Feliz 2010!!!


Chegou a hora, estamos quase em 2010!!! Antes de mais nada, a gente agradece o carinho e toda a bombação em 2009. E, claro, promete muito mais no ano que vai nascer. Abaixo, os nossos votos.

Estourem a melhor champagne, cerquem-se dos melhores amigos e abracem os queridos. Comecar o ano bem é o primeiro passo! Persistam nos sonhos e só se satisfaçam com o melhor em todos os sentidos.


Feliz Ano Novo!


Beijos,

Giovana – A Solteira

Se fosse escrever como foi o meu 2009 em uma sequência curta de palavras, eu diria algo assim: tristeza, novidade, alegria, paixão, prazer, frustração, apatia, suor, concentração, dispersão, honra, respeito, saudade, chopp com pastel, vinho qualquer dia, nutella no pão, lágrimas e risadas, amigos 24 horas. E amor. Muito amor.


O que desejo para vocês em 2010? Tristeza, novidade, paixão, prazer, frustração, apatia, suor, concentração, dispersão, honra, respeito, saudade, chopp com pastel, vinho qualquer dia, nutella no pão*, lágrimas e risadas, amigos 24 horas. E amor. Muito amor.
Um beijo e que venha 2010!!

Deb - A Descasada

*pode trocar por coca se você não beber álcool e a nutella pelo doce que mais te faz feliz =D

Que 2010 traga para vocês, nossos queridos, todas as emoções de 2009. Aquelas que fazem chorar ou sorrir, não importa. Vale a viagem, não é mesmo? O importante é ter histórias para contar e, nunca, deixar de acreditar que amanhã pode ser melhor. Que seja!!!!

Muito amor, saúde e sucesso. E um pouquinho de glamour, claro, que a gente merece. Hahaha!!!!

Avante. Feliz Ano Novo procês!!!

Much love,

Isabela – A Divorciada

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Promessas de Ano Novo: a hora da verdade

Sim, sim, estamos quase lá. E eu, como todo mundo, já comecei a fazer o balanço dos últimos 365 dias. E a pensar em 2010. Dessa vez, nada de planos inéditos. Decidi rever a lista de projetos para 2009, aqui publicada, checar o que fiz e o que deixei de fazer. Divido as minhas reflexões com vocês:

Em 2009, eu vou...

  • Conhecer a Itália nas férias, em setembro. Yes, eu fui!!!!! E amei. E vou voltar um dia.
  • Manter o meu peso (emagreci 9 quilos em 2008 e não vou voltar a ser rechonchuda de jeito nenhum). OK, não estou exatamente gorducha. Mas ainda preciso perder quatro quilos para chegar no peso de 2008. A luta continua.
  • Conseguir o título de mestra em Comunicação na PUC (não sem antes me matar de estudar para fazer uma dissertação bacana. Vera querida, se eu tirar 10 vou dedicar o feito a você. E à sua luxuosa torcida). Siiiiiiiiiiiiim, eu agora sou mestra!!!!! Fico devendo o 10, Vera. Como você sabe, fiquei nos 9.5. Compenso no doutorado, pode deixar. Beijo!
  • Fazer alguma aula de dança no segundo semestre (Flamenco? Dança do ventre? Samba? Frevo? Me ajudem a decidir).Huuuuuum, não fiz nada disso. Mas já decidi: em fevereiro entro na academia. Agora vai.
  • Escrever mais para esse blog que, como diria a minha amiga Solteira, é a “nossa cachaça”. Objetivo atingido!!!
  • Arrumar tempo para fazer reportagens ótimas para o jornal em que eu trabalho, saindo um pouquinho da edição. Meta não cumprida. Quem sabe em 2010, né?
  • Falar mais com a minha mãe. Tudo certo.
  • Falar mais com a Tia Leda. Tudo certo.
  • Instalar o Skype para bater papo com os amigos que moram longe, da Suíça ao Rio Grande do Norte. Objetivo não atingido, ridículo. Projeto urgentíssimo para 2010.
  • Rever o Recife (Mona, acredite, eu morro de saudades). Não foi dessa vez....Mas, em 2010, vai rolar. Eu juro.
  • Deixar o amor chegar quando ele quiser, como fiz em 2008. Sim, sim, esse objetivo eu cumpri direitinho. E deixei crescer o amor que já tinha chegado no final do ano passado. Beijão, Guarda Belo!
  • Frequentar mais o teatro. Meta atingida.
  • Continuar me abrindo para o mundo e conhecer pessoas bacanas. OK.
  • Encontrar mais os meus amigos. Bem menos do que eu gostaria, mas OK.
  • Fazer valer uma lição lida ontem, no livro Para Francisco, inspirado no blog de mesmo nome, indicado na nossa listinha abaixo: “Tenha medo da não-intensidade, do não viver, do sobreviver. Seu pai me mostrou isso em que eu já acreditava. Viver tem que ser muito, inteiro, ou não é vida”. Missão cumprida!!!!!
É, 2009 foi maravilhoso. E 2010 será melhor ainda. Para nós todos!!!!!
Beijos, guardando os votos oficiais de felicidades para amanhã,
Isabela - A Divorciada

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Até demais

Maceió, ontem, ali pelas 11h, no alto-mar, aproveitando o dia na piscina natural da Pajuçara, uma das praias mais famosas da minha cidade.

Para lá e para cá, passa, nadando, o garçom que serve os turistas, equilibrando, sabe-se lá como, um prato de petiscos numa das mãos.

Impressionada, comento com Guarda Belo: "Como é possível nadar e levar um prato assim?". No que ele responde: "É a experiência". Lisonjeado, o garçom aquático emenda: "Até demais".

Adorei. Daqui por diante, sempre que alguém me fizer um elogio sincero assim, vou reforçar o sotaque alagoano e dizer: "Até demais". Hahaha!!!!

Beijos,

Isabela - A Divorciada

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Palavras do Papai Noel


Recebemos uma mensagem muito fofa do Papai Noel via twitter. E ele pediu para a gente retransmitir:

Ele disse que é para vocês não se comportarem direitinho em 2010. Que esse negócio de se comportar bem é coisa de quem não sabe viver. Disse para vocês se acabarem de comer peru e beber champagne hoje à noite. Rir muito da piada sem graça do seu tio metido a engraçado. E rolar no chão com suas crianças. Se amanhã der dor de cabeça e ressaca, tudo bem. Você tem o dia todo para dormir.

Santa disse também que não precisa se sentir culpado se não gostar do presente que tua mãe deu. Porque você é humano e é normal ter expectativas e se frustrar. Mas que é para você tratar de disfarçar e dar um puta abraço (ele usou esse termo, juro!) gostoso nela em agradecimento.

Por fim, ele disse que espera que todo mundo seja mais leve, risonho e esbanje amor em 2010. O resto, garantiu ele, acontece naturalmente.

Nós, do 3x30, fazemos das palavras do Papai Noel as nossas.

Tenhamos todos uma linda noite. E um 2010 brilhante.

beijos

O trio

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Meu presente de Natal

Passei o dia pensando no que poderia escrever aqui um dia antes da comemoração do Natal. E lembrei de uma história boa, de um casal de amigos da minha tia Ângela. Uma história de amor que eu registrei, em 2005, no jornal Diário do Comércio, de São Paulo, onde trabalhava. A seguir, a reportagem que escrevi sobre Yolanda e Kojy, meu presente de Divorciada- Noel procês.

Much love,

Isabela – A Divorciada

“A pacata Diadema da década de 60 ficou pequena demais para eles. Era preciso uma São Paulo inteira a servir de cenário de dias e noites clandestinas e deliciosas como foram aquelas. A história de Yolanda e Kojy Shimizu foi uma história de amor proibido. Um folhetim que incluiu 13 anos de namoro e outros três de casamento sem que os pais dele, japoneses, soubessem que tinham uma nora loira e falante. A família queria que o filho casasse com uma boa representante da colônia.

“Nunca tinha olhado uma brasileira do jeito que olhei para ela”, lembra ele. Yolanda foi surpreendida pelo charme contido daquele moço de olhos apertados, na época estudante de Direito no Largo de São Francisco. “O Kojy falava pouco, mas falava bem. Era culto, educado, tinha uma voz ótima e cantava boleros para mim quando estávamos a sós”, conta ela.

Os dois se conheceram nos corredores da Câmara de Diadema, local de trabalho de Kojy e da mãe de Yolanda. Decididos a levar adiante o namoro, ele tratou de pedir permissão à família da moça. Seus parentes, no entanto, permaneceriam sem saber. Diante da clandestinidade daquele amor, o casal começou a procurar locais charmosos para se encontrar no Centro da capital paulista, longe do ABC. Então, foram ótimos momentos nos restaurantes perto do Largo de São Francisco ou nos cinemas da região.

Depois de dez anos de namoro escondido e da informação de que seus sogros estariam planejando o casamento de Kojy com uma moça de origem nipônica, Yolanda decidiu largar tudo e foi trabalhar em Peruíbe, no litoral paulista. “Passei três meses deprimida. Até o dia em que ele apareceu na escola em que eu trabalhava e disse que não podia viver sem mim”, explica ela.

A próxima etapa dessa novela inclui o casamento dos dois, escondido. “Moramos uns três anos sem que os pais dele soubessem. Kojy passava a semana com os pais e os finais de semana comigo”. E tudo seguiu assim até o nascimento de Lygia, a primeira filha do casal. “Ele entrou na casa dos pais, fez as malas e comunicou que estava indo morar com a mulher e a filha”, diz ela.

O desfecho? Uma visita dos pais de Kojy num domingo pela manhã. “Yolanda foi nobre ao abrir a porta e receber os dois com um ‘bem-vindos’”, diz ele. O saldo de tantas reviravoltas é de 44 anos juntos, três filhos, um neto e lembranças de um amor vivido em São Paulo para toda a vida.”

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A sexless way of life

Uma conversa por e-mail entre duas mulheres que se separaram esse ano

- Sexo? Também não sei mais o que é isso não! Compartilho da sua abstinência dos prazeres carnais.

- Pois é, menina...após a separação, eu bem que tentei, viu? Aí veio aquela galeria bizarra. Aquele que uivava, aquele que se recusava a pagar motel e aquele que se achava o rei da cocada preta e que, antes de me comer, me contou – em detalhes – todas que ele já tinha papado.

- Nem fale. Depois do menininho que sequer terminou a faculdade, também tentei um aqui outro acolá. Mas dá uma preguiiiiça.

- Dá, né? Dizem que para as mulheres é mais fácil “conseguir” sexo aí no mercado. Só abrir as pernas e pá...não é bem assim não. Veja o caso do rei da cocada. Quase disse a ele: que tal se você me passar essa lista de mulheres por e-mail e irmos logo aos finalmentes? Mas eu teria sido terrivelmente machinho se tivesse feito isso, não?

- Ah, fora que a gente ainda tem que lidar com os machismos...um homem está sempre afim de sexo, logo é normal que se comporte daquele jeito meio “te comendo com os zoio”. Vai você comer os caras com os olhos...”Ih, olha só, tá desesperada”.

- Hum. Se você tem 30, então, danou-se. “Olha a tia, meu! Precisando dar!!”. Oras bolas, e que mulher não precisa?

- Já tentou vibrador?

- Joguei o meu fora. Muito impessoal. Nem me ofereceu um vinho antes...

- Também não curto muito. Mas quando bodeio desses tipos aí do mercado, aciono meu consolo.

- A verdade é que eu acho que tudo é fase. E eu agora entrei numa fase ermitã urbana. Meio monja. Fico lendo livros de meditação, medito na pracinha, corro feito uma retardada e vejo House horas seguidas. E de vez em quando trabalho também. Vida tranquila...

- E passa a vontade de sexo?

- Definitivamente...não! Mas ao menos não penso tanto sobre isso.

- Hum...vou tentar.

- Você acha que era melhor quando estava casada?

- Taí uma pergunta que não sei te responder. Posso responder em 2010? É que agora vou sair com um gatinho que inté que rola uma química. Talvez eu nem precise compartilhar dessa sua vida “monja”, hehe.

- Vai na fé, irmã!

- Amém!

Débora – A Descasada

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Pois é, acabou

Já estava decidido: a viagem curta serviria de janela para encerrar de vez aquele assunto. O "assunto" começou como um casinho e evoluiu para a ocupação de metade do armário com roupas, uma escova de dentes dividindo espaço na pia e uma agenda social cheia de cobranças.

Não houve convite "fica aqui em casa". O sujeito chegou, chegando e ficou, ficando... Conversas sobre cada um no seu quadrado terminavam em quebra pau, e em uma dor de cabeça insuportável. Voltar para a casa tinha virado um tormento para aquela mocinha. O "assunto" pertencia a mesma roda de amigos, assim tinham se conhecido. Apelar para a caixa de papelão e com os pertences do rapaz na portaria colocava em risco a convivência com a tal roda de amigos, sempre tão divertida.

As caraminholas sobre como resolver a situação sem fim só aumentavam. Mas não resistiram a quatro perguntas óbvias:

_ Chamei o cara para morar na minha casa? Não

_ Estamos namorando ou tendo um relacionamento mais sério? Não

_ Gosto dele? Não

_ Se esses amigos gostarem de mim, vão me entender? Sim

O plano estava traçado. Enquanto estivesse viajando, ela trocaria a chave da porta e arrumaria as roupas que o "assunto" não tinha levado para a viagem numa caixa de papelão e deixaria tudo na portaria. Se encontrariam antes e, em mais um quebra pau, ela comunicaria o fim. Só que devidamente resguardada de qualquer possibilidade dele, mais uma vez, virar a chave e se acampar na vida dela de novo; sem o seu consentimento.

Já sabia até como terminaria a última discussão:

"Mas eu ainda tenho coisas na sua casa, preciso buscá-las", diria ele.

"Não precisa não. Sei onde você mora e mando entregar tudo lá", responderia ela.

E ponto final.

Giovana - A Solteira

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Entre flores e fel


Tem umas picuinhas de casais que são difíceis de entender. Quando sozinhas, as pessoas querem se encontrar. Quando juntas, parecem fazer de tudo para se separar. Às vezes, me solidarizo com os homens. Eles tem a cabeça mais objetiva que a nossa, que muitas vezes entra numas divagações eternas sobre coisa alguma capazes de enlouquecer qualquer um por perto.

Tudo bem que eles também pisam na bola, acho até mais que a gente, e com o agravante de não saberem se livrar dos ossos. Se é que me entendem... Mas errar é humano não é mesmo? Há escorregadas, assim como também existe o tal fundo do poço. Não dá é para tratar um deslize com a profundidade de um buraco de vulcão. Aí, não há santo que aguente.

Aliás, falando em ossos, cuidado com os seus esqueletos no armário. Tem gente que coleciona um diferente a cada relacionamento e, uma vez terminada a história, pega o seu esqueletinho e guarda para a coleção. O próximo protagonista - ou próxima protagonista - que trate de administrar a herança maldita que não lhe pertence... Você encararia uma dessa?

Em português bem claro, o resumo dessa história é: para uma cagada ou mal-entendido, nada como um bom papo sincero para resolver. Ah sim, flores costumam ser um bom remédio para quem anda com o coração amargo. Se surtirem algum efeito é sinal verde para seguir em frente.

Giovana - A Solteira

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O Comando Bob












Eu as conheço desde 1989. Ou 1990, no caso da Nana, que entrou no colégio, o bombado Maria Montessori, lá em Maceió, Alagoas, um ano depois. Estão entre as minhas grandes e melhores amigas desde então. Somos eu, Lynne, Sandra, Mel e a já citada Nana. Mas pode chamar de Comando Bob. Aos fatos: sempre muito próximas, éramos companheiras em muitas coisas, inclusive no que toca ao fator "vigilância do comportamento dos namorados". Tínhamos até um acordo: cada uma manifestava, antes, a vontade de saber ou não, pelas outras, de alguma eventual escapada do parceiro. Se não estou enganada, todas queriam saber, eu inclusive. Um belo dia a Sandra começou a namorar um dos meninos mais populares e galinhas da escola. Como estávamos sempre ligadas nos passos do moço, logo passamos a ouvir "pega, Bob!", dos amigos dele, como se fôssemos cães de guarda do mala. O melhor da história é que a gente gostou tanto da piada que resolveu assumir o apelido. E Bobs somos até hoje.

Assim, são 20 anos de "monitoramento de homens" (se precisar de ajuda, aliás, é só falar, temos colaboradoras em várias cidades do Brasil, incluindo sucursais na Argentina e na Suíça), alegrias, tristezas, carinho, choros, risos, saudades, farpas, brigas. Quando realmente existe amor numa relação, seja ela qual for, também existe conflito. O importante é conseguir superá-los e, a partir deles, reforçar os laços que nos unem. Conosco, sempre foi assim. Juntas, já nos esbaldamos na festa de formatura do colégio (onde morremos de chorar ao som de Amigos para Sempre. Atire a primeira pedra quem nunca se rasgou ao ouvir esse clássico brega, hahaha!!!), comemoramos formaturas, empregos, viagens, romances, casamentos, segundos casamentos até!!!!! Que a gente não brinca em serviço. Já choramos separações, foras, traições, rasteiras de todos os tipos, vindas de todas as direções. Até a morte de algumas das pessoas mais queridas do mundo, como a Dona Lurdes, a avó da Lynne, esse ano (para vocês terem uma ideia da figura, basta dizer que eu a chamei de piriguete, por telefone, na última vez em que nos falamos, quando ela brincou dizendo que queria conhecer o meu namorado, Guarda Belo).

Não importa o contexto, não importa o cenário, nem a situação. Longe, perto, somos sempre nós, Bobs vida afora. Irmãs de espadas. Cinco mulheres totalmente diferentes e, justamente por isso, tão afinadas entre si. Eu, por exemplo, sempre fui a Bob contadora de histórias, aquela que colocava no papel as desventuras do Comando. Lembram do galinha destacado no primeiro parágrafo desse post? Virou o protagonista de "A incrível história do príncipe que virou xuxuzinho", sobre o fato de que, bem feito, o cara entrou na lama total depois do fim do namoro com a Sandra. A ponto de se envolver com uma chatinha que o chamava de... "xuxuzinho!!!!". As más línguas também vão dizer que eu sou a Bob mais durona, mas isso é mentira, hahaha!!!

I love you, girls. E sou muito grata à vida por ter vocês. Saudades!!!!! Nos vemos na folga do Natal.

Sandra, queridona, esse post é dedicado a você. Estou completamente arrasada porque não vou estar em Maceió no sábado, vendo a sua entrada na igreja, absolutamente chiquérrima de vestido de renascença (achei um luxo isso). Mas, saiba, mandarei somente vibrações positivas para a sua nova vida ao longo do dia. Vou rezar, vou pedir, vou torcer. Arrasa. Demais Bobs: vou fazer um escândalo se, no domingo de manhã, não tiver milhares de fotos do casório no meu e-mail. Tenham compaixão de mim. E nada de subir na mesa e tirar a roupa na festa, hahaha!!!

Much love and much kisses,

Isabela - A Divorciada (ou Bob Bela)

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Por causa dele

Eu sou assim. Avessa à gente histérica, surtada, nervosa, irada. Gente que fala alto e que acha que está sempre fazendo um discurso. Gente que nunca ouve os outros e, o pior de todos, que quer sempre ter razão. Detesto os donos da verdade. Gente que sempre põe a culpa nos outros e mente até o fiofó fazer bico. Que tortura quem está por perto. Que maltrata funcionários e familiares. Que não tem um pingo de respeito pela própria mulher. Por causa dele passei a duvidar do casamento. E, por causa dele, passei a apostar no amor verdadeiro. Mas, se estou aqui, é por causa dele. E alguma coisa boa venho tentando aprender com isso tudo.

Débora - A Descasada

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Inveja branca não existe

Seu trabalho vai bem, os amigos são incríveis, os projetos andam a contento. Mas sabe quando não dá vontade de alardear? Preservar o que se tem de bom é importante, necessário. Olhe ao redor e observe, ela está aí. A inveja é silenciosa, corrói aos poucos e de forma constante. Inveja branca não existe. Ela é verde, vibrante e aproveita as brechas que a gente dá.

Quando nos deixamos afetar, ela fica mais forte. Quando nos sentimos culpados pelas coisas irem melhor do que o esperado, ela se faz presente com um único objetivo: o de colocar a gente pra baixo. Nada melhor para a inveja quando nos faz de capacho. Quando nos sentimos um lixo e ela fica sabendo, sai de perto porque lá vem petardo. Ou melhor, petardos, artilharia pesada. Tudo disfarçado num pacotinho de palavras doces para pulverizar os caquinhos espalhados pelo chão.

Mesmo forte, a inveja é insegura e, quase sempre, muito agressiva. E é aí que ela se revela para quem anda adormecido. Sim, porque ela, a inveja, trai a si mesma quando mostra as suas armas de forma espontânea. O que foi de precavida nos comentários e nas aproximações, é de fulminante e de violenta na hora de dar o bote. Nessas horas, um leve jogo de cintura tem efeito desbaratinante na pobre.

Sem ação, ela vira ira e começa a atirar todos os seus dardos, sua vontade escondida aparece e fica claro qual é dela, a da inveja. Saia da mira, coloque um espelho, deixa ela se ver. A inveja não gosta de olhar para a própria cara. Claro, quem gostaria de reconhecer algo tão pequeno em si mesmo? Como alvo potencial, corte relações, pule esta etapa, deixe a inveja falando sozinha e não tenha pena. Ela não merece mesmo a sua atenção.

Giovana - A Solteira


Obs: tem blog novo na lista dos nossos favoritos. Chama Arte Como Arte. Gastronomia, Arte e Endorfina. Recomendo total!
:O)

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Mulheres que amamos amar: Elza Soares


Por mim, ela poderia estar aqui só pelo merecido fora que deu em Ary Barroso, quando ele comandava um programa de calouros na tevê, na década de 50. Querendo fazer graça da figura daquela candidata a cantora mirrada e vestida de forma muito simples, ele perguntou: “de que planeta você veio?”. No que a moça respondeu: “do planeta fome”. Nem preciso dizer que ela calou a boca do bobão de um jeito incrível, né?

Pois essa é Elza Soares. Uma diva de 72 anos, cujo show fui conferir no último sábado. Um exemplo de força e amor-próprio. Isso para não falar do suingue, do vozeirão, da atitude de entrar no palco e arrasar mesmo com o tornozelo quebrado, como aconteceu nessa temporada agora. Dores à parte, ela estava lá, gostosona de vestido de cetim vermelho (adoooooro), cantando lindamente e morrendo de rir ao contar suas histórias.

Do local em que estava na platéia, pude ver o beijo que ela ganhou do namorado, Bruno, antes do início do show. O moço tem 27 anos e, para quem possa achar bizarro, registro aqui que conheço milhares de mulheres de 20 e poucos sem um terço da energia da setentona mais aclamada da MPB. Uma musa que muito já amou, sofreu, perdeu (incluindo um filho, Garrinchinha, e um grande amor, Garrincha). E que, lição para nós, não perde a alegria de viver.

Boa semana, gente. Que a força da Elza Soares esteja com vocês.

Isabela – A Divorciada

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Julie&Julia


Vai uma dica de cinema aí? Algo bem leve e gostoso para o finde? Pois o meu voto vai para..... Julie & Julia. O filme conta a história de duas mulheres: Julia Child, que de tanto adorar comer virou uma super cozinheira, autora do primeiro livro sobre a culinária francesa em inglês (Mastering the Art of French Cooking) e Julie Powell, ex-secretária que virou blogueira e escritora depois de se propor o desafio de preparar, no período de um ano, as 524 receitas da obra de sua ídola.

Total identificação com Julia no que toca ao amor pela comida e com Julie pelo prazer de dividir histórias com tanta gente num blog. Amei a cena em que ela vibra quando começa a receber comentários. Igualzinho a mim e às minhas companheiras de 3xtrinta (vocês não imaginam como a gente fica feliz com cada mensagem recebida), hahahaha!!!

Isso para não falar das imagens de tantas delícias saindo do fogão. Até agora não esqueci de umas bruschetas lindas que a Julie prepara logo no começo do filme. Impossível não sair do cinema com fome. E, acreditem, não vai ser de pipoca.

Bom finde e beijos,

Isabela – A Divorciada

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Entrevista

- Oi, prazer, tudo bem? Me desculpe! Estou todo enrolado, mas acho que dá tempo de fazermos isso hoje.

- Ah, sim, sem problemas...não vou tomar muito seu tempo não.

Meu Deus! Que homem lindo!! Pensando bem, adoraria tomar todo seu tempo...por que não me avisaram que você era bonito assim? Teria vindo de vestido, passado esmalte vermelho! Há! Foco, Débora, foco!

- Na verdade, só preciso que você me explique esse novo posicionamento da empresa...

...e como você conseguiu nascer com esses olhos tão incrivelmente azuis! Eu tava esperando um barrigudo-careca-azedinho, como costumam ser os executivos como você, mas não...uau...

- Claro, claro, deixe-me achar o arquivo. Então, eu ainda estou me habituando com tudo isso aqui. Tudo muito novo para mim...exige uma certa humildade, por mais experiência que eu tenha.

Oh Lord! E ainda por cima é humilde! Hum...checando...sem aliança na mão esquerda. Nada de fotos de crianças sobre a mesa. Será que ele é gay? Quantos anos ele tem, hein? 45, 48? Normalmente acharia muito velho para mim...mas abriria uma exceção, ho ho ho...céus, qual é a minha próxima pergunta??

- E o que está sendo efetivamente feito nesse momento de mudança?

Ai, que chatice, vamos falar de coisas mais bacanas: para que time você torce? Qual seu signo? Gosta de vinho ou prefere um chopp no botecão? Você não tem a menor cara de boteco...corre? Malha? Faz power yoga? Alguma coisa você faz, tão esguio...

- ...e se a gente melhorar esse setor, fidelizaremos nossos clientes, porque, afinal, isso é a...como posso dizer?

- A porta de entrada da empresa?

- Isso! Nossa, você está por dentro...sabe mais que eu.

- Pode me contratar já! Estava mesmo pensando em mudar de área...

Shut up, Débora! Só faltou dizer: “E nem precisei estudar na GV para saber isso, hein?”. Você e sua espontaneidade podiam dar um tempo de vez em quando...

- Para finalizar, o que você acha da iniciativa do departamento em...

...a gente podia terminar essa entrevista em outro lugar, sabe? Mas como eu sou uma jornalista muito séria, que não mistura trabalho e lazer (ninguém sabe que eu conheci meu ex-marido no trabalho, sabe?), vou me retirar discretamente e fingir que nem te achei tão lindo assim.

- Obrigada pela entrevista!

...até que essa minha profissão é divertida de vez em quando...

Débora - A Descasada

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A presença da ausência

Os olhos encheram de água na mesma hora que pisou naquele lugar. O visual de paredes pintadas e cheio de manchas de tintas davam conta de que, por ali, passou alguém cheio de criatividade. A memória dos potes vazios de cola, pingos de cores no chão e anotações jogadas pelas mesas disparavam a memória das conversas, risadas, olhares e ideias. Alguém especial cruzou o caminho e a ficha só caíra mais tarde.

Agora, só havia ausência naquela lugar. E ela ocupava todo aquele espaço, fosse ele os metros quadrados daquele cômodo, mais ainda as lembranças que sucediam freneticamente na memória. Quando a ausência se faz presente é um soco no estômago, mas ao mesmo tempo, um sacode na alma também. Deixamos passar algo? Há chance para resgate? De uma forma ou de outra, uma coisa é certa: não somos mais os mesmos e é preciso fazer alguma coisa, pois é impossível ser indiferente à ausência.

Ignorar alguém desagradável é tarefa fácil quando comparamos a missão inglória de diminuir a ausência de alguém especial. "A falta de" torna tudo presente. Se houver espaço para construir uma nova chance, deve-se agarrá-la, sim, e com unhas e dentes. No final das contas, é ou não é isso o que importa?

Giovana - A Solteira

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A separação da Ana Maria Braga


“Você viu que a Ana Maria Braga se separou?”

“Vi, tia. Saiu uma nota no jornal hoje”.

“Mas também aquele cara parecia ser uma pessoa muito ruim. Era o terceiro casamento dela...”

“Eu sei, tia. Mas deixa ela. Tudo bem se já são três casamentos, deixa ela tentar ser feliz. E eu é que não posso criticá-la por ter um ex-marido mala, hahaha!!!!”

Foi assim, fazendo graça, que eu fiz a minha muy amada tia Leda, que veio de Maceió passar alguns dias comigo em Sampa, parar de ficar triste com a separação da Ana Maria Braga. Não existe peso maior para alguém que termina um relacionamento do que essa pressão do “não deu certo, que horrível”. Na primeira vez há uma certa tolerância, parentes e amigos se compadecem da nova divorciada, o que também não é lá muito bom, ninguém merece se sentir digno de pena, mas vá lá. Na segunda, a coisa já complica. Imagine na terceira!!!!

O mais revoltante é que, no caso dos homens, a situação se inverte. Se ele já foi casado três vezes, é um matador irresistível que já derrubou muitos corações por aí. Agora, se estamos falando de uma mulher, trata-se, definitivamente, do caso de alguém que não tem, nem nunca terá, sorte no amor.

Pois que fique registrado: essa divorciada aqui acredita que é melhor ter se casado 30 vezes, sempre tentando ser feliz, do que manter por anos a fio uma história sem graça, que já morreu. Ou não casar por medo do amor, por não ser capaz de se entregar.

Seja bem-vinda ao time outra vez, Ana Maria. Que o seu quarto casamento, se você quiser juntar as escovas de dente com outro homem um dia, seja incrível.

Beijos,

Isabela – A Divorciada

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Eternos insatisfeitos

Vovó Dolores é que sabe das coisas. Aos 99 anos, de tanto ouvir o povo se queixando de tudo, ela segue repetindo: “Ninguém tá feliz como está...”. A bisa Lola é a avó do Charlie. Tenho saudade daquela carinha boa dela, meio cansada da vida, meio assustada com tanta novidade. Fora a disposição de se levantar da mesa e ir lavar a louça após os almoços familiares.

Lembrei da bisa Lola porque chegou dezembro e, com ele, uma certa tristeza no peito. Vai ser meu primeiro Natal e Reveillon sem Charlie depois de oito anos de festanças de fim de ano juntos. Um vazio do tamanho do buraco do metrô linha amarela se abriu no meu peito. No ano passado, no entanto, o sentimento era outro: “ai, que saquinho, lá vamos nós de novo negociar o fim de ano...”. E já rolava uma certa tensão. “Reveillon na praia de novo?...”

E agora me deu uma puta-saudade-danada daqueles reveillons na praia.

Por que a gente é tão insatisfeito assim? Só dá valor quando não tem mais? O que é fácil e está à mão não tem tanta graça assim? É isso mesmo?

Hoje cedo, consegui me lembrar de cada Reveillon ao lado dele. O primeiro lá em Conchas, quando ele conheceu minha pequena-gigante família, o terceiro em Roma, vestidos de preto por causa do frio e cercados de desconhecidos no Panteon (a gente se desejou Feliz Ano Novo umas quinhentas vezes já que estávamos apenas os dois) e os demais em Juquey com a família dele. Teve também aquele em Barra do Una, que choveu tanto que a gente nem se arriscou a ir para a praia. Nesse ele ficou meio mal-humorado. E o último...o “Reveillon festa no apê”, em São Paulo mesmo, quando agregamos todos os amigos que também não foram viajar.

(E o que foi que eu pedi mesmo naquela noite para ter me acontecido tudo o que aconteceu esse ano?)

Pois agora, nesse momento de saudade e belas recordações, só posso pedir uma coisa pro Papai Noel neste fim de 2009: um Natal docinho ao lado da minha família e um Ano Novo "feliz do jeito que eu estiver". O primeiro sem ele em oito anos. O primeiro da minha nova fase.

=D

Débora – A Descasada

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A titular do coração

Na reportagem A titular do coração, publicada pelo jornal Diário de S. Paulo ontem, sobre infidelidade, a antropóloga Mirian Goldenberg (adooooooro, ela tem estudos ótimos sobre relacionamentos) fez uma observação super interessante sobre a figura da “outra”. Segundo Miriam, muitas mulheres levam a condição de amante a partir da crença de que são, na verdade, as musas de seus amados. E que as oficiais, as traídas, seriam as grandes coitadas.

Será? É claro que o coração não conhece regras e que, em matéria de amor, tudo acontece. A outra pode sim ser a mais amada da história, mesmo que o parceiro em questão seja um tanga frouxa que não consegue abrir mão de um casamento fracassado. Mas, ainda assim, basta sentir-se a mais querida? E a vida real? O dia a dia? A vontade de ficar junto plenamente, sem restrições? E nas noites de Natal e Ano Novo? Existe amor que justifique limitações dessa ordem? Como? Alguém já viveu histórias assim? Quero saber.

Ao longo da reportagem, outros especialistas alertam que, passado o tempo da paixão, quando os amantes só querem o bem um do outro, o romance clandestino pode virar uma fonte de angústia cujas consequências podem ser imprevisíveis dependendo da personalidade de cada um.

Não atiro pedras em quem quer que seja. Conheço mulheres maravilhosas, amigas queridíssimas e especiais que, sim, já foram as outras. Falo exclusivamente por mim quando digo que tenho medo desse negócio de ficar nos bastidores. Mesmo se for para ser a titular do coração.

Isabela – A Divorciada

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Não se pode querer tudo


Reflexões para o fim de semana! rsrs

beijos

Deb

ps: extraída de Malvados

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Dez anos

Tem certas cenas que nem o tempo apaga da memória. Lembro-me como se fosse hoje. O telefone tocou às três e pouco da manhã. Meu estômago revirou - ele já sabia do que se tratava. Ao meu lado, minha irmã e minha prima dormiam como duas pedrinhas. Levantei subitamente e fui até o outro quarto, junto da minha mãe, que falava baixo ao telefone, chorando. E ali eu tive certeza. Tinha acabado.

Ela tinha morrido.

Tudo havia sido feito. Sessões torturantes de quimioterapia, tratamentos alternativos à base de babosa, rezas em catoliquês, espiritês e evangeliquês e a tão aguardada solução decisiva: o transplante de medula. Mas como se diz no jargão do mundo da leucemia: a medula não pegou.

No dia 23 de outubro ela tinha comemorado 19 anos. E no dia 3 de dezembro, ela morreu. Eu tinha 20 anos. A parte mais difícil após saber da morte da minha prima Cíntia foi comunicá-la à irmã dela, que vivia com a gente em São Paulo e que dormia ao meu lado naquela noite. Como se conta a uma pessoa que a irmã dela morreu? Acordamos a Mi e minha mãe só a abraçou. E ela se acabou de chorar. Um choro de soluço e angústia desses que a gente tampa o ouvido para não se deixar abater.

Fomos todos para Conchas para mais um velório. Mas dessa vez não era de nenhum tio-avô que eu sequer conhecia e nem da minha bisavó de noventa e tra-la-lá. Era o velório da Cíntia. De alguém de 19 anos. Deus meu, como isso era permitido, me perguntava pelo caminho.

Ver meus tios no velório foi a terceira parte mais difícil. Queria poder dizer a eles: tio, tia, acabou o pesadelo, daqui a pouco ela levanta. Que impotência que nos assola diante da morte. Que certeza horrível que é jogada na nossa cara.

Foi um dezembro bem triste. Um Natal no qual somente uma pessoa se permitiu comemorar e pedir a todos que celebrassem: meu avô, que já estava com câncer também e que morreu um ano depois.

De todo o meu tesouro pessoal, guardo comigo as cartas que trocávamos quando tínhamos 10, 11 anos. Faltavam conhecimentos gramaticais e sobravam sonhos e projetos. Duas meninas novas com um futuro imenso pela frente. Era o que parecia.

Em 1999, a internet ainda era uma novidade. Não existiam Orkuts, blogs e afins. Não existiam homenagens virtuais aos mortos. Pois hoje, no aniversário de sua morte, resolvi dar um Google com o nome dela para ver se, por acaso, vinha algo. E apareceu um único registro: em 2000, o nome dela foi usado para batizar o programa de saúde da família do município de Conchas. E só para ser caprichosa, deixo aqui o segundo registro na internet: Cíntia Fernandes Zanin, que saudade de você, menina!

Débora – A Descasada

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Stefhany, a absoluta


OK, ela não é bonita. Nem canta bem ou usa roupas bacanas. Eu diria até que ela é brega, o que não diminui em nada a minha admiração. Com a produção caseira de um clipe bem tosco, Stefhany bombou na internet. E não foi só pelo caráter, digamos, um tanto ridículo da coisa. A moça chama a atenção também porque tem uma autoestima a ser imitada, porque acredita em si. Quantas mulheres lindas e interessantes você conhece que não se dão o menor valor? Que tratam a si mesmas como farrapos? Pois todas perdem pontos para meninas de atitude como a absoluta do Cross Fox.

Aliás, muito boa essa ideia de se denominar assim. Segundo uma amiga minha, que leu uma entrevista com a cantora sobre o assunto, ela escolheu o termo por acreditar que essa é uma expressão forte, que a gente usa para explicar que está muito seguro de algo. "Quando você tem certeza de uma coisa, você não fala certeza absoluta? Pois eu tenho certeza do que sou, por isso me chamo assim", disse Stefhany, num voto de confiança em si mesma que toda mulher devia se dar.

Adorei, Stefhany. E estou torcendo por você.

Beijos,

Isabela - A Divorciada

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Francesca e Robert


Francesca era só mais uma dona-de-casa do interior dos Estados Unidos nos anos 60. Robert, um fotógrafo andarilho, cheio de histórias para contar. Um dia, a encruzilhada da vida coloca um diante do outro. E a paixão é inevitável.

A primeira vez que vi As Pontes de Madison fiquei com aquela sensação de que era só mais um filme de amor. Decidi rever como quem se propõe a fazer uma lição de casa sentimental. Para entender que histórias de amor podem sim ser marcantes e eternizadas mesmo quando não vividas “para sempre”. Tava meio com medo de ver. Mas vi mesmo assim.

Quase me afoguei em minhas próprias lágrimas. A hora que ela decide não ir com ele por causa da família é angustiante. Eu comecei a gritar com a TV: “Vai, Francesca! Vai”. E fiquei balançando a cabeça, concordando com Robert (Clint), quando ele olha para trás e diz: “Esse é o tipo de certeza que só se tem uma vez na vida”. Fiquei arrasada.

Ela não teve coragem. O que falariam dela? A família dela sobreviveria à fofoca? Os filhos a perdoariam? E o marido dela, o que ele tinha feito de errado para “merecer aquilo”? Clint-Robert fica devastado. Nunca, em suas andanças pelo mundo, tinha vivido nada igual. Era mesmo o tipo de história única. Mesmo com pesar no coração, ele a entende. Ele compreende a escolha dela, por mais que esta o exclua completamente.

Na carta aos filhos, Francesca confessa: desde então, não passou um só dia sem que ela pensasse nele e naquele amor de quatro dias. Os filhos, ao descobrirem a grande história de amor da mãe (da qual o pai deles não fazia parte) ficam em choque. Aos poucos, começam a se sentir tocados por ela.

E Francesca-Maryl Streep termina sua carta dizendo a eles algo do tipo: “Eu fiz a opção pela minha família. Vocês tratem de fazer de tudo para serem felizes”. Não é bem isso, mas foi assim que eu entendi. E eles se dão conta de como a vida deles anda estagnada.

Se você nunca viu, veja. Se você já viu, reveja. Definitivamente não é só mais um filme de amor.

Débora – A Descasada

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