1147 posts


Acabou. E resta a mim apagar a luz antes de sair. A gente planejava muita coisa para o futuro. Queríamos ter um filho (livro), dar as caras na TV, no cinema e no teatro. Chegar aos 40 lindonas. Ambição pouca era bobagem. A gente sonhava. E divida cada sonho com vocês. E a gente chorava também. E repartia a dor, de forma escancarada ou não, com tanta gente que a gente nunca viu o rosto. Eram nomes ou apelidos que deixavam um comentário fofo ao final de cada post. Coisa doida essa de se criar intimidade com um desconhecido que compartilha coisas tão caras com você.

Isso tudo vai fazer uma falta danada. A gente acostuma mal.

Mas como três divorciadas que somos, aprendemos, não sem uma certa dilaceração no coração, a reconhecer finais e dizer adeus. E a boa notícia é que esse divórcio aqui foi amigável, pacífico e longamente considerado. Só fechamos a casa quando, de fato, as três acharam que era o certo a se fazer.

Nesses três anos e nove meses, vimos e vivemos de tudo um pouco. No começo, era a Giovana a solteira. E aproveito para agradecê-la também pelo tempo que ficou conosco. Em outubro de 2008, quando começamos, eu vivia uma vida completamente diferente. Ao longo desse período eu passei por algumas boas separações – de gente, de casa, de amigo e de fase. E me apaixonei completamente – por gente, por casa, por amigos e por fases. Que disso é feita a vida, das paixões e despaixões. O abraçar o mundo e deixar o mundo partir. Também vi a Bela passar por tsunamis e marés mansas, a Pat chegar com tudo e sumir de volta para a praia para construir uma nova jornada.

Me emociono cada vez que leio que Daniela, Bruna, Verônica ou Kézya se inspiraram nisso ou naquilo que escrevemos. Que eu incentivei, vejam só a responsabilidade, separações. E que outros blogs surgiram com essa pegada. Como disse a Bela, muito orgulho! Ganhei duas amigas maravilhosas por causa do 3x30 – Larissa e Carol – e também sentirei saudades dos comentários curtos e definitivos de Andarilho.

Esse post é o de número 1147. Como ex-aprendiz de taróloga, corri fazer as contas e cheguei no número 13, arcano da morte. Não poderia ser mais simbólico. O blog que me fez sentir um carinho que eu nunca tinha sentido antes, o dos leitores, morre aqui. E como tudo que morre, deixa um legado incrível de histórias e memórias. E renasce nos projetos que virão.

Muito obrigada por tudo!

Vocês são 3xmaravilhosos!

Beijos, abraços e saudades


DEB – A Divorciada

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De saudade e de orgulho


Eu já vou começar dizendo hei de morrer de saudades. E que, nas semanas seguintes, vai dar vontade de sentar no chão e chorar a cada vez que uma ideia de post me vier à cabeça, elas que sempre me apareceram com tanta frequência de outubro de 2008 para cá. Quando a primeira lágrima cair, no entanto, não será somente de tristeza e vontade, mas também de muito orgulho. O 3xtrinta foi o projeto pessoal do qual mais me orgulhei até hoje. Pessoal e profissional, melhor dizendo. Como muito bem definiu a Debs (A Companheira de Blog, A Madrinha e A Irmã), trabalho nenhum, até hoje, nos deu tanta alegria. Cada comentário, cada e-mail, cada história, cada retorno sincero e carinhoso de vocês importou mais do que saber ser lida por milhares de pessoas Brasil afora. Não dá nem para comparar.

Foi lindo, foi forte, foi especial. Por mim durava 30 anos. Durou quase quatro, mas foi mais que suficiente para ficar gravado no coração, no hall das grandes memórias. Para dar vontade de dividir nas conversas que eu vou ter com a minha neta um dia, se primeiro uma filha ou um filho eu tiver, tai um “meu dilema” que eu acabei nem escrevendo (aproveitando: vocês acham que eu devia ser mãe? Podem palpitar nos comentários, hahaha!!!).

Seja como for, lindos frutos dessa minha vida de comunicadora eu já dei. O 3xtrinta é um deles, claro. E outros virão: em primeira mão, anuncio que está no forno o projeto de um novo blog. Um site, na verdade. Feito na companhia da minha amiga Isaura Daniel, talentosa como poucas, minha irmã também, uma das jornalistas mais premiadas do País, um luxo total. Se será algo na mesma linha deste aqui? Não, mas, assim como fizemos nesse espaço, vai ter muita vida real. E até ficção baseada em fatos reais, vejam vocês. Conto tudo, não demoro. Esse ano ainda, temos inclusive projeto pronto, na mão. Já estou apaixonada.

E que a vida seja assim, feita daquilo que faz a gente se apaixonar todo dia. Mil vezes obrigada, do fundo do coração. Nunca vou esquecer. Vocês foram os melhores leitores do mundo para nós, nossos amigos, verdadeiramente.

Thanks Debs, thanks Pat!!! Hey, ho, let’s go!!!

Much love, muito amor, sempre, para todos nós,

Isabela – A Casada

PS: Andarilho querido, promete que vai ler o meu novo site? Eu não conseguiria sem leitores tão parceiros como você. Muchas gracias!!!

PS: Esqueci de dizer que eu e Debs vamos tocar a nossa ONG de suporte aos divorciados também!!! E que vai ser o máximo, podem apostar. 2013 vem com tudo!!! 

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Abrindo espaço para o novo

Foi duro decidirmos pelo fim deste blog. Mas uma palavra dita pela nossa Débora (“desapego”) me aliviou da culpa de deixar tantas pessoas especiais na mão. Ontem, um amigo escreveu meio em tom de brincadeira: “A gente é responsável por aquilo que cativa”, numa citação de O Pequeno Príncipe. E mais uma vez a culpa bateu. Principalmente porque a gente sempre acreditou que nossos dilemas aqui tinham muito mais alcance do que poderíamos medir muitas vezes, talvez nem tanto em quantidade, mas em profundidade na hora de tocar a vida das pessoas.

Aí mais uma vez a palavra “desapego” me salvou. E assim está decidido. Vamos nos desapegar destes mais de três anos de confissões diárias (“a nossa pinguinha”, como sempre dizia a Débora) e abrir espaço para o novo. Esta atitude, aliás, vem ao encontro de tudo que sempre pregamos por aqui, de que é preciso em qualquer situação (seja amorosa ou profissional) faxinar nós mesmos e nos abrirmos de coração limpo para a constante renovação da vida.

Ainda me lembro do meu primeiro post (“Tenho em mim todos os sonhos do mundo”). Fui lá dar uma espiada e me surpreendi em notar que o texto fala exatamente sobre tudo isso. “Porque atrito provoca mudança e é o motor das nossas revoluções”, diz um trecho. Que assim seja.

Quero do fundo do coração agradecer a todos e todas que tiveram a paciência de ler os meus textos, que compartilharam, comentaram e até choraram. Foi um ano e nove meses de milhares de letrinhas que me aliviaram e também levaram conforto. Neste período, tanta coisa aconteceu, e serei eternamente agradecida por ter tido a companhia de vocês. Apaixonei-me, me decepcionei, voltei atrás, tive dúvidas e certezas, ri muito, chorei também e mudei (de casa algumas vezes, de colo outras tantas e até de cidade). Imensos obrigadas pela companhia de vocês leitores e principalmente à Débora e à Bela, que me incumbiram desta doce responsabilidade.

Ariana inquieta que sou, logo estarei inventando coisas por aí, e vou com certeza contar para todo mundo. Até muito breve e sorte na vida a todos.

Patrícia, A Solteira



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Fim


Queridíssimos,

É com o coração apertado e desde já morrendo de saudades que nós anunciamos o fim do 3xtrinta. A gente continua amando esse cantinho. E tendo orgulho da amizade que, ao longo desses quase três anos juntos, fizemos com vocês. Acontece que a vida ficou mais puxada, estamos todas envolvidas, no momento, com projetos e demandas mil, de modo que não mais conseguiríamos tocar o blog com a periodicidade e o capricho de textos que vocês merecem. Não mais daríamos conta de transformar esse espaço no site-livro-peça-filme dos nossos sonhos.

Nos próximos dias, nós três vamos nos despedir individualmente. Com todo o carinho e amor que a gente tem por vocês, amigos e leitores, os melhores leitores do mundo, aliás.

Vamos conversando mais nos próximos dias, tá? E começar, cada uma de nós, na companhia de vocês, novos ciclos, novos projetos, novas surpresas. Sigamos juntos, sempre. Desde já muito obrigada por tudo, foi especial demais para nós.

Muito amor, muitos beijos,

O Trio 

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Eu e Você


O texto abaixo nos foi enviado pela Paula, um leitora querida e muito fofa do Rio Grande do Sul. Direto da caixa de recordações dela, encontrado por acaso. E compartilhado conosco.

Beijão, Paula! Thanks, viu? Bom sábado, gente!

Muito amor,

Isabela – A Casada

 No primeiro dia em que fomos caminhar, senti algo diferente. Uma vontade de estar junto, de ficar perto, de conversar mais e mais. Eu passaria a noite ali somente ouvindo você contar sobre o seu antigo trabalho, suas histórias, admirando o seu jeito. E, dois dias depois, estávamos lá, no mesmo lugar. Dessa vez ouvimos música dentro do seu carro. Uma banda que nós dois curtíamos muito. Não sei se você ainda curte. Eu fiquei muito tempo sem conseguir ouvir os CDs que você me deu de presente. Hoje já consigo ouvir essas músicas, até assisti ao show dessa banda com um novo amor, mas não gosto mais porque me lembram um tempo muito bom que nunca mais irá voltar. Então prefiro não ouvir para não lembrar... E dois dias depois voltamos lá. Essa banda era a nossa trilha sonora tocando no rádio do seu carro. E depois de me fazer uma pergunta, você falou algo que criou um clima de suspense e então me beijou. E desse beijo eu me lembro até hoje. Depois do beijo você me disse algo que me deixou triste. E confusa. E vi você na mesma situação em que eu estive um dia. Ou seria essa situação semelhante e diferente ao mesmo tempo? E vivemos momentos muito intensos dentro do seu carro.

Foi tudo muito confuso para mim. Eu me apaixonei, me envolvi e não sabia administrar o que estava acontecendo. Acho que não sei até hoje. Sofri muito também. E sonhei com nós dois juntos, ignorando a realidade. A saudade era tanta que eu fazia tudo errado: te procurava, te perguntava as mesmas perguntas, te escrevia longas cartas, tudo o que você não gostava. E eu não enxergava que você não gostava das minhas atitudes simplesmente porque você não gostava de mim.

Mesmo assim, ainda vivemos muitos momentos. Nossa intimidade aumentava de uma forma incontrolável. Pegávamos fogo quando estávamos juntos. Depois que esses momentos terminavam, tudo se tornava pesado para mim. Talvez tenha sido mais leve para você, embora você diga que tudo ficou pesadíssimo. Sinceramente, não sei. Tive medo de todos os nossos beijos de despedida. Medo de serem os últimos.

Mas, mesmo triste, eu não repeti um erro do passado e procurava sempre sair nos finais de semana. Mil programas com as amigas para me distrair e esquecer que, de novo, meu coração estava machucado.

Então eu conheci alguém que, ao contrário de você, me procurava todos os dias, queria saber como eu estava, queria me ver, queria estar comigo. E, como o meu coração e a minha cabeça não se entendem, meu coração continuava pensando em você mesmo com a minha cabeça me dizendo que eu deveria investir meu tempo e meu amor com esse alguém, que me achava especial e adorava a minha companhia.

Você não imagina quantas vezes eu o beijei pensando em você, querendo que fosse você, lembrando de nós dois. Desejando abrir os olhos e ver o seu olhar, o seu sorriso. Mas era ele que eu via. Então tentava convencer meu coração que eu precisava me apaixonar por ele. E, assim, o tempo foi passando. Tive várias recaídas por você, porque era você que mandava no meu coração.

E nós dois brigamos muito, magoamos um ao outro várias vezes. Olho para trás e vejo que a saudade imensa, que não cabia dentro de mim, fez com que eu misturasse tudo. E seguimos, como diz a música, “entre tapas e beijos”.

Ele não me fazia feliz. Tudo com ele era morno, cinza. Mas ele me dava o que você nunca me deu: valor, companhia, segurança, amor, uma família, um futuro. Irresistível para uma mulher com o coração partido em mil pedaços como o meu. Ele passou a ser meu companheiro nos teatros, caminhadas, cinemas, passeios, viagens. É meu companheiro todos os dias. E com o passar do tempo meu sentimento por ele foi crescendo, a vida com ele foi ficando colorida, pois não tinha como não gostar de quem me faz sentir assim tão especial, tão amada. Foi uma escolha sua: você escolheu não ficar comigo. Ele me escolheu como a mulher da vida dele. Você escolheu me fazer sofrer. Ele faz de tudo para me ver sorrir e me fazer feliz. De qualquer forma, sei que você não se importa nenhum pouco com isso. Além de que acho que não daríamos certo juntos, porque você precisa de uma mulher que prepare o seu jantar, passe suas camisas e arrume todas elas dentro do seu armário enquanto você está trabalhando, estudando. Já ele precisa que eu fique com ele durante o tempo que levaria para preparar o jantar, passar e arrumar as camisas. Esse tempo ele quer aproveitar muito bem, de forma muito mais divertida. Você sabe o que penso sobre isso: que existe muita vida “lá fora” para ser vivida, aproveitada. E você sabe também que ainda penso em você, na verdade, penso muito em você, ainda lembro de todos os momentos, ainda gostaria de voltar no tempo e vivê-los outra vez. Ainda sinto muita saudade... É difícil resistir ao seu sorriso, ao jeito como você me olha, aos momentos em que ficamos simplesmente olhando um nos olhos do outro... Mas não há como me esconder de você, fugir de você, ir para bem longe de você... Não consigo te esquecer. Mas preciso. Um dia vou.

Paula – A Nostálgica 

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Virei escritora


No último sábado (dia 23), eu realizei aquele sonho que muita gente tem, mas que eu mesma não sabia se tinha: lançar um livro. E foi ali, cercada de gente querida e sorridente, autografando para crianças conhecidas e desconhecidas, que eu percebi que eu queria sim, só não sabia! Me senti absolutamente confortável naquele papel, parecia meu habitat natural. Foi mesmo uma delícia.

Eu já contei a história desse livro num post mais antigo. Ele simplesmente aconteceu. Mas agora que eu descobri que é bom, quero mais é me dedicar à lida da escrivinhação.

A farra do Vovô Manduca só começou. Em Agosto tem Bienal - vou ler o livro para as crianças lá - e devo fazer um tour por escolas de São Paulo e do interior. Estou amando tudo isso. Não existe energia mais gostosa e genuína que as das crianças.

=D

Débora - A Divorciada e autora infantil

PS: Se alguém se interessar pelo livro, dá para comprar no site da editora.







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Clube das desquitadas

Foi a Bela quem falou disso a primeira vez: e se a gente criasse um centro de apoio, uma ONG, um centro de valorização dos divorciados? Claro, a vocação era natural. Como ex-divorciadas, somos, de uma certa forma, referência no assunto. Esse papo surgiu a primeira vez no começo do blog, há quase quatro anos, quando ela era A Divorciada. Era ela quem recebia e-mails de homens e mulheres desconsolados de todo o Brasil. O que fazer com o vazio? Como lidar com esse luto? Como aliviar a culpa (quando era o leitor que tinha terminado o namoro)? Qual era a hora certa de...hum...hã...transar de novo? Ou ao menos de beijar? Eram tantas perguntas, tantos corações rasgados.

Aí eu me separei. E, sem querer, acabei influenciando alguns divórcios por aí. E virei doutora também. Na última semana, recebi duas ligações de corações partidos que me partiram o coração. A minha vontade era sair correndo e abraça-los, apertar a mão deles e contar o que vem depois das trevas. Porque separar dói para caraléo. É quase morte mesmo. Com a vantagem de renascer depois. E esse renascer é uma delícia, é melhor que a adrenalina de terminar uma corrida, que um orgasmo, que comer chocolate meio-amargo, que beber vinho com os amigos, que se divertir lendo um livro delicioso. É tudo isso junto - porque cada coisinha aí descrita vira uma grande aventura no processo de recuperação.

Até o dia em que você...*suspiros*...se apaixona de novo! E tem certeza absoluta de que seu novo amor é mooooooito melhor que aquele outro(a) lá. E percebe que só sente isso porque amargou uma dor que parecia dilacerante.

A gente sabe que não adianta nada contar o próximo capítulo para quem está no inferno nesse exato momento. Mas que é bom ter alguém para segurar nossa mão e dizer que vai ficar tudo bem, ah, isso é...

E aí, abrimos nossa ONG?

beijocas

Débora - A Divorciada com PhD em separação

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Qual o lema da sua vida?


Um caderno aberto aos visitantes, na Casa de Fernando Pessoa, em Lisboa, Portugal, faz a pergunta aos curiosos que decidem abrir suas páginas. Achei simpático e profundo, fiquei alguns bons minutos vendo as respostas, que iam de frases de autores conhecidos a tiradas como “conseguir continuar vivo até a hora do jantar”.

E me peguei perguntando: qual o lema da minha vida? A influência foi óbvia, mas eu fiquei com Pessoa: “Para ser grande, sê inteiro”. Desde sempre quis ser mais despretensiosa, nem aí. Em vão, estou sempre agindo na direção oposta. Eu simplesmente me comprometo, vou inteira. Já caí do cavalo algumas vezes, claro, mas de mim ninguém tira a alegria de sempre ter vivido plenamente, como eu achei que devia, tudo o que a vida colocou no meu caminho.

Me contam quais são os lemas de vocês?

Beijos, beijos, ótima semana para nós, para ser grande, sê inteiro,

Isabela – A Casada

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Simpatia-empatia-antipatia


Você já viajou com alguém que não conhecia e que te pareceu bem chatinho, meio enjoadinho? Eu já. E foi nesse dia que eu desenvolvi uma teoria (“mais uma...”, diria o namorado aqui ao lado). Eu percebi como funciona minha dinâmica de conhecer gente nova. Eu parto do principio de que todo mundo é legal. Porque, imagino eu, a vida é uma só, ela é bonita é bonita e é bonita e todo mundo quer mais é se divertir, ser feliz e, portanto, ser legal com os outros. Então eu já me apresento com toda a simpatia que Deus me deu. Porque já espero uma simpatia em troca.

Aí não acontece. A pessoa não sorri. Não faz perguntas protocolares. Não se interessa. Não se mostra solícita. E ainda faz carinha feia quando questionada sobre algo. Não quer papo. Talvez ela não ache a vida tão bonita assim ou...talvez seja apenas um mal dia.

Tudo bem! Hora da empatia entrar em ação. Tento me colocar no lugar da pessoa. E se ela está com cólica menstrual? E se brigou com o namorado? Tá no vermelho no banco ou tem um quê de depressão. Talvez seja ultratímida. Ninguém tem a obrigação de ser escrachada como eu sou,de ser falante. Tento me colocar no lugar dela e fico em paz.

Passa um dia, dois, três e a pessoa passa de antipática à grosseira. Seis horas depois, a simpatia já virou fumaça e empatia venceu. É hora de encarar a realidade: aquela pessoa é uma chata, mal-humorada e grossa. Assumo que nutro por ela a mais profunda antipatia. Que meu santo não bate com o dela e que não faço mais questão alguma de tentar contato.

É uma dinâmica um pouco torturante. Mas ao menos posso dizer: eu tentei.

Débora – A Miss Simpatia (e convencida)

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Momentos


“Eu já falei para ele: a vida é assim, feita de momentos”. Pode parecer uma reflexão óbvia, muito óbvia, mas para mim foi uma análise libertadora, dita pela mulher de um amigo de Guarda Belo. Eu, que sofro tanto por querer fazer tanto, ver tanta gente, viver o equivalente a cinco vidas para ter tempo de tocar todos os projetos que considero interessantes e quem sabe ter mais duas profissões, me senti mais leve ao pensar assim: é isso, são momentos. Tudo é uma questão de viver, da melhor forma possível, o presente. Não é mesmo?

A autora da frase que abre esse post, por exemplo, foi parar na minha casa, com o marido, um amigo dos tempos da faculdade do meu companheiro, depois que nos encontramos num casamento de outro conhecido, no último sábado. No fim, esticamos a noite em nossa residência, batendo papo. Ótimo papo, sempre tinha ouvido falar com carinho dessa amizade resgatada assim, por acaso, depois de anos e anos sem que eles se vissem. Momentos, foi exatamente isso.

Eu, que um dia tive a ilusão de que o futuro estaria ao alcance das mãos, agora tomo como desafio valorizar mais o hoje. Saber o que eu quero lá na frente é outra coisa, isso eu sei, pretendo seguir no meu caminho, mas tudo bem se vida der algumas voltas, me levar para cá ou para lá, me atrapalhar o encontro com aqueles amigos mas me der outros de presente, assim, sem planejar.

Momentos. Que venham todos eles. E que todos me façam ser melhor e mais feliz do que eu sou. Saravá!!!

Isabela – A Casada   

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As primeiras férias


Nós nunca tínhamos ficado tanto tempo juntos. Assim, direto, 37 dias, da manhã à noite, sem nos separarmos. Nas férias mais longas das nossas vidas, aprendi que viajar juntos é um jeito maravilhoso de se aproximar ainda mais do outro, de fortalecer os laços, valorizar a companhia, se apaixonar um pouco mais.

E isso não se deve apenas à delícia de viver experiências inesquecíveis ao lado de quem se ama. É claro que eu vou guardar sempre no coração a tarde em que estivemos no topo da Torre Eiffel pela primeira vez, de onde só saímos à noite, com a cidade luz brilhando para nós (o clichê do clichê, mas eu preciso dizer: Paris é um deslumbre total, recomendo mil vezes, a todos, um tour por lá). Mas foi nessa viagem também que nós fizemos nossas malas juntos, incluindo peças de um e de outro em cada bagagem, como medida preventiva para casos de extravios. Que eu tive paciência de esperar que ele garimpasse vinis por mais de duas horas nas lojas da Champs Elysées, que ele me aguentou ficar quase uma hora tomando café da manhã todos os dias nos três hotéis em que ficamos de Paris à Lisboa (Portugal é TUDO também, aproveitando a deixa, me senti bem demais naquele país, que saudade),  nosso roteiro. Ou que, mesmo detestando o equipamento, ele me deixou dormir com o ar-condicionado ligado na segunda parte do nosso descanso, em Maceió, um prazer que eu só tenho lá.
                 
Houve momentos, claro, em que as diferenças gritaram e as brigas tiveram espaço. Mas nada que não tenha sido resolvido rápido. E bem. Até essas situações tiveram a sua utilidade na nossa história, afinal, agora a gente se conhece melhor, tem mais conhecimento de causa a respeito daquilo que irrita o outro. Perguntar alguma coisa no meio da rua para ele, sem que ele me peça para fazê-lo, por exemplo, nunca mais, porque eu sei que ele detesta, prefere descobrir por conta própria. E tudo bem: minhas próprias demandas já são suficientes para alugar o tempo dos coitados dos desconhecidos que cruzam o meu caminho mundo afora, vítimas dessa perguntadeira aqui.

Foi realmente especial, nunca vou esquecer. Que venham as próximas férias. E as próximas viagens rumo à descoberta de nós dois.

Much love,

Isabela – A Casada 

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Minha história de amor


Nossa trilogia de blogueiras apaixonadas inspirou a Ana Carolina, do Pará, a se declarar aqui também. Fiquemos com ela.

Muito fofo, Carol! Thanks pelo texto, viu? Escreva sempre para nós.

Beijos, beijos, beijos, muito amor,

Isabela – A Casada

Aproveitando a semana das histórias de amor, e o dia de Santo Antônio, que me deu uma forcinha, resolvi compartilhar a minha história.

Na primeira vez que vi meu amor nós estávamos na academia. Eu passei por ele despercebida, mas aquele jeito de macho me encantou. Tempos depois resolvi fazer as aulas de bike, para minha surpresa o homem dos meus sonhos era o professor.

A partir de então não faltava uma aula e, claro, aproveitava para admirá-lo suspirando a cada movimento que ele fazia.

O problema é que na época ele estava casado, por isso eu ficava na minha, fingindo nem reparar nele. Uns três meses depois descobri que ele havia se separado, e foi aí que tive certeza de que ele iria ser meu.

Não tinha coragem de deixar que ele percebesse meu interesse, aí me limitava a criar oportunidades fora do ambiente da academia para a gente se aproximar, até que marcamos um almoço na casa de uma amiga e depois fomos para um reggae dançar.

Em um dado momento estávamos dançando totalmente abraçados, conversando com os cantos das bocas colados, um clima de magia, uma coisa muito envolvente no ar. Não deu outra, ficamos pela primeira vez.

Daí até começarmos a namorar foi meio complicado no início, mas a certeza absoluta de que eu tinha que levar aquilo adiante me fez fazer de tudo para a gente dar certo. Hoje entendo o porque de lá no meu inconsciente saber que ele iria ser meu.

Hoje passados 6 meses daquele primeiro beijo, por questões de trabalho não passamos o dia dos namorados juntos, mas nem isso fez com que a data deixasse de ser especial. Ele me recitou um poema lindo do Drummond pelo telefone, fiquei muuuito emocionada. Mandei mensagens fofas para ele o dia todo e fiz inúmeras declarações e, apesar da distancia, o senti perto.

Acredito que foi coisa do destino. Se eu não tivesse mudado para a academia em que ele trabalhava nunca teríamos nos conhecido, e, apesar de ele estar casado sempre soube que um dia ao menos iríamos ficar, podia levar o tempo que fosse. E graças a Santo Antônio não demorou muito!

Agora ele já faz parte da minha vida, sem querer às vezes me pego fazendo planos para daqui a um ano e em todos ele está presente. Não há um dia sem que eu acorde e pense no meu amor antes de qualquer outra coisa!

Bejos a todos os enamorados e futuros enamorados,

Ana Carolina – A Apaixonada

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A surpresa


A gente já se conhecia há mais de um ano. Trabalhávamos juntos, mas pouco ou nada tínhamos conversado sobre temas além do cotidiano do jornal. Cronometrado o tempo, não daria nem cinco minutos de prosa. Se muito. Foi um clique mesmo que deu, na pista, naquele casamento lá, quando você chegou junto. E junto a você eu fiquei. Culpa daquele vestido vermelho, meu predileto para ocasiões mais solenes, a manicure que fez as minhas unhas horas antes olhou para mim e disse que eu ia arrumar um namorado naquela noite, já te contei essa história.

Eu não pensava que fosse ser sério. Nem você, tenho certeza. Mas acho lindo olhar para trás e lembrar como tudo foi acontecendo tão intensamente. Aquela folga combinada para o mesmo dia (era terça ou quinta?), garantindo o cinema à tarde, um final de semana, outro também, mais outro, éramos as nossas companhias mais frequentes. Saiba que eu sempre gostei de estar acompanhada por você. Até demais...

Eu nunca tinha vivido nada parecido. E aquilo era só o começo da causação. Ou eu poderia imaginar que, além de casar com o colega de trabalho com quem mal conversava, ainda ia ser numa cerimônia tripla, com mais dois casais, com direito a noivo vestido de gorila na festa e tias gritando o meu nome na hora em que eu cheguei ao altar?

Muito obrigada pela surpresa você sempre foi para mim. Por ser o companheiro que você é. Saiba que eu sou grata à vida por ter me dado um amor assim. Santo Antônio devia estar de ótimo humor quando deu aquela força para os nossos caminhos se cruzarem, salve, salve. 

Soy loca por ti.

Much love, 

Isabela – A Casada com você, senhor Guarda Belo 

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"É impossível não gostar deste cara"

A frase, dita por um amigo em comum, traduz direitinho o meu amor. Não dá para não se apaixonar por ele. Comigo foi praticamente à primeira vista. De repente, não conseguia mais ficar nem algumas horas longe e me peguei agindo como adolescente, com beijos sem fim e recadinhos com coração.
De uma hora para outra, tudo em volta ganhou mais brilho, cor e sabor. Com ele, tanto faz se está frio, se o céu está cinza ou se a comida ficou fria. Porque estou com ele... Com ele, ir ao supermercado já é superdivertido, comer espetinho na padaria é um jantar romântico, a noite se torna dia, o dia da semana é como sábado e o domingo nunca mais foi chato.

Com ele, meu sono é leve, minha mente é sã e meu corpo é tranquilo. Ao lado dele, minha cara pode ser lavada, minha barriguinha saliente, meu cabelo um ninho de rato, minhas ruguinhas viram pele de bebê e as olheiras passam despercebidas... Para ele, eu sou a mulher mais linda do mundo e, quando estou com ele, parece que todo o tempo ainda é pouco, a saudade não passa e a vontade nunca acaba.

A gente meio que corre para compensar o tempo em que ainda não éramos esse emaranhado de dois, com a consciência ao mesmo tempo de que teremos todo o resto de nossas vidas, o que ainda não parece tanto tempo... Então a gente se apressa, para compartilhar todas as sensações boas que existem e ver com dois pares de olhos tudo de bonito que há. “Não tenha medo, me dê a mão e vamos caminhar juntos”. E eu fui, com tudo: corpo, mente e alma. Simplesmente porque ele é o homem mais homem que eu conheço, em dignidade, caráter, delicadeza e coração, um imenso coração... o ser humano mais humano que já vi...

E eu que cheguei a achar que você não existisse...

Obrigada por ter me achado. Eu te amo...

Muito amor para todos os leitores neste 12 de junho, estejam enamorados ou não...

Patrícia, A Solteira

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3xApaixonadas

Na semana do Dia dos Namorados, vamos dividir com vocês esse momento único na história do blog no qual as três estão totalmente in love! Vamos dizer o que faz dos nossos respectivos os eleitos. Se quiserem entrar na onda e mandar a história de amor de vocês, fiquem à vontade. Vocês sabem que amamos publicar as histórias de vocês.

Meu rei

Eu tive certeza absoluta, a certeza que faltava (aqueles 5% restantes) de que ele era O cara somente na semana retrasada. Foi durante uma viagem à cidade dele, lá na Bahia, ao conhecer toda a família. O tio dele me contava, indignado, que o sobrinho não acreditava piamente que o homem foi à Lua.

- Como é? Ele não acredita? Que coisa...

Gamei! Gamei mais ainda do que já tinha gamado. Sim, porque enquanto meu ex sempre dizia para eu não sair por aí dizendo publicamente que eu não acredito que o homem pisou na Lua, o atual pensa parecido comigo.

- Não é que eu não acredite, mas...também não boto fé totalmente.

Ele me entende. Ele sempre me entendeu. Desde o dia em que nos conhecemos. Não foi paixão à primeira vista, confesso. Nem amor. Foi um carinho imenso logo de cara. Isso foi. Os primeiros 50% já ganhamos ali mesmo, naquelas primeiras semanas de amizade. Mas eu ainda saía de uma fossa a la Elizabeth Gilbert (casamento e paixão frustrados em uma só tacada) e ele estava namorando. Levou um tempo até aquilo virar outra coisa.

E quando virou, uau...aí garantimos os outros 45%. Sintonia fina. Os dois são dados aos chamegos, beijinhos e carinhos sem ter fim. Adoramos demonstrações públicas de afeto (oba! existe homem assim!) e compartilhamos uma visão de vida parecida. Apoiamos os sonhos um do outro.

E aí só faltavam aqueles 5%. Aquele tiquinho de desconfiança que faz a gente temer se entregar de vez, que faz a gente questionar o que é bom e ser refém do medo. E então veio o papo do homem na lua e essa descrença típica de gente caipora e pouco sabida das coisas. É, a gente faz parte desse grupo. E ali, olhando para uma lua quase cheia do sertão baiano, eu tive a certeza.

Débora - A Divorciada

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As melhores cantadas


Dia de convidada super especial, Dona Carol, Carolzinha, nossa amiga. Posso falar? Uma das mulheres mais cantadas do Brasil. Já saí com ela e sei o quanto a moça faz sucesso, uma destruidora de corações. Aqui, nossa musa relata as melhores tiradas que já ouviu por aí. Divirtam-se com ela.

Thanks pelo texto, lindona, arrasou.

Beijos a todos,

Isabela – A Casada  

Eu sei, Deus não me disse: "Desce e arrasa." no muito, "Desça, mas não fique arrasada".

Minha nada mole vida...

Estou eu, Carolzinha, distraída no ônibus, até que, de repente, um bilhetinho num papel de pão (sim, papel de pão) cai em meu colo... "Mosa (Moça?) i si a genti si cunversase? Flw...Joanilson...e um número de telefone (por segurança, não vou postar, é difícil resistir à dialética e sensualidade gramatical de Joanilson).

Antigamente, pra se aproximar, os caras pediam que o garçom entregasse uma bebida, ou um chocolate, certo? Errado.  Numa mesa de bar, acompanhada por uma amiga, eis que chega o garçom, com um PF.... Arroz, feijão, salada, batata frita e um bife enorme.

-Moço, não fui eu quem pediu esse prato.
- Ah, aquele rapaz ali deixou pago pra você.
Óh, céus, por que nasci com cara de fome?
- E aí, já ficou com alguém aqui?
- Oi?
- É, já ficou com alguém aqui?
-Não.
- Quer ficar?
- Não.
- Hum, desculpa aí... zerada do rolê.

5 minutos de silêncio.

- Me diz, você passa lustra móveis nos olhos?
- Desculpa, não entendi.
- É que eles brilham tanto...

- Eu sei onde você mora.
- É mesmo?
- Você mora aqui, ó... (apontando o coração).

- Quero ficar com você.
- Mas você não perguntou nem meu nome.
Risos

- Nossa, você tem dente de coelhinha...


Cantada pronta é um saco, mas essas aí já renderam boas risadas!

Carol - A Zerada do Rolê

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Nós, as anfitriãs

Vamos lá para as nossas dicas de anfitriãs? Para o nosso post coletivo? Tem muita coisa boa aqui, adorei. Thanks pela participação, ficou luxo!!!

Beijos a todos, gracias,

Isabela – A Casada que adora receber

DORA

Eu adoro receber em casa, mas confesso que prefiro que sejam poucas pessoas por vez. Gosto de dar atenção nos mínimos detalhes e montar o ambiente de acordo com os amigos que me visitam e isso inclui comida, bebida, música e decoração da casa.
Tenho cuidado e atenção porque penso o seguinte: se alguém sai de casa para me visitar, esse pode ser o principal evento do dia para a pessoa, que se programou, se arrumou e teve todo o carinho de dedicar um tempo precioso só para vir à minha casa. A minha retribuição tem de ser em grande estilo! As minhas diquinhas são as seguintes:

- Nada mais agradável para quem chega do que encontrar tudo limpinho e arrumadinho. As pessoas sentem o carinho que é organizar toda uma casa para um visitante. Esteja com tudo acertado e em ponto de bala para a hora marcada. É chato chegar no horário combinado e a anfitriã ou o anfitrião estar todo atrapalhado.

-  Deixe a última etapa de preparo de um prato perto da hora de chegada da visita. O cheirinho de comida fresca logo na entrada quebra o gelo e é o verdadeiro “esquenta” de qualquer reuniãozinha caseira.

- Música não pode faltar. Som ambiente e em volume que dê para todos conversarem numa boa, mas que ao mesmo tempo crie um clima de festa. Som alto demais só dá confusão e atrapalha.

- Flores na mesa principal é uma dica valiosa. Mas na falta de flores, que tal uma cesta de frutas sortidas, com o que tiver em casa? O efeito é parecido por causa do colorido e agrada àqueles que adoram dar uma beliscadinha antes da refeição. Um jarrinho com ervas de aroma adocicado, como manjericão, hortelã e erva-doce dão um efeito lindo e espalham um cheirinho delicioso pelo ambiente.

-  Receber em casa pressupõe capricho. Então, para fora do armário as jarras, os pratos e os copos mais bonitos da casa, mesmo que seja para servir refrigerante. Qualquer bebida fica melhor em um copo bonito. O mesmo serve para os pratos.

- Não há problema nenhum em comprar a comida toda pronta. É a salvação de eventos de última hora. Mas, por favor, sirva em travessas bonitas. Nada daquelas embalagens de plástico  e de isopor medonhas. Se pedir pizza, sirva em pratos e talheres bonitos. Só isso já dá um certo glamour “na nossa pizza de domingo à noite”.

- Toda casa precisa ter pelo menos uma toalha de mesa bonita. Dá um “up” em qualquer ambiente festivo.

- Quer coisa mais bonita do que um balde de gelo? Vale à pena investir em um e deixar os convidados à vontade para se servir. É chato ter de ir à geladeira da casa dos outros pegar as coisas. Eu não gosto disso. Informalidade tem limites.

- A sobremesa para boa parte das pessoas é a grande surpresa do evento. Portanto, por favor, taças e pires bonitos! Uma simples mousse de limão servida em tacinhas apropriadas é o verdadeiro “manjar dos deuses”.

Por fim, criatividade e carinho fazem de qualquer festejo um grande evento.  

PÁGINAS DA VIDA

Eu e minha mãe arrumamos bem a casa. Perfumamos com aromatizantes (para nós a primeira impressão em uma casa é o cheiro), colocamos os melhores tapetes (aqueles felpudos que não usamos no dia-a-dia por pena, rsrsrs) e claro, os melhores aparelhos de jantar.

Quanto ao cardápio, geralmente é algo que sabemos que TODOS gostam, tipo uma carne assada, uma moqueca, frango assado...mas a carne assada é o que mais faz sucesso.

Para sobremesa, mousse de maracujá. No lanche da tarde, costumamos sempre ser um bolo. Seja de limão, chocolate, milho...

EVELIN

Não sou boa com "coisas da casa", mas adoro receber. Assim, me preocupo com a comida mesmo, e como sou péssima na cozinha, compro tudo pronto ou quase pronto. Para sobremesa, costumo fazer uma torta de doce leite com chocolate que a minha ex- chefe me ensinou e bolo sorvete (únicas coisas que sei fazer, rsrs!) 

MIRNA NÓBREGA

Algumas dicas:

Casa: tenho um mini apartamento, então organização é fator importante para receber bem, toalha limpa e rolos de papel extras no banheiro, incensos ou aromatizadores. Gosto de pensar na iluminação, se estou mais cansada deixo mais luzes acesas, se quero um clima mais intimista escolho alguns pontos de luz apenas. Música também é fator importante, mas nunca consigo montar uma playlist antes.

Bebidas e comidas: não sei cozinhar direito por isso sempre penso em soluções rápidas, como petiscos como cenoura no sal grosso, Rap10 no forno e molho de iogurte e limão. Cerveja ou vinho de acordo com o convidado ou a vontade do dia. A sobremesa pode ser sorvete, chocolate, brigadeiro de colher ou o que der pra comprar.

DEBS – A DIVORCIADA

Eu não sei receber nem cozinhar nada muito especial não! Mas tenho a habilidade de fazer a pessoa se sentir à vontade e faço milagres com qualquer resto na geladeira!

ANÔNIMO

Sempre ligo o home theather e coloco pra tocar um Emmerson Nogueira, ou deixo rolando um Cirque du Soleil com o som baixinho, pra entreter... 

Deixo algumas bebidinhas individuais de prontidão, Smirnoff Ice, long necks... 


Bom, preparar comida... não é comigo! Acabo comprando petiscos e algum lanchinho pronto, como sanduíches de metro de 3 sabores diferentes.

AMANTIKIR CIRLEI

Adoro cozinhar picanha na panela de pressão! Como? É só embrulhar carvão em papel alumínio, colocar no fundo da panela e sobre ele uma picanha previamente cozida em água e sal por 45 minutos (em outra panela de pressão), colocar um pouco de sal grosso sobre a picanha pré-cozida, embrulhar em papel alumínio, colocar na panela com o carvão. Fogo por mais 45 minutos e....está pronta a picanha mais saborosa que eu já preparei!  (PS: Alguns leitores ficaram em dúvida quanto a essa receita, dá para confirmar o preparo nos comentários, Amantikir? Thanks!!!)  

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A Carol e o Vovô Manduca


As coisas nunca acontecem por acaso. E apesar de todo o treino e esforço em tudo o que fazemos ao longo da vida, os melhores feitos são aqueles que simplesmente acontecem. O meu primeiríssimo livro, A Horta do Vovô Manduca (Lafonte Junior), nasceu assim. Numa noite de sensibilidade aflorada e muita saudade do meu avô, que faleceu em 2000, eu me sentei na minha antiga caminha de solteira, no apartamento onde morei até fevereiro, e comecei a escrever tudo o que eu lembrava sobre ele. Virou um livro sobre ele e sobre minha infância.

Aí a Carol entra na história. A Little Carol é amiga que ganhei de presente aqui pelo blog. Ela queria ser assistente social e eu achava isso o máximo! O estágio que ela almejava não deu certo, ela estava com dificuldade de entrar na área dela e a vida acabou levando a minha amiga para uma – ora, vejam só vocês – editora de livros infantis. Mandei minha historinha para ela sem grande pretensões. Nunca foi um objetivo ser escritora infantil. Ela mostrou para o chefe e ele mandou me chamar para conversar. Isso tudo já faz um ano. E, agora (coisa linda!), ele finalmente será lançado no final do mês.

Graças ao meu avô e à Carol, me descobri escritora e percebi que gosto muito mais de inventar minhas próprias histórias a relatar a dos outros.

Só por isso, já sou muito grata.

Débora – A Divorciada

Ps: ele não é lindo, o vovô? A ilustração é da Fabiana Salomão

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Eu, Bruno e o Uruguai



Tem post romântico no ar. E fofo! Quem escreve é a Daniela, uma leitora muito querida, carioca e moradora da cidade maravilhosa. Na pauta, uma viagem a dois... Para o Uruguai. Fiquemos com a lindona da Dani, a quem eu agradeço muitíssimo o texto.

Beijos, baby, beijos gente,

Isabela – A Casada

Decidimos viajar juntos. Ele sugeriu conhecermos Punta Del Este, Uruguai.

Eu: “Punta Del Este? Hum...”. Ele: “Vamos jogar nos cassinos”. Eu (que não sei jogar nada...): “É... Então vamos...”. Mas eu precisava saber o que faríamos lá além de brincar  nos locais mostrados nos programas do Amaury Jr.

Pesquisando, descobrimos uma cidade que vai muito além do que é mostrado pelo apresentador. Um lugar com casas de jogos luxuosas, mas pessoas e histórias de vida dentro delas, com lindas praias e um artista que fez da beira-mar seu cenário para uma obra acessível a qualquer um: grandes dedos de pedra que surgem da areia representando a presença do homem na natureza. Isso além de uma vista incrível do pôr-do-sol.

Experimentamos o sabor do cortado, das medialunas, do chivito uruguaio e também a alegria de compartilhar tantos momentos juntos. Situações em que não entendíamos nada do que era falado em espanhol e nos divertíamos ao tentar nos comunicar por gestos e nos fazer entender em “portunhol”. Momentos em que atendentes de um famoso café começaram a cantar e dançar o hit “Ai se eu te pego”, nos levando a trocar olhares e sorrisos como duas testemunhas daquela cena. Em especial, o instante em que ouvimos uma música ao longe e, ao “seguirmos” o som, descobrimos uma orquestra tocando na Praça Artigas, com muita gente reunida em volta. Nos sentimos em casa ao ouvir a brasileira “Não tenho lágrimas”.

Cultivamos a grandeza das atitudes de respeito, carinho e companheirismo com que devem se tratar os namorados, sejam eles noivos, casados, ficantes, amantes ou qualquer outra definição. Se assim não fosse, certamente não estaríamos juntos.

Saímos pela orla e pelas avenidas de Punta (em poucas horas ficamos íntimos dessa cidade e já a chamávamos carinhosamente assim, pelo primeiro nome) sem planos, apenas para “deixar acontecer” e “viver o lugar”. Enquanto descobríamos as peculiaridades da cidade, eu descobria que não haveria companheiro (de viagem e de vida) mais divertido, animado, inteligente e gato (claro!) do que ele.

Jogamos nos cassinos de Punta e experimentamos a emoção e a adrenalina de apostar em números e combinações estranhas de figuras, aguardando ansiosamente o som que representava que havíamos vencido a máquina: barulho de moedas - muitas moedas - caindo. Exatamente há um ano e três meses, completados hoje, apostamos no sentimento que nos une, na vontade crescente de estar juntos, vivendo um relacionamento que nos proporciona paz, tranquilidade, segurança e, ao mesmo tempo, enche de cor a nossa vida.

E, mesmo quando no último passeio eu (teimosa que sou) subi nas pedras e, ao descer, uma poça de sangue se formou sob e ao redor do meu pé, ele, apesar de ter me avisado várias vezes que era perigoso, não disse: “Eu te avisei.” (essa frase era o que eu menos precisava naquele momento). Simplesmente me ajudou e me tranquilizou, ficando ao meu lado até o momento em que conseguimos ajuda.

Mas, para viajar não é preciso ir até outro país, estado ou até mesmo outra cidade, porque viajar é descobrir. Descobrir um novo lugar ou aquela pessoa que está ao seu lado. Descobrir nos mesmos lugares antes frequentados que eles podem ser vistos, vividos e sentidos de uma outra forma, descoberta pelo olhar do outro. Descobrir o quanto é importante viajar para o mundo do outro, mergulhando em seu universo. E, assim, descobrir que viajar para dentro é tão surpreendente quanto viajar para fora.

Daniela - A Divorciada e A Namorada do Bruno há um ano e quatro meses

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33 coisas que aprendi até hoje


(Porque alguma coisa a gente aprende nessa vida)

1- A fazer um franguinho cozido incrível! (Isso foi ontem)
2- Entender que nem todo mundo tá no clima da farra quando você está...
3- Ouvir meu corpo e suas vontades
4- Comer com hashi (também atende por palitinho japonês)
5- Escrever um pouco melhor
6- Comer sementes e grãos
7- Correr sem me machucar
8- Comer sem me empanturrar
9- Limpar minha casa sozinha
10- Voar em kotegaeshi (algo como nesse vídeo)
11- Passar base e blush
12- Entender que o caminho do meu pai não foi fácil
13- Entender o jeito da minha mãe lidar com a vida
14- Respeitar o tempo dos outros
15- Respeitar o meu tempo
16- Que as coisas simplesmente acontecem
17- Que sincronicidade existe
18- Que ouvir Gil me acalma

(Calma, já foi quase metade)

19- Meditar! (still learning)
20- Fazer a postura da vela na yoga retinha!
21- Ouvir mais que falar
22- Falar sempre que desejar
23- Respeitar minha espontaneidade ruidosa
24- Respeitar a timidez alheia
25- Cuidar dos meus, mesmo quando difícil...
26- Escolher o chocolate certo para não desperdiçar calorias à toa
27- Ser autônoma
28- Mimar meus amigos que amo muito
29- Que cuidar do meu amor não é ser mulherzinha frágil

(Ufa, ta acabando!)

30- Que a impermanência é a única certeza
31- Que o amor é pura entrega
32- A levar a sério as minhas crenças
33- Não me levar nada a sério

Débora - A Divorciada

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All you have to do is call...



Em plena programação de posts para as férias, o calendário me mostra o 26 de maio como mais uma data em que eu estarei fora. Por que o destaque? Gente, é aniversário da Debs, nossa Divorciada, minha amiga, minha irmã. É claro que eu queria deixar algo fofo, pronto para ela. Mas, o que escrever? Como fazer diferente em relação ao ano passado?

Do nada, enquanto pensava, comecei a cantarolar:

You just call out my name,

and you know wherever I am

I'll come running, oh yeah baby

to see you again.

Winter, spring, summer or fall,

all you have to do is call

And I'll be there, yeah, yeah, yeah

You've got a friend.

Taí o seu happy birthday, amiga. Essa canção (You’Ve Got a Friend, de James Taylor) tem tudo a ver conosco, acabo de descobrir. É assim que somos uma para a outra. Te amo, te admiro. Só me chamar que eu vou.  Parabéns!!! Aproveite o dia, se jogue, comemore!!! 

Muita saúde, muito amor,

Isabela – A Casada 

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