Eu não tenho problema em assumir que gosto de novela. Mesmo que algumas situações sejam ridículas, fora da realidade, que alguns textos sejam breeeeeeeeegas e alguns atores sejam péssimos. Até porque, na cena seguinte, a gente sempre pode topar com a Fernanda Montenegro, o Tony Ramos ou a Aracy Balabanian, isso para ficar apenas em
Passione, a atual das 21h na Globo. Assim sendo, divido com vocês as minhas memórias musicais novelescas. Incluindo algumas beeeeeem velhinhas, hahaha!!! Os critérios de seleção incluíram a minha simpatia pelas canções e a adaptação das mesmas às tramas. Lá vai:
Vereda Tropical. Eu redescobri o tema de abertura do folhetim de mesmo nome, de 1984, há bem pouco tempo, quando ganhei de Guarda Belo um DVD do Ney Matogrosso com a própria no set list. E fiquei viciada!!! Gente, essa música é linda, maravilhosa, fala de um amor perdido, que deixou saudade, que corta o coração. E ainda é cantada em espanhol, para arrebatar ainda mais. O máximo.
Tieta.
Vem meu amor, vem com calor, no meu corpo se enroscar....Quem não se lembra dessa batida, também tema de abertura da trama homônima, de 1989, cantada por Luiz Caldas? ADORO!!! Aliás, que novela, não? Oscar de melhor atriz forever para Joana Fomm como
Perpétua, gritando “keeeeeeenga!!!” na televisão. Às vezes, tenho vontade de fazer igual a ela quando topo com certas piriguetes por aí. Alguém me empresta uma bengala? Hahaha!!!
Dona. Trilha de ninguém mais, ninguém menos que a Viúva Porcina em
Roque Santeiro (1985), grande interpretação de Regina Duarte.
Dona, desses traiçoeiros, sonhos, sempre verdadeiros....Dá-lhe Roupa Nova!!!
De Volta Pro Aconchego.
Roque Santeiro again. A melodia que embalava o protagonista, se não estou enganada. Muito fofa:
Estou de volta pro meu aconchego, trazendo na mala bastante saudade...Elba Ramalho, musa total.
Amor Selvagem. Eu amava
Pantanal, um gol de placa da finada Rede Manchete em 1990. E essa música, do Marcus Viana, era a minha predileta da trilha. Quem quiser que diga que é brega, eu adoro:
Estrelas são as lágrimas dos anjos, a chorar, por não terem o corpo e a vida. E por não saberem o que é amar.
Me chama que eu vou. É claro que eu não ia deixar o Sidney Magal, meu ídolo máximo, de fora dessa lista. Esse lambadão aqui embalava a abertura de
Rainha da Sucata, em 1990:
Hei, Eh-ô, Eh-ô, Eh-ô, Me chama que eu vou! AMO!!!
Você me incendeia. Tema da Tina Pepper, personagem de Regina Casé em
Cambalacho (1986), cantado pela própria. Eu morro de rir até hoje quando ouço, hahaha!!! Grande interpretação, outro novelão, minha gente: Você
me incendeia, seu corpo serpenteia, e me deixa louca, quando água na boca...
Palpite.
Tô com saudade de você, debaixo do meu cobertor, de te arrancar suspiros, fazer amor...Essa música não é bonitinha demais? Cantada por Vanessa Rangel, era o pano de fundo das cenas de romance entre Carolina Ferraz e Eduardo Moscovis em
Por Amor (1998).
Aguenta Coração. Essa é brega com B maiúsculo, mas não posso fazer nada se, em 1990, aos 13 aninhos, eu não perdia um capítulo de
Barriga de Aluguel e cantava com José Augusto:
Agora aguenta coração, já que inventou essa paixão, eu te falei que eu tinha medo, amar não é nenhum brinquedo...
Samba de Verão. O melhor das novelas do Manoel Carlos, para mim, são as trilhas, cheias de bossa nova e clássicos da MPB. Essa aqui, cantada pelo Caetano Veloso, era de
Laços de Família, de 2000, lembram?
Você viu, só que amor, nunca vi coisa assim...
Gostaram da minha seleção? Espero as pérolas folhetinescas de vocês, hahaha!!!
Beijos,
Isabela – A Divorciada