segunda-feira, 15 de agosto de 2011
3xmadrinha
Sabe, eu não sou de uma turma que casa muito. Estudei em colégio alternativo, virei jornalista e conheço muitas mulheres que têm alergia até mesmo à palavra "casamento". Outras acham lindo, mas não fazem questão do protocolar - como eu. Outras ficaram no sonho, que abriram mão por causa do parceiro. Caso da minha mãe, que se casou vestindo uma calça boca de sino azul, no civil, em 1977.
E agora, quem diria, serei 3xmadrinha. Sou dinda de duas meninas lindas e doidinhas -Flora e Sofia. Mas nunca abençoei nenhum casamento. De repente, foi uma avalanche. O primeiro convite veio do Ricardo (com a Ritoca). Será o casamento do meu melhor amigo. Mas o dele ainda demora um pouco. Logo depois dele, veio um convite muito especial: o da nossa belíssima Divorciada e Noiva. No primeiro casamento dela, fui uma espectadora (muito bêbada e feliz). Mas, agora, vou participar ativamente. É uma honra saber que estarei ali depositando todo meu afeto na Bela e em seu Guarda Belo. Por fim, há duas semanas, fui pega de surpresa ao ser convidada para o casamento do meu amigo, flatmate, irmão da minha amiga Claudia e tio da minha afilhada Sofia. Em janeiro, lá estarei eu de novo num altar.
Curiosamente, nenhum dos três é em igreja, o que me deixa bem mais confortável. Com todo respeito aos religiosos, não sou muito chegada em "casas do senhor". E os três serão celebrados por conhecidos do casal, o que eu acho super bacana. Padres, no geral, não sabem muito de nossas vidas.
Tirando a parte dos vestidos, presentes e horas agendadas no salão, ser 3xmadrinha está me trazendo uma nova visão da cerimônia. Acho que começo a entender porque as pessoas celebram o amor publicamente. Minha irmã casou escondidinha lá nas Ilhas Fiji e só avisou a gente depois. Achei o máximo - e corajoso. Mas confesso que acho ainda mais corajoso fazê-lo na frente dos parentes e amigos. É uma forma de dizer: "vocês fazem parte disso, obrigada!".
um beijo no coração
Débora - A Separada e Madrinha
11 comentários:
Que bonitinho, viva a madrinha!! Beijão. Claudia, a irmã do noivo.
15 de agosto de 2011 às 08:19Que bom que não vai ser em igreja. Recentemente fui padrinho e o casório foi numa igreja. Fiquei me sentindo muito hipócrita ouvindo o padre falar sobre Deus e tudo o mais, já que sou ateu.
15 de agosto de 2011 às 08:46Que honraaa! Parabéns!!! Agora é pensar nos modelitos!!! rsrsrs!
15 de agosto de 2011 às 09:36Permita-me discordar apenas da do ponto em que o padre não sabe nadada vida dos noivos... isso só acontece quando os noivos, que não frequentam igreja, resolvem casa na igreja! Ai, concordo com vc... bem melhor que o casamento seja em outro lugar, é mais honesto, mais significativo para o casal.
No meu casamento (que foi na igreja), o padre sabia tudo-tudo-tudinho da minha vida, da minha família, a história do namoro, pois a convivência era de mais de 10 anos, não passei apenas por uma "entrevista prévia", então, o casamento teve a NOSSA cara!! Enfim... cada um com suas escolhas, não é?!
Apesar de eu ser católica, já fui madrinha de casamentos fora da igreja e não achei nada demais, não me senti um peixe fora dágua não, muito pelo contrário, o que importava naquele momento era a crença dos noivos e a felicidade destes, então, foi só ALEGRIA!
Bjuus
Realmente acho que um dos grandes motivos é demonstrar o quanto as pessoas amadas fazem parte daquele sentimento e momento...
15 de agosto de 2011 às 09:46Eu já fui madrinha de casamento. Numa, eu eu era só emoção, pois sabia da importância daquele dia para os noivos. Na outra, fui apenas alguém escolhida pra fazer figuração e dar um bom presente. Além de ter certeza que os dois não se amam tanto quanto um casamento verdadeiro merece. Eu sabia que a noiva estava realizando um desejo de casar com uma mega festa pra se exibir. Foi um teatro. Detestei. Depois disso, me neguei a ser madrinha de casamento de quem eu não quero. Não aceito só pro educação. Me perdoem a falta de educação , ou etiqueta, ou sei lá do que...mas se eu sentir que só serei figurante ou então testemunha de uma exibição eu não aceito.
15 de agosto de 2011 às 12:12Fui madrinha de dois casamentos, e nem dei mega presentes, mas acho que oque dei foi ainda mais especial :prometi que, para o resto da vida, iria rezar e mandar energias positivas para o casal e que, em caso de briga, poderiam contar com meu ombro amigo e conciliador...Acho que isso ;e ser madrinha !!!
15 de agosto de 2011 às 13:25Luxo de madrinha!!!
15 de agosto de 2011 às 13:48Para mim, será uma honra e uma grande alegria tê-la pertinho de nós, no altar.
Desde já, obrigadíssima. Primeiro por ter aceito o nosso convite. E, segundo, por estar tão ao meu lado muito antes da hora chegar.
Beijos, beijos, beijões, arrepia,
Bela - A Divorciada, A Noiva e A Afilhada
PS: Lunna, que fofo o seu comment. É isso mesmo. Beijos! Procê e para todo mundo que comentou.
Realmente comemorar casamento é anunciar para todos os cantos e ter as pessoas queridas como testemunhas dessa união. Parabéns à Bela, que vai oficiar esse amor e a Deb, que virou a madrinha oficial das amigas.
15 de agosto de 2011 às 14:09Beijos
Faz tempo que não passo aqui. Bem hoje peguei o texto da madrinha. Amei. Feliz de vc ser a madrinha da Bela. Feliz de eu também ser a madrinha da Bela. Será um altar de geminianas, causadoras e cheias de boas energias para o casal que eu amo. Bela e Belo.
15 de agosto de 2011 às 22:37Beijos da Van
Que honra, hein? Também prefiro casamentos assim, com gente querida de verdade para celebrar o amor!
16 de agosto de 2011 às 21:36Beijos
Fui madrinha de casamento recentemente. Foi minha primeira vez. E foi quando me perguntei qual seria a função da madrinha. Todos disseram que era a pessoa que daria o melhor presente. E foi o que eu fiz. Acho que foi o melhor presente.
18 de agosto de 2011 às 10:26Mas acabei sendo madrinha, ajudando a noiva no que podia, sempre na torcida para dar tudo certinho, e ficar ao lado dela na cerimônia. Simplesmente, adorei.
Beijos
E parabéns pelo convite!
Evelin
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