Depois da aventura óooooooootema da Debs com um homem do campo (não viu? Leia no post abaixo), trago para vocês a história de uma amiga muito querida, uma pernambucana que aqui vamos chamar de Melissa Loss. Uma história que eu adoro ouvi-la contar. Uma relato de encantamento e tesão, uma experiência pela qual toda mulher merece passar um dia. Para guardar boas memórias, para dividir com as amigas, para ter certeza de que viveu intensamente. Com vocês, Melissa e seu peão. Super obrigada pelo texto, amiga, arrasou. Saudades!!!!
Beijo grande,
Isabela - A Divorciada
Sabe uma daquelas fases em que a solterice bate forte e você não ouve nem psiu na rua? Kkkkkkkk!!!! Pois é, tava me sentindo assim. Além disso, naquela época, tava saindo de uma empresa na qual amava trabalhar, andava um tanto saudosa.Nesse clima de despedida, fui convidada para a confraternização do antigo trabalho, afinal, fazer amigos é o meu talento. Nesse clima nostálgico, seguimos num ônibus não lá muito novo, numa aventura a uma fazenda modelo no interior de Pernambuco.Entre músicas desafinadas de letras incompletas e aquela farofinha de jovens em festa, chegamos à Fazenda Boa Luz. Nossa, que lugar lindo!! Parecia coisa de filme, tantos cavalos de raça, bois reprodutores e um banquete à nossa espera.
Como boa amante da vida rural, resolvi fazer o reconhecimento daquele paraíso. Eu e minha amiga Anita fomos ao estábulo, queríamos conhecer os cavalos que custavam mais caro do que toda herança dos nossos pais, os famosos garanhões reprodutores.Curiosas, invadimos o estábulo sem pedir licença, afinal, éramos convidadas.Mas, para minha surpresa e de Anita, nos deparamos com um Deus, ops gato, não, calma, ficamos nervosas! Quem era aquele lindo rapaz, alto, moreno claro, olhos expressivos e braços tão definidos? Ficamos naquele misto de falta de ar, vontade de correr e de ficar, até que o bonitão quebrou o transe com um simples comentário: "Quer alisar o cavalo?" Timidamente, quase sem sem voz, disse que sim, afinal de contas, cavalos sempre foram a minha paixão. Naquele momento, achei que quem cuidava deles também poderia se transformar em algo parecido.Passamos a confraternização literalmente no estábulo, viramos as melhores alunas do mundo equino. O belo peão entendia mesmo do negócio, nos ensinou todas as raças, valores e, o mais chocante para nossas cabeças urbanas, nos levou para ver os cavalos cruzando com éguas de madeira só para fazer inseminação artificial.Kkkkkkkkk!!!! Ficamos chocadas, mas ele encarava tudo com normalidade, inclusive a nossa presença.
Enquanto meu coração palpitava a mil por hora, achava que ele, naquela postura tão séria, não tava nem aí pra mim. Terminado o show dos cavalinhos, aquele lindo homem montou o cavalo, com aquele chapéu de filme, camisa levemente aberta, mostrando um fisico pra lá de másculo e foi embora, deixando meu pobre coração em pedaços. Depois de acordar do sonho, voltei para a festa, lembrando que eu não havia comido nada além de cultura equina, kkkkkkkkkkkk!!! A noite chegou rápido e, além da música, ouvia muitos sapos, pena que nenhum virava peão-príncipe, rsrsrsrs!!!
Já querendo ir embora, vejo novamente o meu peão. Ele entrou na festa lindo, sem chapéu, cabelos ainda molhados, roupa bonita e com um perfume que mudou rapidinho minha vontade de ir para casa.Não sei o que deu no homem sério da tarde: ele não parava de me olhar. Na hora, me senti um vidro quebrando em mil pedaços, quanta atitude!!!! Naquela troca de olhares e sorrisos tímidos, Anita me chama para acompanha-la ao banheiro (ai que vontade de mata-la, rsrsrsrs!!!). Quando demos alguns passos em direção ao local, que era escuro, fomos surpreendidas no caminho por uma figura masculina: meu peão foi nos defender dos sapos cururus.Assim que Anita entrou no WC, fui agarrada. Atitude total, nem deu pra pensar e ele já tava me cheirando, me senti uma flor do campo.Fomos em direção ao rio... Nesse momento, esqueci totalmente da Anita e me entreguei ao meu gato.Parecíamos os únicos habitantes do planeta, parecia que precisava do cheiro, da saliva e da voz daquele homem pra sobreviver. Foram beijos quentes, toques sedutores, carinhos de paixão. Meu coração batia tão forte que fazia sinfonia com todos os barulhos da noite. Foi uma das melhores experiências da minha vida. Não teve sexo, só desejo, dois corpos que se buscavam, a menina da cidade conhecendo o lado bom do campo. E, claro, provando o que um bom peão sabe fazer.
Melissa Loss - A Encantadora de Peões
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