quarta-feira, 19 de agosto de 2009

A tribo das mulheres esquartejadoras


Pessoal,


segue abaixo post de nova convidada. Silvia, minha amiga AAA (arquiteta, aikidoca e amigona). Bem-vinda ao nosso humilde espaço virtual. E volte sempre!


beijos


Débora - A Descasada


Atendendo a inúmeros pedidos de uma única blogueira (a Débora), coloco aqui meus pensamentos - rasos talvez - sobre tema complexo: a relação homem-mulher perfeita.

Já parto do ponto que perfeição não existe, então o exercício seria imaginar que poderíamos ter o melhor de cada um. Aí entra a espada. Corta-se a sensibilidade artística de um, a inteligência afiada de outro, o sexo animal de mais aquele e o corpo atlético doutro sujeito. Junta-se tudo e - shazam!- uma espécie de criatura surgiria...

Quem já não passou pela experiência de vivenciar tudo assim separado? Isto seria a “teoria da pizza”, onde cada pedaço com diferentes ingredientes deveria ser saboreado, pois é impossível ter tudo num só.

Exigências extremas e neuróticas à parte, depois de tentar reunir tudo num só e provar cada parte em separado, chego a uma parcial conclusão:

A criatura – Frankenstein - no fundo somos nós! O feitiço vira contra o feiticeiro e vamos nos dividindo em muitas partes para dar conta de cada um deles, o que decididamente nos enfraquece. No fundo, é preciso muito amor e respeito por nós mesmas para seguir em frente e ao lado dos nossos parceiros imperfeitos. E, definitivamente, abandonar a espada.

Silvia – A ex-esquartejadora

18 comentários:

Letícia Volponi disse...

Silvia, seu post caiu como uma luva para o momento que uma amiga vive. Débora, muito obrigada por insistir para que ela fizesse essa contribuição.
Bjo

19 de agosto de 2009 às 11:35
Déia disse...

Falou tudo...

Da sempre vontade de juntar: a pegada do Flávio, com os olhos do rodrigo, cabelo do André, jeitinho do Marcão...rsrsrs Nem frank aguentaria tanta mistureba...

Temos mesmo é que lidar com as fraquesas e delicias de cada um.. inclusive as nossas!
Adorei, bj

19 de agosto de 2009 às 11:45
Luciene Medeiros disse...

Olá meninas!!!
Tem um selo pra vcs lá no Meu Cantinho.
lucienedemedeiros.blogspot.com
Bjks!

19 de agosto de 2009 às 12:21
Silvia disse...

uma honra e uma alegria tamanhas ser AAA !!! obrigada pelo frisson de ser postada for the very first time !!!e pela ajuda na conclusão !!!adorei a foto!

19 de agosto de 2009 às 12:36
Andarilho disse...

Esse negócio de Frankenstein nunca funciona bem.

19 de agosto de 2009 às 13:47
3 x Trinta - Solteira, Casada, Divorciada disse...

Pois eu estou bem na direção contrária. Vou virar uma esquartejadora em breve! rs
Já achei um moreno alto bonito e sensual que é a solução de parte dos meus problemas. Agora preciso achar todo o resto, hehehe

beijos!!

Deb - A espadachim

19 de agosto de 2009 às 15:04
André disse...

"Isto seria a “teoria da pizza”, onde cada pedaço com diferentes ingredientes deveria ser saboreado, pois é impossível ter tudo num só."

Queridas, no fim tudo é pizza!

19 de agosto de 2009 às 15:35
André disse...

Puts, Déia! Cortei o cabelo! rsrsrs

19 de agosto de 2009 às 15:37
Anônimo disse...

Creio que a várias formas de se fatiar...e ser fatiada.

Interessante é que o que primeiro queremos cortar no outro é justamente o que antes nos atraia.
Se ele é falante, sedutor...Depois o queremos mudo e mal humorado perto das outras.

O sorriso aberto, a saia curta. LINDOS na mulher do PRÓXIMO...

É como pedir uma pizza de muzzarela e depois querer tirar todo o queijo.

Na verdade somos esquartejadores de ALMAS.

abraço

Atrê

19 de agosto de 2009 às 17:17
Paloma Varón disse...

Silvia, adorei a sua teoria. Tenho uma amiga que esquarteja todos os homens e nunca está satisfeita com um só, pois ele sempre tem uma imperfeição.
Isso é um aprendizado, como tudo, aliás. Sábio foi Drummond quando escreveu que "amar se aprende amando".

19 de agosto de 2009 às 18:58
3 x Trinta - Solteira, Casada, Divorciada disse...

Oi Sílvia,

Seja bem-vinda, escreva sempre.

Adorei as suas observações. Nobody is perfect, afinal.

Beijos,

Bela - A Divorciada

19 de agosto de 2009 às 19:09
Unknown disse...

Muito bem colocado...Bjo

19 de agosto de 2009 às 21:51
Paloma disse...

Sil, bom demais da conta o texto. Mas acho que deixamos de 'esquartejar' com o tempo, a maturidade. A gente vai se relacionando e percebendo que a graça também está na imprefeição. bjos
Paloma e Isa

19 de agosto de 2009 às 22:51
Anônimo disse...

É a mais pura verdade, Sílvia.
Ótimo post!

E Bela, amadureçam a ideia da revista. ;)

19 de agosto de 2009 às 23:21
Frô disse...

Melhor do que a terapia da pizza é a do calzone: não é tão bonito, mas é cheiroso e atraente. Você ouviu dizer o que tem dentro mas mesmo assim o sabor dos ingredientes ainda é secreto pra você. Se vc vai com sede ao pote, acaba queimando a língua com o recheio quente, perigoso. Depois do susto inicial pode ser que a surpresa seja boa ou uma verdadeira decepção. Não é a imagem perfeita mas é mais realista. O importante é não ter medo e experimentar mesmo assim.

20 de agosto de 2009 às 01:43
Patrícia Costa disse...

"No fundo, é preciso muito amor e respeito por nós mesmas para seguir em frente e ao lado dos nossos parceiros imperfeitos. E, definitivamente, abandonar a espada."

Super Adorei essa parte...
Bjitos!

20 de agosto de 2009 às 10:10
SILVIA disse...

PALOMA....SDS!!!
NÃO É TEORIA NÃO, FOI -COMO MUITO BEM DISSE VC. - FRUTO DE EXPERIÊNCIA E.....DOR E ALEGRIAS E AMADURECIMENTO TALVEZ! BJINHO PROCÊ E ISA!

20 de agosto de 2009 às 11:29
Vocês, Mulheres !? disse...

Tem Selo para VCs

Bjus
VM

20 de agosto de 2009 às 23:43