quarta-feira, 9 de novembro de 2011
A primeira lição
Eu devo ter feito uma cara bem assustada quando, no rádio do táxi, a uns 200 metros do aeroporto, ouvimos o locutor da CBN informar que todos os voos daquela manhã para Buenos Aires estavam suspensos (culpa daquele vulcão chileno cujo nome eu faço questão de não decorar. Nosso algoz espalhou suas cinzas sob o céu da Argentina e do Uruguai na ocasião). Digo isso porque, ao ver a minha reação diante da notícia, meu marido apertou forte a minha mão, me olhou nos olhos e, sem falar, tentou me tranquilizar. Ele também ficou assustado, claro, quem quer planejar, esperar, sonhar com uma lua de mel, e, aos 47 do segundo tempo, saber que a ordem é voltar para casa e esperar pela hora em que o espaço aéreo do seu destino esteja livre outra vez?
A gente não merece, mas, assim foi feito. Como me disse Guarda Belo ainda no táxi, de certa forma seria uma experiência para nós, um batismo de fogo de como, juntos, teremos que lidar com as adversidades que virão com o casamento. Nossa temporada de vinhos, carnes e dulces de leche em terras portenhas teria que ser adiada. E aí?
Mesmo decepcionados, descobrimos que o plano B imaginado por ambos era o mesmo. Ou seja, no meio da agonia, cada um, sozinho, teve a mesma ideia: transferir a honey moon para São Paulo, a nossa cidade. Usar a semana livre para ficar juntos, ver filmes, ir a exposições, almoçar e jantar fora, ir andando para o Ibirapuera, curtir a nossa casa. Não como normalmente fazemos, mas dentro do espírito de celebração da nossa recente vida de casados.
Querem saber? Foi bom demais. E romântico, e leve, e divertido, e especial. Ainda embalados pela alegria que foi a nossa festa de casamento, tiramos de letra o primeiro incidente, digamos assim, do novo estado civil. Bom saber que estávamos prontos para a empreitada.
Muito amor,
Isabela – A Casada
PS: Buenos Aires? Remarcamos tudo para breve. Oxalá agora vai dar certo, torçam por nós. Brigada!!!
10 comentários:
Eu acho mto divertido esses programas de turismo na própria cidade. No dia a dia é tão difícil fazer essas coisas.
9 de novembro de 2011 às 08:35São apenas pequenos contratempos, Isa! Se servir de consolo, minha irmã não teve lua-de-mel (no período que era pra ter), pq a sogra infartou e ficou dias internada. Tinha tudo pra ser uma espécie de má sorte, não é? Mas hj, 2 anos depois, tem menininho chegando para completar a família... e tá todo mundo feliz!
9 de novembro de 2011 às 11:09É... casamento tem dessas surpresas mesmo!
Beijo e mais sabedoria!
Thá
O melhor disso tudo é saber que você está com uma pessoa que sabe lidar da melhor forma com contratempos e problemas. Eles acontecerão, pois fazem parte da vida.
9 de novembro de 2011 às 11:16Maravilha Bela!Afinal o lugar é um mero detalhe para quem está bem acompanhada!Parabéns por ter tirado de letra esse contratempo!Bjs
9 de novembro de 2011 às 11:17Muito bem, parabéns ao casal.
9 de novembro de 2011 às 11:19Melhor mesmo, é poder estar com quem a gente ama.
Beijos
Evelin
Concordo com o Andarilho, depois q estou morando fora, comecei a fazer turismo na minha cidade tb...vi o qto eh gostoso e que eu nao conhecia qse nada...rs
9 de novembro de 2011 às 11:37O mais importante, foi que lidaram bem com a situacao, procuraram o lado bom dela e aproveitaram de outra forma! Se fizessemos sempre isso qdo algo da errado, a vida seria bem mais leve ne?!
Beijos casal BELO :)
Gostei, dona Bela. Mas estou mesmo precisando de uma lua de mel. SP voltou ao normal, ou seja, tentar me matar. ;-) help me!!!
9 de novembro de 2011 às 13:56Beijos, Guarda Belo
Ah, muito lindo. A gente precisa aprender a valorizar mesmo o lugar que vivemos. E que bom que vcs transformaram o imprevisto em dias lindos em vez de torná-lo uma crise.
9 de novembro de 2011 às 13:58Bjs da Solteira
Belíssima, por aqui vejo vários casais que começam a namorar e decidem conhecer a cidade que moramos. é um outro olhar. lindo!
9 de novembro de 2011 às 15:54beijo
kézia
Hão de ser momentos felizes!
9 de novembro de 2011 às 23:11Postar um comentário