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Vida na nuvem

Tem gente que faz a gente se sentir uma velhinha coróca. Tenho um colega de trabalho assim. Tudo dele está na nuvem. Não, ele não é avoado e fica contando carneirinhos o dia todo. Não estou falando das nuvens branquinhas lá em cima do céu. Mas do mundo digital.

Ele não tem agenda. Ela está na Google Agenda, onde é possível não só marcar seus compromissos como compartilhar eventos com outros interessados. Arquivos gravados em pastinhas no computador é coisa do passado. Está tudo no Google Docs, onde ele também pode dividir com outros, sem ter que ficar anexando e-mails. Aliás, e-mail pra ele já está meio ultrapassado, só usa porque a maioria ainda está presa a esta antiga (?) ferramenta. Ah, as contas do banco. Eu que me achava super organizada com minha pastinha com divisórias para os comprovantes de cada coisa fiquei constrangida quando ele me disse que não guarda nada destas coisas. Ainda tentei argumentar. Mas fui vencida: “Para que se está tudo arquivado no seu banco, é só ir lá e imprimir se precisar”.

Senti-me ainda mais ultrapassada quando demonstrei uma certa preocupação com relação à privacidade destes dados. E mais uma vez perdi a parada: “Estes dados não ficam disponíveis para todo mundo, só para você e com uma senha que só você sabe”.

Acabei me convencendo do quanto essas ferramentas são mesmo revolucionárias, porque elas conseguiram até aposentar o próprio PC, que é a sigla de personal computer. Ou seja, com a vida na nuvem, ninguém precisa nem mesmo carregar pra lá e pra cá o micro. Necessita apenas de qualquer micro conectado à rede para trabalhar e se comunicar.

Essas coisas me fascinam e ao mesmo tempo plantam um certo temor de ficar para trás. Mas que venham mais facilidades que nos dão cada vez mais liberdade (tanto de expressão quanto de ir e vir) e que eu tenha fôlego pra entender tudo isso, mesmo quando me tornar de verdade uma velhinha coróca.


Patrícia, A Solteira

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Trair está na moda?

Ah, eu tinha que compartilhar isso com vocês. Trata-se de um release (material de divulgação) sugerindo uma matéria sobre este novo site (deve ser o décimo já do tipo) de traição.

"Somos da assessoria de imprensa do site norte-americano Ohhtel.com , feito para pessoas insatisfeitas sexualmente no casamento e que desejam ter amantes para casos discretos. Gostaríamos de lhe oferecer a possibilidade de nos solicitar uma pesquisa para seu veículo. Atualmente, o The Ohhtel possui cerca de 300 mil usuários, sendo aproximadamente 66% homens e 34% mulheres. Matérias como raio-x da traição no Brasil, ou de uma cidade ou região específica podem ser produzidas com base nesses dados".

Outros temas sugeridos são:

- “Por que as paulistas estão atrás do Ricardão?”
- “O que está faltando entre quatro paredes?”
- “Por que as mulheres estão traindo mais?”
- “Cariocas estão mais fieis que paulistanos?”
- “Como escolher o amante ideal na internet?”
- “Romance fora do casamento pode aquecer a relação?”

Olha, se trair está na moda, então eu continuo demodé.

Patrícia, A Solteira

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