quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Seu dilema: ele quer, eu não

Meu marido quer ter filhos. E eu não quero. Sei que eu deveria ter avisado isso antes de casar, era o mais honesto. Só que antes de casar eu queria sim. Tinha aquele projeto padrão da família completa. Isso foi há cincos anos. Daí nos casamos, comecei a curtir minha vida a dois e a observar a vida dos casais com filhos. Eu perdi completamente a vontade, não consigo pensar mais em uma só razão para tê-los. O problema é que agora eu criei um clima ruim no meu casamento, que era quase erfeito. Meu marido está frustrado comigo. E como eu tenho 36 anos, está fazendo pressão. Corro o risco de perder meu amor por causa dessa decisão. Mas não estou muito disposta a abrir mão. O que faço?

Obrigada!

Alice

8 comentários:

Andarilho disse...

Abre o jogo com o marido e esteja preparada pra perder o casamento. Pq se ele quiser tanto assim o filho e vc não, provavelmente não vai dar certo mesmo.

29 de setembro de 2011 às 00:54
Evelin disse...

Poxa, que pena.

Acho que acompanho a idéia do Andarilho: se você não quer abrir mão e ele quiser ter filho, difícil continuar com o casamento...

Beijos

Evelin

29 de setembro de 2011 às 10:06
Nadja G. disse...

Essa foi uma das coisas que eu coloquei justamente no post que escrevi ontem, sobre as situacoes típicas do relacionamento. Uma delas é "Eu quero, ele nao quer" e vice-versa. O link: http://www.seviranosquase30.blogspot.com/

É uma situacao complicada mesmo... inclusive porque, quer queira o quer nao, quem paga o maior preco por ter filho sempre é a mulher (ou eles ficam quase um ano com uma pessoa na barriga)?

Beijos

29 de setembro de 2011 às 10:08
3 x Trinta - Solteira, Casada, Divorciada disse...

Olha, eu acho que ainda não é hora para tomar alguma atitude drástica, afinal você ainda tem alguns anos férteis.
Então, aproveitem a vida sem filhos mais um pouco, quem sabe daqui algum tempo não te bate o desejo da maternidade?
Mas se vc tem certeza absoluta de que isso não ocorrerá, então tem que ser sincera com ele né? Deixá-lo decidir...

Boa sorte e bjs da Solteira

29 de setembro de 2011 às 11:15
Sara Lima Saraceno disse...

Muuuito complicado...
Se vc tem 100% de certeza que não quer ter filho nenhum, abra o jogo com seu marido e esteja preparada [2].
Por outro lado, também se dê a oportunidade de pensar que ter uma criança não é só lado negativo, é poder perpetuar a memória da sua existência, além de poder experimentar o tal 'Amor maior que eu'... aí, quem sabe não toca a sineta???
Outra opção que eu te daria é deixar seu marido fazer um filho na rua...

Boa sorte!

29 de setembro de 2011 às 16:48
Anelise Ribeiro Veiga disse...

Em casa foi o contrário... mas desde o namoro o marido disse que não queria. Como é algo muito importante para mim, tivemos várias conversas, pois é um ponto de decisão sim... afinal, é a forma como vão encarar o futuro, trata-se de conciliar projetos individuais. No meu caso o marido cedeu, depois de inúmeras conversas, ele disse que topava. Casamos, mas ainda não temos filhos... ironia do destino, nós dois descobrimos problemas de fertilidade! É de matar, né? Seria cômico se não fosse trágico.... como eu sempre quis ser mãe e não uma barriga (para isso eu conto com o chopp!) estamos pensando em adoção... mas aí são mais conversas, repactuar a relação diversas vezes...não tem muito jeito.
Conversem... é importante ser honesta para não sabotar o relacionamento...
Boa sorte!!!!

29 de setembro de 2011 às 22:58
Cris Rodrigues disse...

Eu sei bem o que é issoo.. consegui segurar essa vontade do meu marido (ou quase ex) por longos 10 anos.. Até que o meu anticoncepcional(DIU) falhou.. Pufff grávida e muito infeliz.. hoje minha filha está com 1 ano e 7 meses.. e continuo mais infeliz do que nunca..
Então.. pense bem.. e não abra mão da sua decisão.
Senão quer filhos.. não os tenha pois vc culpará seu marido pro resto da vida..

Beijos

28 de outubro de 2011 às 11:51
Anônimo disse...

Me separei justamente pelo motivo contrário - eu queria e ele não.
Acho que estamos com os maridos trocados...
Abraços!

26 de janeiro de 2012 às 14:34