Feliz 2012!!!



Feliz 2012 para nós!!!

Que o ano novo venha cheio de amor, saúde, glamour, causações e aventuras!!!

Ou, como costuma dizer a Debs, nossa Divorciada, “pode vir, 2012. Eu te recebo com tudo o que você me trouxer”.

Acima, para inspirar, uma foto do Réveillon de Copacabana, do Brasil, o mais lindo, tirada do site da Riotur. Com fogos pinks, para atrair boas energias.

Beijos, beijos, beijos, muitos brindes com prosecco,

O Trio

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Cinco desejos para 2012

Revendo o primeiro post sobre Ano Novo que eu escrevi para este blog, em dezembro de 2008 (Promessas de uma Divorciada para 2009), pude constatar que, na ocasião, listei 15 desejos para os 365 dias que viriam pela frente. Em dezembro de 2009, comecei a recuperar um pouco a sanidade mental ao escrever o texto Promessas de Ano Novo: A Hora da Verdade, no qual revi tudo o que havia registrado anteriormente. O saldo? Algumas metas foram cumpridas, outras, claro, deixadas de lado. Dentro de um universo tão amplo de tarefas, acho até que o resultado foi bom. Em 2011, participei, junto com as minhas companheiras de trabalho e com todos vocês, do post coletivo O seu desejo é o nosso desejo: Feliz 2011! E desejei que nós conseguíssemos realizar “um grande sonho em 2011”. Eu realizei, e vocês?

Agora, às vésperas de 2012, volto a registrar alguns objetivos para colocar em prática entre janeiro e dezembro. Mas cinco apenas, que eu quero, daqui para frente, viver de modo mais simples, leve e desapegado dentro do possível. Lá vai:

Arrumar a casa (o que falta arrumar, na verdade, detalhes). Sim, é preciso fazer alguma coisa com toda a energia empreendedora ociosa desde que passou o casamento, em outubro, organizado por mim e pelos meus companheiros de altar.

Manter o peso. Emagrecer é difícil, mas permanecer em forma é muito mais. Acho que agora vai. De tão desacostumada a comer muito, por conta do regime, passei mal depois dos abusos do Natal e ainda não estou 100% inteira. Péssimo, claro, mas pelo menos não vou engordar durante as festas, como tinha certeza que ia acontecer. Desconfio que o meu corpo esteja começando a pedir uma trégua dessa vida de Magali, vou prestar mais atenção nele.

Fazer uma linda viagem de férias com o meu marido.

Trabalhar para fazer o 3xtrinta crescer. Façam figa e torçam por nós, há novidades a caminho.

Trabalhar para tentar emplacar dois projetos novos no trabalho. Ideias minhas, que vou amar ver se tornarem realidade. Me ajudam com a torcida?

Tá bom, né? E vocês, o que vão aprontar em 2012?

Beijos, beijos, beijos, só o melhor para nós, muito amor,

Isabela – A Casada

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Nosso dilema: continuamos com o "seu dilema"?

Essa seção foi certamente uma das mais divertidas de 2011!

É um dos posts mais comentados e dos que geram mais polêmicas.

No entanto, nosso estoque acabou, tivemos que usar algumas histórias de gente conhecida e não sabemos ao certo se vale a pena continuar.

Vocês ainda curtem? Acham que vale a pena continuar com o Dilema nosso de cada quinta em 2012?

Estamos em vossas mãos =)

beijocas

O Trio

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Hay otros



Li no livro novo da Danuza Leão, “É tudo tão simples” (ótimo, amei, mas atenção: meu exemplar veio com defeito, faltando dez páginas, absurdo, vou na livraria reclamar essa semana), e divido com vocês.

A atriz mexicana Maria Félix, a mulher deslumbrante da foto acima, dizia que nunca tinha sofrido por causa de homem porque, a cada decepção, sempre pensava: “Hay otros” (há outros, literalmente). Não acreditei nesse papo de nunca ter tido o coração partido, mas, devo dizer, achei a frase ótima. Uma motivação e tanto pensar assim.

Curti!

Besos, besos, besos,

Isabela – La Casada

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2011 foi o ano em que eu...

- Mais engordei na vida!! Comecei o ano dizendo que ia emagrecer com a Bela (Projeto Noiva Sarada e Madrinha Gostosa) e que iria correr a São Silvestre. Duas metas mais que furadas. Apesar do treino, não vou correr. E enquanto a Bela estava divina com sua silhueta Gisele no casamento, a madrinha ficou porpetinha mesmo. Com quatro quilos acima de um peso já acima. #fail

- Comecei a ficar velha. Agora não dá mais para disfarçar. Até o ano passado eu ainda conseguia me passar por uma garotinha de vinte e alguns. Agora, com rugas e cabelos brancos, olheiras profundas e silhueta porpeta, sou mesmo uma mulher de 30. Dá para melhorar, claaaro. Mas a pele, o metabolismo e o cabelo não negam minha idade.

- Descobri minha veia de autora infantil! Meu primeiro livro deve sair agora no começo do ano. Está ficando liiiiindo!! (Um obrigada especial à Carolzinha, que tornou isso possível). Divulgo aqui assim que souber quando será o lançamento.

- Aprendi a morar no centrão de Sampa. Não queria, não gostava, foi o caminho mais fácil e achei o máximo. Mudo de casa agora em janeiro, mas seguirei no centro.

- Fiz matérias que eu gostei, ganhei dois preminhos e conheci novos profissionais com os quais quero trabalhar em 2012. Cabeça fervilhou de ideias.

- Quitei meu carro. Ufa! Tirei um peso das costas...

- Fiz amigos maravilhosos, bebi horrores com eles e dei muita risada. E cultivei minhas amizades mais preciosas =D

- Colei mais uma figurinha no meu álbum: uma estrelinha na perna direita.

- Redescobri o amor! Depois do amor partido, do amor frustrado e de um ano de solteirice bem curtida, tropecei no amor porque eu estava sem óculos e não via que ele estava bem na minha frente. E ele chegou quietinho, suave, carinhoso e com um tempero especial: o sabor de me saber amada e me saber amando. Nada como um ano após o outro...

Um ano quase nunca é aquilo que a gente espera que ele seja quando janeiro desperta. Muito do que se planeja se perde no caminho. Isso sem contar os imprevistos, as tragédias, o imponderável. Quem aguarda más notícias? Sonhamos com a sorte, com o belo, com a renovação. Ouvi muita gente querendo expurgar 2011. Torcendo para que ele acabasse logo porque ele não foi como se esperava. Ora, um ano nunca é como se espera. As surpresas podem ser desagradáveis. Mas podem ser igualmente deliciosas – e sempre tem as coisas boas, mesmo quando a maré tá braba.

Portanto, pode vir 2012. Que venha carinhoso e intenso. Que venha saboroso e desafiante. Que venha como sempre se é, com as voltas, reviravoltas, chegadas e partidas. Que seja incrível.

Esse é meu último post pessoal do ano. Portanto, desejo aqui um grande ano para todos!

Realizem-se!

Beijos

Débora

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3xFeliz Natal!!










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Mainha decide



Eu só vi quando cheguei em casa, mas estava escrito na embalagem do presente que eu comprei para ela, logo abaixo do nome da marca: “Camisas para mulheres que decidem”. Não poderia ter sido mais perfeito. Dilma Rousseff? Cristina Kichner? Hillary Clinton? Anna Wintour? Todas umas amadoras, não dá nem para comparar. Se existe uma mulher no mundo que realmente decide alguma coisa o nome dela é Marlúcia Barros, mainha, como eu prefiro chamar.

De repente, me peguei pensando que essa era uma das lições mais valiosas que eu aprendi com ela: a gente tem mais é que decidir, se colocar, encarar a vida de frente, fazer acontecer. Foi ela quem fez de mim uma mulher não submissa, alguém que tem vontade de ir lá e fazer. Que vai lá e faz.

Obrigada, mainha. Te amo e te admiro, você sabe.

Gente, hoje é o niver dela, a fofucha nessa foto vintage aí em cima. Vocês me ajudam a dar parabéns? Brigada!

Feliz aniversário, Dona Marlúcia! Só o melhor procê, sempre.

Beijos, beijos, beijos, muito amor,

Isabela – A Casada e A Filha

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Seu dilema: com quem eu passo o Natal?

Mamãe e papai se separaram no ano passado. Minhas irmãs não dão lá muita pelota pro papai. Meu pai vai ficar meio que abandonado. Não fico feliz com isso. Por outro lado, passei os dois últimos com ele justamente por essas razões...e tava afim de fazer algo de diferente nessa noite feliz. Achei que meu lindo namorado (sim, ganhei um de Natal! ho ho ho) iria passar comigo e, assim, me dar uma força e uma graça a mais para eu passar com papai. Mas ele recebeu um convite de uma parente longe de SP e lá vai ele celebrar. Minha mãe estará em Conchas com mana mais nova. Minha irmã estará em SP, mas não vai celebrar com meu pai. Minha tia Claudia virá para cá e ficará com meus primos. Convites não faltam. Mas eu queria taaaaaanto que todo mundo estivesse junto.

Como isso não vai acontecer, eis o dilema a dois dias da data: com quem eu passo meu Natal? Com papai, com mamãe, com mana, com minha tia, com meu namorado ou no topo da montanha, sozinha?

Débora - A confusa

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Felicidade embeleza



Dia desses, uma grande amiga me contou ter recebido, do nada, um elogio ótimo de uma colega de trabalho, da chefe dela, na verdade. Ela, que acha que está acima do peso e no momento se empenha em perder cinco quilos, ouviu que está bonita como nunca. E que, de repente, ganhou “uma luz” diferente.

Mesmo que a balança não esteja sendo lá muito camarada, minha querida vive um momento especial. Está bem com o marido, anda cada vez mais encantada com o crescimento da filha de dois anos, é reconhecida no trabalho. Por isso, naturalmente, desfila felicidade mundo afora. Felicidade e beleza, a tal luz a que a chefe se referiu.

Já aconteceu com vocês? Do que vem de dentro mexer com todo o resto? Comigo sim. É até engraçado, dá para perceber andando na rua. A produção do dia pode nem ser a melhor de todos os tempos, mas a gente sorri com a alma, numa leveza que vai além de nós mesmos. O contrário, óbvio, já rolou também. Afinal, quem nunca saiu de casa se achando incrível da cabeça aos pés e, por questões de coração turbulento, não fez sucesso nenhum?

Assim, lindonas e lindões, vamos tratar de ser felizes. E maravilhosos e iluminados. Sempre.

Beijos, beijos, beijos,

Isabela – A Casada

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Dar, receber e saber escolher

Acho que perdi horas preciosas da minha vida sofrendo por não ter recebido em troca o que eu esperava das pessoas. Se há um aprendizado que é para vida toda, é esse: não esperar nada, nadica, nadona em troca de alguém por quem você fez algo. Difícil, hã? Fácil na teoria. Na prática, ainda hoje me pego pensando coisas do tipo “não deveria ter feito aquilo por ele” ou “ela não merecia”. E conheço quase ninguém que não se frustre com isso. Tenho uma conhecida que anda em crise com a cunhada, que abusa da boa vontade dela – e ela, como eu, tem uma incapacidade enorme de dizer não.

Eu não só sofro com a falta de retribuição como ainda sou extremamente criticada por ser boba demais. Levo até a mãe da namorada do amigo à rodoviária, meu carro já chega sozinho a Guarulhos e faço toda uma movimentação para ajudar a filha da faxineira arranjar emprego. Às vezes me sinto idiota, e usada. Mas na maior parte das vezes eu faço simplesmente porque gosto. Uma hora no trânsito da Marginal para levar uma amiga ao aeroporto? Uma oportunidade de conversamos, um tempo exclusivo com ela. Um prazer. Emprestar dinheiro para um amigo em apuros? Se eu posso fazê-lo, é uma honra. Só sofro quando é algo que não me dá prazer, mas não consigo dizer não.

Contando essas e outras histórias para uma amiga, me deu um insght de como já diminuí as funções que me deixam desgostosa. Não porque eu aprendi a recusar pedidos, mas sim porque fui naturalmente eliminando gente que não me faz bem. Minhas relações são muito mais orgânicas hoje. Vivo intensamente cada troca de energia com as pessoas do meu círculo. As não tão próximas, que não dão liga, têm de mim apenas a energia necessária. E quando as amizades ou amores já não são mais naturais, a vida trata de levar embora.

Quando as relações são verdadeiras, a troca é natural. É impossível de ser medida em quantidades. Se é medida, já não é orgânica. Logo, se não podemos esperar nada em troca, podemos, ao menos, escolher nos relacionar apenas com essas pessoas que nos fazem bem.

Débora - A Divorciada

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Um apelo: não enlouqueçam por favor!

Eu considero esta uma das semanas mais estressantes do ano. Mais por causa da loucura dos outros do que da minha própria. Todo mundo tem pressa, todo mundo quer fazer festa todos ao mesmo tempo em uma única quinzena, isso sem falar da neura de ver o ano acabando e você percebendo que um monte de promessa do ano passado não se tornou realidade. Pelo contrário, continua tudo quase a mesma a coisa.

Então já que todo mundo sabe que passar para o outro ano nada mais é do que mudar um número no calendário - afinal todos os problemas, contas e paranoias continuarão idênticos no dia seguinte -, faço um apelo: Pelo amor de Deus, não enlouqueçam nesta reta final, por favor.

Uma amiga mandou email pedindo mil desculpas por ter atrasado um trabalho prometido porque está estressada. Não dorme e até brigou com o marido. A ansiedade vira mesmo uma epidemia nesta época do ano. Para não enlouquecerem, eu apelo para que tentem aplicar esses sentimentos natalinos e de renovação de esperança que o Ano Novo traz em conta gotas durante o ano todo. Acho que todo mundo seria mais feliz se todo mundo fosse um tiquinho mais solidário, caridoso e atento ao próximo todos os dias do ano em vez de apenas duas noites. Acho bem hipócrita ver gente que passou o ano todo ignorando ou falando mal de todos agora vir distribuindo lembrancinhas. Tenho certeza que o porteiro, a manicure, a professora do filho, o cliente, o fornecedor etc seriam muito mais gratos com a boa educação todo santo dia do que com um panetone no Natal.

Pronto falei.

Feliz Natal a todos

Patrícia, A Solteira

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Projeto São Silvestre: a frustração

A dor começou a fisgar mês passado. E, após a prova de apenas 6Km que eu fiz super bem, passou a doer constantemente. Medo. Depois disso, nunca mais consegui correr. Aliás, a dor apita até quando desço escada. O que vem a seguir é o padrão: médico, raio-X, ressonância, médico.


Diagnóstico: é, não vai dar para correr a São Silvestre.


Como é?


É canelite.


Aparentemente minha tíbia está sob ameaça e, se eu forçar, pode fissurar de vez.


Tratamento: repouso.


Nem precisa dizer o quanto fiquei frustrada, né? Comecei meus treinos em abril, sob orientação do Márcio Torres, meu super personal, comprei tênis novo, paguei academia, busquei não sair muito do treino.


E onde foi que eu errei?


Conversando com o ortopedista, não foi difícil achar as razões. A primeira (e a Diguê não cansou de me dizer) foi a falta de musculação. A segunda foi querer levar uma vida boêmia e esportiva ao mesmo tempo. Enchia a cara num dia e tentava compensar correndo feito uma idiota no dia seguinte. Não à toa ninguém entendia porque eu só engordei no ano em que mais corri. Por fim, meu médico acha que eu fui com muita sede ao pote e deveria ter intensificado os treinos com mais calma.

E agora? A exatos 15 dias da prova – já paga, aliás – o que faço? Não corro mesmo ou ao menos me fantasio de joaninha, conforme prometido, e caio na farra da corrida?


A ver...


Beijos, bom findi


Débora – A Divorciada lesionada

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A obrigação não é só nossa

Sabe uma coisa que me incomoda demais e é um senso comum? Essa história de que nós, mulheres, somos as grandes responsáveis pelo fator “manter a chama acesa” num relacionamento. Abra qualquer revista feminina e lá estarão pelo menos três matérias com dicas de como a gente deve agir para não deixar a peteca cair em casa. Confesso que nunca leio as masculinas, mas, nas vezes em que li, não me lembro de ter visto nada nesse sentido direcionado a quem já tem parceira fixa, só para situações de conquista. Ou seja, você, homem descolado e pegador, faça assim e assado para seduzir. Depois, bem, é depois, não precisa mais se preocupar. Elas que façam o resto.

Eu sei que é da natureza feminina essa completude, essa grandeza de pensar tanto no outro. Já escrevi aqui e repito: para mim, nós somos criaturas absolutamente superiores nesse sentido. Na maioria dos casos, somos capazes de amar muito mais. Acho mesmo. Agora, não dá para aceitar que seja nossa responsabilidade apenas cuidar dos detalhes que fazem toda a diferença. Estou falando da programação a dois no sábado à noite, daquele torpedo fofo no meio do dia para mandar um beijinho, dessas bobagens fundamentais que a gente adora.

Não aceito que só as mulheres tenham que pensar nessas coisas. Se o outro lado não se preocupa da mesma forma, se anda descuidado, paciência. É a vida, é a rotina, é o que for. Melhor tentar tirar por menos, não alimentar expectativas, não sofrer. Ocupar a cabeça com outros pensamentos.

Meninos amigos leitores do 3xtrinta, vamos pensar nessas questões? Brigada! Meninas amigas leitoras do 3xtrinta, vamos todas sofrer menos?

Isabela – A Casada

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Seu Dilema: “Só consigo me relacionar com homens bem-sucedidos”

“Muita gente me chama de preconceituosa. Mas não é isso, simplesmente não consigo. Para eu ficar com alguém, ele tem que ser inteligente. E, se é inteligente, tem que ser bem sucedido. Eu sei que existe gente que tira isso de letra. Mas os exemplos que tenho próximos só reforçam esse meu pensamento. É que tenho amigas que são casadas com homens intelectual e financeiramente muito inferiores que elas, e não acho que elas sejam felizes. E nem é por causa do dinheiro não. O que observo é que os maridos acabam com a auto-estima delas como uma forma de compensar o sentimento de inferioridade deles. Eles não conseguem lidar com isso, mesmo que a mulher dê dezenas de provas de que não se importa em arcar com a maior parte das contas e de que não os consideram menos homens por isso. Será que existem homens que, mesmo não sendo tão bem sucedidos quanto suas companheiras, conseguem tratá-las com respeito, sem rebaixá-las? Até hoje não conheço um só caso assim. Será que estou sendo mesmo preconceituosa? Ou realista? Sejam francos!"

Izadora, a solteira workaholic

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O comportamento masculino e o efeito dominó

Essa é uma boa história. Continue lendo – eu garanto.


Aconteceu com um amigo meu faz uns meses já. E me foi um tanto reveladora sobre as crenças masculinas.


O causo foi mais o menos aquele de sempre. Ele namorando fazia um tempo, meio na dúvida, meio confortável. Gamou, então, numa outra mulher. Mas logo viu que não rolava nada e manteve a paixão no nível da platonice. Até que um dia, aquilo que parecia improvável provou-se possível. E, já desesperançado, teve dúvida. Trocar o certo pelo duvidoso? Trocar o conforto por uma paixão quiçá passageira?


E ele fez o que (quase) todos fazem: foi ouvir os amigos.


Os amigos eram mais velhos e mais experientes nas cousas do amor. Sabia que dali viriam os melhores conselhos. Um era casado. O outro, um cabra com o passaporte da pegação todinho carimbado. Não falhariam. E os dois concordaram: cai fora. Ou melhor, come e cai fora. É só tesão o que você sente por ela. E deve ser o mesmo para ela. Não corra o risco de perder algo sólido.


Pois foi exatamente o que ele não fez.


Meio cansado daquela vida, daquela lida, daquela mina. Meio cansado de optar pelo seguro, se jogou no escuro. Teve medo, claro. E quem não tem? Mas foi. E, até agora, está bem feliz.


Mas não é o "the end" dele que me interessa aqui e sim os desdobramentos da vida dos amigos conselheiros.


O casado, que já estava apaixonadíssimo por outra, acabou o casamento e também foi apostar naquela que parecia só ilusão. Ou tesão. E, até onde soube, está igualmente feliz.


E o pegador confessou ao meu amigo dia desses: cansei da minha vida de pegação, é muito vazia. Nunca imaginei que um dia seria eu que te tomaria como exemplo.


Débora - A Divorciada

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O varal



Nos meus devaneios, era para ser assim, uma espécie de playground da nossa casa. Um quintal fofo, ensolarado, repleto de plantas por todos os lados, todo arrumadinho e com espaço garantido para uma mesinha e uma rede. Roupas? Ah, essas que secassem num daqueles varais discretos, colocados no corredor da nossa área externa. Muito simples e muito prático. Os lençóis não ficariam tão esticados assim nesse esquema, mas tudo bem, enxugariam do mesmo jeito. Eis que Guarda Belo se muda para o nosso lar um pouco antes de mim. E....como primeira medida (ou uma das primeiras, não estou bem certa), instala um varalzão lá no meio do quintal. Tá bom, não no meio, isso é força de expressão, no alto. Numa parte mais alta daquele espaço, mas bem ao alcance dos olhos.

Nós não tínhamos conversado a fundo sobre ter ou não ter varal tradicional, eis a questão. Mas, confesso, não gostei quando vi. Onde estava o meu quintal dos sonhos??? E aquele ar bucólico, leve, 100% menininha, sem nada no meu ângulo de visão a partir da sala???

Comentei superficialmente com ele que tinha pensado em não ter aquele acessório entre nós. Ele não deu muita bola, mas destacou a importância do meu algoz para a secagem das nossas roupas. Sei bem que casamento é cessão, negociação, todo dia, toda hora. Sim, senhoras e senhores, esse é o lado B da coisa. A parte chata. A mais chata, na minha modesta opinião. Deixei para lá, não fiz questão, tudo bem, estávamos no começo da nossa coabitação. Mais adiante, na hora de reformar o quintal, eu tentaria convencê-lo a fazer diferente.

Eis que o tempo passou. E com ele as lavagens de lençóis, casacos de frio, toalhas e afins. Vi que era mesmo uma beleza ver aquilo tudo secar rapidinho, em horas, nos dias de sol. Tinha conquistado um aliado, por que não? Além do que, cheio de roupas coloridas, presas pelos pregadores fofos e coloridos que mainha nos deu, aquela peça tinha lá a sua graça.

Querem saber? Quase morri quando, num gesto de amor em excesso, lotei o coitado de roupas lavadas, fazendo com que ele desabasse. Fui salva por Guarda Belo, algumas horas depois. Tempo suficiente para perceber que, ideias pré-concebidas à parte, aquele varal tinha me conquistado. E assegurado, assim, seu lugar no meu quintal. E no meu coração.

Não o troco por ninguém.

Muito amor,

Isabela – A Casada

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Recorde da cara de pau

Uma amiga veio me contar e concordei: “Realmente, este bateu o recorde da caratice”. Os dois tiveram um casinho há quase dois anos. A história foi aquela clássica. Ela se envolveu. Ele sumiu sem dar explicações. Bola pra frente, a vida segue, blá, blá, blá. E seguiu. Ela o esqueceu de vez mesmo e já está feliz com outro.

Até que surge um “oi” no MSN dia desses. Eram por volta das onze e meia da noite. Ela decidiu dar audiência só por divertimento. E logo identificou o mesmo modus operandi do espécime. Primeiro, ele se mostra super interessado na vida dela, depois começa a partir para perguntas pessoais para checar se a pessoa não está comprometida. Depois quer saber onde a pessoa mora para analisar se a viagem vale a pena. Até dar o bote, que geralmente é do tipo: “Eu estou indo aí te ver agora!”.

Já livre de qualquer sentimento com relação a ele, ela me contou que a conversa valeu porque finalmente pôde manifestar o que sentiu quando ele desapareceu: “Para você pode não ter tido importância, mas eu gostava de você, e você simplesmente sumiu”. Ele ainda tentou dar explicações, mas ela teve o gostinho de ignorar, tratá-lo com desdém e desejar sorte na vida e um beijo de adeus. “Bom, procure outra amiga aqui no MSN, porque comigo não rola”, assim acabou a conversa. “Eu nunca imaginei que ele fosse me procurar de novo, e ainda agindo como se nada tivesse acontecido, mas foi bem gostosa a sensação de desforra”, contou. E eu: “Parabéns, por mais um traste morto e enterrado”.

Patrícia, A Solteira

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“Deixa ele pensar que eu estou na merda”

Diálogo 1

Cenário: festa da revista, premiações, reencontro com pessoas conhecidas

Cara conhecido – Oi Débora, quanto tempo! Você está bem?

Eu – Pó, rapaz, tô ótima, e você?

Cara conhecido – Bem! O que você anda fazendo?

Eu – Ah, tô por aí, né? Me divertindo, vivendo. Sabe como é.

Cara conhecido – Não, tô perguntando de trabalho...

Eu – Ah! Tô trabalhando nessa revista que está dando essa festa.

Cara conhecido – Quem diria, acabou voltando para revista! Mas ao menos é mais divertido que aquelas coisas alternativas que você fazia, né?

Eu – Puxa, eu gostava daquelas coisas alternativas...(leia: frilas para mídias não muito conhecidas)

Cara conhecido – Mas o que você faz agora?

Eu – Repórter. De comportamento.

Cara conhecido – Ainda repórter...ai, Débora, redação é coisa do passado. E ser repórter, então, é ralé demais.

Eu – É, né? Que merda minha vida. Me contrata, então, já que você é diretoria lá da assessoria que está!

Cara conhecido – É, você deveria sair. Redação é coisa do passado.

Diálogo 2

Jantando com um amigo querido

Eu (rindo) – Você acredita que o cara me disse isso?

Amigo querido – Mas você devia ter dito que adora escrever sobre comportamento, que curte seus amigos de redação e que não ganha mais o que ganhava quando você o conheceu anos atrás...

Eu – Nada, deixa ele acreditar que eu estou na merda.

Amigo querido – Por que?

Eu – Porque eu não acho que estou na merda. Mas ele deve estar para querer humilhar alguém assim. E se eu o fiz feliz fazendo acreditar que estou na pioooor, e ele na melhooor, para que contrariá-lo?

Amigo querido – Você e suas teorias malucas...

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Seu Dilema: Devo entregar uma traição?

Uma grande amiga minha foi traída pelo namorado de cinco anos. A gente se conhece desde o colégio e eu gosto muito dela. Nunca engoli esse cara, um safado. Na semana passada, numa balada, aqui no Rio, vi que ele estava com outra. Ele fingiu que não me viu e continuou lá com a menina.

Não sei o que fazer, será que o melhor é contar tudo para ela? E se ela não acreditar em mim? Tô na dúvida, só acho que vai ser muito chato encontrar com ela de novo e fingir que nada aconteceu. Principalmente se ela vier falar dele, me contar dos planos com o cara, essas coisas. Não sei da parte dele, mas ela quer casar.

O que vocês fariam no meu lugar?

Valeu!

Amanda

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Tristes homens pegadores

A conversa começou com uma das meninas criticando os homens que, na cama, não se importam com o prazer delas. Segundo ela e outras da roda, a grande maioria dos homens, independentemente da idade, não demonstra o menor interesse ou paciência de explorar o corpo da mulher e tentar levá-la ao máximo do prazer sexual.

E a conversa foi evoluindo para a tentativa de entender o porquê de ser tão raro encontrar um exemplar do sexo masculino que tenha a humildade de encarar este desafio. E foi então que chegamos à palavra-chave: Humildade. “Eles chegam na cama querendo mostrar que sabem tudo e que têm vasta experiência, e repetem as fórmulas que, por ventura, já tenham funcionado com outras pessoas”, foi um dos argumentos. “Mas esquecem que cada ser humano é um universo à parte e que é preciso começar do zero com cada nova companheira, sem comparações ou cobranças”, completou outra.

E o papo acabou com um sentimento de pena com relação àqueles que não conseguem se livrar da obrigação de serem “pegadores” e de mostrarem grandes performances de alcova. Pena, porque a conclusão na roda foi a de que estes tipos também não deixam de ser vítimas de uma sociedade machista que faz com que muitos homens (ainda hoje!) iniciem suas vidas sexuais com prostitutas, já que precisam chegar ao “mercado” provando que são pós-graduados na matéria. Eles são ensinados que devem se mostrar como verdadeiros garanhões devoradores de grandes quantidades de mulheres. Quando, na verdade, uma vida sexualmente plena implica em níveis máximos de intimidade, o que só se alcança com uma só pessoa de cada vez.

Gostei do debate tão profundo sobre este tema que tanto ronda a cabeça de todo mundo o tempo todo. E sou otimista de acreditar que estamos evoluindo muito neste quesito, com mulheres que se conhecem mais e reivindicam as mesmas doses de satisfação, e homens que vêem o sexo como um lindo compartilhamento em vez de uma disputa testosterônica.

Patrícia, A Solteira

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A Outra



Terminei o livro que dá nome a esse post (A Outra – A amante do homem casado), escrito pela antropóloga Mirian Goldenberg (musa dessas três blogueiras aqui), na semana passada. Na metade da obra, já estava louca para dividir algumas observações feitas pela autora aqui. Antes dos fatos, uma breve explicação: A Outra é baseado num estudo feito por Mirian a fim de entender quem é, afinal, a figura da amante do homem comprometido. Para tanto, foram ouvidas oito mulheres nessa condição, de diferentes perfis e idades. No trecho final do trabalho, é apresentada ainda uma pesquisa que envolveu uma “outra”, Ana, seus parentes e até seu “marido”, Bob, unido em matrimônio oficialmente com Shirley.

O principal ponto observado pela pesquisadora? Para as “outras”, a situação de amante não é pior que a da casada enganada pelo marido. A verdadeira sofredora, nesse contexto, seria a esposa que não tem vida sexual com o cônjuge, apenas carrega o fardo da administração da casa e dos filhos, ou seja, as atribuições do estado civil. De acordo com Miriam, as “outras” acreditam, ou precisam acreditar, que são únicas, especiais. Sobretudo no plano sexual.

É claro que há situações e situações. Concordo plenamente que, na realidade, muitas “outras” são as verdadeiras donas do coração de seus pares comprometidos, que não se separam por motivos mil. Não duvido mesmo. Mas também não acho que seja sempre assim. E que esses casados sejam necessariamente fiéis às suas amantes, não tendo sexo em casa.

Sobre esse aspecto, a autora apresenta um contraponto interessantíssimo em seu estudo de caso com Ana e Bob. Em suas falas, a amante assume essa postura de exclusividade e importância, mas, quando chega a sua vez de falar, Bob afirma que a sua relação com Ana não surgiu de nenhuma lacuna em seu casamento com Shirley. Ao contrário: ele se diz pleno em sua relação com a titular, com direito à admiração mútua e sexo sim senhor. Ana seria um outro amor, que ele consegue levar em paralelo, se sentindo, aliás, casado com a sua “outra” (gente, eu queria muito saber o que aconteceu com os dois depois que o livro foi publicado. No lugar da Ana, seria capaz de assassinar esse Bob usando apenas as minhas mãos, como dizia uma professora do mestrado).

O que vocês acham? Ser a clandestina na vida de um casado pode significar ser a mais especial? Eu quero saber. E recomendar a leitura de A Outra, mais um super trabalho da Mirian que, além de tudo, é uma fofa total, reforçando a minha crença de que as pessoas realmente sábias são simples, abertas ao novo e sempre dispostas a ensinar e aprender.

Beijos para a Mirian, beijos para todos,

Isabela – A Casada

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Autodeboche, eu pratico!


Só o humor salva.

E só sabe rir quem sabe rir de si mesmo.

Mas pra valer mesmo, nada de dizer que "sempre ri das próprias desgraças" porque leu isso n’algum manual de auto-ajuda.

Eu sempre tive uma tendência ao deboche – de mim mesma e dos outros. O problema é que eu ofendia os outros e me sentia igualmente ofendida quando mangavam de mim. Não conseguia entender. Tinha algo errado.

Foi um longo caminho até perceber que o deboche é uma arte, e que, como tal, exige dedicação e prática. A primeira regra é JA-MAIS debochar dos outros até se ter a certeza de que você é capaz de se debochar como ninguém.

Meu nariz, por exemplo, tem uma bolinha na ponta.

É meio grandinho, quase cômico. Orna com minha alma engraçadinha. Um dia, lá trás, quando eu me achava um bocado disforme, pensei que operá-lo seria a solução. Ainda bem que eu não fiz isso. Mamãe conta que foi a bolinha nasal a primeira coisa que ela reparou em mim. Não poderia afinar meu patrimônio.

Hoje zombo dele – porque ele não é o padrão – sem a menor vontade de ter o nariz perfeitinho da novela das nove.

Aprendi também, não sem algum (enorme) sofrimento, rir dos meus tropeços. Tem gente que transforma dor em poesia, música, pintura, livro. Eu transformo em risada.

A Universidade da Califórnia fez, pela primeira vez, um estudo sobre o tema. Ao analisarem 70 estudantes de psicologia, os pesquisadores chegaram à conclusão de que quem não se leva tão a sério é mais otimista, animado e tende a ter uma vida bem mais leve que os demais – quase um equipamento de sobrevivência em tempos tão carrancudos.

Quando rir da própria desgraça já foi assimilado, fica muito mais fácil não se ofender quando caçoam de você. Claro que tem gente mestra na arte de irritar a pessoa alheia. Que não quer brincar, quer mesmo é ofender. Ainda assim, mesmo na ofensa, quem já é nível intermediário no autodeboche, tende a tirar de letra.

Por fim, o nível "advanced" do manual do debochado é quando você tem o timing perfeito para, vez ou outra, debochar de alguém fazendo com que a brincadeira arranque um grande sorriso dela – e jamais a ofenda. Que dê leveza ao tema que está azucrinando a vida dela, que a faça fazer piada também. Isso é uma arte refinadíssima. Eu ainda não cheguei lá, mas tenho treinado para isso.

Débora - A Debochada

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Monogamia x infidelidade

Boas as reflexões do filósofo desta entrevista feita pela Folha.com

bjs e bom findi!

Trio

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Apoiadíssima, Danielle



Para mim, a melhor coisa da Danielle Winits é o primeiro ex-marido dela, aquele lindo e fofo do Cássio Reis. Mas, devo dizer, gostei muito de uma declaração que a atriz deu, em entrevista à Istoé Gente, sobre as suas duas experiências matrimoniais. Lá vai:

Istoé Gente: Você foi casada duas vezes. Considera que seus casamentos deram certo?

Danielle Winitis:
Deram supercerto, tenho dois filhos maravilhosos, como não deu certo? Costumo me arrepender daquilo que não fiz. Do que eu vivi são experiências, bagagem, felicidades adquiridas, cicatrizes às vezes. Nos meus dois casamentos fui realizada como mãe e mulher. Deu mais certo do que para muita gente que continua casada (risos).

Apoiadíssima, Danielle.

Beijos, beijos, beijos, ótimo final de semana para nós, vamos ser felizes, muito amor,

Isabela – A Casada


PS: Em tempo: na minha modesta opinião, a Istoé Gente é a revista de celebridades com o melhor conteúdo do segmento no Brasil. Simplesmente há o que ler, não se trata daquelas publicações nas quais em 30 segundos a gente já viu tudo. E tenho dito.

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Seu Dilema: Festa de Formatura

Falta pouco para a minha formatura. Nunca gostei muito desses eventos, por duas razões: primeiro porque odeio vender rifas (sempre compro de mim mesma, hahaha) ou participar de algo para arrecadar fundos e segundo porque sempre tem confusão. O fato é que não tenho espírito de festa, mas, quando penso e afirmo que não vou participar, fico pensando que pode ser uma decisão da qual poderei me arrepender, algo assim. Enfim, participar ou não da festa de formatura, eis a questão.

Alguém aí já viveu esse dilema? Pode me ajudar?

Obrigada.

Eva

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