A caça à calcinha da vovó

Na casa da Casada o assunto calcinha é tema delicado. A tendência é a gente dar aquela relaxada depois que casa. E eu, que ao contrário das minhas parceiras de blog nunca gostei da versão ultra-mega-sexy-fio-dental-rendinha-perolinha e afins, corro grandes riscos de virar 100% algodão!

Mas isso não acontece porque eu tenho o Vigilante das Calcinhas da Vovó dentro de casa! Siiiim, porque o namorido tem alergia à calcinha bege. Aliás, o problema é a cor. Porque ela até pode ser pequenina, fio-dental, com rendinha, pouco importa. Mas se ele avista a famigerada na gaveta - ou pior, no corpo - começa a cantarolar: "calcinha da vovóoo, calcinha da vovóoo". E a humilhação é tanta que eu me vejo obrigada a jogá-la fora. Mas sempre acabo comprando uma nova. Afinal, como diz nesse blog aqui, Calcinha Bege, a peça é mesmo deprimente, mas toda mulher tem o direito de ter uma!

No mais, no mais, tenho minhas armas secretas (mas sem rendas, por Deus!).

Ah sim! E antes que eu termine, uma coisa tem de ser dita: também fiz uma caça às cuecas do vovô. Foram todas para a lata do lixo! E eu mesminha renovei o estoque de underwear do fofoleto. Justo e necessário.

A Casada

ps: amiga Solteira, tenho que confessar uma coisa. Não faz tanto tempo assim que abandonei as calcinhas de bichinhos e personagens de desenho japonês...glup!

Leia Mais

A terapia da calcinha

Amiga solteira: amei as suas considerações sobre a importância da lingerie na vida de uma mulher. E aproveito o gancho para trazer as minhas contribuições para este debate.

A roupa íntima é mais que uma aliada da divorciada. Está-se falando aqui de uma bandeira de libertação, um símbolo da vida nova que a gente começa a levar depois que se separa. Portanto, regra número um: está separada? Renove TODO o seu estoque de lingerie. Eu joguei tudo o que tinha fora. E não deixei pedra sobre pedra na minha gaveta de calcinhas.

Até hoje, quase sete meses depois do fim, ainda me dedico à tarefa de mudar tudo. E morro de rir sozinha quando me deparo com a profusão de rendas, texturas e laços que tenho no armário. Uma coisa assim meio Carnaval de Olinda com uma parada na Marquês de Sapucaí, que para mim cor pouca é bobagem.

No meu caso, a terapia da lingerie influenciou até a trilha sonora dos meus primeiros meses de separada. Há tempos A Marcha da Calcinha, o grande hit do CD Francisco, Frevo e Forró, do Chico César, não sai de perto do som da sala: "A vida, tirou a calcinha pra mim/Me dominar, Me amar/Me amarrar com seda e cetim".

Pois é, a vida tirou a calcinha pra mim. E eu, que não sou boba, compareci.

A Divorciada

Leia Mais

O termômetro indefectível

Outro dia, me veio na cabeça uma cena do filme "O Diário de Bridget Jones". É do primeiro filme, aquela sequência na qual a solteirona mais famosa do planeta "pega" (ou melhor, é pegada) pelo Daniel do Hugh Grant. Na hora que tudo parecia esquentar loucamente, e a fofa ia tirar o atraso e ser feliz, eis que o safado mais charmoso do universo se depara com a calçola de 15 x 20 metros da fofucha. Numa tentativa inglória de diminuir suas medidas botéricas, Ms. Jones teve a capacidade de ir encontrar o maravilhoso usando uma "ceroula" cor bege brochante e shape tipo marca coxa e explode culote. Enfim, brocharível!!! (brochante + horrível)

E, já que estamos falando de um filme, o cara achou tudo aquilo muito sexy - e olha que era ninguém menos que Hugh! Ok, ele encarou a porta de cadeia Divine Brown, mas que o cara é um charme não dá para negar. Caçada das boas.

E, de mais a mais, a Divine é coisa do passado....Né?!

Ok, ok, mais ou menos, vai.... é dose mesmo! Divine, Hugh, enfim, deixa pra lá. :O/

Bom, com esta cena na cabeça, só há uma conclusão a se tirar: definitivamente, a lingerie é o termômetro indefectível sobre a sua vida amorosa e sexual das garotas. Pois aí vai um exercício edificante. Meninas, abram a porta do armário e encarem a verdade das suas gavetas!

Tem coisas que a mulher só deixa acontecer quando tirou férias na arte da conquista e está numa fase fechada para balanço. Por isso, faça um exame de consciência nas lingeries que povoam o seu armário. Uma tática básica: avalie o potencial de renda, de cores e dos tecidos usados. Se há uma profusão de calcinhas de algodão, atenção!

Se as rendas sumiram faz tempo e as únicas unidades estão com o elástico frouxo, cores desbotadas e lembram um ex, cuidado!!! Se rolar muito item bege então, na boa, corra para a La Perla. Nem que seja para comprar só um fio-dental! Item tão diminuto não deve render um assassinato às suas finanças. De quebra, você deixa esta peça estrategicamente no seu arsenal, que vai precisar de um re-hab mesmo, caso você identifique todos os sintomas acima ao mesmo tempo.

HELOOOW?!?!

Olhe francamente para o seu armário enquanto há tempo. Afinal, ninguém quer ser uma encalhada que só usa Hope, né? Tá bom, tem quem defenda o algodão porque é confortável. Mas, então dê uma guaribada no sutiã. Invista numa rendinha aqui, num lacinho ali, nada que vá contra o seu estilo, claro. E, por favor, nada de caleçon de loja de departamento com bichinho no popô. Você já não tem mais quatro anos de idade, graças a Deus! E se o cara disser que gosta disso, na boa: arrume outro namorado, tá? Afinal, melhor ser solteira do que ter alguém te incentivando a usar calcinha com personagem de desenho japonês no traseiro.

A Solteira

Leia Mais

Momento mulherzinha

Mulherada,

listo, abaixo, três razões para vocês lerem a revista Claudia desse mês:

1- A mais importante de todas: minha querida amiga e irmã de armas, Palometes, é garota propaganda da Natura ao lado de sua belíssima filha Isabela. A propaganda está na página 119. Paloma também é blogueira. Aliás, essa é a razão de ela estar nessa campanha. Veja o blog dela.

2- Tem uma matéria sobre Maceió, a terra da nossa chapa Divorciada. Foi, sem dúvida, um dos lugares mais lindos que eu já visitei.

3- E, por fim, tem um teste sobre sua personalidade financeira! Eu sou uma tarada por testes de revista desde os tempos da Capricho. E como experiente "fazedora de testes" posso dizer que eles quase sempre erram. Mas esse aí escancarou minha alma financeira para mim mesma. Tapão na cara! Descobri que eu sou o tipo "avestruz": me sinto intimidada pelo $$, mas sempre acho que tudo vai dar certo. A "avestruz" é aquela que acha que um dia vai ganhar na mega-sena...(coitada). Fiquei tão arrasada que resolvi fazer meu plano de previdência privada hoje mesmo.

E para animar o dia de todas (e todos, caso algum homem além do meu namorido passe por aqui), um pouco de Lilly Allen. Adoro essa menininha.

beijossss

A Casada

Leia Mais

Parabéns, senhora Divorciada!!!

Eu conheci a dona Divorciada em 2002. Lá se vão seis anos! Nos conhecemos numa redação de jornal para lá de estranha. Naqueles tempos, estávamos ainda na doce casa dos vinte anos. Fizemos um grupinho ali, as "antenoretes", pois nosso chefe se chamava Antenor. Eu era a mais baixinha e mais novinha. E a dona Divorciada era das mais belas. Pois o tempo passou e ela ficou ainda mais mulherão (relaxa, pessoal, eu sou casada e gosto mesmo é de hooooomem). E cada vez mais uma grande amiga.

Naquele tempo eu tomava pé na bunda atrás de pé na bunda do mala do meu namorado - hoje, meu namorido. E a Divorciada namorava firme e forte com seu namorado de adolescência. Tínhamos o mundo pela frente. Trabalhávamos loucamente e tínhamos planos para dominar o mundo! E sonhávamos...

O tempo passou. A gente continua sonhando, trabalhando feito louca e penando com esses homens que atravessam nossos caminhos. Mas uma coisa mudou: agora temos um BLOG e podemos botar a boca no trombone! E também estamos mais tranquilas. Aquela ansiedade toda dos 20 definitivamente ficou para trás. Aprendemos a rir das nossas tragédias particulares.

Portanto, querida companheira de velhas e novas farras, desejo toda a felicidade do mundo para você nesta data tão querida!!

Que você avance nos trinta cada vez mais Fênix do que nunca!

abraços, beijinhos e carinhos,
(é, isso ficou meio gay)

A Casada

Leia Mais

Bem-vinda, fênix

Meus irmãos, dois homens lindos, e cada um ao seu modo, duas figuras muito interessantes, passaram a me chamar de fênix desde a minha separação. Hoje, ao chegar em casa do trabalho, fui recebida por ambos com uma estátua da ave renascida das cinzas. Já arrumei um lugar nobre para ela no escritório. Numa prateleira bem visível.

A minha fênix colorida me diz que é muito bom começar de novo. De um jeito novo. E que, na tábula rasa dos meus dias, eu quero mais é atitude, frio na barriga, emoções de primeira viagem, noites escandalosas com princípio, meio e fim. Adoro o escândalo. O avesso e o melhor. Que as cinzas me fizeram muito bem.

Bem-vinda, fênix. Não saia nunca mais daqui.

A Divorciada

Leia Mais

Paz de espírito ameaçada. De vez em quando é bom.

Bom ter o seu canto, com a sua cara. Sua vidinha de trabalho-casa-amigos também. Tudo no controle, como manda o figurinho, e alguns gatinhos de fez em quando. Solterice levada sem pressa, sem medo de ficar "pra titia", embora já haja três pimpolhos no currículo que te chamam de "titia" por extenso. Assim, como a escriba, os sobrinhos são cariocas e aristocráticos por natureza. Títulos de família, só por extenso. Titia, mamãe, vovó e por aí vai.

Ah, mas de vez em quando é bom quando a solteirice é ameaçada, nem que seja só em pensamento. Coisa de mulher mesmo. Conheceu o cara, curtiu, já pensou até no altar. É da natureza de quem tem dois cromossomos X no sangue. Não adianta. Por mais moderna que a Cinderela torta seja, ela sempre balança quando conhece O cara do momento. Aliás, frisando bem: "O" cara do momento.

É, porque tá bom ser romântica, investir em alguém que se considere especial, mas é fundamental manter a máxima de que "O" cara é do momento. Até a hora que o negócio ficar sério. O que pode nunca acontecer. Assim, enquanto você mantê-lo no estado físico do momento, está de certa forma se protegendo. É como se fosse um air bag contra a decepção. Você pode até se arrebentar no poste (efeito colateral básico de quem se atira de cabeça, o que também é necessário, ué?!), só que sai menos destruída possível. E o tempo de recuperação é menor por conta.

Voltando para "O" cara do momento. Ele sempre surge do nada, quando você menos espera, quase 100% das vezes em que seu cabelo não tá incrível, você tá distraída, a depilação não tá em dia e algum dos amigos da roda precisam te dar um toque para, aí sim, você se ligar no movimento. Se reconheceu aqui?

Se você sacar uma conexão das boas, nunca deixe de pagar pra ver. Pode ser que não dê em nada. Mas, certamente, haverá boas recordações. Às vezes até em cenários incríveis, como uma ficada sensacional numa cidade que você acabou de conhecer.

Se o point tiver uma atmosfera romântica, então, nem pisca. Vai nessa! Sim, porque "O" cara do momento pode ser alguém que está do seu lado, como também aqueles que surgem durante uma viagem, por exemplo. O cara chega do nada e desaparece do nada. Mas às vezes não. Como saber que uma história inesquecível está surgindo numa simples casualidade? Paz de espírito ameaçada, de vez em quando, é bom demais.

A Solteira

Leia Mais

Sou uma farsante!

Eu sou a grande mentira desse blog. Não tenho 30, não sou casada e tampouco sou uma pantera! Mas quem tem 29.5, tem trinta. E quem mora junto há três anos e lava as cuecas do fofoleto, é casada. E, vá lá, chego a ser uma gatinha. Quem sabe um dia não viro pantera? Então, convenhamos, sou uma farsante que se justifica!

Mas sobre duas coisas eu juro que não menti: sou mesmo paulista! Meu, tipo assim, sou meeeeesmo, sabe? E também sou jornalista.

Bom dia, parceiras de blog!

E um ótimo dia para as amigas solteiras, casadas, separadas, viúvas e até - se é que isso ainda existe - noivas!

A Casada

Leia Mais

Obrigada, doutor

Quando me separei, a minha maior preocupação foi cuidar de mim mesma. Mais exatamente do meu humor e da minha aparência, nessa ordem. Não queria, em hipótese alguma, ser vista com cara de choro, chata, reclamona, feia e de mal com a vida por aí. Por isso mesmo, me esforcei para ser mais cortês e educada com os outros do que nunca. E me surpreendi com o poder da simpatia. Sabe aquela história de que gentileza gera gentileza? Taí um clichezão verdadeiro.

Em toda a minha vida, nunca fui tão bem tratada por desconhecidos na rua, nas situações mais improváveis. Nunca tantos taxistas se despediram de mim com "vai com Deus", "Deus te abençoe", "se todos os meus passageiros fossem como a senhora, eu não seria tão estressado".

Mas, entre todas as manifestações espontâneas de carinho recebidas no meu primeiro mês de separada, a minha predileta veio de um médico que trabalha num dos postos do INSS no bairro em que moro, em São Paulo. No manhã seguinte à única e definitiva conversa que tive com meu ex sobre o divórcio, precisei ir ao instituto para uma perícia. Por conta de um problema de coluna que tive no início do ano, ao cair na rua, estava afastada do trabalho há três meses. E, segundo o meu ortopedista, precisaria ainda de mais de um mês de repouso. Como ninguém merece ir ao INSS no day after de uma separação, respirei fundo, tirei do armário um vestido confortável de que gosto muito e pensei: vai lá e resolve logo isso.

Ao entrar no consultório do perito, cumprimentei aquele cinquentão (pelo menos parecia ser)magro, meio moreno e meio grisalho, com o melhor bom dia que eu poderia ter dado para alguém naquela manhã. Ele nem olhou para a minha cara. E, seco, disse apenas: "RG, radiografia e atestado do médico". Coloquei os documentos em cima da mesa. "Mas minha filha, o que foi isso, que coisa terrível, como você quebrou uma vértebra? O que aconteceu?" Espantada com a reação, expliquei que caí na calçada, bem numa quina. Daí o prejuízo. "Mas você precisa se cuidar, isso ainda vai lhe incomodar muito, doer durante um bom tempo, principalmente quando fizer frio". Disse que sabia daquilo tudo. Mas que queria pedir para ele encurtar a renovação da licença pedida pelo meu ortopedista. Estava separada há um dia e não queria ficar um mês mais sem trabalhar. "Mas minha filha, você não pode ficar nessa melancolia. Um amor a gente cura é com outro. E quem tem que gostar de você é você mesma. Eu só vou te dar menos tempo de repouso porque você está me pedindo".

Faltou pouco para eu me despedir daquele homem com um abraço. Mas, tudo bem, o meu rosto deve ter falado por mim naquela hora. Uma prova de que as pessoas fofas estão em todo o lugar, escondidas sob diferentes carapuças. Obrigada, doutor. E, a propósito, eu estou ótima.

A Divorciada

Leia Mais

O divórcio: a perseguição continua

Amigas Solteira e Casada: depois de enfrentar bravamente todas as inconveniências das séries "quando vocês vão casar?" e "quando vocês vão ter filhos?", devo dizer que, infelizmente, as perguntas apenas mudam quando a gente troca de estado civil. E que o divórcio não poupa ninguém da bisbilhotice alheia. Muito pelo contrário. Por mais que você tente ser fina e passar o assunto adiante, sempre vai ter alguém disposto a organizar um seminário de pesquisa sobre as causas da sua separação. E isso inclui desde a sua tia predileta ao taxista gente boa que costumava levar você e o seu ex para o aeroporto.

A primeira (e mais mala) das perguntas: "mas o que foi que aconteceu?" No meu caso, a resposta padrão que resolvi adotar foi simplesmente "não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe". Até porque eu não sabia mesmo. Ou alguém tem alguma explicação racional para a atitude de um homem que, meia hora depois de entrar em casa com um bem-casado (essa é a melhor parte), uma garrafa de vinho e uma tábua de frios nas mãos, sai carregando uma mala para nunca mais voltar? E que, um dia antes, me disse, como dizia sempre, que me amava? Não, nem Nelson Rodrigues seria capaz de explicar o meu ex. Para mim, naquela hora, o mais importante era a sensação de que, em meio ao caos, alguma coisa fazia sentido. Estava tudo pelo avesso, mas, ali, eu me encontrei comigo. E disse para mim mesma que aquela separação me faria muito bem. Me faria ser melhor do que eu era. E assim foi. Mas sobre isso eu ainda vou falar (e muito) depois.

Passemos para a pergunta inconveniente número dois, feita normalmente pelas pessoas que já sabem que você se separou. E, claro, já te interrogaram sobre o que aconteceu. "E aí, você está bem, bem mesmo, se sente melhorzinha?" Resposta adotada: "nunca estive melhor. Pela primeira vez na vida consegui levar um regime a sério, nunca cuidei tão bem do meu humor, nunca mais fiquei em casa num sábado à noite. É ótimo fazer do meu tempo o que eu bem entendo, sem ter que negociar nada com ninguém. E tem mais: o mundo é muito grande para eu ficar pensando em gente pequena". A resposta que eu quis dar, mas me controlei para não ser chata com ninguém, afinal, o bom humor é para mim uma filosofia de vida: "não, estou péssima. Meu próximo passo, inclusive, é me jogar do nono andar. Fui educada segundo os preceitos de que o casamento é um laço sagrado indissolúvel, além do fato de que uma mulher é nada sem um homem do lado".

Enfim amigas, as perguntas passam e a gente continua. O importante é se divertir. E isso dá para fazer na solterice, no casamento e no divórcio. Palavra de quem já chegou lá, hahaha!!!!

A Divorciada

Leia Mais

Depois de casada, só piora!

Querida amiga solteira, te-lo-digo uma coisa, as perguntas não acabam nunca! Depois de casada, vem a pior de todas: e os filhos, para quando? Quando se tem (quase) 30, essa questão é das mais irritantes. Porque você já está pensando nisso, já está se programando, só que você quer fazer as coisas do seu jeito. Mas o mundo quer que você faça do jeito dele. E aí, quais respostas dar para esse povo?

"Não vamos ter filhos. Não queremos contribuir para um mundo mais populoso, cada vez mais egoísta e consumista."

Ou então,

"Estamos deixando para mais tarde. Quero ter com 50 anos para ver se a ciência já estará avançada como dizem."

Ou quem sabe,

"Filhos? Argh! Odeio crianças!" - essa especialmente para os que estão com filhos pequenos, para se sentirem bem confortáveis com a minha presença!

Outro dia fui numa ginecologista nova e contei a ela que eu estou entrando numa fase que essa é A pergunta. Principalmente porque os amigos, meus e do meu namorido, estão se reproduzindo. Aí ela disse assim: mas é claro que eles querem que vocês tenham filhos logo! Você acha que eles acham justo vocês ficarem vendo filmes até tarde, viajando, comendo fora sem se preocupar com a conta enquanto eles trocam fraldas e fazem economias?

Hum, tese interessante.

Uma coisa é certa - quando eu tiver filho (ok, confesso, eu gosto sim de crianças, hehe), não vou perguntar para os outros quando é que os pimpolhos chegam e nem vou soltar aquelas frases típicas de mães que não dormem: "Ah, espera só até você ter filhos, você vai ver só..."

Querida divorciada, quais as perguntas que você quer calar nesse seu estado civil?

A Casada

ps: Paloma, sua mentirosa, nem deu tempo de perguntar quando vocês iam ter filhos! Você mal casou e já engravidou!! hahahaha

Leia Mais

As perguntas que não querem calar. Mas deveriam!

"E aí, tá namorando?". "E os amores, como vão?". "E aí, já conheceu alguém interessante no trabalho novo?" "E aquele cara que você tava de rolo? Como é que ficou aquela história?"

Sabe que quando me fazem algumas dessas perguntas, e as mais de 10 milhões de variáveis que se aplicam, sempre pensei em dar algumas respostas cretinas à la Dan Martin (vide: Respostas cretinas para perguntas imbecis)... Mas na hora, o máximo que consegui responder não foge ao jogral não, vão indo, ainda não, desencanei, nesta ordem ou aleatoriamente. Tudo sempre acompanhado de um rubor fervente na cara. O que me deixa ainda mais vermelha. Só que de raiva de mim mesma. Por que diabos ficar sem-graça com estas perguntas? Enfim, pode ser caso de análise.

Voltando às respostas insossas e em qualquer ordem. Que adianta responder!! Essas perguntas serão feitas de novo, e de novo, e de novo, e de novo. Nossa, parece que ser solteiro é ter uma suástica na testa. Solteira então, credo, aí danou-se!

Muitas perguntas, mais perguntas, incessantemente, indiscriminadamente, enlouquecedoramente!!!

Fico pensando se um dia me dá a louca e respondo uma barbaridade. Assim, na lata. Será que consigo? Bom, aqui vai um rápido exercício:

"E aí, tá namorando?" Não, mas tô pegando geral. Homem, mulher, tudo que se move e/ou respira. Sabe que você é bem interessante?

"E os amores, como vão?" Vão uma merda. E os seus? A mesma bosta de sempre?

"E aí, já conheceu alguém interessante no trabalho novo?" Sabe que tem um cara bem bacana que senta perto de mim....Mas ele tem uma psoríase que não regride, faltam justo os dois dentes da frente, o resto é meio amarelado. E o cabelo é também assim meio grudado, sabe. Ele sua muito, muito. Só que, pôxa, ele é tão bacana. Acha que devo dar uma chance?

"E aquele cara que você tava de rolo? Como é que ficou essa história?" Ele se mudou para a Maracangalha. Ficou de me ligar quando chegar lá. Sabe que tô feliz com essa mudança. Não gostava de transar com ele não.

Quem sabe um dia crio coragem.

A Solteira

Leia Mais

Bem-vindos à casa dos 30

Somos três amigas e vivemos em São Paulo. Um trio de diferentes estados: civil e regional. E, como todas as mulheres do mundo, que vivenciam diferentes estados de espírito. Muitas vezes, vários num mesmo dia.

Vamos abrir a caixa de Pandora das experiências das mulheres de trinta. Tem coisas que nós vivemos de verdade, outras que ouvimos falar - e mudamos uma coisinha aqui e outra ali, para deixar mais interessante. Ou para não comprometer ninguém caso a carapuça sirva.... mas qualquer semelhança com fatos reais não terá sido mera coincidência, ok?

Então, leia essas mulheres de trinta, 3x por dia ou mais. Afinal, que mulher não quer atenção, né?

Leia Mais