Andarilho é nosso rei

Eu não podia deixar o mês do nosso aniversário acabar sem declarar o meu voto nele. É você mesmo, Andarilho, nosso candidato, nosso querido, nosso escolhido para receber, neste postinho, o carinho que a gente tem por todos vocês. Para receber, em nome de todos, o nosso muito obrigada pela leitura, parceria, confiança, comentários, boas energias.

Nosso leitor mais fiel há mais tempo (eu nem sei desde quando, você lembra?), Andarilho já nos surpreendeu muitas vezes com suas colocações. Ele pode escrever pouco, mas sempre registra as suas opiniões com precisão certeira. E assim demonstra concordância, discordância, ironia, alegria, desencanto, fofices mil, que ele é mega fofo conosco. Um exemplo muito simples: em 25 de maio, dia do aniversário de Guarda Belo, a quem dediquei post especial na ocasião, achei lindo ele escrever “Parabéns para o Guarda”. Tão simples e tão bonito. Tão próximo ele ter registrado apenas “Guarda”.

Obrigada, Andarilho. A gente adora ter você por perto. Obrigada. Obrigada a todos vocês, nossos leitores maravilhosos. E mais que queridos.

Beijos, beijos, beijos,

Isabela – A Divorciada

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Porque eu leio o 3xtrinta

Pedido feito, pedido atendido. Abaixo, nosso leitor Jeff, queridíssimo, assina o post de hoje. Fofo, fofo, fofo, vocês vão ver. Super obrigada, viu?

Beijos,

Isabela – A Divorciada

Na comemoração de dois anos do blog, as meninas me pediram para escrever explicando porque leio o 3xtrinta. Bom, aqui está o que me move todos os dias a ver os posts das três:

1 - É viciante. Isso mesmo. Se sua religião não permite vícios, feche a janela do browser agora. Depois de um tempo você fica esperando uma mensagem no twitter, no facebook ou no seu leitor de RSS pra saber se tem um post novo. Elas postam seus sentimentos e vivências reais e as suas opiniões sobre o cotidiano de maneira autêntica. Depois de um tempo você se sente amigo delas. Um reality show via blogspot, rsrsrs!

2 –Gosto de saber o que as meninas pensam. Após conhecer as três pessoalmente, posso afirmar: é autêntico! Se você é um rapaz que já passou daquela fase arrogante de homem das cavernas e é aberto a ouvir e tentar entender o que o sexo oposto pensa, o blog é ótimo. Dá pra ficar 'antenado' sobre o universo feminino sem ter de esperar a próxima consulta na dentista para folhear a Nova.

3 - Os comentários são divertidos. O blog já criou uma pequena comunidade. Há de tudo e essa diversidade de pensamentos expressa nos comentários enriquece ainda mais os posts. Ler os textos e ficar sem ler os comentários é como comer um Bigmac e dispensar a batatinha.

Enfim, eu já "tô na roça", viciado. E me sinto amigo das meninas. Ok, sei que minha opinião é parcial: mas é porque eu já fui conquistado por elas.

Beijos, queridas. E até o próximo post.

Jeff

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O marido de Dayse

Momento da leitora. E quem abre o coração hoje é a Dayse (nome fictício), 39 anos, casada, moradora da deliciosa Aracaju, capital de Sergipe (muitas saudades do Nordeste, minha gente, muitas). O marido da nossa querida, Luiz (nome também fictício), é advogado, escritor e blogueiro.

Aos fatos: Dayse já estava achando Luiz distante havia algum tempo. No último aniversário dele, durante o almoço de comemoração, o fotógrafo da festa propôs uma foto de beijo do casal. Ele virou o rosto, sendo que os cliques dos dois se beijando sempre foram um costume em situações assim. Um mês depois do episódio, ela descobriu uma troca de e-mails entre ele e uma leitora de Minas Gerais. Um diálogo que começou de forma banal: a moça não conseguiu deixar um comentário no blog e escreveu para o autor relatando o fato.

A partir daí, nos contou Dayse, “ele começou a fazer dela sua musa. A cada dois dias o nome dela virava personagem em seus escritos”. E mais: “Ele disse que era casado e tinha duas filhas, mas, em algumas mensagens, dizia que estava com saudades, pois quem ama sente saudades”. Já a fulana disse, nos tais e-mails, “que era muito solitária”.

A gota d’água foi a nossa leitora descobrir que ele colocou o nome da “amiga virtual” em dois livros a serem publicados. Detalhe: as duas obras eram dedicadas a Dayse, que, quando a bomba estourou, disse a Luiz que ia sair de casa. Ele não aceitou e disse que tudo “não passou de uma brincadeira”. O que aconteceu com a moça? De acordo com Dayse, “sumiu por conta própria”. De vez em quando, ela toca no assunto com o marido, que “é só risadas” diante do episódio. Para tentar agradar, nesses momentos ele a chama de “minha esposa”. E ela responde: “Sua esposa tá nas Minas Gerais, pois ela é a sua musa. Eu só tive um poema feito para mim nesses anos todos”.

Agora, o casal segue adiante. E a nossa leitora tenta superar o episódio. “Bola para a frente, vamos viver o que a visa nos reserva.” Pelo sim, pelo não, ela pede os nossos palpites, análises, opiniões, depoimentos e conclusões sobre o caso. Vamos colaborar.

Eu ficaria atenta, queridona. Beeeeeeeeeeeeeeeeeeeem atenta. Não gostei desses capítulos dedicados a essa qualquer aí não. Mas deu para perceber que você é espertíssima. E que está de olho nesse cabra. Fique bem. Boa sorte procê. E aproveite Aracaju por mim!!!

Beijo grandão,

Isabela – A Divorciada

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A chegada dos tlinta e tlês

Não bastasse o post lindo que a Debs me deu de presente (amei, amiga, super obrigada!), Miguel Barros, o belo, meu irmão caçula, também escreveu para mim. Vejam que luxo. E que coisa fofa. Obrigada, Miguelzinho! Fiquei feliz por você ter escrito.

Beijos a todos e gracias pelos parabéns,

Isabela – A Divorciada e A Aniversariante

Algumas pessoas passam a vida pensando em quantos filhos vão ter, quando vão casar, com o que vai trabalhar ou ainda quando irão escrever um livro. Outros dizem que o ideal de vida é casar, ter um filho e plantar uma árvore. O interessante é que ninguém fala sobre aquelas pessoas que fazem só a metade disso. Porque será?

Enfim, eu conheço uma pessoa que só fez metade disso: casar, plantar uma árvore e ter um filho. Fez os 2 primeiros, mas não o terceiro. Curioso é que isso deu uma reviravolta muito “louca” e bacana em sua vida. Passou da menina séria, primeira da turma, primogênita, etc., para uma divorciada bon vivant. Tá bom que sua fase de “solteirice” não durou muito tempo, mas rendeu alguns frutos.

Um deles foi um blog. Não leitor você não seria a se perguntar, pois eu estaria fazendo a mesma pergunta: o que diabos é um blog? Bem, não sou Aurélio, mas posso te dar um significado: blog é um espaço virtual que as pessoas utilizam para escrever sobre os mais variados assuntos, seja em forma de textos ou poesias. Funciona mais ou menos como uma espécie de diário. Esclareceu? Espero que sim. O curioso deste blog é que era um diário pra três: 3x trinta- casada, solteira, divorciada. Uma boa maneira de comentar aventuras, experiências e desventuras que acontecem com 3 mulheres na casa dos seus 30 anos. Por uma época até poderia se pensar que este blog seria o filho dela, haja vista o tanto de cuidado que a mesma tinha com ele.


Mas e antes do blog o que existia? É uma boa pergunta. Se um dia eu souber digo. Como não sei, falo do que pude conhecer a partir de quando comecei a me “dar por gente” por volta dos meus 8 anos. A pessoa ainda era séria, serena, meio braba e sempre pronta pra se arrumar pra festas. Ou cuidar das festas dos outros. Como já acontecera comigo, quando eu era menor do que ela. Parecia até uma segunda mãe, a diferença é que os gritos vinham numa intensidade menor, existia um maior cuidado, como também um baita ciúme na minha relação com meus pais, e como não podia deixar de ser, alguns apelidos bem detestáveis, fora um temperamento meio explosivo às vezes. Além é claro de um “anexo”, que por pouco eu não diria que era permanente em sua vida.

Isso foi o que deu pra dizer, com o acréscimo do olhar de “caramba, minha irmã saiu de casa pra fazer faculdade”! Nem sequer compreendia isso direito, só achava algo do outro mundo... Além de ser o grande motivo (junto com o aparelho dentário) para tantas viagens a Recife. Foi uma época bacana, mas que um dia se findou. Especialmente numa manhã do longínquo ano de 2001. Que foi o dia que partira rumo a desconhecida São Paulo. Mas isso é papo pra outro dia. Até porque se for continuar vou acabar caindo no presente.

O que importa dizer é que depois de tantas primaveras e verões, enfim chegamos ao mágico número tlinta e tlês. Pois é, quem diria que um dia eu iria poder dizer isso pra você? Sinceramente, eu nunca havia imaginado este cenário, nem as maneiras como ele se desenrolou divórcio, mestrado, “viva La vida loca”, casa. Contudo, se eu tivesse adivinhado isso tudo, teria apostado na mega-sena porque duvido errar os números... De qualquer modo, parabéns pela chegada dos 33, espero ainda poder te ver por muitas primaveras e se possível roubar um “colo” de vez em quando, já que esta é uma das coisas que não mudaram nesses últimos 17 anos. Um querido abraço.

Um andarilho/ lobo/ viajante da vida. Ou, se preferir, seu irmão caçula

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3 + 30


Ela é um doce de pessoa. E brava ao mesmo tempo. Não admite ser passada para trás, ser enganada e muito menos que cometam injustiças com os que vivem em torno dela. Abraça o mundo se preciso for – e cobra muitos abraços de volta porque adora se sentir querida. E quem não gosta? É autêntica, mais legítima que as Havaianas e ultravaidosa. Segredinho: graças a ela eu me tornei fiel a um só cabeleireiro! De quem eu estou falando? Ora pelotas, na aniversariante do dia, a nossa 3x30 que hoje faz 3 +30! Belíssima, minha amiga há exatos oito anos e três meses e parceira de blog há dois anos justos!

Deixando a numeralha de lado, já que matemática não é meu forte, vamos ao que interessa.

Uma história nossa: em 2002 eu fui demitida do jornal Valor Econômico e me vi desempregada. Surgiu uma oportunidade num jornal chamado Diário do Comércio. E lá estava ela na redação. Belíssima, na flor da idade: 24 aninhos. Tinha alguns anos de São Paulo e era editora do caderno de economia. Acelerada, parecia mais paulistana que eu na hora do almoço quando, volta e meia, pedia ao garçom que apressasse o prato.

- Peça para dar uma apressadinha, peça?

Adoooorava ficar ouvindo aquele sotaque. Ficamos amigas logo. E em pouco tempo já me via consultando Bela e as outras Diaretes para uma aconselhamento amoroso no Barão do Café Net (lembra? Adorava o chocolate gelado de lá). Sim, caros leitores, porque naquele tempo o Charlie já me dava uma canseira, há!

Três anos depois e lá estava eu em Maceió para assistir ao casamento dela. Coisa mais linda a Bela de branco, entrando numa igreja chiquetérrima da cidade dela. Fora que fui muito bem acolhida pela família enorme e festiva dela. Amei! Na volta, a mãe dela me pediu que trouxesse o faqueiro que ela ganhou de presente e eu quase fui presa ao tentar passar com o embrulho ao entrar no avião. Tinha que ter despachado antes.

Mais três anos depois, estava eu do outro lado do mundo, mais precisamente na Nova Zelândia, quando recebi um e-mail dela contando da separação. E então veio o blog e o resto vocês já sabem. Desde que estamos juntas no mundo virtual, nos falamos praticamente todo dia – coisa rara numa amizade paulistana. E, mais que isso, ela tem a morada dela garantida no meu coração.

Bela, que você continue sempre com esse sorriso enorme, esses seus olhinhos brilhantes e essa beleza que é só sua. Com sua garra e sua perseverança em tudo que acredita – mesmo que os outros insistam em dizer “nãaaao”.

E, please, continue sendo da minha tropa de elite, da minha irmandade que nunca me deixa na mão!

=D

Much Love!

Beijos

Débora – A Separada

ps: perdoem o texto longo, mas ela merece!

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Minha planta me ensinou

Quando me mudei para este apartamento no Centro da Cidade havia lá dois vasos de planta enormes que resolvi me livrar, seguindo minha filosofia de simplificar ao máximo minha vida para ter tempo para coisas realmente importantes, como trabalhar e estudar. Mas decidi deixar um menorzinho. Olhei desconfiada para a planta, como se dissesse: “Você não vai me encher o saco né?”. Até que arrumei um cantinho charmoso para ela, apesar da sua aparência ruim, com as folhas queimadas e cheias de pó. Não achei que ela durasse muito anyway. Mas cumpri minha obrigação de dona dela, regando dia sim dia não, limpando a poeira e retirando as folhas mortas. Até que um dia, surgiu um botão, ainda não sei se é flor ou se é folha. Parece folha. Mas o que mais me surpreendeu foi minha reação. Nunca achei que ficasse tão feliz em ver aquilo. Foi como se de repente percebesse que ela fosse uma coisa viva. E que éramos somente nós duas ali naquele pequeno espaço. De repente também me dei conta do quanto ela era frágil e precisava de mim.

Mas aí conclui que ela é que estava me dando uma lição, mesmo ali paradinha, quieta, todos os dias me esperando chegar. A plantinha me mostrou que a gente pode passar por um período em que nos sentimos apagadas e sem importância no canto de uma sala. Esquecidas, com pó se acumulando sobre nossas cabeças. Ignoradas, usadas, desprezadas e envelhecidas. Mas que basta só um pouquinho de cuidado e atenção, para que desabrochemos de novo e voltemos a encantar. E que ressuscitar de uma fase ruim leva um pouco de tempo, não basta regar só um dia e esquecer. Ela se tornou a minha mais nova amiga inseparável. Sinto-me como o pequeno príncipe que rodou o mundo mas precisava voltar ao seu planeta, um lugar inabitado, mas que abrigava sua única e inofensiva flor.

Patrícia - A Solteira

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Que nem a Tina


Tina é a minha nova diarista. Jovem, morena, estilosa, corpão. Chegou lá em casa ontem com as unhas super bem feitas, pintadas de um rosa maravilhoso. Ao elogiar, fiquei sabendo que a cor era “Pink Penélope” (é o que me lembro agora, posso ter trocado as bolas) e que ela mesma cuidava das mãos e dos pés, em casa.

“Quando saí hoje, minha mãe me perguntou porque eu pintava as unhas para fazer faxina”, contou ela. “Respondi que eu estava indo trabalhar e que não podia chegar na casa dos outros sem as mãos feitas”.

Uma lição para nós todas, não é mesmo? Não importa o que você faz: cuide-se, ame-se, saia de casa com as unhas pintadas, feitas. No capricho, que nem a Tina.

Beijos, lindonas e lindões,

Isabela – A Divorciada

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A bombação


















Foi tuuuuuudo! Uma bombação e uma delícia o nosso encontro de dois anos de 3xtrinta, no Viana Bar, no sábado passado, aqui em São Paulo. O nosso muito obrigada aos queridões que foram lá nos prestigiar. Todos fofos e maravilhosos. Até presente a gente ganhou!!! Três sapatinhos de origami, cada um com uma mensagem para uma de nós (Alexandre, a gente amou, muchas gracias!).

Confiram a causação nas fotos.

Beijos, beijos, beijos, até o próximo encontro,

O Trio

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Beijos!
O Trio

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O ex da boca podre


Quando o casamento terminou, uma amiga minha ficou com a dentista que antes atendia o casal. Segundo ela, uma profissional fofa e competente. O que ela não sabia era até que ponto ia a solidariedade daquela mulher.

Para fazê-la desencanar do mala, a dentista, que aqui vamos chamar de Juliana, contou para ela todos os podres que sabia sobre o exu. Literalmente. “Agora eu posso falar: nunca vi ninguém com tanto tártaro. Eu não sei como ele deixava os dentes dele chegarem a tal ponto”.

Ninguém merece um marido babaca e ainda por cima com a boca podre, né? Minha amiga saiu do consultório morrendo de rir. Principalmente porque o fulano, segundo ela, se gabava, a cada vinda da dentista, de “não ter cáries nos dentes”. Já pensou se tivesse? Hahaha!!!

Arrasou, Dra. Juliana.

Beijos, crianças, não esqueçam de escovar os dentes. E, importantíssimo, de que hoje tem encontro conosco no Viana Bar (as coordenadas estão no post ao lado)!

Isabela – A Divorciada

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É hoje!!!

Babies,

Só para lembrar que o nosso encontro de comemoração dos dois anos do blog é hoje, sábado, a partir das 18h, aqui em São Paulo. Esperamos vocês. Seguem as coordenadas:

Viana Bar. Rua Cristiano Viana, 315, Pinheiros. Entre a Rebouças e a Arthur de Azevedo. Metrô mais próximo: Clínicas (Linha verde). Sábado (23), a partir das 18h. Com comanda individual.

Beijos ansiosos para conhecer vocês pessoalmente,

O Trio

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Pat e Encontro

Enfim estamos livres do bug!!! Pedimos desculpas pela falha e agradecemos a paciência e fofice de vocês, sempre tentando nos dar força e ajudar.

Assim, convido a todos a lerem o texto da Patrícia, nossa Solteira, postado no dia em que o layout surtou, sobre balzaquices. Está logo aqui abaixo, com data do dia 20, quarta-feira. Recomendo!

No mais, só para lembrar, amanhã é o dia do nosso encontro/comemoração/bombação/causação de dois anos de 3xtrinta. Seguem as coordenadas novamente:

Viana Bar. Rua Cristiano Viana, 315, Pinheiros. Entre a Rebouças e a Arthur de Azevedo. Metrô mais próximo: Clínicas (Linha verde). Sábado (23), a partir das 18h. Obs: É com comanda individual

Beijos, beijões, até amanhã, ótimo finde para todos,

Isabela - A Divorciada

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De novo

Gente,

O problema no layout continua, como vocês podem perceber. Mil desculpas, estamos em cima disso hoje.

Beijos,

O Trio

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AVISO

Gente,

Esse bug na home não é culpa nossa, mas do sistema, do Blogger. Estão fazendo uma atualização e hoje mesmo deve voltar ao normal. Não foi emoção do layout pelos nossos dois anos, como pediu para avisar a Patrícia, nossa Solteira, hahaha!!!

Beijão,

Isabela - A Divorciada

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O dia em que a balzaquice bateu

Confesso que até hoje, aos 35, não havia me batido qualquer complexo de balzaca. Frequento qualquer tipo de lugar, uso qualquer tipo de roupa, paquero homens de qualquer idade (ops, quer dizer, dentro do que chamo margem de erro, mas isso é assunto pra outro post). Enfim, me sentia jovenzinha, principalmente quando se tem, mesmo aos 30, uma vida de 20 e poucos, ou seja, trabalhando muito, morando sozinha de aluguel, estudando, fazendo academia e curtindo a noite de bar em bar.

Mas não é que de repente ela (a balzaquice) bateu? Demorei pra perceber. Vou contar: aconteceu que travei na hora “h” em um bar. O clima era propício, bebemos umas e outras, conversamos e rimos a noite toda e teve até toque de mãos. Mas na hora do vamovê não rolou, fiquei meio paralisada, constrangida... Até que deu a hora de ir embora e ficou por isso mesmo. Estranhei eu mesma. Mas aí me dei conta de que não havia sido a primeira vez não. Numa outra ocasião, fiquei tão, mas tão na minha, que o dito cujo desistiu. Na hora da, digamos, finalização do processo, anda me dando vergonha. E não é por moralismos sobre o que é certo e errado. Nada disso. Acontece que fico imaginando todo mundo me olhando e me sinto meio ridícula. É uma coisa inconsciente. Só pode ser a idade batendo mesmo.

No dia seguinte, rolou terapia com três amigas. Uma disse que era porque eu estava em uma fase mulherzinha, querendo namorar. A outra que, como eu já sei como as coisas são - ou seja, como começam, acontecem e acabam -, não tenho mais paciência para “ficar”. Para a terceira, minha nova atitude diante das investidas masculinas se deve a uma mistura de tudo isso: carência de amor de verdade + cansaço da pegação + idade mesmo. Mas ela me pediu cuidado para não deixar todas as histórias passarem em branco. Vou tentar, mas seria bem melhor se fosse em um ambiente bem escurinho.

Patrícia - A Solteira

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645 posts



Eu já devia estar bem reflexiva sobre meu casamento, que naquele momento apresentava os primeiros sinais de desgaste. E me divertia com o processo de recuperação da Bela, que tinha se separado fazia alguns meses. Eram tantas coisas ditas entre duas amigas - piadas, lágrimas e pensamentos - que comecei a desconfiar que aquelas conversas ao vivo e por e-mail mereciam um blog. Um espaço virtual no qual a gente pudesse falar sobre os relacionamentos e sobre as diferenças dos estados civis.


E foi assim que, no dia 19 de outubro de 2008, com o reforço da solteira Giovana (que era para o blog ficar melhor representado), inauguramos esse espaço. A ideia era falar da gente, das nossas amigas, dos nossos romances e das histórias que a gente escuta no salão de beleza, no supermercado e na balada.


Hoje, dois anos e 645 posts depois, podemos afirmar que cumprimos o que prometemos. E fomos bem além: mostramos a nossa cara (éramos anônimas nos primeiros meses), passamos a publicar as histórias dos leitores e chegamos a um número de seguidores (quase 600!) e de pageviews (dez mil por mês) que sequer sonhávamos naquele já distante outubro. Hoje somos mais que três, somos uma comunidade. E somos mais que o universo da mulherada de trinta. Somos homens e mulheres de todas as idades.

Recentemente, mudamos o layout e a solteira. Saiu a Giovana e entrou a Patrícia. Aproveito aqui para agradecer a Gio por ter participado do projeto desde o início e ter seguido conosco por dois anos. E ficamos mais profissionais: um post por dia sem esmorecer!

Daqui pra frente fica o desejo de continuarmos nos divertindo com essa nossa “cachacinha virtual”. E de, quem sabe, crescer um pouco mais. Para celebrarmos os nossos dois primeiros anos, vamos comemorar em uma bar aqui de São Paulo. Quem quiser aparecer por lá, é só dar as caras. Uma pena não podermos contar com o pessoal que nos lê de tão longe e que sempre marca presença por aqui. Mas vocês certamente estarão conosco!

Tomem nota:
Viana Bar. Rua Cristiano Viana, 315, Pinheiros. Entre a Rebouças e a Arthur de Azevedo. Metrô mais próximo: Clínicas (Linha verde). Sábado (23), a partir das 18h.
Obs: É com comanda individual.

E PARABÉNS PARA O 3X30!!

Beijos,

Débora – A Separada, em nome do Trio

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Vovós viajantes

Alguém conhece alguma vovó ou vovô do tipo viajante? Que adora sair por aí, Brasil ou mundo afora, com amigos também idosos? Preciso entrevistar pessoas assim. Vocês me ajudam? E-mails para 3xtrinta@gmail.com

Beijos, super obrigada, ótimo domingo,

Isabela – A Divorciada

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Odeio levar cantada na rua

Se tem uma coisa que me irrita é ouvir o clássico “tá com a autoestima baixa? Passa na frente de uma obra!”. E sabem por que? Acho um saco levar cantada na rua. Homem que anda por aí gritando gracejos, para mim, não tem classe nenhuma. Considero agressivo, grosseiro, feio. Há quem goste, vamos ser democráticos, mas não é o meu caso.

Ontem, indo almoçar, caminhando pela Rua Heitor Penteado, na Vila Madalena, São Paulo, ouvi uma cantada ridícula (não vou falar qual, vocês são chiquérrimos e não merecem), que terminou com “Au-Au!”. Gente, como diria Waldick Soriano, eu não sou cachorro não!!! Onde já se viu isso? Gostaria de ter chamado um guarda e mandado prender. Me poupe, senhor estúpido forever, da sua falta de educação. E guarde os seus fetiches sexuais para o momento e a companhia adequados. Não dá para botar a cabeça para fora do carro e gritar para uma mulher que anda na rua olhando para a frente uma coisa dessas.

Pronto falei.

Bom sábado para todos e todas. De preferência sem gente chata falando bobagem em via pública.

Isabela – A Divorciada

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Bilheteiro sem noção

Não é de hoje que vou ao cinema sozinha. Tem gente que diz que não consegue. Confesso que quando me separei (seis longos anos atrás), fiquei um ano sem frequentar essas salas escuras cheias de casais insuportavelmente apaixonados. Aliás, nem DVD cabia na minha vida. Mas passados os primeiros meses de desespero, voltei a encarar o programa sem dor no coração. É libertador, divertido, barato e um ótimo passa-tempo. Sozinho você pode, por exemplo, comer o que quiser, até de boca aberta, e dar risadas espontâneas sem fazer tipo de princesa pro gatinho ao lado.

Acontece que recentemente estive em um cinema tradicional na minha nova vizinhança, o Centro de São Paulo, lugar tradicionalmente conhecido pela diversidade (lê-se pessoas de todos as sexualidades).

Comprei meu ingresso para o “À prova de morte”, do Quentin Tarantino, e fiquei esperando na ante-sala, na companhia de uma revista. Leve e alegre, trocando ideia com um menininho, também solto e feliz com seu litro de coke do Mc Donald’s. Ficamos falando sobre Karatê Kid e ele até me ofereceu um pedaço do sanduba.

Na hora de entrar, entrego o ticket para o rapazote da entrada e, para o meu espanto, ele lança: “Só você?”. Apenas balancei a cabeça que sim e dei uma olhadinha para trás para me certificar de que era comigo mesmo. E fiquei imaginando ele lá com pena de mim. Não tive raiva não, só pena de como os seres humanos são presos por estereótipos e se atrapalham quando alguém esboça uma mínima tentativa de quebrá-los.

Mas, depois, refletindo, cheguei à conclusão de que o comentário foi até útil nesta minha saga insana de tentar entender o mundo. Ele me fez lembrar que eu até tinha esquecido que estava sozinha. E fiquei feliz, porque, como dizem por aí, a gente só está realmente em paz quando suporta a própria companhia. Então tá!

Patrícia - A Solteira

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O meu primeiro amor

Eu estava entediada com aquela fila imensa na seção 257. Nunca peguei fila para votar. Azar. Estava mandando um torpedo para a Patrícia – conteúdo vazio, pura distração – quando ele apareceu sorrateiramente. Tomei um baita susto! Quanto tempo já fazia desde a última vez que o vi? Dez anos, oito? Nossa história terminou há exatos 15 anos. E lá estava ele: com a mesma carinha de menino. Alguns fios de cabelo brancos, muitos quilos a menos que da última vez que o vi e vestido com uma camisa vermelha. Lindo, como sempre foi. Demos um abraço apertado – quantas lembranças vieram à mente em poucos segundos – e um encontro foi logo marcado.

Dias depois, durante o jantar, ele me contou do casamento dele. E eu, da minha separação e das minhas histórias enroladas. Voltamos no tempo e fizemos uma longa reflexão sobre nosso amor adolescente. Todas as descobertas daqueles idos de 1995 e 1996 até o fim do namoro. Eu me lembro bem daquela fase. Foi o meu primeiro pé na bunda – o primeiro de muitos. Eu, que nunca fiquei muito preocupada com as groupies que ficavam na cola dele durante os shows, demorei a perceber que o perigo estava era no palco: ele me trocou pela backing vocal da banda.

Durante nosso reencontro ‘direto do túnel do tempo’, ele revelou que até hoje não sabe porque terminamos. O diálogo que seguiu foi mais ou menos assim:

- Eu sei bem porque você terminou!

- ...ela?...aquilo foi só tesão!

- Tesão é importante, faz parte da vida.

- Sim, sem dúvida. Mas eu era apaixonado por você...

- E eu por você. Mas, olha só, até hoje eu agradeço por você ter terminado.

- Por quê?

- Porque se não nós teríamos nos tornado um desses casais que se casam aos 20 anos, têm filho com 22 e separam com 26.

- Você acha mesmo?

- Acho. Muito difícil namoro de adolescente dar certo. E veja só, eu conheci o meu segundo namorado e depois o Charlie e foi maravilhoso o que vivemos. E você também seguiu seu rumo.

- Sim, é verdade. E eu acredito que somos mesmo a soma de nossas experiências.

- Isso! Sem dúvida seríamos também interessantes se tivéssemos ficado juntos. Mas talvez não tão experientes...

- É um ponto de vista.

Depois do burger com cerveja (eu, porque ele bebeu suco), ele me deixou em casa. Me deu um abraço forte e agradeceu pelo reencontro. Eu também. Adoro fazer balanços do que passou. Principalmente pra continuar tocando em frente com a certeza de que arrependimentos definitivamente não fazem parte do meu cardápio.

Quando eu estava descendo do carro, propus: novo encontro daqui 15 anos?

Débora – A Separada

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O Ogro, o Canalha e o Anjo

O cenário: um bar da região Oeste de São Paulo. Os personagens: uma mulher bebendo e chorando, no balcão, enquanto o Ogro, o Canalha e o Anjo ocupam uma mesa na entrada do estabelecimento.

O Ogro: Brohter, é o seguinte: tem uma gatinha ali, sozinha, no balcão, chorando, sem ninguém do lado dela. E aí, Piscote? Cola lá? Tá facinho, facinho.

O Anjo: Meu irmão, bicho, você não tem vergonha nessa cara, não?

O Ogro: Ôxe, o que é que eu fiz de errado? (Isso com a mão direita sobre o peito, fazendo ar de vítima).

Canalhus Forever: Ôxe, qual o problema, Pisca? Ele não falou nada demais.

Ogro: Brother, tá facinho, velho. É o seguinte: a mulher tá lá, chorando, bebendo, sozinha, precisando de alguém. Que mais você quer?

Anjo: Velho, você não respeita o sentimento da mulher, não?

Canalhus Forever: Mas qual desrespeito? Você não vai fazer nada de mal, é só conversar.

Anjo: Bicho, vocês parecem que não entendem. Vocês não cresceram não?

Ogro: Broooooooooooooother!!!

Canalhus Forever: Pisca, você é o melhor de nós para chegar junto, você é decente, você é carinhoso, você é sensível. Qual o problema???

Anjo: Meu irmão, bicho, essa mulher é alguém, tem sentimentos, tem coração!!!

Ogro: Bicho, e daí? Eu sei disso. Tá carente, tá facinho, é fato. Se não for você, alguém vai chegar...

Canalhus Forever: É, Pisca, pelo amor de Deus, né?

Anjo: Não, bicho, deixe pra lá. Vou falar mais nada não.

Silêncio na mesa. Ao mesmo tempo, a moça no balcão começa chora ainda mais alto.

Anjo: O pior é que eu tô com vontade de ir lá, mas com vocês aqui eu não vou não. Se eu tivesse sozinho eu ia. Vocês vão ficar falando, olhando, vai ser foda.

Ogro: Bicho, qual a diferença da gente estar aqui ou não estar? A intenção é a mesma.

O bar começa a fechar, por motivos de Lei Seca. A chorona paga sua conta e sai andando. Os três amigos também. Ogro sai na frente, para tentar se aproximar, mas Anjo o chama e com isso consegue conter o companheiro. Ela se vai, sumindo da linha de ataque.

Ogro: Bicho, que merda foi essa? Por que não aproveitar uma situação que estava pronta?

Anjo: Você não se preocupa com os sentimentos dos outros, não?

Ogro olha para Canalhus Forever e fala baixinho: Bicho, ele é muito certinho.

Canalhus Forever: Bicho, eu não sei explicar, é uma aberração.

Isabela - A Divorciada

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...porque toda mulher de 30 já foi criança um dia!













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Faltou Deus na minha vida

Eu cresci entre os bancos de uma igreja. Ainda recém-nascida e ao longo dos meus primeiros anos, dormia neles. Depois, passei a correr por eles brincando e levando broncas até o momento em que cheguei na idade de escolher se queria me sentar não só por sentar, mas para realizar o propósito de aprender sobre Deus, sobre a vida, sobre o amor e sobre como ser uma pessoa melhor.

Você sabe, a gente muda. Nem tudo o que me foi oferecido, hoje me convém. Mas sou muito grata por horas e horas somadas, talvez anos da minha vida sentada naqueles bancos. Foi lá que um homem, ainda menino, se submeteu a ouvir as palavras de um pastor que, por vezes ou mesmo frequentemente, se perdiam completamente em sua mente porque o seu propósito era outro: me conquistar. E fez direitinho.

Durante 10 anos estivemos juntos entre casa, viagens, trabalho, casa, trabalho, viagens e... igreja. Ele até se batizou! Que avanço espiritual!! Mas eu confesso: óbvio que eu sabia que sua entrega a Deus ou à religião, o que for, não era completa, mas isso nunca me incomodou. O que eu queria, por mais que eu tivesse aprendido que Deus está em primeiro lugar e em todas as coisas, era estarmos felizes sem imposições e regras de uma instituição.

Mas, depois de uma década de história, descubro que o menino que se tornou homem ao meu lado levava dentro de si um outro homem que pouco prezava as leis divinas. Tudo bem. Eu sei que ele não levava esse papo de igreja seriamente e eu até queria que fosse assim, sem essas caretices! Mas esse outro homem não considerou o meu amor, a minha devoção, a nossa história. E NÃO ESTOU MAIS FALANDO DE DEUS!! Estou falando de caráter, de honestidade.

No meu computador, lá estavam: conversas de MSN com três garotas com um homem que não parecia o meu. Descobri que ele nunca foi meu. E, então, não entendi por que ele fez tanto sacrifício. Ele fingiu durante tanto tempo, aguentou o blábláblá nos bancos da igreja, simulou interesse, subiu num altar comigo, fez os juramentos de amor e fidelidade eternos.

Quem é que acredita nisso? Nesse negócio de amor e fidelidade eternos? Eu acredito em crises, acredito em recomeços, acredito na verdade, independentemente de ela ser realmente dura. Acredito, sim, na eternidade do amor e na fidelidade se houver lealdade, honestidade e vontade de honrar os sentimentos mais puros que já existiram dentro de dois corações.
Quando olhei para todas aquelas frases, declarações, cantadas e histórias antigas de encontros com outras mulheres, eu não tive dúvida: o meu casamento acabou. Quando, sem brigas, na paz e equilíbrio que só algo superior poderia me dar, eu disse: “Eu quero a separação”, o chão se abriu. Depois de uma noite em camas separadas, um terceiro homem se mostrou. Agora, convertido, crente aos caminhos que nunca andara antes, me implorou: “Eu sei o que aconteceu, faltou Deus na minha vida! Me perdoe, fique comigo, serei uma nova pessoa”.

Sabe... Deus realmente garante a transformação. “Tudo se fez novo e as coisas velhas ficaram para trás”, diz a Bíblia. Mas você acha mesmo que eu correria esse risco? Se 10 anos não foram suficientes e, nesse período, eu conheci três homens diferentes - o perfeito, o canalha e o crente arrependido -, você acha mesmo que eu me poria na situação de eterna otimista de que a traição não aconteceria nunca mais outra vez? Mas nem Deus, que me falou desde criança que é preciso ter fé e acreditar nas coisas que não se vêem, me convence a fazer isso. E olhe que Ele é Deus - o todo poderoso.

Tudo isso me fez crescer muito. Até espiritualmente, mesmo não tendo sentado no banco de uma igreja desde que tudo aconteceu, há cerca de três meses. Hoje, com o divórcio assinado, até acredito que meu ex-marido tenha se encontrado com Deus e espero que realmente tenha uma experiência espiritual verdadeira, mas não faço mais parte disso. Agora cuido eu da minha alma que, nas últimas semanas, teve todos os motivos para se perder e sair do eixo. Mas na verdade, às me sinto como se tivesse me encontrado. Contraditório, não?

Eu sei que num futuro, próximo ou não, terei mais clareza para ponderar, analisar e saber de fato das mudanças que me ocorreram e ainda estão ocorrendo, espirituais ou não. Só posso dizer que estou feliz, passei pela crise e estou num recomeço. Se isso faz parte de uma elevação sobrenatural, não sei. Mas de uma coisa eu tenho certeza: nunca faltou Deus na minha vida.

A Divorciada convidada

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Comer, Rezar, Amar







Vocês já viram Comer, Rezar, Amar? Eu vi essa semana. E adorei. Estava ansiosa para conferir, gosto muito do livro de Elizabeth Gilbert. Aliás, como não gostar da história de uma mulher que, após um divórcio complicado, se dá um ano para pensar na vida e viaja para a Itália (comer), Índia (rezar) e Indonésia (amar, já que ela encontra o amor em Bali)?

Quem já se divorciou sabe que está tudo lá: o amargor na relação com o ex, aquela paixão nada a ver que vem logo depois por outro cara, a solidão, a redescoberta do amor. Julia Roberts está linda e super bem no papel (não se pode dizer o mesmo de Javier Bardem. Apesar de ser um ator maravilhoso, está meio canastrão como o namorado brasileiro de Liz, eu achei).

Para completar, a trilha sonora é bem gostosa. E os cenários, nem precisa dizer, são deslumbrantes. Delícia ver nas telonas as paisagens de Roma, o caos da Índia, o deslumbre que é Bali (fiquei louca para conhecer).

Recomendo muito, viu? Não perderá seu tempo quem quiser ir ao cinema conferir a epopéia de Elizabeth Gilbert interpretada por Julia Roberts na sala mais próxima.

Bom filme! E bom domingo. Beijos!

Isabela – A Divorciada

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O mundo é o limite


Amo viajar. E acredito piamente no poder transformador das viagens. Por isso mesmo, essa semana, me diverti bastante entrevistando três super viajantes para uma reportagem sobre pessoas que vivem com o pé na estrada (mas vivem mesmo, se organizam super para isso, bem bacana).

Divido com vocês o texto, publicado na Agência de Notícias Brasil Árabe (ANBA). Para ler, basta clicar aqui.

Beijo grande, bom final de semana, bom feriado,

Isabela – A Divorciada

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Confissões de um pegador

Não vou dizer o grau de parentesco para que ele não seja julgado ao vivo (aqui, pode). Mas recentemente me confessou, em uma caminhada pela praia, o que realmente se passa na cabeça de um pegador. O papo começou quando comentei com ele que não entendia como que alguém que dividiu coisas boas com você simplesmente desaparecesse. E ele me explicou:

- Pá, é o seguinte: o cara até deve gostar, mas como não quer compromisso, prefere sair fora antes que vire namoro, já fiz isso várias vezes.

- Ah tá. Mas podia ter dito isso né, pôxa?

- Mas é mais fácil sumir do que ter que olhar no olho.

- Humpf.

Meu pegador não tem um compromisso amoroso há uns 10 anos, mas sempre mantém uma pessoa que ele chama de “titular”. São meninas que têm a resiliência de aguentar sucessivas humilhações, como vê-lo beijar outra em uma balada no dia do próprio aniversário. E ficam anos se alimentando de migalhas na esperança de que um dia ele irá se “endireitar” e, como num toque de mágica, decidir ficar só com elas.

- Mas por que você não consegue gostar de verdade delas?

- Pá, eu gosto delas, muito mesmo, juro que gosto. Mas eu não consigo ficar sem sair sozinho, é mais forte do que eu. Quando vou num bar e vejo aquele monte de mulher, não aguento, eu quero todas.

Ele me descreveu o que seria um relacionamento ideal - quase morri de rir (desculpem, mas é tragicômico):

- Pá, se fosse possível, gostaria de ter uma namorada linda dentro do meu guarda-roupas. Aí quando chegasse, cansado, precisando de carinho, era só abrir e pegar. Ela dormiria comigo e de manhã eu guardava ela de volta.

Achei muito sincero ele compartilhar esses tão profundos sentimentos, provavelmente resquícios subconscientes da época dos homens das cavernas.

O sol já se punha e o vento gelado já batia, quando meu querido pegador acabou confessando que no fundo não desistiu do amor não - desculpem pelo querido, porque vocês já devem estar achando ele um crápula, mas é que ele realmente é uma pessoa sensacional, a melhor companhia para qualquer programa.

Ele tem certeza que um dia encontrará a mulher dos seus sonhos, aquela que o fará esquecer todas as outras:

- Pá, eu sei que ela existe. Eu sonho com ela.

- E como ela é?

- Ela não mora nesta cidade, ela é do sul. Ela tem os cabelos castanhos, lisos, é branca, falsa magra, tem uma profissão, cuida da vida dela e tem uma família parecida com a minha, desencanada. Pode ser uma mestiça também, que adoro. Pá, ela vai me amar tanto, tanto, que quando ela me vir triste ou bravo vai cair uma lágrima do olho dela.

- E onde você vai encontrá-la?

- Não sei, só sei que ela existe e está me esperando em algum lugar.

No final das contas, até os brutos amam, de um jeito peculiar, mas amam.

Patrícia, a Solteira

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Como roubar uma mesa e ainda ter sua conta paga

Primeiro: coloque uma loira e uma morena na mesa. Fetiche pouco é bobagem.

Segundo: quando se der conta de que roubou a mesa alheia – quem vai beber cachaça sozinho e abandona um copo quase cheio para ir ao banheiro? (muita gente, na verdade) – aja com espontaneidade. E convide o primeiro dono da mesa para se sentar à sua mesa, que na verdade era dele. Entendeu?

Terceiro: conte, sem cerimônias, que você e sua amiga estavam falando mal de homens (básico). Especialmente sobre os caras que acham que quando você quer se encontrar mais uma única vez é porque você já quer namorar. E pergunte a opinião dele sobre o tema. Não hesite em perguntar se ele é gay.

Quarto: Peça um copo a mais para ele beber da sua cerveja. Brinde ao encontro mágico que somente cidades malucas como São Paulo oferecem.

Quinto: Conte a ele que você e sua amiga vão trabalhar no dia seguinte, pleno domingão de eleições, e que estão ali enchendo a cara justamente para encarar o árduo dia seguinte. Ele morrerá de pena.

Sexto: Endoidecido com tanta sorte, ele pedirá o telefone das duas. Dê. Ele é engraçadinho. Se depois achar que não vale a pena um segundo encontro com o dono da mesa que você roubou sem querer, dê um perdido.

Por fim, faça uma cara de “não precisaaaaaaaaava” e agradeça muito por ele ter pago a sua conta.

Débora – A Separada

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A poupadora


“Por que você está chorando? É por que a sua mãe está lisa e não pode te dar o que você quer? Não chore, no outro mês, quando ganhar dinheiro, ela compra. A minha mãe também está lisa, não pode me dar o brinquedo que eu queria.”

Foi assim, aos quatro anos de idade, que, numa loja, lá em Maceió, eu causei e enterneci todos os presentes ao consolar um menininho que fazia escândalo por desejar algo que a sua mãe não podia comprar na hora (mainha baba até hoje quando conta essa história). Foi também a minha primeira manifestação pública no campo das finanças pessoais. Dos quatro aos 32, posso dizer que consegui construir uma boa relação com o dinheiro. Uma relação de libertação, acima de tudo. E que começou a partir do momento em que eu aprendi, em casa, que é poupando que a gente consegue comprar os nossos brinquedos. Hoje, no mês que vem, quando der.

Por ser uma boa poupadora desde sempre (poupadora, vejam bem, não pão-dura, isso eu não sou mesmo), já ouvi alfinetadas do tipo “tem gente que tem imóvel próprio e não vive a vida”, “você é demais também”, “devia comprar mais”, “divide no cartão e leva!”. Comigo não funciona desse jeito. Guardar um tanto todo mês (o que eu só não consegui fazer nos meses seguintes à minha separação, quando tratei de me cuidar e mimar muito, gastando mais com roupas e baladas) é uma atitude libertadora. Um pequeno esforço que me conforta: eu sei que, se precisar, tenho como me segurar por um tempo, tenho alguma reserva.

Além de estar protegida, tenho nas minhas economias um passaporte para a realização de desejos para mim preciosos, como poder viajar e investir no projeto casa própria. Ter passado as férias na Itália, no ano passado, foi um prazer que valeu cada centavo. E assim será com as próximas viagens, os próximos brinquedos, as próximas conquistas.

Vamos poupar, minha gente! Um pouquinho que seja. Os especialistas em finanças pessoais costumam recomendar algo em torno de 10% da renda todo mês. Não é tão difícil, eu juro. E, se vocês quiserem e pedirem nos comentários, volto ao assunto, passando dicas, inclusive.

Beijos!

Isabela – A Divorciada e A Poupadora

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O apelo de Vênus

Meninos, a gente sabe que é mais gostoso sem. Mas é a coisa mais desagradável do mundo ter que, na hora H, pedir. E digo mais: quem faz isso queima o filme com a parceira. Primeiro porque demonstra irresponsabilidade e imaturidade. Segundo, falta de respeito. Esperar que a menina tenha na bolsa então, piorou. Ok, toda mulher, principalmente as que não têm parceiro fixo, deveria carregar e deixar no criado-mudo. É a regra. Mas acho indelicado do cara esperar por isso - e me desculpem se estou sendo conservadora.

E há ainda uma espécie pior do que aqueles que adoram a estratégia de primeiro tentar “in natura” e só se proteger quando solicitado. São aqueles que continuam com a visão machista de que contracepção é única e exclusivamente responsabilidade da mulher. Esse tipo acha que, se ela não toma pílula, pode muito bem tomar a do dia seguinte. Fiquem sabendo que esse tipo de pílula foi feito apenas para casos de emergência. EMERGÊNCIA! Que tipo? Quando a camisinha estoura (o que pode ser muito bem evitado comprando produtos de qualidade e “instalando” a bendita da forma correta). Ou quando a menina esqueceu da pílula naquele dia. Simplesmente porque elas podem fazer mal, devido à grande quantidade de hormônio. Não é algo assim tão simples. E, por favor, por mais que seja algo casual, liguem perguntando depois se está tudo bem. Ser educado não significa querer compromisso. Afe!

Portanto, fica o apelo: façam a lição de casa, comprem vocês as camisinhas e coloquem na hora certa, não fiquem esperando que a gente peça. Se não, vai ser mais uma neura nas nossas complicadas cabecinhas e, consequentemente, um sexo nem tão bom assim. Azar! Sem falar que todo mundo conhece as consequências de um vacilo. Não vale a pena.

Como também não vale insistir num cara que não tem consciência de coisas tão importantes como essas. Caiam fora.

Patrícia – A Solteira

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Fechada para balanço

(Uma terapia rápida pelo Facebook)

Eden - Você é movido a metas ousadas? Busca reconhecimento baseado em meritocracia? ... Quer um bom desafio pra vida toda? Ame.

Débora - Pois sou só movida pelo amor...há mérito nisso?

Éden - Opa, não há? You tell me.

Débora - Já nem sei, guapo. Cansei desse troço.

Éden - Debbie, darling... Cansou? Descanse o tempo que precisar. E continue mais para a frente. :)

Débora - =D

Débora - A Separada

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De Mascate a Roma


Posso indicar duas reportagens da Agência de Notícias Brasil Árabe – ANBA neste domingo de eleição? A primeira, assinada pela minha amiga Geovana Pagel, desvenda as lindezas de Mascate, a capital de Omã (na foto acima), onde a chiquérrima esteve na semana passada. A segunda, direto de Roma, é assinada pela não menos poderosa Claudia M.Abreu, outra amiga, que conta tudo sobre uma feira de literatura de viagem que acontece este finde na capital italiana. Não é o máximo?

Divirtam-se com elas! Bom domingo e bom voto,

Isabela – A Divorciada

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Gordelícia

Minha Amiga: “A fulana é bonita, mas está gordinha, né? Por causa do bebê, ela não era assim.”

Leo, o irmão da minha Amiga: “Não, ela não está gordinha. Está gordelícia”.

Eu: “Como assim, Leo, gordelícia O que é isso”?

Leo: “É como a gente fala na balada. Quando quer dizer que a menina não é magra, mas também não é gorda, só cheinha. Gordelícia, entendeu?”

Eu: “Nossa, será que me chamam de gordelícia? Eu estou acima do peso. Eu sou gordelícia?”

Leo: (Entre risos) “Não, não, você é magra”.

Na hora em que ouvi a expressão, fiquei meio espantada (eles inventam denominação para tudo, é isso? Que apartheid!!!). Mas, pensando bem, gordelícia é um jeito generoso de dizer que nós ficamos bem mesmo com uns quilinhos a mais. Que bom que eles pensam assim, não é? Ditadoras somos nós!!!


Bom finde procês, deliciosas e deliciosos,

Isabela - A Divorciada

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Tenho em mim todos os sonhos do mundo

Não, você não entrou no blog errado. Mudamos!!! Finalmente demos adeus às singelas bolinhas que acompanhavam o nosso layout desde o início, em outubro de 2008. E isso não é tudo: para marcar a nova fase, vamos dar às boas-vindas à linda, loira, sexy, sarada e absoluta Patrícia, nossa nova Solteira (todo mundo leu o texto de despedida da Gio ontem, né?). Jornalista, trintona, paulista, ela assume o posto oficialmente nas linhas a seguir. Arrepia, Pat!!!


Achou que a gente ia parar por aqui? Pois podem esperar mais novidades, bombações, comemorações, sensualizações e promoções na semana que vem. Avante, 3xtrinta!!!


Beijos, beijos, beijos, fiquem com a Pat,


Isabela – A Divorciada


“Sou vários”. Assim se definia Fernando Pessoa, com suas dezenas de heterônimos em diversas línguas. Aprendi isso dias atrás na exposição em homenagem ao poeta no Museu da Língua Portuguesa (um lugar lindo por sinal). Como andava ansiosa para esta minha grande estreia no blog, comecei a pensar se não seria legal inventar uns outros nomes para mim mesma. Assim, como ele, poderia incorporar personagens sem medo de me expor, me aprofundando nos mais escusos sentimentos de cada um deles. Pensei em inventar pelo menos três: uma Patrícia romântica, uma devassa e outra toda quadradinha. E também ser eu mesma quando me convier. Se precisasse, eu matava um desses personagens, como o genial Pessoa fazia, e criava outros e outros e outros.


Mas de repente me dei conta de que não preciso assinar nomes diferentes para ser tudo isso ao mesmo tempo ou mudar de personalidade de tempos em tempos. Percebi que, aliás, querer ser a vida toda uma coisa só cansa. Tentar se encaixar em modelos então... que coisa mais exaustiva e frustrante. Quero mais é mudar toda hora de ideia sem peso na consciência. Ser às vezes santa, às vezes nem tanto (pra não usar palavras chulas logo no primeiro post)... Ficar solteira, casada ou separada quantas vezes for necessário. Tudo menos o medo, tudo menos a inércia. Porque atrito provoca mudança e é o motor das nossas revoluções. O importante é continuar tendo em mim todos os sonhos do mundo (parafraseando Pessoa novamente, ou Álvaro de Campos, seu heterônimo mais existencialista). E espero dividir tudo isso com vocês, de alma nua e coração aberto.


Patrícia –A Solteira

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