamente apaixonada. Quem é o felizardo? Um jornalista, casado, que conheci através do meu trabalho. Tudo porque eu precisava pagar R$ 300 reais à criatura, por um anúncio que meu chefe havia acordado com ele. O primeiro contato foi via MSN. De cara ele falou da minha foto, uma fotinha bem discreta com a língua de fora. Nada que chame muita atenção. Eu sou uma pessoa bem discreta. O pior é que quando ocorreu tal fato, eu estava no início de um namoro que tinha tudo pra dar certo. Iniciamos uma conversa, que nunca chegava ao fim, super afinidades...Finalmente nos conhecemos no dia do pagamento. Foi algo meio rápido, com direito somente a um “oi” e “tchau”. Mas a conversa por MSN continuou. Conversa vai, conversa vem, e surge um pedido: “Me ajuda a gastar esses 300 reais?”. Um amor por 300 reais.

Terminei meu namoro por uma besteira...pura e simples imaturidade, dele e minha. Paralelamente, um convite do jornalista casado para almoçar. Inicia-se, então, uma série de encontros sem pausas. Um simples encontro gerou uma necessidade de estar junto, estar perto, estar um com o outro. Tudo perfeito até aqui, certo? Errado! Ele é casado! Até o primeiro momento, não me importei porque não colocava fé. Não mesmo! Mas foi indo, caminhando e comecei a amar...Um amor sincero, acima de todas as suspeitas, aqueles amores com lealdade, fidelidade, por irônico que pareça, e tudo mais. É até estranho um amor vindo de uma traição. E que continua sendo uma traição, pois ele é casado.

Querer ser feliz é pecado? Acredito que não. Porém, amar alguém que está ligado por demais à outra pessoa é um jugo pesado! Num certo domingo, ele simplesmente resolve contar à sua esposa que eu existo. Que ele está apaixonadíssimo. Ela, claro, na postura de esposa que já eliminou inúmeras “outras”, inicia uma batalha. E eu estou nela neste momento. Tenho a certeza que eu amo demais este homem. E que hoje eu não sei como seria acordar com a certeza de que ele não faz mais parte da minha vida. Se existe essa coisa de alma gêmea, ele tem grandes chances de ostentar este título em minha vida.

O ponto chave é que nem eu nem ele queríamos amar um ao outro assim. Foi algo que ocorreu de forma natural, sem pressão. Hoje, estamos vivendo um dilema. Ele muito mais que eu, tenho certeza. Apesar de ser criticada por amar um homem casado, pergunto: Que culpa tenho eu se o cupido resolveu flechar nossos corações? A mim uma oportunidade de ser feliz, a ele uma oportunidade de modificar sua vida. Claro que existe a questão das escolhas. Eu já pensei em terminar com ele, em acabar com tudo. Inúmeras vezes. Não sou tão forte assim...Se fosse simples paixão, já teria terminado após uma briga que tivemos.

O dilema continua. A minha insegurança, em relação a tudo isso, à espera pela despedida, ou pelo ato de coragem. Já pensou? Seria bom demais pra ser verdade. “Linda, amor da minha vida...deixei tudo pra ficar somente com você!” Admito, fui bem longe, sonhei nas alturas, mas sonhar não paga imposto. Coisas impossíveis acontecem, e convenhamos, nós merecemos ser felizes.

O final desse conto - um tanto quanto trash, mas que tô adorando viver - está nas mãos dele. A ele somente pertence o final dessa história. Somente ele pode decidir em querer estar comigo...ou esquecer de vez...e tentar salvar seu casamento. É ruim, bastante ruim, pensar que ele não é tão decidido quanto eu que, sem pensar muito, assumi o romance perante toda a minha família, aos convívios sociais...Eu o incluo na minha vida.

Um amor por 300 reais. Ah, e mesmo assim viveria tudo novamente!"

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Parabéns!!


Solteira querida,

muitas felicidades e muitos anos de vida =)

Aproveite cada segundinho do seus trinta e algo (hehe).

beijocas

da sua amiga desde que éramos vintonas,

Deb - A Descasada

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O peso do papel

Hoje quem escreve é uma recém-casada, leitora nossa das antigas. Um dia depois do casamento, ela sacou que juntar e casar no papel são experiências bem diferentes.

beijos

Débora - A Desjuntada


Aqui quem vos fala é uma moça que já passou dos 30 e já viveu junto e hoje casou no papel.
Hoje em dia o mundo é muderrrno, a maioria junta, é mais prático, é mais rápido, é mais barato e se quiser se separar é só cada um ir para o seu lado.

Eu sei o que é isso, pois vivi uma situação desta. Do tipo: as coisas aconteceram naturalmente... Quando a gente viu já era isso mesmo. E quando eu vi já era isso mesmo também, da mesma forma que juntei, separei. Andei para frente sem olhar para trás.

Sinceramente, hoje vivendo uma situação totalmente oposta, digo o quanto é importante sonhar, planejar, viver o stress do dia “D” e concretizar. A emoção existe, é impossível não cair lágrimas. É muito bom sentir-se bem-vinda na nova família que está entrando.

É muito louco, pois é como se o “papel” fosse o passaporte para a "felicidade" de um casal, pode soar meio quadrado, mas é assim que eu me senti. Desde o começo, quando me foi feito o pedido, depois as preparações, as opiniões de familiares, madrinha, amigos... Tudo foi muito válido e o mais gostoso foi ter o carinho dos amigos abençoando esse enlace.

Não fizemos nenhuma festa de arromba, foi um jantar em um restaurante bacana e os presentes foram os pais, irmãos e padrinhos, no máximo 10 pessoas. Foi muito gostoso, é um casamento em que os noivos também aproveitaram, comemos a vontade e demos atenção a todos. A cerimônia com o Juiz de Paz não durou mais que 20 minutos, entretanto foi uma cerimônia bonita, singela e emocionante. Ouvir da sogra “FILHA” não tem preço e saber que o sogro assim que bateu os olhos em mim disse: “é essa!” São emoções que sem um “auê” de jantar + papel + convidados + fotógrafo, não existiria.

Esse post não é para convencer ninguém a nada, apenas para dizer que o papel tem o seu peso e a sua importância, se ele existe é preciso ser respeitado, tem as suas compensações. Se fosse tão ruim seria uma instituição falida ;)

Isso nada tem a ver com relações falidas que perpetuam devido a um pedaço de papel. Muitas vezes pode pesar, entretanto, para um começo de vida a dois é essencial. Diria que todos os seres poderiam passar por isso algum dia. É uma emoção que realmente toma conta de nosso ser, diria que indescritível.

Entretanto, o casamento é o dia a dia, é o acordar todos os dias, ser companheiro um do outro nos bons e maus momentos, ser fiel, ter respeito e ser feliz sozinho e principalmente em conjunto.

Casada

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Réquiem para um prego


Ótimo emprego, salário excelente, um relacionamento estável e um baita esforço para "estar sempre por dentro de tudo que é novidade", não importa que "tudo" seja esse e nem como. Se for por osmose está valendo também. O sujeito (ou a sujeita) empenha-se em seguir à risca a cartilha das pessoas incríveis. Só que não adianta nada porque nasceu e vai morrer prego.

Quem não conhece um que atire a primeira pedra. Ter um moleskine é essencial, e o prego paga o que for necessário para ter o bloco de notas do momento. Tudo isso porque as 12 pessoas que trabalham com ele, o seu mundo, tem um desses na bolsa. E ele não pode ficar de fora dessa. Quando o boom do Second Life rolou, o prego ficou maravilhado, só que muitos meses depois, quando o negócio já estava indo para o buraco. Entrar nesta onda do momento é um lampejo criativo, sob a ótica do prego.

As comunidades virtuais são fatais para os pregos. Ali, eles se comportam tal qual entrassem pelados na sua casa e fizessem cocô no meio da sala, na frente de todo o mundo. E, pior, sem se dar conta do tamanho da encrenca. Só você e o resto do universo ficam com vergonha, enquanto o prego procura onde sentar, o que vai emporcalhar ainda mais o seu espaço.

Sendo mais clara, ele encara uma página de Facebook ou de Orkut como uma mesa de bar e fala todas as merdas que lhe vem à cabeça. Escreve lá no seu mural coisas do tipo: "E aí, quantos já pegou até agora?" ou "Oi sumida! Caçando alguém por aí para estar tão ocupada?". Discernimento? Nunca ouviu falar.

A piadinha que passaria em branco entre um gole e outro de chope, e que ficaria restrita a um grupo de seis pessoas no máximo, vira um par de linhas escritas no seu mural para todo o sempre, e que pode ser lido a qualquer hora e por qualquer um dos seus amigos que sequer conhecem este ser humano-prego. Neste caso, a saída é teclar o delete e mandar a criatura para fora da sua listinha. Fazer faxina na lista de contatos destes comunidades é um ótimo exercício, aliás.

Amigos pregos têm sempre um elogio customizado para você. As belas palavras são cuidadosamente escolhidas e largadas em momentos estratégicos. A propósito, pregos adoram ser estratégicos, apesar de não o serem porque não é da sua natureza. Se fossem, ninguém notaria, certo?

Também adoram cursos, cursos, cursos e mais cursos! Destes tomamos conhecimento porque ele mesmo lança alguns de seus mais novos conhecimentos técnicos-estratégicos-diferenciados, só faltando citar a página ou o capítulo do parágrafo em questão. Meteu uma venda nos olhos e segue o mercado. Tira da sua vivência-prego conselhos prontos, elaborados como os elogios, e também largados nos momentos estratégicos - olha aí essa palavra de novo.

Pregos são cansativos, não dá para ter por perto por longos períodos. Eles podem ser da mesma geração que você, só que parecem aqueles parentes chatos, tipo primo de segundo grau da mãe ou do pai, que exige preparo psicológico pesado para aturar em maratonas de eventos familiares, gênero festas de final de ano. Prego assiste ao Zorra Total e seu repertório cômico é daquela cepa.

Prego-apaixonado pega no pé. Prego-amigo é inoportuno. Prego-parente é penitência. Prego-jornalista faz perguntas idiotas e por aí vai... Prego não tem cheiro, no entanto é fácil identificar quem mereceria umas boas marteladas nas ideias. Pregos, não adote um.

Giovana - A Solteira

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Pedido de casamento

Ontem à noite estava eu triste e solitária (a Marida saiu para beber com as amigas e a Isa estava com o pai) quando me deu vontade de folhear um livro que há muito tempo queria ler. "Por um fio", do Drauzio Varella, me namorava na estante da Marida desde que aqui acampei. Comecei e...não parei mais. Fui até duas da manhã numa leitura deliciosa. O livro fala sobre doentes em estado terminal e suas famílias, amigos. É sobre a morte, em tese. Mas eu achei que é sobre a vida. E é sempre uma delícia ler sobre a vida dos outros. Por tristes que sejam os desfechos. De todas as histórias que li, muitas me fizeram tomar nota de frases lindas, sábias, dessas pessoas anônimas que passaram pela vida do Drauzio. Mas uma delas eu faço questão de compartilhar aqui com vocês.

É de um marido, que tinha acabado de perder a mulher com quem fora casado por 40 anos, contando para o Drauzio como ele a tinha pedido em casamento. Segue:

"Joana, meus pais arrastaram frustrações, mágoas e implicâncias mútuas pela vida afora. Não que brigassem...nem chegavam a esse ponto...eram silenciosos na presença um do outro. Não vou viver assim, prometi desde menino. Quero pedir você em casamento para sermos felizes; nunca brigaremos por causa do tubo de pasta de dentes, nem por ciúmes descabidos; pretendo ser seu companheiro pelo resto da vida, sentar no sofá da sala com você à noite, escutar 'Moonlight serenade' e me sentir em paz com a mulher que mais desejo, no melhor lugar do mundo."

Quem é ou já foi casado ou juntado sabe que uma hora a briga pela pasta de dente acaba aparecendo. Em outros casos, aparecem os ciúmes descabidos. Mesmo assim, não achei esse pedido ingênuo. Pelo contrário, achei super honesto. E mais que isso: mostra a disposição dele para fazer aquilo dar certo, em nome do amor. E, de acordo com o resto da história, deu mesmo.

Achei tão lindinho que fui dormir um pouco mais feliz.

Débora - A Descasada

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Diálogo entre a Descasada e a Solteira

(desculpa aí o tamanhão! Mas é que diálogo é diálogo...)

Descasada - Solteira, me peguei pensando outro dia e percebi que passei meus últimos quinze anos praticamente emendando um namorado no outro. De forma que não sei bem ser solteira. Ensina-me?

Solteira - Humm, a primeira coisa para você desfrutar do seu novo estado é arrumar um canto só seu! Enquanto isso não acontecer, você sempre vai se sentir em transição. O próprio canto é terapêutico e essencial para as suas relações futuras também.

Descasada - Isso, isso. Tô começando a me mexer nesse sentido. Estou naquela fase dos dilemas "comprar ou alugar?", "voltar para casa de mamãe e juntar dinheiro ou ir para debaixo da ponte?". Mas do jeito que tudo anda caro, até debaixo da ponte deve estar mais caro do que posso...Mas e isso de não ter uma companhia a maior parte do tempo, como é?

Solteira - Aluga agora, junta grana para comprar depois, dando uma bela entrada e terminando de pagar em poucos anos. Voltar pra casa de mamã só de for para esperar as chaves do apê, e olhe lá! Não recomendo, a gente só volta pra casa da mãe quando dá uma merda federal na nossa vida. Contingência, sabe, e não é o caso, né?

Sobre companhia, você tem a melhor do mundo: a sua. Você vai ter o seu espaço! Quando você abrir a porta do apê - mesmo sendo alugado - e ter aquela sensação de "é meu!" tão boa, não vai pensar em outra coisa a não ser decorar o seu cantinho, receber os amigos, curtir. Este vai ser o seu lugar quando você quiser dar um tempo do mundo, ficar consigo mesma.

Sei lá, é tão bom morar sozinha que esse lance de solidão que algumas falam me parece falta de plateia ou de maturidade. Conheço uma amiga que os pais são casados e cada um tem o seu quarto. Cada dia, um dorme no quarto do outro e, quando não estão afim, cada um dorme no seu. Já são quase 30 anos assim, não é legal? Eternos namorados. Juro, nunca fui casada, mas não é possível que se queira dormir na mesma cama todos os dias com alguém. Tem dia que deve ser um saco. E se o sujeito ronca e é teimoso? E se o cara te chuta? É pra chutar de volta então?

Descasada - Adoro a minha companhia e sempre a tive! Mas sempre dividindo a vida com alguém. Como sempre respeitei, e muito, a minha individualidade e a do outro, nunca senti esse lance de me sentir sufocada ou algo assim. Bem pelo contrário...E é perfeitamente possível ser casada e dormir em outro lugar de vez em quando. Eu sempre escapava para a sala de TV quando o ronco estava demais ou se queria simplesmente ficar sozinha. Aliás, ficar sozinha é algo perfeitamente possível, e até necessário, quando se está casada. Eu tô achando ruim é o contrário: dormir sozinha numa cama de solteira e não ter para onde correr quando quero simplesmente um chamego gostoso! rsrs

Sobre o cantinho. Totalmente de acordo. Mas talvez a casa da mãe seja mesmo o caso (merda estadual, eu diria...).

Solteira - Humm, mas já tá mais pra merda municipal então. :o) Daqui a pouco, vai virar um buraco na calçada apenas.
Escapar pra sala, é? Dependendo do urso até resolve. Mas se for dos grandes o ronco é na casa inteira, rs. Amor, cama de solteira é só até antes dos 20. Depois, merecemos cama de casal e quem quiser que nos acompanhe. Bacana esse lance de individualidade a dois, muito bom. Agora você vai ter de outra maneira. Dormir sozinha numa cama de solteira é tosco mesmo, concordo. rs. E chamego pinta, querida. Ruim é manter chamego meia boca por um longo período com medo de ficar sem nenhum.

Descasada - Ou viver a dois numa tremenda solidão...cama de solteiro é tosco mesmo. Mas é o que tenho agora e sou muito grata a isso, rsrsrs. Daqui a pouco farei do meu barraco, o meu castelo - como me disse Jailson, o Babalorixá! hahahaha

Uma coisa eu tenho gostado muito de ser solteira: não ter absolutamente nada planejado por ninguém aos finais de semana. O que mais sinto falta é ter alguém para eu poder choramingar no colo, no ombro...com a marida eu posso desabafar, mas não posso pedir colo nem chorar. Do jeito que ela é durona, capaz de dizer: "engole o choro! engole o choro!" rs

Solteira - Viver a dois na solidão é que não dá. Sim, sim, projeto Castelo já! E viva o babalorixá Jailson. Meu dia favorito é o sábado. Dia do shiatsu, de encontrar os amigos, a família, sair, e ficar em casa numa boa quando tenho vontade. Assim, bem egoísta mesmo. É, com as amigas dá para chorar e desabafar, mas é diferente, claro. Quando há love is in the air é sempre mais interessante. Aliás, com as amigas a gente desabafa coisas que com eles não, e vice-versa.

Descasada - Pois é! Agora sobra tanto tempo de sábado...não tenho mais algumas "obrigações" (que eu mesma me obrigava, claro, mas em nome da relação...sabe cumé...). Justo, amigos, namorados, amantes, cada um com sua função...mas sempre fui muito namoradeira, e essa parte do chamego me faz falta mesmo, tenho que assumir, rs. Mas nunca é tarde para aprender nada nessa vida. Nem mesmo a ser solteira!! :o)

Solteira - Amore, o verbo da solteirice é "estar", logo sempre transitório. E, agiliza logo a casinha nova pra gente fazer um chá de casa, eba!

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Dúvidas, escolhas, certezas


Eu acho que decidi tanta coisa ao longo dos dois últimos anos que até cansei. Entre pequenas e grandes decisões, escolhi torrar minha poupança na Nova Zelândia, resolvi pedir demissão e ser frila, montar uma sociedade e decidi terminar um casamento. Ufa. Essas foram só as grandes. Das pequenas já nem me lembro. Essas tomam a vida da gente a todo momento. O que vestir? O que comer? Aceito esse trabalho mal remunerado? Faço o exame de faixa agora ou só no ano que vem? Vou treinar hoje ou não? Vou a pé ou de carro? Gasto dinheiro com isso? Crio mais um blog? Respondo essa mensagem? A lista é infinita.

Para mim, a parte mais difícil de tomar decisões é ficar eternamente me martelando se tomei a decisão certa. Quando os outros decidem pela gente é tão mais simples. Pois eis que lendo duas revistas nesse feriadão, me deparei com reflexões muito boas sobre as decisões. Em uma revista, um filósofo diz que temos sempre a impressão de que estamos escolhendo “entre isso e aquilo”, entre duas opções, quando na verdade, as escolhas são permeadas por uma gama de fatores que vão se transformando o tempo todo. “Não se para o tempo para fazer uma escolha entre duas opções”, diz ele.
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Já a outra revista traz o tema “escolhas” logo na capa. É a revista Sorria*, cuja venda é revertida para o GRAAC (comprem, comprem, comprem!). Mais interessante que a matéria em si, o editorial da Roberta Faria, a editora-chefe, quase afagou minha alma. Era tudo o que eu precisava ler. Reproduzo aí abaixo os trechos mais interessantes.
Boa semana, pessoal!!

Débora – A Descasada

Num piscar de olhos
Todas as grandes decisões que tomei na vida foram fáceis. Dito assim, soa prepotente, mas é verdade – porque no fundo sempre soube exatamente o que queria. Não que escolher rapidamente seja uma habilidade especial. Parece mais um instinto primitivo.
(...)
O fato é que a decisão era simples, e estava tomada, por maior que fosse a questão: ter ou não ter filhos, mudar ou não de cidade, terminar ou não o namoro, continuar ou sair do trabalho. O mais difícil, angustiante e assustador sempre foi assumir a escolha. Ter coragem para dizer, em voz alta e para quem quisesse ouvir, que esta é a minha aposta. Porque, quando faço isso, estou renunciando a todas as outras opções. Disponho-me ao incerto e tenho de enfrentar as consequências, imensas ao menos na imaginação. Foi isso – e não escolher – que mais me doeu em todas aquelas grandes decisões.
(...)
Enquanto a escolha mora apenas nas ideias, permaneço no universo do “e se...” (...) É longo o caminho do “e se...”. Cheio de ilusões, de diálogos imaginários, de uma ansiosa tentativa de controlar todas as variáveis – que é, claro, não controlo.
(...)
Essas experiências todas me ensinaram três coisas. A primeira é confiar nos meus instintos – e me agarrar àquela decisão tomada num piscar de olhos. Tento então gastar o tempo em que pensava no “e se...” planejando como vou assumir – e bancar – a tal escolha feita. A segunda é que nunca terei certeza de que estou fazendo a coisa certa: a vida é risco, e tudo o que posso fazer é me esforçar para que funcione. E a terceira é que, se tudo der errado, posso mudar de ideia – até porque, quanto mais escolhas duras eu faço, mais fáceis são as próximas.

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Rumo à Itália


Eu planejo essa viagem desde pequenininha. Não faço ideia de quando: alguém sabe dizer com que idade uma menina se encanta por pizza a ponto de querer saber de onde veio aquilo? E começa a dizer para todo mundo que quer conhecer aquele país só para saborear a iguaria? Pois a minha relação com a Itália começou aí. É para lá que eu embarco hoje à noite. Se tudo der certo, e vai dar, amanhã já almoço em Milão. Vou com a minha amiga Adri, a melhor companhia de viagem que eu alguém pode ter, parceira em outra jornada muito especial, em 2004, em que o roteiro foi o Leste Europeu.

Além de Milão, vamos bater perna por Roma, Siena, Florença e Veneza, incluindo outras cidades menores da Toscana, o interior da Itália. Vou tentar me desligar um pouco, mergulhar na viagem e inclusive me permitir não escrever neste bloguinho pelos próximos dias. Duvido que consiga, mas vou tentar, tá? Para matar as saudades, prometo brindar a todos vocês com vinho italiano, quando estiver visitando as vinícolas da Toscana com a Adri. Ou seguir a recomendação do Cláudio, um colega de trabalho muito gente boa, que disse: “Quando você estiver num lugar muito bom, bem feliz, pense na gente. E mentalize coisas positivas”. Não é um jeito fofo de desejar boa viagem a alguém?

Pois eu vou mentalizar, Cláudio, nem se preocupe. E ficar zonza diante das obras de gênios como Michelangelo e Rafael, além de, claro, comer muita pizza e tomar muito sorvete (dizem que os gelatos from Italy são os melhores do mundo). Voltar gordinha e feliz.

Morrerei de saudades. Bom setembro procês.

Arrivederci!

Isabela – A Divorciada

PS: Na foto, o Davi de Michelangelo, a escultura que eu mais quero ver nesse tour pelo país da bota. Farei isso em Florença, onde ele mora. Um gato, né? Hahahaha!!!!

PS2: Amore mio, não fique com ciúmes, que eu sou completamente louca por você. Baccio!!!!



PS3: Andei sumida dos blogs de vocês por conta da correria, primeiro com a defesa da dissertação de mestrado, e depois com os preparativos da viagem. Me perdoem, prometo me atualizar na volta. Baccio!!!!!

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Para inspirar namorados e namoradas

A frase acima foi retirada de um texto da jornalista e escritora Martha Medeiros chamado Dos ficantes aos namoridos, que nos foi enviado pelo leitor Gledson, lá de Minas. As palavras de Martha me fizeram lembrar da minha amigona Erilene que, quando me separei, me disse que eu devia ficar feliz porque assim teria a possibilidade de namorar de novo, segundo ela “a melhor coisas que há no mundo”. As duas estão certas. E eu sou muito grata à vida por ter tido a oportunidade de ter o meu namorado comigo.

Abaixo, para inspirar namorados e namoradas, um trecho das considerações de Martha Medeiros sobre o assunto:

“Namoro é teste, é amostra, é ensaio, e por isso a dedicação é intensa, a sedução é ininterrupta, os minutos são contados, os meses são comemorados, a vontade de surpreender não cessa — e é a única relação que dá o devido espaço para a saudade, que é fermento e afrodisíaco. Depois de passar os dias se vendo só de vez em quando, viajar para um fim de semana juntos vira o céu na Terra: nunca uma sexta-feira nasce tão aguardada, nunca uma segunda-feira é enfrentada com tanta leveza.”
Namoro é como o disco “Sgt. Peppers”, dos Beatles: parece antigo e, no entanto, não há nada mais novo e revolucionário. O poeta Carlos Drummond de Andrade também é de outro tempo e é para sempre. É ele quem encerra esta crônica, dando-nos uma ordem para a vida: “Cumpra sua obrigação de namorar, sob pena de viver apenas na aparência. De ser o seu cadáver itinerante”. ”

Much love,

Isabela – A Divorciada

PS: Gledson, obrigada pelo texto, escreva sempre. Espero que você tenha uma namorada incrível. Beijos

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Sobre a arte de chupar manga

Eu adoro o Johnny! Primeiro porque ele foi um dos primeiros leitores do 3x30. E segundo porque, por uma dessas artimanhas do destino, ele e uma amiga nossa (minha e da Bela) se conheceram por acaso num bar. Papo vai, papo vem, descobriram esse ponto em comum - ambos não só leem o 3x30 como já publicaram textos aqui. E agora eles estão namorando (uhu!!). Pois lendo o blog do Johnny, eis que encontro esse maravilhoso texto de utilidade pública. Eu diria que é uma prestação de serviço para quem de fato aprecia manga. Com vocês, Johnny!

Débora - A Descasada

Chupar manga

Chupar manga é uma arte para poucos. Digo isso porque não são todos os que realmente gostam de chupar manga. Tem gente que chupa só pra acompanhar, cumprir o script. E, convenhamos, para além do desrespeito para com a fruta, não há nada mais frustrante que ver alguém chupando manga de forma burocrática...

O bom chupador de manga deve ter notórios conhecimentos anatômicos sobre esta tão apreciada fruta. A teoria é importante, mas só a prática faz o expert. Então, tem que estudar, analisar, mas também ver, tocar, beijar, lamber, chupá-la por inteiro.

Tem que saber também onde estão as melhores árvores desta fruta. Ao avistá-la, é necessário todo um ritual prévio. De nada adianta balançar o pé freneticamente esperando a recompensa. O bom chupador de manga deve antes admirá-la, regá-la, elogiá-la, podá-la, cuidá-la. Na hora certa a fruta cairá em suas mãos. Molhada manga.

Rosa?

Caída a fruta, aproveite e se esbalde. Esqueça as regras, as convenções, a educação e principalmente o pudor! Não se preocupe com os fiapos. Chupe, lambe, beije, sugue, beba o sumo, sinta o sabor.

E sem essa de que manga com leite faz mal. Manga combina com tudo.Absolutamente tudo! Gelo, chantilly, morango, mel, sorvete.

Chupar manga é uma das maravilhas do mundo profano.

Lambuze-se.

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Por que alguns homens gostam de mulheres chatas?

Taí uma questão que eu gostaria de esclarecer. Vejo muitos homens por aí que gostam de mulheres chatas. Mas daquelas malas mesmo, que reclamam de tudo, morrem de ciúme, brigam por qualquer motivo, implicam com todos os amigos, vivem impondo suas vontades ao parceiro. Mesmo assim, eles seguem pacientemente ao lado delas, engolindo todos os sapos do mundo.

Vejamos o exemplo do irmão de uma amiga minha. O cara é um fofo, vive para a mulher e o filho, sequer gosta de sair sozinho (o que, na minha modesta opinião, é até saudável para qualquer casal, não seria um problema). Ainda assim, a chatinha da mulher dele, que por sinal nem trabalha, só reclama e pede, vive de cara feia e não faz esforço nenhum para ser simpática com a família e os amigos dele. Ela sempre quer mais. A mulher chata é uma eterna insatisfeita. E a mocinha em questão está completamente dentro do perfil.

O que faz um homem aguentar uma mulher insuportável? E ainda ser doce, 100% tolerante com ela? Eu realmente gostaria de ler alguma pesquisa sobre isso, entender tais motivações. Só consigo chutar que a missão desses anjos é ajudar a fazer de suas megeras pessoas melhores. Será? Talvez. Mas até o limite da paciência. Mesmo para os mais zen-budistas, ele chega um dia......

Isabela - A Divorciada

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Eu sou filha do padeiro!

Não, eu não estou acusando mamãe de nada! Mesmo porque, apesar de meu pai ser loiro e eu morena, sou a cara dele. Mas que a veia lusitana corre por minhas veias, ah, isso corre. Além da mania de colocar a caneta atrás da orelha enquanto estou escrevendo (sábios padeiros! Tem lugar melhor para deixá-la?), semana passada eu fiz uma descoberta horrível...EU TENHO BIGODE!

Eu era daquelas que quando iam depilar sempre comentavam rindo: HAHAHA, quem depila o buço? E as depiladoras respondiam: a maioria das mulheres. Aí comecei investigar e descobri que grande parte das minhas amigas passa a cera no bigodinho. Acho que somos todas portuguinhas e espanholinhas.

Pois eis que um belo dia da semana passada, eu bati o olho ali acima da boca e me dei conta de que minha pelugem discreta cresceu pacas. Será isso mais um reflexo dos 30 anos? Estava praticamente um Salvador Dali caminhando rumo a Nietszche.

Resultado: já dei uma passadinha no salão. Afinal, 2009 é mesmo o ano das minhas primeiras vezes. Lá se foi mais uma (ai, como arde essa cera quente!)

Débora – A Descasada bigoduda

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