domingo, 20 de dezembro de 2009
Pois é, acabou
Já estava decidido: a viagem curta serviria de janela para encerrar de vez aquele assunto. O "assunto" começou como um casinho e evoluiu para a ocupação de metade do armário com roupas, uma escova de dentes dividindo espaço na pia e uma agenda social cheia de cobranças.
Não houve convite "fica aqui em casa". O sujeito chegou, chegando e ficou, ficando... Conversas sobre cada um no seu quadrado terminavam em quebra pau, e em uma dor de cabeça insuportável. Voltar para a casa tinha virado um tormento para aquela mocinha. O "assunto" pertencia a mesma roda de amigos, assim tinham se conhecido. Apelar para a caixa de papelão e com os pertences do rapaz na portaria colocava em risco a convivência com a tal roda de amigos, sempre tão divertida.
As caraminholas sobre como resolver a situação sem fim só aumentavam. Mas não resistiram a quatro perguntas óbvias:
_ Chamei o cara para morar na minha casa? Não
_ Estamos namorando ou tendo um relacionamento mais sério? Não
_ Gosto dele? Não
_ Se esses amigos gostarem de mim, vão me entender? Sim
O plano estava traçado. Enquanto estivesse viajando, ela trocaria a chave da porta e arrumaria as roupas que o "assunto" não tinha levado para a viagem numa caixa de papelão e deixaria tudo na portaria. Se encontrariam antes e, em mais um quebra pau, ela comunicaria o fim. Só que devidamente resguardada de qualquer possibilidade dele, mais uma vez, virar a chave e se acampar na vida dela de novo; sem o seu consentimento.
Já sabia até como terminaria a última discussão:
"Mas eu ainda tenho coisas na sua casa, preciso buscá-las", diria ele.
"Não precisa não. Sei onde você mora e mando entregar tudo lá", responderia ela.
E ponto final.
Giovana - A Solteira
7 comentários:
Putz, que cara folgado.
20 de dezembro de 2009 às 16:13Meeeu, se era só um casinho, como ele foi parar dentro da casa dela assim??
20 de dezembro de 2009 às 20:55Eita!
Ele é folgado, verdade. Mas ela deixou ele ir além dos limites...não?
baccio!
deb
pior é que existe isso. Não se grile com que os outros vão pensar, vc é dona da sua vida.
20 de dezembro de 2009 às 22:23Não merece um encosto. Nem se fosse o Javier Baden!
G-ZUSSS
21 de dezembro de 2009 às 00:01isso é o cumulo da folga..
e o pior é que em uma situação desta , é tão complicado dizer:
vaza seu folgado
kkk
abraçosss
Só fazem com vc aquilo que vc permite, então, não permita!
21 de dezembro de 2009 às 00:34Sempre é tempo de por o trem nos trilhos e arrumar tudo, antes agora do que nunca!
O bom é que no fim ficou tudo bem e certamente uma lição foi prendida.
21 de dezembro de 2009 às 13:15Meninas, super feliz natal pra vcs, tudo de bom... muito sucesso, saúde... e que o próximo ano seja repleto de conquistas para as 3!
E que vcs façam deste blog uma revista! E logo!
Oi Sanzinha,
21 de dezembro de 2009 às 14:31obrigada pela lembrança! Para você também um super 2010, cheio de amor, paz e realizações. E um Feliz Natal.
beijos, Gio
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