Seu dilema: filhos, tê-los ou não tê-los?

Tenho 35 anos e uma angústia: não sei mais se quero ter filhos. Casei bem jovem e sempre tive certeza de que teria ao menos dois. Mas aí me separei e o tema deixou de ocupar espaço na minha vida. Até pela decepção e vazio que ficaram após o divórcio. Só que há dois anos eu conheci o Antônio e estamos morando juntos faz uns meses. Ele já tem um filho, mas tem me perguntado se eu não quero. Não é pressão, mas sei que ele quer mais um. O drama é que foi justamente porque comecei a namorar um homem com filho que eu passei a me questionar. Mesmo ficando com ele poucas vezes por semana, Antônio não é mais livre. Não pode, por exemplo, ir morar comigo no exterior, coisa que eu estava planejando fazer em breve. Fico pensando se é isso que quero para mim, esse compromisso eterno. Sei que parece egoísmo. Talvez até seja. Só que não quero ser mãe só por ser, só porque é cobrado isso das mulheres. O problema é, óbvio, o tempo. Já não tenho muito mais. Não dá para ficar pensando tanto.

E agora?

Tereza

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Cinco em um

Li o trecho abaixo num artigo da antropóloga e professora Mirian Goldenberg, na Folha de S.Paulo. Trata-se do depoimento de um engenheiro de 54 anos dado durante uma pesquisa sobre problemas de relacionamento. Lá vai:

“É impossível dar a uma mulher tudo o que ela quer e de que precisa. Seria perfeito se cada uma tivesse pelo menos três homens. Um para sexo gostoso, romance, paixão. Outro para carinho, proteção, atenção. E o terceiro para conversar, ver filmes inteligentes, ter discussões filosóficas. Acho que seria bom ter um quarto homem cheio de grana, para pagar todas as contas, as viagens para o exterior, os restaurantes sofisticados, os presentes caros. E um último que saiba fazer elas darem boas risadas. O problema é que elas querem tudo isso e muito mais em um homem só. Que homem pode dar conta de tudo o que uma mulher quer”?

Faz sentido procês? Ou eu sou a única aqui que, em algum momento da vida, teve a ilusão de adquirir, num único ser, todos esses atributos? De fato, às vezes, exigimos demais, esperamos demais, um massacre. E daí nascem tantas das nossas angústias.

Tenho a impressão de que com eles é mais simples. Que basta satisfazer no geral e OK. Seria, para os homens, mais fácil, ao invés do pacote cinco em um, ter cinco mulheres diferentes, no plano oficial e no paralelo? No creo. Até porque, na maioria dos índices de traição, estamos praticamente empatados. Não tem essa deles pularem mais a cerca, já se foi o tempo. É uma questão de objetivação, de sermos mais realistas e práticos. Thanks God por, nesse quesito, vida afora, ter ficado meio homem mesmo.

Isabela – A Divorciada e A Noiva

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Separação x Comunhão

Em uma mesa apenas com mulheres, surgiu uma polêmica dia desses. Falávamos sobre a história de uma outra amiga, um fato triste e que traz um assunto que pouca gente para pra pensar até que se depara com situação parecida.

Ela estava namorando havia cerca de 10 meses com um homem maravilhoso. Estavam apaixonados e ele a pediu em casamento. Só que o noivo estava de viagem marcada para outro país. Havia sido transferido pela empresa com a proposta de um alto salário. Ela acabou concordando em deixar o emprego, em uma universidade, para acompanhá-lo. Eles então se casariam por aqui e iriam juntos embora. Já estava tudo praticamente pronto, os amigos e familiares na expectativa e todos os outros detalhes encaminhados. Até que eles precisaram conversar sobre um assunto delicado, os termos do casamento. Ele disse que seria separação de bens. Ela, por estar largando sua carreira e todo o resto, achou injusto receber apenas uma mesada e correr o risco de ficar na mão em caso de uma separação. Após algumas discussões, ele desistiu do casamento.

Na mesa de bar, eu dei razão para ela. Acho que ela foi inteligente em pensar nisso antes de largar toda sua vida por um amor, por se lembrar desses importantes detalhes práticos. Outra parte do grupo discordou dando uma certa razão ao noivo, que teria perdido a confiança nela com sua insistência na comunhão de bens. No final, ficou todo mundo com muita dúvida sobre o que fariam diante de tal dilema. Como colocar o amor de lado e discutir essas coisas chatas, porém essenciais? E como não deixar que isso se transforme em crise e em desconfianças? Alguém já teve uma experiência assim pra compartilhar com a gente?

Beijo e bom dia gelado a todos.

Patrícia, A Solteira

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Viver com glamour é...

Eu vivo falando de glamour. Mas não como uma ode à frescura. Para mim, ser mais cuidadosa com algumas coisas é um jeito de valorizar o cotidiano, as coisas mais simples que a gente faz, a nós mesmos. Nessa linha, segue, abaixo, uma lista feita com exemplos meus, de amigos, de anônimos com quem cruzei por aí. Assim, viver com glamour é...

Falar “jantar” ao invés de “janta”. Gente, “jantar” é uma palavra tão bonita, para que economizar no “r”? Pois, para mim, é “jantar” todo dia. Mesmo que o menu seja um pão francês com requeijão e café com leite.

Chamar o comissário que foi estúpido com você de “desagradável” ao invés de extravasar a sua raiva com um palavrão horroroso. Eu ouvi um homem falar isso, uma vez, num voo da Gol: “O problema é que vocês, ao invés de fazerem o que têm que fazer, ficam aí, importunando os outros, seus desagradáveis”. Chiquérrimo. Vou fazer igual se um dia precisar xingar alguém na mesma situação.

Servir a mesa para si mesmo com os alimentos todos bem dispostos em baixelas, não direto nas panelas, como dá vontade de fazer quando estamos sozinhos. Nunca vou esquecer da minha amiga Mari Camarotti, maravilhosa, me contando que, em seus primeiros anos morando em Buenos Aires, fazia questão de almoçar e jantar assim, como um mimo para si mesma.

Viajar para a Itália com o marido, numa tentativa de reatar a relação que anda balançada. É o que vai fazer uma amiga que eu admiro muito nos próximos dias. “Prefiro terminar meu casamento em Florença do que ficar brigando no Cambuci”, me disse ela, dia desses.

Elogiar mais e criticar menos.

Aprender a fazer trufas de chocolate em casa (muito fácil e muito gostoso).

Trocar a Coca-Cola do almoço de domingo por uma garrafa de vinho sempre que der (os preços estão cada vez mais baixos, só conferir no supermercado mais próximo). A refeição ganha outro brilho.

Ser gentil com os mais velhos no metrô.

Agradecer quando o garçom deixa a sua água na mesa na hora do almoço.

Comprar um chocolate para Guarda Belo e pedir para a atendente da doceria embalar para presente, que ele merece.

Isabela – A Divorciada, A Noiva e A Defensora do Glamour no dia a dia

PS: Curiosa para saber o que é viver com glamour para vocês. Me contam nos comentários?

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3xtrinta recomenda: Exposição Grace Kelly









Está em São Paulo? Então me permita recomendar uma exposição fofa, que eu visitei ontem: Os anos Grace Kelly – Princesa de Mônaco, no Museu de Arte Brasileira, na Faap (Fundação Armando Alvares Penteado).

Na mostra, estão os principais registros da vida da norte-americana que, além do sucesso como atriz (com direito a um Oscar de melhor atriz por Amar é Sofrer), sendo musa total de Hitchcock, encantou o mundo ao entrar para a realeza ao casar com o príncipe Rainier III, de Mônaco.

Isso além dos vestidos (meu reino por aquele Balenciaga de veludo preto), das jóias (invejei para sempre o broche de ouro e esmeraldas em formato de escorpião), das imagens do casamento (nada menos que deslumbrante naquele modelo de noiva clássico, copiado até hoje por mulheres do mundo inteiro, da Luciana Gimenez à Kate Middleton).

Linda, linda, linda. Maravilhosa, chiquérrima, absoluta. O glamour em forma de gente. Na minha opinião, não precisava ter feito mais nada na vida além de ser o deslumbre de mulher que foi. E ainda fez. E não foi pouco.

Programa mais que recomendado. Ótimo final de semana a todos.

Beijos, beijos,

Isabela – A Divorciada, A Noiva e A Fã da Grace

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Projeto São Silvestre: apresento-lhes meu treinador!


Agora que virei corredora de verdade, faço questão de apresentar para vocês o responsável pela minha disciplina: Márcio Torres, o moço barbudo aí da foto. Foi a Pat quem me sugeriu o Márcio, amigo dela lá da baixada. Nunca tinha cogitado ter um personal trainer, mas ela me convenceu que um desafio como a São Silvestre para uma corredora preguiçosa como eu vinha a calhar. Já faz dois meses que estou sob orientação do Márcio e posso dizer que faz mesmo toda a diferença. Ele organiza as planilhas, programa minha evolução, pega no meu pé se estou extrapolando nos batimentos cardíacos e me chama no MSN para perguntar se corri. Além disso, corrigiu a minha postura – eu corria toda encurvadinha – e fez com que eu levantasse mais os pés. Eu estava praticamente me arrastando.

O mais legal é que você não precisa ter o cara contigo o tempo todo, toda semana. A orientação vem via e-mail, facebook, MSN, sms e telefone. Basta dar retorno constante e ir tirando as dúvidas. Além de trabalhar como personal, Márcio é triatleta e surfista. O próximo feito dele, para constar no currículo, vai ser: “Fez Débora Rubin correr sua primeira São Silvestre”.

Quem sabe depois disso não vem a primeira meia maratona e...

Bom feriadão!

Débora - A Separada corredora

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Conte seu dilema: ele é viciado em pornografia

Eu tenho 30 anos e estou em um relacionamento há três anos. Ambos já foram casados e talvez por este motivo não oficializamos o namoro, estamos deixando acontecer. Só que há 6 meses, achei um perfil fake dele na net, acabei descobrindo que ele é viciado em pornografia. Encostei-o na parede e ele acabou confirmando que, além de do fetiche, ele havia saído com outras mulheres. E eu até então nem sabia destes sites de menage, swing etc.

Pois é, meu chão se abriu.

Coloquei um fim no caso. Ele não aceitou e disse que ia mudar, que só percebeu que gostava de mim quando ficamos separados. Resolvi dar outra chance, mas com limites. Mesmo não sendo um NAMORO, eu não aceito terceiras pessoas.

O problema é que mesmo ele se esforçando, mostrando que mudou com atitudes - ele é muito bom, atencioso, prestativo e presente - o fantasma daquela decepção não me deixa. Fico pensando: será que ele mudou mesmo? Ou está me enrolando de novo? O pior é que ele não precisa disso. Eu não prendo, não pego no pé, sou a favor do livre-arbítrio.

A minha dúvida é: é possível um homem assim mudar de verdade?

Ele merece esta chance?

Obrigada!

Alice

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Mais de 20 anos depois

Muita gente critica as redes sociais, mas às vezes elas nos colocam, ou recolocam, em contato com pessoas inimagináveis. Comigo, um desses reencontros aconteceu no último domingo. O meu primeiro namoradinho, quando eu tinha 15 anos, me achou numa dessas redes e, depois de algumas trocas de emails, nos encontramos para um café.

Senti-me entrando em um túnel do tempo. Depois de mais de 20 anos, eu mal me lembrava daquela história e muito menos podia imaginar que um dia o encontraria novamente, já que ele mora numa cidade a cinco horas de carro de São Paulo.

Foi duro conseguir resumir as últimas duas décadas de nossas vidas em apenas duas horas. Mas o encontro me fez um bem danado. Primeiro, porque resgatar estas pessoas que nos foram tão especiais nos ajudam a enxergar a nossa essência de novo, já que muitas vezes o dia a dia massacrante nos faz esquecer de quem realmente somos. Ele não só me proporcionou uma tarde leve e gostosa, mas também me ajudou a acreditar de novo na minha capacidade de ser especial para alguém. Lembrou-se de detalhes daqueles momentos que já tinham sido apagados da minha memória, e fez questão de ressaltar o quanto tudo aquilo foi importante e marcante.

Segundo, me mostrou o quanto é essencial que a gente valorize o hoje e as pessoas que fazem parte da nossa vida no momento, porque hora ou outra elas vão tomar outros rumos e deixarão saudades. Apesar do meu caminho ter cruzado com o dele quando tínhamos 15 anos, depois tomou direção completamente oposta. Ele se casou aos 20 anos e está até hoje com a mesma pessoa, teve o primeiro filho aos 21 e a outra filha três anos atrás. Queixa-se da falta de tempo para ele e de que poderia ter avançado mais na carreira se não tivesse uma família para cuidar. Eu, como muitos de vocês sabem, tenho uma vida que é uma gangorra. Descasei, morei fora, não tive filhos. E, da minha parte, reclamo muitas vezes de solidão e da falta de estabilidade emocional para segurar os outros aspectos da vida. Milhares de “e se” ficaram borbulhando na minha cabeça naquele dia. O que teria acontecido, por exemplo, se tivéssemos mantido aquele namoro, se tivéssemos nos reencontrado antes, se... Mas parei com estes pensamentos, porque acho que cada um tem sua história, que é resultado das escolhas que fazemos todos os dias, pelas quais temos que ser responsáveis e, seguir em frente, sempre.

Patrícia, A Solteira

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As cinco metas

Depois dos trinta eu fiquei mais reflexiva. E comecei a pensar mais naquilo que quero para a vida, em como pretendo evoluir daqui para a frente, ser melhor do que eu sou hoje. Divido com vocês as minhas cinco principais metas nesse sentido. E o estágio de evolução em que me encontro (ou não) rumo aos meus objetivos. Lá vai:

1. Ter menos expectativas. Por ser muito intensa e me doar imensamente em muito daquilo que faço, tendo a esperar algum retorno. Sofro quando não vem. Mas não será sempre assim. Quero ser mais leve, aceitar, ser feliz com o que vier. Do jeito que vier. Alguma evolução, já foi bem mais grave. Mas ainda há um longo caminho a percorrer. Estou na estrada, torçam por mim. E me contem como vocês agem nesse sentido, estou precisando ouvir, pode ser?

2. Possuir menos. Quero ter cada vez menos roupas, acessórios, sapatos, filmes, livros até. Mas amar de paixão aquilo que tenho. E guardar meu dinheiro para viagens e experiências, como conhecer restaurantes novos, por exemplo. Estágio de evolução avançado, viu? Sou uma consumidora super racional e consciente a respeito daquilo que eu realmente preciso e quero. Exceção para os momentos de compras com mainha. Gente, poucas coisas são melhores na vida do que encher as sacolas com a minha mãe. Ela se joga e, nessas horas, eu sempre vou além da conta. Como moramos em cidades diferentes, raramente acontece. Pena por nós, sinto muita falta dela. E, se fosse mais frequente, eu usaria algemas para não cair em tentação nesses momentos. Ficaria tudo bem.

3. Compreender mais os outros. Ninguém é igual a mim, ninguém vai agir como eu gostaria que agisse, cada um é cada um, tem lá as suas razões para fazer o que faz, sentir o que sente. O negócio é guardar o que é bom. E ter sensibilidade para lidar com o resto. Alguma evolução sim, posso afirmar. Mas eu quero mais, muito mais.

4. Reclamar menos da vida. Eu mesma achei curioso depois que escrevi: essa é a meta sobre a qual eu venho refletindo há mais tempo, mas, olha só, a coloquei na posição número 4 dessa lista (Lynne, Miguelito, leitores psicólogos, todo mundo: analisem-me). Deve ser porque, essa sim, é a área na qual já houve mais avanços. Eu realmente me esforço para fazer mais e me queixar menos.

5. Fazer alguma atividade física. Senhor, quando um raio vai cair na minha cabeça, reconfigurar todas as minhas conexões cerebrais e me fazer criar vergonha na cara e exercitar o meu corpo regularmente??? Estágio de evolução zero, a última atividade contínua que eu fiz nesse campo foi balé clássico, dos 7 aos 14 anos. Sou a vergonha alheia deste blog nesse quesito, com Pat triatleta total e Debs arrasando na corrida e de olho na São Silvestre. Pois bem, inspirada por esse post, vou hoje à noite visitar uma escola de balé clássico. Que a força de Margot Fonteyn esteja comigo. Agradeço a torcida. E as boas vibrações, sempre. Mando notícias.

Isabela – A Divorciada, a Noiva e a Estabelecedora de Metas Que Sim, Hão de Ser Cumpridas Someday

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O amor do bem-estar X o amor da evolução

Lendo a Claudia desse mês, no meio de um dossiê imenso sobre amor, achei uma entrevista fantástica com o psicólogo Roberto Gambini sobre fim de relacionamentos. Uma única resposta dele disse muita coisa sobre a minha própria história e sobre o que penso do amor no geral. Instintivamente, sempre fui atrás do amor da evolução - que é o que me supre. E, de fato, na hora de terminar ele é doloroso, claro, mas bem mais suave que algumas pacandarias que se vê por aí. Antes que pareça que eu sou doida, copio abaixo a explicação dele:

"O término depende de como foi o começo. Existem dois tipos principais de relacionamento. No primeiro, o casal busca bem-estar, quer adquirir bens, aumentar o prestígio social, construir uma família bem-sucedida. Um fica puxando o outro para cima: 'eu queria que você fosse mais isso, mais aquilo'. No segundo, as pessoas se juntam para evoluir. Às vezes, nem há riqueza material. Eles se amam porque são do jeito que são. Não estou julgando nenhum tipo porque ambos são baseados no amor. Aquele que vive do bem-estar acaba em litígio por causa do patrimônio. O que era motivo de orgulho vira troféu de guerra. No outro, o amor se transforma em aceitação.

(...)

Sempre há tristeza - mas de formas diferentes. Para quem preza o material, tem de ter raiva, porque é da natureza daquela relação. Senão, vira doença emocional e depois física. Para quem está no outro modelo, a perda é como um tecido que se rasga. Dói porque dói, não importa se há objetos ou dinheiro na história. Não estou dando receita. Apenas observe que o ser humano funciona dentro de estruturas sociais. É preciso descobrir qual delas você tem escolhido."

Boas reflexões e ótima semana, pessoal!

beijos

Débora - A Separada

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De Flávia para Juan



No domingo passado, Dia dos Namorados, eu cometi o pecado de não incluir, no post das declarações, as palavras da nossa leitora Flávia para o Juan. Não faço ideia de como aconteceu, apagão mental total, excesso de informação no sistema, sei lá. Já me desculpei com ela e, para reparar a minha falha, e mostrar que neste blog todo dia é dia de exaltar o amor, segue abaixo o recado do coração da nossa leitora. Com direito à foto do casal e tudo. Muito fofo.

Beijos, Flávia, beijos Juan. Much love, sempre.

Para eles e para nós todos,

Isabela – A Divorciada e A Noiva

Meu amor,

Há um ano e meio nos encontramos. Foi desses encontros programados pela vida... Muito improváveis, mas já reservados por Deus...

Quando nos conhecemos, soube de cara que era você... Quando te olhei, pensei: “é ele”. E foi, está sendo e será. Você. O meu amor, o meu aprendizado diário, o meu “regalo más grande”.

Estivemos juntos sempre, de alma e coração. Não importava o que estivesse acontecendo, mas estávamos juntos, ainda que separados.

Negamos essa força que nos une, relutamos, mas fomos vencidos. Fomos vencidos por um amor lindo e que está amadurecendo aos poucos, dia a dia.

“Nobody said it was easy”… É… Ninguém disse que seria fácil, mas é maravilhoso.

Quero te dizer que você é muito importante na minha vida. Agradeço a Deus todos os dias por ter você...

Te amo, meu “amorzón”.

Um beijo,

Flávia

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3xtrinta indica: Coleção Machado de Assis













Luxo total a coleção Machado de Assis, da Escala Educacional (braço da Editora Larousse). Ao todo, são oito livros, cada um com um conto do escritor carioca. Detalhe: os títulos são ilustrados pelo artista plástico Fernando Vilela, num casamento de texto e foto elegantérrimo.

Delícia reler Machado de Assis numa embalagem tão bonita, conto a conto. Sim, textos famosos como A Cartomante e Uns Braços, por exemplo, são facilmente encontrados em qualquer coletânea do autor, mas, vamos combinar, ler um a um, numa publicação diferente, super bem ilustrada, com detalhes como a cor do papel imitando um livro de 1880, não tem preço.

Machado merece. E a gente também.

Bom sábado, queridões e queridonas.

Bom descanso, bom proveito, boas leituras,

Isabela – A Divorciada e A Noiva

PS: Acima, as capas de Uns Braços e A Cartomante, além de uma imagem interna desse último.

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Meus dois meses em um site de relacionamento

Recentemente, para fazer uma reportagem, testei por dois meses um dos sites de relacionamento amoroso de maior credibilidade do mundo no momento, o E-Harmony. E fiz um histórico da experiência para vocês:

O cadastro é trabalhoso, mas a esperança de encontrar um grande amor torna essa primeira parte do processo até prazerosa e divertida. Sem falar que serve de auto-análise, já que você é obrigada a responder perguntas sobre todos os aspectos da sua vida, desde religião até preferências gastronômicas.

Concluído seu perfil, é sentar e esperar o príncipe encantado cair do céu, quer dizer, na rede. Diferentemente dos outros sites de relacionamento, neste você não sai caçando gente (ou é caçado) através de um mecanismo de busca. É tudo mais discreto. Em tese, o serviço analisa seu perfil e tenta encontrar características compatíveis entre os candidatos. Eu, por exemplo, coloquei lá que gosto de esportes, então apareceu todo tipo de “atleta” na minha caixa de “quem combina com você”, de alpinista a corredor de final de semana.

Os alertas de que o site encontrou alguém “do seu gosto” são mandados por email. Entrando no site, você tem acesso a algumas informações do perfil, como idade, profissão, filhos e principais interesses, e pode contatar a pessoa pedindo o email ou mandando um “quebra-gelo”. Pode ver fotos da pessoa também. Confesso que fiquei um pouco decepcionada ao constatar que os homens em geral costumam escolher fotos que transmitam ora uma idéia de poder aquisitivo, como dirigindo motos ou em frente a pontos turísticos no exterior, ora de que são mesmo “machões”, como bebendo cerveja com os amigos ou em estádios de futebol. Nos dois meses que experimentei o site, diria que uma foto de rosto e outra de corpo bem tirada e um perfil sincero e sem erros de português dariam uma impressão muito melhor.

Conheço muita gente que já encontrou parceiros e viveu lindas histórias graças à internet. Mas a conclusão que tiro é a de que mesmo com a ajuda de um site, encontrar o parceiro ideal continua sendo uma tarefa difícil. Assim como em uma danceteria cheia de gente, me senti perdida em meio a tantas opções. E, da mesma forma que no “mundo real”, você acaba fazendo a seleção pela aparência. Tanto que perfis sem foto acabam até ignorados. Também passei a refletir sobre até que ponto uma pessoa que gosta dos mesmos filmes ou também curta corrida e comida japonesa seja aquela por quem você se apaixonaria. Navegando entre os perfis, sempre ficava com muitas dúvidas e não consegui sair do lugar, me comportando mais como uma voyer do que realmente participante do jogo.

Daí, tiro mais uma lição. De novo como na vida aqui fora, você tem que estar sinceramente disposto a encontrar alguém para dividir sua vida. Ou seja, precisa fazer a lição de casa, dando chance para quem tenta uma aproximação, reduzindo os níveis de exigência, não julgando somente pela aparência e tomando a iniciativa de quebrar o gelo algumas vezes também. Não foi desta vez, mas o mais importante é continuar tentando.


Patrícia - A Solteira

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Seu Dilema: Não tenho coragem de me declarar

Tenho 34 anos e sou do Rio de Janeiro. Namorei um rapaz por dois anos e era um relacionamento maravilhoso. Ele trabalhava em outra cidade e nos víamos somente nos finais de semana. Depois de uma mudança geral na empresa onde eu trabalhava, passei a trabalhar também nos finais de semana, e os nossos encontros se limitavam em ele me buscar no trabalho aos sábados e me levar em casa.

Foi uma fase muito ruim no trabalho, e eu achava injusto limitar o nosso namoro a esses poucos momentos, estava cansada de vê-lo pouco, apesar de amá-lo muito. Pedi um tempo e logo depois terminamos. Sofri e ele sofreu muito. A fase ruim no trabalho piorou e fui mandada embora.

Fiquei sem falar com ele e sem saber nenhuma notícia. Quase três anos depois, tomei coragem e procurei por ele, mas ele não respondia nem as minhas ligações, nem os meus e-mails. Depois de um tempinho insistindo, ele finalmente me respondeu.

Marcamos um encontro e voltamos a nos falar. Pedi desculpas e disse que estava muito arrependida de tudo o que fiz. Ele demorou um tempo, mas me perdoou e começamos a nos encontrar com uma certa frequência, mas só como amigos. Me apaixonei por ele novamente, mas não tive coragem de falar com ele sobre isso.

Para complicar minha situação, no ano passado descobri que estou com uma doença neurológica chamada esclerose múltipla, que me deu sequelas leves, mas que afetam os movimentos. Ele sabe da doença e se mostra bastante preocupado comigo. Sinto que ele ainda sente algo por mim, mas não tenho coragem de tocar nesse assunto com ele. Não sei como agir. Gostaria muito da ajuda de vocês.


Um beijo grande,

Marcele

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O amor do Luiz

Convidado especial: o querido, leitor, jornalista, autor do blog Musicalidades, gente boa, amigo da Pat, Luiz Otero. Gentilmente atendendo a um pedido meu, ele escreveu para nós sobre a sua história de amor de mais de 20 anos de carinho e companheirismo. Verdadeiro e fofo, adorei e recomendo. Fiquem na boa companhia dele.

Obrigadíssima, Luiz. Seja bem-vindo e volte sempre. Tomei a liberdade de assinar “O Apaixonado”, tá?

Beijos,

Isabela – A Divorciada e A Noiva

Às vezes me sinto como se fosse um ser vivo em processo de extinção. Toda vez que falo há quanto tempo estou casado (20 anos completados em dezembro de 2010), as pessoas se surpreendem e sempre me perguntam: qual é a fórmula mágica para manter uma relação estável por tanto tempo?

Não gosto de citar exemplos, inclusive os meus. Acho que cada um tem uma trajetória diferente, se envolve com personalidades tão diferentes, que não seria possível elencar um manual de boas práticas da vida conjugal.

Porém, no meu caso específico, costumo dizer que a relação começou sempre à moda antiga. Pedi a minha esposa em namoro depois de uma sessão de cinema em Santos, quando ainda existia a Cinelândia no Gonzaga. Daí para o noivado foi um processo que durou cerca de dois anos.

Desde então, passamos a construir os nossos sonhos juntos. Dei força para ela concluir cursos que hoje acabaram impulsionando sua vida profissional. E ela sempre esteve ao meu lado quando comecei a militar no jornalismo. Mesmo recentemente, quando tive uma desagradável surpresa depois de anos de dedicação para a empresa e estar, conscientemente, com a mente mais do que ativa para a comunicação. O apoio da família nesse caso foi fundamental para que eu não sucumbisse à depressão e à tristeza da perda de uma suada vaga conquistada no mercado de trabalho.

Tivemos nosso filho somente há sete anos. Ou seja, tivemos um bom período de vida em comum só os dois. Confiança, respeito e principalmente o amor foram os ingredientes básicos dessa tal fórmula mágica. Continuo comemorando o Dia dos Namorados anualmente com ela. Acordo todos os dias e a primeira coisa que faço é beijar ela e nosso filho. Que posso fazer? É o que gosto e quero fazer.

Simples? É bem isso mesmo. É como cuidar de um jardim. Se você não dá a devida atenção, as flores morrem, não é verdade? Então, com o amor é exatamente isso que acontece. Se você deixa de dar atenção, é porque não há mais o amor. Ou então você está deixando a vida atribulada atrapalhar o que há de mais gostoso na relação a dois: desfrutar da presença de sua pessoa amada.

Luiz Otero – O Apaixonado

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Projeto São Silvestre: foi dada a largada!



Era uma lenda já. Quase uma piada. Segundo o primão, eu digo por aí que vou correr a São Silvestre desde os meus...22 anos. Dez anos depois, cansei de ser desacreditada pelos meus e decidi que vou participar de uma das maiores roubadas, micos, muvucas, bagunças que existem no calendário brasileiro, a São Silvestre. Bem, eu não sou exatamente uma novata nas pistas. Corria super bem quando eu era uma meninota de bunda grande e cintura fina. Hoje, com a bunda gigante e a cintura larga, já não rendo tão bem, mas o fôlego e a memória das pernas ainda estão lá no subconsciente.


Comecei a desenferrujar faz dois meses. Em abril, sob a orientação do meu SUPERersonal trainer Marcio Torres, passei a fazer três treinos semanais que variam um do outro. Os primeiros foram sofridos. Me senti um pouco como aqueles gordinhos do Biggest Loser tentando fazer exercício. Aos poucos, fui me empolgando. Daí veio a TPF – tensão pré-férias, aquele momento em que te punem porque você vai descansar uns dias – e as férias propriamente ditas. Até corri durante a minha viagem (tai a foto comprovando), mas bem pouco. Perdi o ritmo, engordei e fiquei com a sensação de que os dois meses de treinos foram em vão.

Agora, retomando a rotina, cá estou eu novamente gastando meu Nike 352 KM (preciso de um tênis novo!). Até 31 de Dezembro, vou encher o saco de vocês com meus posts semanais sobre minha evolução. Prometo não fazer desse meu web-reality-show um daqueles blogs chatos sobre corrida, com detalhes sobre a minha pisada, a variação dos tiros e o melhor tecido das camisas. É mais a história de uma lenda que vai, finalmente virar realidade*.

Bora suar a camisa??

Débora – A Separada corredora

* Até porque, prometi que se não treinar seriamente, vou correr de qualquer jeito, só que vestida de Joaninha...

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Querido Santo Antônio

Obrigada pelo meu primeiro Dia dos Namorados sem namorado! É a primeira vez, desde meus quinze anos (porque antes disso papai não me deixava namorar), que eu passo a data tão amada e odiada sem ninguém. Ok, agora vocês devem estar pensando que eu sou uma baita de uma exibida. Que quero contar aqui que passei mais da metade dos meus 32 anos com alguém. Não! É bem o contrário. Passar tal data sem ninguém me fez refletir o quanto namorei demais, e às vezes em vão, só porque um dia já tive medo de estar só. Sem arrependimentos porque isso não consta no meu vocabulário. Se foi assim naqueles tempos é porque me sentia bem de tal forma. Hoje, no entanto, depois de alguns namoros e um casamento, me sinto absolutamente feliz no papel de single lady. Confortável no meu lugar atual.


Nunca dei muita bola pro Dia dos Namorados, essa é a grande verdade. Lembro de uns dois ou três memoráveis. E sempre tive a impressão de que era uma data muito mais sofrida para quem não tinha ninguém do que celebrada por quem tinha. Sabe aquele lance de só dar valor ao que não se tem? E sem contar que sempre achei um saco essa coisa, muito bem pontuada pelo Sakamoto por sinal, de atrelar a data às mulheres casadoiras e desesperadas. Como se homem não quisesse casar (fiz post sobre isso há tempos).


Por tudo isso, celebro meu feito de ontem, dia deliciosamente aproveitado na companhia de pessoas que amo, e agradeço ao santo de hoje, dia 13, pela sabedoria de saber viver aquilo que se tem.


Ah, claro, e como diria Bela: much love para todos – mas sem desespero, por favor.


Débora – A Separada solteirona

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Feliz Dia dos Namorados!!!



Com vocês, os Classificados do Coração do 3xtrinta. Fofo, fofo, fofo, todos mandaram bem demais nas declarações.

Feliz Dia dos Namorados!!! Muito amor!!!

De Alynne para Marcos:

Nossos caminhos voltaram a se cruzar há mais de três anos e, de lá para cá, o respeito, a cumplicidade e o diálogo constante têm sido os maiores aliados para o crescimento do nosso amor. Você é literalmente o meu anjo e ser feliz ao seu lado é o meu destino. Te amo!

De Sofia para Sumô:

Ter vc como namorado é a ter a mim mesma, sem medo de errar, mesmo errando. “É poder te olhar nos olhos a cada chegada, ficar com saudades a cada ida...Ir com você.” Te amo!

De Olívia (A Solteira, sempre enrolada) para Futuro Namorado:

Ao meu futuro namorado: E aí, beleza? Chega logo para me esquentar nesse friiiiiiiiiiiiiiiio. E vê se não demora muito que você tem que pagar o jantar. Beijos de quem te amará muito.

De Silvana para Amorzinho:

Como diz a letra da música...“Eu quero ser pra você, A Confiança, o que te faz, Te faz sonhar todo dia, Sabendo que pode mais...” Quero ser pra você seu amor, sua confiança e tudo o que te faz melhor. Obrigada por estar em minha vida! Tiii Amo.

De Dudu para Rafinha:

Rafinha, meu amor. Quando uma música do Luan Santana faz pleno sentido para sua vida, é sinal que estamos apaixonados! Um beijo na ponta do nariz!

De Evelin para Alan:

No início, gostei do Alan. Com o tempo, me apaixonei pelo Alan. Hoje, amo o Alan. No princípio, era por ser um rapaz educado, inteligente e gentil. Com o tempo, me apaixonei por tudo, pelo seu comportamento, pelo coração incomum, pela simplicidade, pela dedicação, pela preocupação, pela excelente companhia, pelas atitudes inimagináveis...Hoje, amo o Alan e não sei por que. Acredito que a ausência dessa explicação significa que o que sinto existe e é verdadeiro. Feliz, muito feliz, por ser namorada dele. Vida, Feliz Dia dos Namorados!

De Jana para Amor:

“Sabia, gosto de você chegar assim. Arrancando páginas dentro de mim. Desde o primeiro dia. Sabia, me apagando filmes geniais. Rebobinando o século. Meus velhos carnavais. Minha melancolia. Sabia que você ia trazer seus instrumentos. Invadir minha cabeça. Onde um dia tocava uma orquestra... Sabia que ia acontecer você, um dia. E claro que já não me valeria nada tudo o que eu sabia.” (Chico Buarque) Amor, I love you!!!

De Lara para Tutu:

Juntos vamos superar as adversidades e fortalecer ainda mais o nosso amor.. Não há a menor chance de procurar outro namorado!!! Te amo muito!!! Beijos!!!

De Diguê (Patrícia – A Solteira) para Amor:

Gostaria de estar te dando um presente lindo e te encher de beijos hoje. Mas fatores que fogem da minha explicação não me permitem isso. Queria te dizer que meu sentimento permanece o mesmo, assim como a memória dos incontáveis momentos bons. Mas, infelizmente, amor que não é regado seca e tem sido muito dolorido ter que ceifá-lo do meu peito. Um beijo cheio de saudade em você.

De Deb (Débora- A Separada) para Queridos Ex-Namorados:

Foi muita sorte ter conhecido vocês e ter sido nutrida pelo amor docês. Aprendi muito e serei sempre grata por tudo. Acho que, apesar de algumas vezes vocês terem sido imaturos, inseguros e bundões, sou das poucas mulheres que não sentem raiva alguma de nenhum ex. Afinal, nenhum foi canalha, desonesto ou grosseiro. Um beijo no coração de cada um e de todos os enamorados!

De Bela (Isabela – A Divorciada e A Noiva) para Guarda Belo:

Você foi a melhor surpresa que a vida já me deu. A mais imprevisível, a mais especial. Obrigada por ser o companheiro que você é para mim. Te amo, te quero, te aperto. Faça de conta que Elvis está cantando lindamente agora e ouça: Take my hand, Take my whole life too, but I can’t help, falling in love with you...Beijos, todos. Feliz Dia dos Namorados para nós!!!

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As mulheres no seu lugar

Dica de leitura breve para o sábado: o post Dia dos Namorados: as mulheres no seu lugar, do Blog do Sakamoto, de autoria do jornalista e cientista político Leonardo Sakamoto.

Gostei da abordagem de como somos machistas ao conduzir as reportagens e referências diversas a respeito da data a partir da figura da mulher, como se esse fosse um encargo nosso. Não uma tarefa agradável, a dois. Outro ponto a destacar: não somos, ou não deveríamos ser, nós, meninas, todas loucas em busca de um par. Ser feliz acompanhado é ótimo, mas a gente dispensa as verdades prontas. E entende que a felicidade começa aqui dentro, da gente para a gente mesmo.

Beijos, beijos, ótimo sábado a todos,

Isabela – A Divorciada

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Eu não sei namorar pela internet

Conheço um montão de gente que conhece seus parceiros pela internet. E até quem “namora” pessoas em outros pontos do planeta. Tudo por email, redes sociais, messenger, skype e, vez ou outra, telefone. Confesso que sinto bastante dificuldade para administrar um relacionamento assim.

Recentemente conheci um cara bem legal em outro país. Tivemos apenas algumas horas para nos conhecer. Achei que fosse mais uma pessoa interessante que só ficaria na minha lembrança, uma parte do “pacote”. Ele pediu meu email, mas achava que fosse só uma atitude educada. Surpreendentemente não. No meu primeiro dia de volta pra casa, já me deparei com uma mensagem fofa dele, dizendo o quanto tinha gostado de me conhecer e que esperava que mantivéssemos contato. Adorei o cuidado que ele teve, mas, ainda assim, me mantive cética, achando que aquilo não passaria de meia dúzia de emails, até que a correria do dia a dia se encarregasse de deixar no passado aqueles rápidos momentos bons. De novo estava errada. De repente ele estava aqui me chamando todos os dias pela internet, conhecendo pouco a pouco tudo a meu respeito, e teve dias que eu até senti falta daquela “companhia”.

Acabei cedendo àquelas doses diárias de conversa que me ajudavam a elevar minha auto-estima. Porque, claro, quando a pessoa está longe, a gente idealiza e a acha perfeita. Acho que ele pensa que eu sou assim, uma “princesa encantada”. Até me chamou de cinderela, já que nossa despedida foi meio cinematográfica mesmo, só faltando o sapatinho de cristal. Suas declarações e extremo interesse até me assustam. Eu, aqui, também o idealizo, mas acho que mantenho mais os pés no chão, não acreditando muito que isso possa dar em alguma coisa.

Não dá para saber no que vai dar, só sei que não sei por quanto tempo consigo manter isso, assim, sem contato físico e sem olho no olho. Às vezes dou uma sumida, e ele fica triste (pelo menos diz que ficou). Age como se a gente realmente tivesse algum vínculo. Também não consigo aprofundar demais as conversas, afinal, mal nos conhecemos. E até me sinto meio ridícula às vezes por fantasiar tanta coisa com alguém que tive tão pouco contato, um estrangeiro, que vive a milhares de quilômetros de mim. Estes dias expliquei que tenho essa dificuldade e ele reafirmou sua intenção de logo vir me visitar. Perguntei: “Vai vir para o Brasil a negócios?” E ele: “Não, pra te ver. Posso?”. Nem preciso dizer que fiquei ainda mais insegura e assustada, afinal, como vou receber uma pessoa que, ressalto novamente, mal conheço? Que, no fundo, nem sei se gosto, apesar das primeiras impressões terem sido ótimas e de ele “parecer” realmente uma pessoa diferente. Digam-me: como vocês conseguem, hein?

Patrícia, A Solteira

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Seu Dilema: Meu namorado não é lá muito romântico

Namoro há menos de dois anos e, às vezes, me pego desejando que meu namorado seja mais romântico. Fico em dúvida se não estou cobrando demais. Ele me manda flores em datas especiais, sim, e, vez ou outra, num dia qualquer. Mas sinto falta de surpresas. E não falo daquelas mirabolantes, como chuva de pétalas ou meu nome num balão. Mas de gestos simples, pequenos, porém repletos de significados. Um post-it na carteira, uma declaração por e-mail num dia qualquer, um passeio inesperado. Um dia coloquei (mais ou menos) a questão pra ele e a resposta foi que ele não tinha tempo, que trabalhava muito. Claro que para pensar numa surpresa (por menor que ela seja) é preciso reservar um tempinho, mas não concordo com a justificativa. Sei que existem pessoas mais e menos românticas, então, será que estou exigindo demais? Ou tenho apenas que respeitar o jeito dele? What should I do?

Patrícia

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É sua irmã ou namorada?

- Oi, eu te conheço ou a gente tem pegado sempre o mesmo ônibus?

Eu adoro quando a Nara fica cara de pau. Ela solta umas dessas, xaveco barato em pleno ponto de ônibus. Mandou bem, o papo evoluiu da Paulista até a Heitor Penteado. Os dois desceram no mesmo ponto e, quando chegaram em frente a casa dela, Nara sugeriu uma esticada até o bar da esquina. O cara topou na hora. Depois de alguma cervejas, o telefone toca e o cara do ônibus começa a falar meio mimicocó. Ele desliga, sorri amarelo para Nara e ela, sem pestanejar, pergunta:

- Era sua irmã ou sua namorada?

- Namorada...

A cerveja ficou meio amarga. Mas o papo continuava bom e ela decidiu levar adiante. Meia hora depois, estavam na casa dela. No sofá da casa dela. Aos beijos. Quando estavam quase passando para a etapa seguinte, bateu uma crise de consciência no carinha do ônibus e ele achou que era melhor ir embora.

Na despedida no portão, ela perguntou se por um acaso ele estava em crise no namoro – não custava nada checar – e ele respondeu:

- Namoro é crise.

Papinho, conversa, xaveco furado. Ou honestidade mesmo. Não importava mais. Nara deu o beijo de despedida e disse:

- Bom, eu também não tenho vocação para amante.

Minutos depois, o carinho do ônibus mandou um SMS dizendo que tinha chegado bem e que tinha adorado aquele encontro inusitado. E Nara começou a reconsiderar a hipótese de ser amante.

Débora – A Separada

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Palavras ao vento

“Palavras pequenas, palavras ao vento”. A letra dessa musica da Cássia Eller não sai da minha cabeça ultimamente. É que tenho pensado no quanto de palavras a gente gasta inutilmente quando se trata das coisas do coração. E o quanto os discursos são fracos diante desta força inexplicável que nos faz estar conectado a alguém.

Já pensaram em quantas inúmeras vezes vocês ficaram tentando teorizar o amor ou a negação dele e, depois, diante de um simples sorriso ou palavra doce esqueceram de tudo e seguirem apenas o instinto? Acho que a Cássia devia estar pensando nisso quando escreveu “Palavras ao Vento”, afinal a gente joga fora tanto blá blá blá, até ensaia o que tem que dizer no espelho, e na hora nada.

Este post é meio um desabafo, porque fico me sentindo fraca e sem opinião firme quando estas coisas acontecem. Tem gente que acha bonito, que diz que o amor é assim e até apoia que eu não mantenha minhas teorias na hora do vamovê. Acham que as coisas fluem melhor quando relaxamos e paramos de resistir e tentar explicar. Mas tenho dúvidas. Será que a mente da gente não avisa quando estamos nos aproximando de quem não nos fará bem, mas a gente não ouve por estar inebriado pela paixão? E aqui estou eu mais uma vez jogando palavras ao vento, quer dizer, na rede.

Patrícia, A Solteira

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3xtrinta entrevista: Fernanda Pradella













E a entrevistada de hoje é... Fernanda Pradella, a chiquérrima, assessora de eventos sociais e corporativos, proprietária da Della Eventos. Formada em Relações Públicas e especialista em Organização e Administração de Eventos e Cerimonial e Protocolo, a Fê arrasa. E, não à toa, foi escolhida e por mim, Guarda Belo e meus companheiros de altar para ser nossa assessora de casamento. Como assim, “meus companheiros de altar”? Eu explico: vou trocar alianças com meu noivo numa cerimônia tripla. Seremos nós e mais dois pares: um primo do Guarda, Sérgio e a noiva, Camila, mais um casal, Alex e Vivi. Não é tudo? Amei quando, na entrevista abaixo, a Fê disse que o nosso evento é mais “original” que ela já organizou. Com vocês, Fernanda Pradella, suas histórias e muita experiência a serviço daqueles que dizem sim.

Beijos, Fê, super obrigada pela entrevista. Beijos a todos, casamenteiros ou não,

Isabela – A Divorciada e A Noiva


ISABELA - Quantos casamentos você já organizou?

FERNANDA - Aproximadamente 300.

I - O que garante o sucesso de uma festa de casamento? Quais são os três pontos mais importantes, digamos?

F- O envolvimento e astral do casal, a contratação de fornecedores idôneos e uma assessoria para zelar pelo grande dia.

I- Você ainda se emociona quando vê a noiva chegar?

F- Sempre! Quando esta emoção passar, haverá necessidade de rever meus planos de trabalho. Sou movida a paixão.

I- Qual o seu momento predileto numa cerimônia de casamento?

F- Aquele em que o noivo recebe a noiva no altar. Corro sempre para chegar pertinho, depois de ter ajudado a noiva a entrar na igreja. Gosto de observar se a troca de beijos e todo o protocolo foi feito, vibro de alegria quando eles não esquecem os procedimentos.

I- Cite três músicas que sempre a emocionam.

F- Ave Maria, no momento da benção das alianças, Agnus Dei, na entrada da noiva ou do noivo, The way you look tonight, na dança do casal.

I- Você poderia destacar algumas histórias das cerimônias que já organizou? E explicar porque elas foram especiais?

F- Difícil, todas são especiais, mas vou citar uma. A noiva adotava cães da rua. O noivo quis fazer uma surpresa para ela e contratou um labrador para levar as alianças ao altar.
Quando Athos (nome do labrador) entrou pelo corredor, ela colocou as duas mãos na boca e ficou desacreditada do que via. Foi lindo!

I- Pode tudo numa festa de casamento?

F- Pode e deve! O casamento deve ter a cara do casal.

I- Qual o casamento mais original que você já organizou?

F- O mais original estou organizando: um casamento triplo, né Bela? (Rs)

I- O que você mais fala para as suas noivas? É o "Se for chorar, não se esqueça de sorrir"? Ou você tem outra marca registrada?

F- Risos ... sim, eu digo: “se for chorar não esqueça de sorrir” e também “você consegue, você é capaz”. O frio na barriga em frente à porta da cerimônia é inesquecível para todas! Tenho ainda algumas marcas registradas como servir o bolo na boca da noiva, adoooooro!

I- Você presencia muita confusão entre noivas e sogras? De alguma forma ajuda a resolver?

F - É muito relativo, há situações de convívio harmonioso e outros conflituosos, no geral vejo que as noivas sabem tirar de letra.

I- Qual foi a sogra mais sem noção que você já conheceu?

F- Certa vez, a sogra quis juntar as bodas de prata dela com o casamento do filho. Daí, a noiva não opinava nas decisões e a sogra decidia tudo. E ainda dizia: “na minha festa ... no meu evento .....”. Foi bem difícil.

I- As noivas ainda se emocionam mais que os noivos? Ou os meninos agora já choram sem medo de serem felizes na hora H?

F- Que nada, emoção não escolhe sexo. Tenho entregue muitos lencinhos aos noivos durante as cerimônias e acho que eles têm mais é que se entregar à emoção mesmo, é um momento único.

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Classificados do coração




Gente, vamos fazer um post colaborativo e fofo, a muitas mãos, para o próximo 12 de junho, Dia dos Namorados?

A ideia é a seguinte: quem quiser, manda para nós, aqui nos comentários mesmo ou por e-mail (3xtrinta@gmail.com), um recadinho para o seu par na data mais romântica do ano. Coisa curta, de três ou quatro linhas, mas que registre o seu amor e que seja mais um presente seu para ele ou para ela na ocasião.

No domingo que vem (12), publicamos. Que tal? Lembrando que não há restrições de qualquer ordem para os apaixonados neste blog. Valem declarações entre heteros, gays, solteiros, casados, divorciados, viúvos, enrolados. Que vive um romance proibido, aliás, pode usar pseudônimo, sem problemas. Qualquer maneira de amor vale a pena, OK?

Espero vocês. E desde já obrigadíssima pelas colaborações.

Much love,

Isabela – A Divorciada

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3xtrinta recomenda: Você SA – Edição para Mulheres




Li e recomendo muito o número dois da Você SA – Edição para Mulheres. O especial, preparado pela redação da revista de mesmo nome, chegou às bancas essa semana e traz reportagens sobre carreira, trabalho, dinheiro, internet, saúde e tudo o mais que a gente adora: de cupcakes a ensaios de moda caprichados (pirei no blazer preto da página 108, da Armani Exchange, luxo completamente impossível em tempos de casa nova e casamento, pena).

Me senti lendo uma revista feminina, mas com conteúdo diferenciado. E produzido com carinho. A Você SA é assim, aliás. Feita por um equipe de jornalistas dedicados. E que realmente gostam da revista que fazem. Coisa rara no jornalismo, acreditem.

Beijos, beijos, boa leitura, bom final de semana,

Isabela – A Divorciada

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O sonho do meu ex

Meu ex sonhou comigo. Foi um pesadelo, na verdade. E me ligou pra saber se eu estava bem, depois de muito tempo. Contou que eu estava de bicicleta, atravessando uma ponte, e ele passou de carro. Então me viu cair dessa ponte lá no mar. Ele pulou pra tentar me salvar. Nadava, nadava e não me encontrava. Desesperador.

Fiquei tentando interpretar o sonho dele. Imagino que, mesmo com os sete anos de separação, talvez seu subconsciente ainda guarde um instinto de cuidado e proteção em relação a mim, ou, talvez, o mesmo medo de me perder de quando a gente estava juntos. Engraçado lembrar que eu nem achava que ele se preocupasse tanto em me proteger ou que tivesse tanto medo de me perder naquela época. Também considerei uma segunda interpretação para o pesadelo dele. A de que ele pode estar pensando em se casar de novo, o que significaria me colocar ainda mais longe da vida dele, me perdendo definitivamente. Aí, através do sonho, a mente dele tratou de me “matar”.

Viagens freudianas à parte, quero concluir com tudo isso que acho impressionante como as pessoas que de verdade entram na nossa vida demoram pra sair lá do fundo de nossas mentes e de nossos corações, por mais que a gente não divida mais nada prático com elas. E sempre sonhar com elas é prova disso, na minha opinião.

Da minha parte, sonho com ele frequentemente. A minha mente foi assimilando muito mais vagarosamente que na vida real todo o processo de desligamento. Nos primeiros anos, ainda sonhava que estávamos juntos. Alguns anos depois, sempre aparecíamos brigando nos meus sonhos. Demorou uns cinco ou seis anos para que a gente estivesse separado no mundo de Morfeu. Definitivamente, amor não acaba com um tchau, demora beeemm mais.

Patrícia, A Solteira

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Conte seu dilema: “Ele me enrola para casar e eu não consigo terminar”

Uma leitora querida nos mandou anonimamente a história complicada de sua relação à distância. O namorado a pediu em casamento, mas não toma atitude de mudar de cidade, nem de sair de debaixo da saia da mãe. Ela quer terminar, mas não consegue. Confiram:

Abraços do Trio

“Namoro uma pessoa há pouco mais de três anos. Nenhum de nós dois é mais criança, já passamos da casa dos 40 e pra mim seria mais do que natural que vivêssemos juntos, já que moramos longe e tem sido bem complicado manter o namoro nessas condições. Nos damos bem, nos amamos, então não teria motivos pra não rolar. Porém, eu não posso me mudar da cidade onde vivo, porque tenho um bom emprego, estável e tenho raízes, família etc...

Ele diz que quer muito viver comigo, mas que agora não pode e tem sempre uma desculpa. Detalhe que, quem propôs casamento foi ele. Mas no momento em que aceitei (há mais de 2 anos) ele começou a inventar desculpas e é cada uma mais descabida que a outra. A da vez é não ter emprego (detalhe: ele é autônomo e pode fazer o trabalho dele em qualquer lugar do mundo).

Além disso, tem a questão da mãe dele que não deixa ele se libertar, crescer, amadurecer. Ela faz questão sempre de dizer que ele nunca vai sair do lado dela e fica disputando a atenção dele.

A situação entre nós está bastante precária nesse momento, porque estou cansada de tantas viagens para podermos nos encontrar, cansada da distância, das dificuldades, da falta de convivência e sinto que já é mais do que a hora das nossas vidas tomarem outro rumo, já que ele sempre manifestou esse desejo também. Mas ao mesmo tempo vejo claramente que ele não vai tomar decisões, mudar padrões, se libertar dessa mãe tirana. Nesse caso, a decisão mais coerente seria terminar a relação. Mas o fato é que a gente conversa, briga, discute e eu nunca consigo terminar, porque o que eu sinto por ele é enorme. Isso está me fazendo muito mal.

Eu sei que a solução dessa história está nas minhas mãos, mas nesse momento não encontro forças pra resolver tudo isso da forma que deveria”.

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A saga de solteira da ex-casada

Quando me separei em definitivo, em julho do ano passado, tinha a vantagem de ter tido amigas que tinham se separado um ou dois anos antes. Elas me passaram o roteiro das melhores baladas, a valiosa informação de que a média de idade dos meninos seria bem menor que a nossa e que essa pegação é importantíssima na fase da recuperação e reconstrução. Tudo verdade. Elas só não tinham me contado que tem certas coisas que só acontecem com a Madame Rubin aqui. Vejam uma pequena amostra do que andei encontrando por aí.

No princípio, foi aquela pegação. Aquele momento carnaval de Salvador – já beijei um, já beijei dois, já beijei três. Não durou muito, afinal, é meio bobo isso. Em seguida veio aquele amigo-do-amigo que rendeu poucos bons encontros, aquele ‘deja-vivi’ com um ex e um momento sossego com aquele quase-namoro. Cara bacana, amor-por-vir, mas não foi. Foi legal e me sossegou. Logo depois, caí na balada de novo. E vieram os três mais, mais, mais.

O primeiro achou que eu era um experimento de aula de ciências: “o corpo humano”. Acho que queria saber se o corpo feminino era aquilo mesmo que tinha estudado e ficou testando as entradas. Preguiça. Novinho, tadinho. Muito a aprender. Só não aprendeu ainda o significado da palavra respeito. Fugi mais cedo do baile, e sem deixar sapatinho algum para trás.

O segundo foi aquele fofo. Conheci numa balada quando ainda estava no quase-namoro e, por isso, não investi. Meses depois, troca msn daqui e dali, marcamos um date. Ele marcou em um...supermercado! Não, não nos beijamos na seção de frios. Foi no estacionamento mesmo. Nem quis marcar o segundo. Vai que ele me marca numa farmácia ou borracharia? Melhor não saber.

O terceiro foi aquele gostoso. Grandão, semi-gordo, sotaque pernambucano sedutor e pegada promissora. Me chamou de nanica várias vezes – gracinha, né? – e, com a luz da rua, vendo melhor meu rosto, largou essa: tu é nariguda, né? Sensacional! Mais apaixonante, impossível. Ainda bem que nunca tive problemas com meu nanismo e que meu napão é caso mais que resolvido. Do contrário, essa ficada teria me rendido horas de terapia.

No final das contas, apesar de todas as presepadas, preciso confessar: estou amando minha vida de solteira.

Débora – A Separada

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