terça-feira, 13 de dezembro de 2011
O varal
Nos meus devaneios, era para ser assim, uma espécie de playground da nossa casa. Um quintal fofo, ensolarado, repleto de plantas por todos os lados, todo arrumadinho e com espaço garantido para uma mesinha e uma rede. Roupas? Ah, essas que secassem num daqueles varais discretos, colocados no corredor da nossa área externa. Muito simples e muito prático. Os lençóis não ficariam tão esticados assim nesse esquema, mas tudo bem, enxugariam do mesmo jeito. Eis que Guarda Belo se muda para o nosso lar um pouco antes de mim. E....como primeira medida (ou uma das primeiras, não estou bem certa), instala um varalzão lá no meio do quintal. Tá bom, não no meio, isso é força de expressão, no alto. Numa parte mais alta daquele espaço, mas bem ao alcance dos olhos.
Nós não tínhamos conversado a fundo sobre ter ou não ter varal tradicional, eis a questão. Mas, confesso, não gostei quando vi. Onde estava o meu quintal dos sonhos??? E aquele ar bucólico, leve, 100% menininha, sem nada no meu ângulo de visão a partir da sala???
Comentei superficialmente com ele que tinha pensado em não ter aquele acessório entre nós. Ele não deu muita bola, mas destacou a importância do meu algoz para a secagem das nossas roupas. Sei bem que casamento é cessão, negociação, todo dia, toda hora. Sim, senhoras e senhores, esse é o lado B da coisa. A parte chata. A mais chata, na minha modesta opinião. Deixei para lá, não fiz questão, tudo bem, estávamos no começo da nossa coabitação. Mais adiante, na hora de reformar o quintal, eu tentaria convencê-lo a fazer diferente.
Eis que o tempo passou. E com ele as lavagens de lençóis, casacos de frio, toalhas e afins. Vi que era mesmo uma beleza ver aquilo tudo secar rapidinho, em horas, nos dias de sol. Tinha conquistado um aliado, por que não? Além do que, cheio de roupas coloridas, presas pelos pregadores fofos e coloridos que mainha nos deu, aquela peça tinha lá a sua graça.
Querem saber? Quase morri quando, num gesto de amor em excesso, lotei o coitado de roupas lavadas, fazendo com que ele desabasse. Fui salva por Guarda Belo, algumas horas depois. Tempo suficiente para perceber que, ideias pré-concebidas à parte, aquele varal tinha me conquistado. E assegurado, assim, seu lugar no meu quintal. E no meu coração.
Não o troco por ninguém.
Muito amor,
Isabela – A Casada
Nós não tínhamos conversado a fundo sobre ter ou não ter varal tradicional, eis a questão. Mas, confesso, não gostei quando vi. Onde estava o meu quintal dos sonhos??? E aquele ar bucólico, leve, 100% menininha, sem nada no meu ângulo de visão a partir da sala???
Comentei superficialmente com ele que tinha pensado em não ter aquele acessório entre nós. Ele não deu muita bola, mas destacou a importância do meu algoz para a secagem das nossas roupas. Sei bem que casamento é cessão, negociação, todo dia, toda hora. Sim, senhoras e senhores, esse é o lado B da coisa. A parte chata. A mais chata, na minha modesta opinião. Deixei para lá, não fiz questão, tudo bem, estávamos no começo da nossa coabitação. Mais adiante, na hora de reformar o quintal, eu tentaria convencê-lo a fazer diferente.
Eis que o tempo passou. E com ele as lavagens de lençóis, casacos de frio, toalhas e afins. Vi que era mesmo uma beleza ver aquilo tudo secar rapidinho, em horas, nos dias de sol. Tinha conquistado um aliado, por que não? Além do que, cheio de roupas coloridas, presas pelos pregadores fofos e coloridos que mainha nos deu, aquela peça tinha lá a sua graça.
Querem saber? Quase morri quando, num gesto de amor em excesso, lotei o coitado de roupas lavadas, fazendo com que ele desabasse. Fui salva por Guarda Belo, algumas horas depois. Tempo suficiente para perceber que, ideias pré-concebidas à parte, aquele varal tinha me conquistado. E assegurado, assim, seu lugar no meu quintal. E no meu coração.
Não o troco por ninguém.
Muito amor,
Isabela – A Casada
11 comentários:
Sim, sem contar que já vi dois passarinhos azuis trocando uma ideia no pobre varal. Gostei da foto, mas que reflexo é aquele ao fundo?
13 de dezembro de 2011 às 00:53Ah, sim, era o Guarda Belo no comentário acima...
13 de dezembro de 2011 às 00:54Um varalzinho exclusivo é bom. O chato é varal em prédio, quando tem.
13 de dezembro de 2011 às 08:36Eu nao tenho varal. nao tenho varal ha mais de 10 anos, quandoe stendi as roupas la na Australia e as esqueci no varal por mais de duas semanas...
13 de dezembro de 2011 às 08:37De la em diante, e so maquina de secar.
Pode me mandar pra guilhotina - sou culpadaaa!
Nada como um varal bem organizado, adoro quando coloco peças brancas e o cheiro da roupa quando seca ao sol é mara.
13 de dezembro de 2011 às 08:57Ah, um varal tem seu charme na casa... além de charme, grande utilidade, rs
13 de dezembro de 2011 às 11:07Ainda bem que ocorre a concessão, assim nos damos a oportunidade de rever nossos conceitos!!! Um abração!
Varal sempre é util !! Melhor ainda qdo ele é fofinho como o seu Bela!!
13 de dezembro de 2011 às 13:53Bjos.
Só deixou a casa ainda mais linda!
13 de dezembro de 2011 às 19:07deb
Varal é tudo. Super útil. Que bom que ganhou espaço no seu quintal. Acho que Guarda Belo agradece. Viva o amor \o/
14 de dezembro de 2011 às 00:12hehehe
Beijo
Evelin
Amiga, nunca senti tanta falta de um quintal com varal como neste inverno: Léo recem nascido, um milhão de roupas para secar, o clima sem colaborar e um bebe para aquecer! Rsrsrs.
14 de dezembro de 2011 às 12:44Vai por mim, voce vai se apaixonar pelo varal ainda mais!
Beijao
Realmente Alynne nada como um bom inverno para fazer Bela se apaixonar ainda mais pelo seu varal...E aquilo ali em cima da janela???rsrs,bjs
14 de dezembro de 2011 às 17:09Postar um comentário