Mulheres que amamos amar: Madonna


Ela já foi citada neste blog quando veio ao Brasil, em dezembro do ano passado, no post Madonna é um estado de espírito. Inspirada pela leitura de Madonna 50 Anos, biografia escrita por Lucy O’Brien, volto a falar da maior diva pop do mundo aqui. Desta vez, vou deixar que a própria musa mostre, com as próprias palavras, todas extraídas do livro em questão, porque é uma mulher que nós amamos amar. Lá vai:

“Trabalhei pra burro durante anos... trabalhei para ter tudo o que tenho e isso levou tempo, então, quando consegui, achei que não era mais do que merecido. Sempre soube que isso ia acontecer”.

“Antes de entrar no palco, realmente pensei: “Não vou conseguir fazer esse show. Não vou conseguir”. Eu não tinha idéia do que ia acontecer. Então independentemente do que me esperava, decidi entrar com o espírito de uma guerreira, e deu certo. Essa foi a primeira vez que compreendi a extensão do meu poder”.

“Em todo o meu trabalho, o objetivo é nunca ter vergonha, de quem você é, do próprio corpo, do próprio físico, dos seus desejos, das suas fantasias sexuais. O medo é a razão pela qual existem intolerância, sexismo, racismo, homofobia... As pessoas têm medo de seus próprios sentimentos, medo do desconhecido. O que estou dizendo é: não tenha medo”.

“Estava furiosa com o jeito como fui criada. Furiosa com a sociedade sexista em que vivemos. Furiosa com as pessoas que supunham que, por eu exprimir minha sexualidade, não podia ter talento também. Estava furiosa com tudo”.

“Há grandes fases da minha vida nas quais estive muito sozinha... e me perguntava se algum dia seria possível viver um relacionamento duradouro. Eu me perguntava se seria possível encontrar um homem que pudesse conviver comigo, um homem com o qual eu pudesse conviver. Mas, de repente, quando menos esperava, encontrei um.”

Bom sábado, gente.

Beijos,

Isabela – A Divorciada


Leia Mais

Dá o maior azar

Este é um post de utilidade pública que eu dedico às minhas amigas irmãs Sandra e Mel e a todas as outras noivas leitoras deste blog. Após pesquisa realizada com ex-noivas, hoje divorciadas, cheguei à seleção de quatro músicas que dão muito, muito azar em cerimônias de casamento. Daquelas que, pelo sim, pelo não, é melhor evitar. Antes de começar, dois avisos importantes: 1) Se você já casou ao som de alguma dessas canções, não me xingue: para toda regra existem exceções; 2) Se você vai casar nos próximos dias e incluiu alguma delas no ritual, não me odeie: para toda regra existem exceções. E eu estou torcendo por você. Combinado assim? Então vamos à lista:

Eu sei que vou te amar - A campeã no ranking do mau agouro de acordo com o Data 3x30. Os herdeiros de Tom Jobim e Vinícius de Moraes deveriam inclusive destinar uma parte dos direitos autorais que recebem todos os anos para indenizar noivas prejudicadas pelos versos escritos pelos dois. Sem falar que nada é pior neste mundo do que lembrar que um dia você pensou que ia amar para sempre o mala do seu ex. Onde estavam a sua família e os seus amigos que não lhe amarram com uma camisa de força quando isso passou pela sua cabeça?

Todo azul do amar - Eu só vou dizer uma coisa: se vocês soubessem um terço das histórias que eu sei sobre um certo noivo, ex de uma amiga, que já entrou numa igreja com essa música ao fundo, sairiam correndo na próxima vez em que ouvissem alguém cantar: "Foi assim, como ver o maaaaaaar". Setenta anos de azar, no mínimo.

Meu bem querer – Como boa alagoana que sou, adoro Djavan, mas, não me perguntem por que, essa música fofa pode atrair confusão pesada para a sua vida. Será que, ouvida ao contrário, Meu bem querer traz alguma mensagem demoníaca? Eu é que não vou ouvir para saber....

Como é grande o meu amor por você – Fujam, amigos, fujam dessa canção. Roberto Carlos é o máximo, eu também acho, mas esse papo de “Nem mesmo o céu, nem mesmo o mar, nem as estrelas, e o infinito, não é maior que o meu amor, nem mais bonito” não funciona, viu? Vai por mim. Melhor entrar na igreja ao som de Você não vale nada mais eu gosto de você, hahaha!!!!

Beijos e bom final de semana,


Isabela – A Divorciada

Leia Mais

Jailson, o babalorixá


Na peça de teatro “Confissões das mulheres de 30”, um dos personagens diz que sempre existe uma amiga que tem alguma astróloga ou pai de santo óootimo, só que fica lá na puta-que-pariu. E é verdade. No último final de semana eu fui parar na Vila Maria, quase na Dutra, só para ouvir o que Jailson, o babalorixá, tinha a me dizer (outra curiosidade sobre as mulheres de 30 é que elas começam a acreditar nessas coisas esotéricas e ocultas).

Chegamos meio cedo – ô ansiedade – e ele pediu para esperar um pouco porque ele ainda tava limpando o salão de beleza (sim, ele também é cabeleireiro). Fomos, então, eu e Paloma, my beloved friend, procurar uma padoca para tomar um café. Achamos uma numa esquina quase na Dutra. Bem simples, dessas que não vemos aqui nos bairros "chiques". Tinha até bolo de aipim, veja só. Pedi um bolo de milho e café preto. Fazia um século que não pagava R$ 1,80 por nada nesse mundo! Nem o ônibus custa só isso.

Voltamos ao Jailson na hora certa. Ele contou um pouco sobre a vida de pai de santo, de búzios e da vontade de deixar esse trabalho um pouco de lado depois de 16 anos de dedicação total. Aí me chamou. Fui meio tremendo. Confesso que tenho um pouco de medo dessas forças ocultas. Das coisas que vou ouvir.

Mas Jailson tem uma energia tão boa, que fui em paz. De fato ele falou coisas meio fortes. Abalou algumas certezas que para mim eram meio inabaláveis. Disse, por exemplo, que eu só vou ter filho aos 34 anos! Fiquei passada. Demora muito! E disse também que meu casamento está num momento caótico e decisivo (ah, isso eu já sabia, mas se os búzios confirmam, é porque tá mesmo, rs).

Tirando a idade avançada de se ter filhos, no mais, ele disse quase tudo o que eu já sabia. Mas sem saber nada sobre mim, o que eu acho sensacional. Saí de lá me perguntando por que pagamos essas pessoas para ouvir o que já sabemos? Ou o que não queremos ouvir? Eu achei que ia sair de lá cansada, em frangalhos, chorando aos montes. Nada! Saí gargalhando! E ainda ganhei um abraço forte e apertado dele ao final. Saí cheia de dúvidas sobre o futuro, sobre o casamento, sobre tudo. Mas com uma leveza na alma. Uma vontade enorme de abraçar o mundo e encarar cada desafio com um sorriso enorme no rosto.

E respondi a minha pergunta: pagamos simplesmente para nos sentirmos melhor.

Obrigada, orixás!

Débora – A Casada

Leia Mais

Para cinéfilos e curiosos


Essa é para quem gosta de cinema: o livro O feitiço do cinema- Ensaios de grife sobre a sétima arte, da Editora Arx, organizado pelo professor gente boa Juan Guilhermo D. Droguett e pelo jornalista Flavio F. A. Andrade, reúne uma série de artigos com reflexões sobre o assunto. Tudo numa linguagem simples, gostosa de ler. Dica válida tanto para estudantes e pesquisadores da área como para amantes da sétima arte. De Os Sonhadores à Tropa de Elite, não faltam boas sacadas sobre filmes bacanas. Divirtam-se.

Isabela - A Divorciada

Leia Mais

De repente 30




Hoje eu acordei com trinta anos. Não vou dizer que não teve aviso prévio, nem preparação. Mas, ao mesmo tempo, parece que foi tão de repente. Como no filme com a Jennifer Ganner, parece que eu estava ontem mesmo na minha festinha de 13 anos (de 15, porque a de 13 eu nem lembro...) e que acordei com trinta. Casada, com uma casa, cheia de amigos diferentes daqueles da adolescência, com novas ideias, novas obrigações, com um trabalho e o peso das responsabilidades. Com bem mais consciência das coisas. E com muito, mas muito mais tesão pela vida.
:-)
Aquela menina nervosinha e falante defitivamente ficou para trás. E entre ela e a Débora que hoje virou trintona, tanta história! Tantas outras Déboras que apareceram no meio do caminho. E cada historinha, boa ou ruim, fez de mim o que sou hoje. E gosto dessa balzaca que nasceu comigo hoje. Gosto de imaginar que uma nova etapa da vida está mesmo começando.

No sábado, em plena crise pré-30 e no auge do inferno astral, fui visitar um pai de santo pela primeira vez na vida. E ele me disse: você acha que já passou por muita coisa e que já enfrentou todos os desafios? Respire fundo: tá só começando.

Hoje meu dia começou doce. Marido foi à padoca e me trouxe pão fresco, carolinas e um pote de nutella! (ele sabe da minha tara por nutella...).

Meu segundo parabéns veio da Silvia, amiga querida que me levou para passear logo cedo. O dia amanheceu lindo. Céu azul, dia quente. Minha mãe me ligou e disse: viu que dia lindo encomendei para você? (Ela diz isso todos os anos. E eu adoro!). Agora o céu já ficou cinza. Mas não importa. Eu sempre aceito o meu presente tal como ele vem.
:-)
Ontem eu surtei. Desliguei o celular e o computador e fui passar um dia comigo mesma para me despedir dos 20. Fui rezar, meditar e refletir sobre as três décadas de vida.

Cheguei à conclusão de que sou uma pessoa de muita sorte. Sou muito abençoada por ter vivido tudo o que vivi até aqui. Ter conhecido todos os amigos que conheci, ter essa família loucamente maravilhosa que tenho, de ter conhecido meu marido e de ele ter feito de mim uma pessoa melhor. De ter me permitido errar um bocado (e seguir errando). Mas sempre com essa deliciosa sensação de que os erros nos são permitidos - e necessários.

E que venha mais uma década! Prometo, a mim mesma, curtir cada pedacinho dela.

Espero chegar aos 40 e olhar para trás com ternura e gratidão. Mais madura, como me vejo hoje se comparada aos 20, mas sempre com esse espírito da menina sapeca aí da foto.

Débora - A Casada, agora sim uma trintona de verdade!

ps: tem gente que me acusa de farsa porque comecei esse blog antes dos 30, mas é que eu já estava me preparando! rs

ps2: a foto aí acima foi a minha primeira aos 30 anos, tirada hoje cedo pelo marido, ainda de pijama e com cara de sono

Leia Mais

A história de uma florzinha

Fazia pouco tempo que eu tinha me separado. Era sábado, eu e a minha linda amiga Dani Tovianksky tiramos a tarde para bater perna nos Jardins, programinha de meninas. Na entrada da Galeria Ouro Fino, uma pausa rápida para cumprimentar um colega de trabalho que estava deixando o local. Lá, o destino era uma loja descolada de acessórios, onde comprei duas presilhas.


Numa prova de que o mundo está cheio de gente fofa, a vendedora que me atendeu ainda arrumou as presilhas no meu cabelo, uma de cada lado, prendendo um pouco, num visual romântico e retrô que me caiu super bem. Na saída, ao saber que eu era separada, me entregou uma florzinha dessas usadas para enfeitar embalagens de presente, dizendo que era para "me dar sorte no amor". A partir daquele dia, passei a levar o amuleto na minha bolsa. Aquele mimo me foi entregue com tanto carinho, só podia dar certo.


Alguns meses depois, uns seis, acho, ao abrir a bolsa, percebi que a minha flor tinha sumido. Estava num bolsinho interno, eu devo ter tirado algo de lá e ela veio também. Escapou, pobrezinha, já era. Será que a sorte no amor foi junto?


Descobri a resposta há bem pouco tempo, quando, ao chegar no trabalho, vi a florzinha na minha mesa, colocada na tampa de uma Bic azul, de um jeito muito bonitinho. Quem a resgatou e me deu de presente, sem imaginar que ela já era minha, foi o moço que eu encontrei na porta da Ouro Fino, o tal colega de trabalho, hoje meu namorado.


Pois é, deu certo. Feliz aniversário, gatão.


Beijos (para ele e para vocês todos),


Isabela – A Divorciada

















Leia Mais

Marido careta vira ex-marido saidinho

Conforme prometido, aqui vai o primeiro texto da série "Relacionamentos". Vamos começar do avesso: com uma recém-separada que nos conta como foi ver o ex-marido fazer tudo o que ela queria, mas só depois que o casamento tinha chegado ao fim. Com vocês, nossa convidada especial A Jornalista Separada que procura homem verde.

Divirtam-se!

Débora - A Casada


Escrevo esse post com um sorriso nos lábios, depois de momentos de fúria, agora posso dar risada da situação. Relacionamentos são complicados e quando eles acabam ficam mais difíceis de serem entendidos até mesmo por Freud. Dizem que a gente só conhece as pessoas depois que se separa, mas eu acho que na verdade as pessoas é que mudam tanto quando se separam que se tornam irreconhecíveis.

Fui casada por 10 anos com uma pessoa anti-social que achava que mais de quatro pessoas era multidão e que odiava badalações, bebidas alcoólicas e dançar. Para terem uma ideia, o casamento com cerimônia ele topou, mas a valsa nem pensar. Eu para não polemizar aceitei uma música lenta, que para ele foi o auge. Mas, agora, dançar em um casamento ou balada nem pensar. O jeito sempre foi alugar os amigos mais animados, mas que não causassem nenhum tipo de ciúme.

Comemorei cada mudança e avanço no relacionamento, desde ele deixar de cortar a massa até passar a fazer elogios eventuais. Ele aprendeu rápido e foi melhorando aos poucos, mas mesmo assim existem coisas que não eram negociáveis e eu acabei desistindo ou aceitando como elas eram.

Agora, depois de meses da separação, para minha surpresa descobri que o falecido esta fazendo aulas de dança de salão. Dá para acreditar? Pelo amor de Deus! É para deixar qualquer uma furiosa, não é? Afinal, valsa não podia e quando eu falava o quanto gostava e queria fazer aulas eu enfrentava um grande mau humor e um “já te falei que isso nem pensar”. Queria entender o que mudou tão rápido assim.

Mas as mudanças não param por aí. Só não virou baladeiro ainda, mas fez open house e reuniões frequentes com amigos, além disso, passou a degustar e apreciar vinhos, acreditam? Eu não, porque ele pode até tentar, mas sei que não o faz por prazer. Afinal uma pessoa não pode descobrir os prazeres de um bom vinho ou uma cerveja bem gelada aos 40 anos, é quase impossível.

Essas mudanças realmente me deixaram de queixo e única resposta que cheguei foi: foi preciso perder para perceber que estava no rumo errado. Mesmo perplexa estou feliz, afinal eu o transformei num homem melhor para a próxima, não é? Ele pode ter mudado e acho até louvável correr atrás do prejuízo, afinal não mudar ou não buscar melhorar é burrice, mas como ele mesmo dizia, a essência não muda, só nascendo de novo. Então boa sorte para futura mulher do ex-careta-e-recém-saidinho. E ok, pode me agradecer. Afinal, eu tenho boa parte de culpa nas qualidades e talvez nos defeitos, mas essência é por conta dele.

A Separada (que ainda procura homem verde e que quer mais é que o ex-marido se embriague bebendo vinho)

Leia Mais

Vocês pediram...

...posts sobre "relacionamentos"! De acordo com nossa última enquete, 41% dos 93 votantes pediram textos sobre o tema. Essa é a maior prova de que 98% dos leitores são mulheres! Afinal, se a maioria fosse homem, daria sexo em primeiro lugar. Tema, aliás, que vem logo em seguida: 22% querem SEXO! E 20% pediram mais posts sobre "ter 30 anos".

Pois vamos realizar todos os seus desejos.

A partir de amanhã, começa a série "Relacionamentos". Quem abre é uma convidada especial, uma Divorciada que nos conta como o ex-marido virou outra pessoa depois que ela lhe disse adiós.

Aguardem!

beijos

O Trio

Leia Mais

O cabra de peia e a piniqueira


Raparigueiro, cabra de peia, fio de uma gota. Mas pode chamar de cabra safado também. Rapariga, kenga, piniqueira. Não são palavras ótimas? Pois é assim que a gente se refere, lá no Nordeste, a parceiros que, bem, não andam muito na linha. Melhor ainda se forem ex-parceiros. Me lembrei delas ontem, lendo um comentário da Verônica, nossa leitora super fofa que mora em Petrolina (adooooooooro), sertão de Pernambuco.


Alagoana que já morou em Maceió e Recife antes de aportar em São Paulo, sei que cada pedacinho do Brasil é um mundo à parte. Agora, me digam, vocês já ouviram expressões melhores do que essas para xingar um ex (ou uma ex) mala? Melhor que isso, só aquele apelido venenoso (e perfeito) que você inventou para ele ou para ela. O mesmo que já te fez morrer de rir, tantas vezes, das bizarrices da vida com os seus amigos.


Portanto, se ainda não fez você também uma homenagem à altura do seu ou da sua ex, vai de cabra de peia e piniqueira que tá bom demais, hahaha!!!


Beijos, Verônica. Aproveite Petrolina por mim.


Isabela - A Divorciada

Leia Mais

Conversa com um taxista

Trajeto: Moema-Vila Madalena

- Oi Coelho, como vai?
- Opa, menina, lembra do meu nome é? Desculpe, não lembro o seu...
- Não tem problema. É Débora.
- Vamos para onde?
- Para a Vila Madalena.
- Ah, verdade, já te levei lá uma vez.
- E o teu menino, tá bem?
- Ta ótimo! Hoje ele tem natação, mas com esse tempo...mas tem que aprender a nadar. Eu quase morri afogado num açude quando criança. Porque lá na minha terra não tinha esse papo de piscina nem aula de natação....você é de São Paulo mesmo?
- Sou sim.
- Mas sua família é daqui também?
- Minha família é do interior. Meu pai é de Sorocaba. Minha mãe, de um lugar chamado Conchas..
- Eu conheço Conchas!!
- MENTIRA! Ninguém conhece Conchas!
- Ah...pertinho de Pereiras, Laranjal Paulista, Botucatu, Cesário Lange...
- Uau, você realmente conhece...
- Eu trabalhava vendendo mercadorias pelo interior todo. Conheço tudo.
- Mercadorias de que tipo? Você trabalhava para alguma distribuidora?
- Mercadorias finas...importadas...só coisa de alto padrão...
- Sei. Contrabando.
- É...tudo que vinha do estrangeiro...eu ia buscar lá no Viracopos bem cedinho...um vôo da Lufthansa que chegava carregado.
- Aí você enchia o porta-malas e saia por aí “distribuindo”....
- Isso mesmo.
- Mas então você ganhava bem, né? E deve ser gostoso trabalhar viajando por aí...
- Mais ou menos. O dinheiro não dura nada. Você gasta tudo.
- Em gasolina?
- Não....toda cidade tem uma zona, né? E homem solteiro é uma coisa dos infernos. Tá com dinheiro no bolso? Vai lá e gasta tudo em bebida e mulher.
- Mas era assim, é? Cada cidade, uma prostituta?
- Uma? Algumas...
- Uau...mas...desculpe a pergunta, é que eu sou meio curiosa. Você passou anos nessa vida. Não sentia falta de algo mais? Uma companhia? Você nunca se apaixonou por nenhuma delas?
- Ah já...passei três anos com uma.
- Namoro longo! E a vantagem é que você já não precisava mais pagar, né? (risinho maroto)
- É pior ainda! Porque quando você se apaixona por uma rasgueira dessas, você começa a pagar jantar toda hora, leva para os bailes, paga as contas até das amigas. Paga um aluguel atrasado aqui, outra conta ali e, quando vê, sai bem mais caro que pagar o programa...
- Aí você a deixou...
- Dei um pezão na bunda dela. Mas depois namorei outra...

(Trânsito infernal na avenida Brasil. O papo corre solto)

- E quando foi que você deixou essa vida de “solteiro dos infernos” e virou um pai de família?
- Ah....eu achei que nunca ia casar...mas aí encontrei ela e era mulher direita, gostava de mim....casamos. Casei com 50.
- CARACA! Então você aproveitou BEM a sua vida de solteiro.
- Bastante...mas uma hora cansa, né?
- Cansa...
- E aí vocês decidiram adotar o menino para completar a família.
- Isso mesmo.
- E hoje você virou um homem direito: trabalha num negócio legal e tem sua família.
- É...mas eu ainda sinto falta da noite. A noite...a noite é uma delícia! Eu só tomava whisky...
- Muito chique você, seu Coelho. Pode parar na próxima esquina. Desço ali. E obrigada por me contar sua história.
- É bom a gente chegar aos 65 anos e saber que temos história para contar né? Se não a gente passa pela vida sem se destacar...
- Sábias palavras, Coelho. Sábias palavras. Até mais e ótimo dia!
- Para você também.

Débora - A Casada

Leia Mais

Bom dia, moça


A fofice da nossa leitora Dri Viaro, dona do blog Mãe, Esposa, Dona de Casa, Trabalhadora, que ontem deixou um comentário só para nos dar bom dia, me lembrou uma história bonitinha, dos ótimos tempos de solteira e universitária, aluna de Jornalismo da UFPE, no Recife, Pernambuco.

Eu fazia curso intensivo de espanhol no Senac de segunda à sexta, pela manhã. Diariamente, a caminho da escola, passava por um mendigo que ficava na porta de uma igreja. Ele sempre me pedia dinheiro. E eu, educadamente, dizia que não tinha ou não podia dar. Nunca o ignorei, nem respondi olhando de lado, como se não houvesse ninguém ali.

Numa dessas manhãs sonolentas, quando já me preparava para dar as respostas de sempre, ouvi dele, junto com um sorriso: “bom dia, moça”. Foi um dos melhores e mais genuínos cumprimentos que eu já ouvi na vida. Naquele dia, a gentileza daquele mendigo fez o meu dia ficar bom.

Bom dia, gente.

Isabela – A Divorciada

Leia Mais

O homem apaixonado

Como alguns de vocês sabem, nós do 3x30 somos colunistas na revista My Wave. Pois me foi pedido um texto sobre "O homem apaixonado". Fiz um inspirada em alguns tipos que eu vi ou vivi ou ouvi falar. Esse assunto, na verdade, rende para além deste post. Inclusive, circulando por outros blogs, li um comentário de um leitor que resumiu de forma bem prática (e masculina) o que é o homem apaixonado. Ele diz assim:

"Se ele olha mais para seu rosto que para o seu peito ou bunda, leve para casa, é seu. Mas se ele só olha para o seu rosto, então é veado e você acaba de ganhar uma amiga."

Sensacional! Mas vamos aos "meus" homens apaixonados.

Débora - A Casada





Existem pelo menos quatro tipos de homem apaixonado. O cafona-chicletinho, o poético, o durão-racional e o apaixonado. O cafona-chicletinho é...cafona. E grudento. Ele manda mais flores que o necessário, abusa de recursos como ursinhos de pelúcia e manda aquelas mensagens telefônicas gravadas com Fabio Jr. ao fundo. Ele é meloso, exagerado, e opera como o twitter: te manda uma mensagem a cada segundo só para dizer que pensou em você. Se a lady curte esse tipo de abordagem, o cara tá feito. Mas no geral, esse é o tipo de homem que faz mulher sair correndo. Certa vez, presenciei um cara chegando com flores num restaurante e, todo acabrunhado e tímido, começou a cantar “Outra Vez”, de Roberto Carlos, na frente da mulher pela qual ele estava apaixonado. Isso na hora do almoço, dia útil. A mulher quase se escondeu debaixo da mesa. E, no dia seguinte, lá estava ela no maior xaveco com outro cara no mesmíssimo restaurante. Dica para lidar com esse tipo: passe adiante.

O poético é o mais perigoso. Ele é confuso, meio aéreo e instável. Ele some, fica uns dias sem dar sinal e, de repente, chega um e-mail com uma “canção” que ele compôs para você. Ele manda flores quando você menos espera. Faz dedicatórias escondidas no meio de um livro velho e surrado. Faz um mimo besta e made in China que ele comprou no camelô “pensando em você” parecer a joia mais cara do mundo. Olha para teu corpo como se o seu corpo fosse a casa dele (desculpe, Chico, não tinha como não usar sua frase). Esse tipo é aquele que pode até ser meio depressivo. Mas da mesma forma súbita que ele se apaixona por você, ele se desapaixona. E some. Dica: curta esse lance de ser musa inspiradora, mas não se apaixone. E siga adiante.

O durão-racional chega a ser engraçado. Isso porque ele jura que jamais se apaixonou. Que não acredita nessas coisas, que paixão é coisa de tolos e jovens e que ele nunca se encantou por uma mulher a ponto de perder a cabeça, a razão ou a identidade. Ele vive seus amores e suas transas mas é incapaz de dizer uma palavra mais doce, de dizer que sentiu saudade e - jamais - que “é louco por você”. Mas curiosamente faz de tudo para chamar a sua atenção. De alguma maneira ele vai tentar mostrar o quão inteligente ele é. Ou forte. Fica te rodeando. O apaixonado durão-racional é meio narcisista, quer a sua atenção, mas te dá pouca atenção em troca. Dica: use e abuse e passe para o próximo.

Por fim, o homem apaixonado “apaixonado” é o melhor de todos. Porque ele não é apaixonado só por você, mas pela vida. Costuma ser um Don Juan, desses gentis com o gênero feminino como um todo. Elegante no trato, nas palavras. É um perfeito sedutor. Mas uma vez apaixonado por uma única mulher, faz dela a mais amada do mundo. Ele é aquele que como na canção de Chico (ai, de novo! Mas que posso fazer se o Chico é quem mais entende do babado?) chega do nada, sem dizer nada, sem falar nada e se apossa sorrateiro do seu coração. Se ele manda flores, investe em vinhos, mostra que é inteligente, forte, se faz poesia, se liga a cada cinco segundos, se não liga muito ou se até canta Roberto Carlos no restaurante por quilo (ok, isso é dispensável...) – nada disso realmente importa muito. O homem apaixonado “apaixonado” ganha a mulher no olhar. Dica: vai fundo.

Leia Mais

Paciência e bom sexo


Em entrevista à Agência Globo, quando perguntado sobre a receita para permanecer 50 anos casado com sua mulher, Nan, o jornalista norte-americano Gay Talese, respondeu: “Paciência e bom sexo”. Fiquei pensando no assunto. E decidi que eu concordo com ele. A lista de requisitos poderia ser um pouco maior? Talvez, mas, se pararmos para analisar, tudo gira em torno desses dois pilares mesmo.

E aí, Dona Divorciada, onde foi que você “errou”? No começo de tudo, tendo me casado com quem não queria da vida a mesma coisa que eu. Aí, não tem paciência e bom sexo que resolvam....

Isabela – A Divorciada

Leia Mais

Dando um tempo no relógio

Difícil dar um tempo no relógio. Já viramos uma máquina igual a ele. Tem hora para tudo, até para relaxar. Uns e outros acham uma heresia ficar dormindo no final de semana. Que dizer de tirar férias sem programar cada detalhe. Às vezes é bom, sabia?

Falo isso porque estou saindo de férias, praticamente um estado de graça raro na vida. Quando surge, é preciso aproveitá-lo. Gosto da ideia de ir para bem longe. O destino da vez é a Espanha. O "hub" será Barcelona e o roteiro está em aberto. Que bom!

Nas minhas últimas férias programei tudo e cheguei destroçada de volta pra casa. Dormi dois dias seguidos. Valeu a pena, óbvio, 25 cidades diferentes no currículo, 4 países. Só que agora eu quero fazer diferente.

O essencial já tá garantido: teto, cama, comida e amigos. O resto vai ser o que der na telha e o que pintar no caminho. Vou sem relógio. O celular segue junto comigo, mas só por precaução. Vai é ficar desligado a maior parte do tempo. Adotei como lema o recado Este celular encontra-se desligado ou fora da área de cobertura. (Não) tente novamente mais tarde. Será seguido como um mantra, porém isso inclui mandar notícias de vez em quando, claro.

É hora de dar uma pausa. Avaliar o caminho percorrido, pensar no daqui para frente e abrir-se para o que uma cultura diferente é capaz de oferecer até nas coisas mais simples. Ler as revistas e jornais da banca mais próxima, tomar um café da manhã bem típico, rodeada de pessoas impregnadas de rotina. Vou observá-las com olhar estrangeiro, de férias da minha rotina, mas absorvendo cada detalhe do lugar, e de quem torna esse lugar o que ele é.

Vamos ver como me saio sendo a gringa da vez. Apenas una brasileña de vacaciones por España.

Giovana - A Solteira

Leia Mais

Mulheres que amamos amar: Maysa


Vocês viram que acabou de sair o DVD da minissérie Maysa – Quando Fala o Coração, da Rede Globo? Uma boa oportunidade para quem, como eu, não conseguiu ver o programa. Por hora, o pouco que sei sobre a musa da fossa aprendi no livro Maysa - Só numa multidão de amores, de Lira Neto. Fiquei com vontade de dividir esse pouco com vocês. Até porque, uma mulher que um dia escreveu "Se meu mundo caiu, eu que aprenda a levantar " merece muito ser destacada neste blog.

Maysa era egoísta, chatinha, meio mimada. Como todos nós, tinha um milhão de defeitos. Mas duas virtudes para mim absolutamente essenciais: era corajosa e independente, fiel às próprias vontades. Não abriu mão de ser quem era. Alguns exemplos:

Era capaz de levantar, sozinha, depois de cada queda. Como escreveu outra super diva, a escritora Clarice Lispector, a seu respeito: “Maysa é um símbolo de ressurreição. Fortemente deprimida quando deixou de cantar, não se esperava que tivesse força suficiente para refazer sua vida. E eis que surge uma mulher mais do que bonita, e mais forte do que antes.”

Independente, assumia as rédeas da própria vida. E nunca, jamais se fez de coitada, na minha modesta opinião a coisa mais irritante que uma mulher pode fazer para conseguir aquilo que quer (voltaremos ao assunto em outro post). “Antes dessa história de feminismo, eu já mandava na minha vida e não dependia de homem nenhum para me falar o que devia ou não fazer”.

Sabia o que queria. E via no trabalho uma fonte de prazer. “Apenas faço o que gosto, senão não tem sentido. Não quero entrar no esquema de gravar para ganhar dinheiro. Me parece muito melhor ganhar um pouco menos, mas viver bem comigo mesma”.

Tinha a intensidade como lema. Cantou, amou, viveu intensamente. Como escreveu numa carta ao ator Carlos Alberto, com quem foi casada: “Tenho tanta vontade, Carlos, não sei esconder”.

Falou e disse, Maysa. Eu te admiro e me inspiro em você.

Isabela - A Divorciada


Leia Mais

As meninas

Vivo rodeada por mulheres. Só tenho irmãs (duas), muitas primas, duas companheiras de blog, duas afilhadas e um punhado de amigas muito queridas. Sempre trabalhei também com muitas mulheres (Claro! Comunicação...). Agora, o mais curioso de tudo, é que as principais crianças da minha vida também são...meninas!

Nesse último fim de semana, passei um tempo com três delas. Primeiro com a Isa, filha da minha amigona Paloma. Fui almoçar lá na casa dela e aproveitei para apertar aquela branquinha fofa, de dois anos e meio, e brincar com ela. Montamos quebra-cabeça e li uns dez livrinhos. Aliás, criança do seu tempo, Isabela já consegue ver filme e ouvir historinha simultaneamente. Um dos livros falava da Sherazade. Disse à Isa que Sherazade dança muito bem. E ela: ah é, como? Levantei e comecei a fazer uma pseudo-dança do ventre. Ela levantou e começou a me imitar (momento flagrado pelo Juan, namorido da Paloma na foto abaixo). Acompanho a Isa desde a barriga da Paloma. Aliás, se não me engano, fui a segunda a saber da gravidez – ela me ligou de dentro de um banheiro de shopping para contar. Fui à maternidade e vi a bichinha já em seus primeiros dias. Hoje, é uma honra poder dançar como Sherazade com ela.

Mais tarde foi a vez da "Sofie". Sofia é minha afilhada. Tem cinco anos e é uma fi-gu-ra! É filha da Claudia, minha outra amiga-irmã de armas. Sofia agora usa óculos, cabelos curtinhos e mesmo não sendo do meu sangue, parece muito comigo. Adora lutar, é cheia de energia, tem umas referências meio masculinas e fala, fala, fala...Fora que agora ela tá naquela fase “honestidade a qualquer preço”. Quando me encontrou, logo disse: que espinha enorme na sua testa! Quando pedi para ela me mostrar os dentes que estão nascendo, ela pediu para ver o meu e disse: que dente torto! E ao me ver na ponta dos pés tentando pegar um pacote de bolacha no armário da cozinha, me veio com essa: hehe, você não é das mais altas. Mas eu amo e gosto dela assim: sincera, figura, meio agressiva e doce ao mesmo tempo. Ela dormiu aqui em casa de sábado para domingo. Foi uma farra. Vimos Harry Potter e andamos de bicicleta no domingo de manhã.

Já no almoço de domingo, na casa da minha mami, encontrei doce Marina. Marininha é minha primeira sobrinha. Tem só seis meses e uma coxa que é um arraso. Ainda não interage muito, mas seu sorriso banguelinha e as caras e bocas que ela faz me arrancam suspiros. Babo - muito -nela! Fora que ela é a minha cara, apesar dos olhos azuis e cabelos cacheados da mãe, hehehe.

Por fim, fica aqui meu beijo estalado na bochecha da Flora, minha primeira afilhada. Ela é filha da Sara, minha amiga desde a sexta série. Florinha tem 11 anos e já é bem viajada. Acaba de voltar de uma temporada de três meses na Índia - não, nenhuma influência de novela, o pai dela é professor de ioga mesmo. Flora mora em BH e a vejo muito pouco. Nos cruzamos mais no MSN e Orkut. Durante muitos anos eu ia religiosamente nos aniversários dela para lá. Dei uma relaxada nos últimos tempos. Mas isso não quer dizer que eu não pense sempre nela, torça por ela e a ame ainda que a distância. Sinto muita falta daquela bichinha dizendo “NU! Dedé, é demais da coonta”, daquele jeito que só os mineiros de BH sabem dizer.

Às minhas meninas, todo o meu amor! E se eu ficar para titia – como pragueja a Sara (a nêga me tem uma filha aos 17 anos, mas eu que sou devagar por não ter tido ainda aos 30, haha!!), ao menos estou cercada de carinhas, abraços e beijinhos fofos!

Débora – A Casada

Abaixo, meus momentos com as meninas no último findi









Leia Mais

Quer ser entrevistada?

Essa é para as minhas amigas separadas: a revista Women’s Health procura mulheres de até 40 anos, que moram na capital paulista, para dar depoimentos sobre a experiência de casar e se separar. Eu tô nessa. Se quiser juntar-se a mim, mande um e-mail para 3xtrinta@gmail.com. A sua mensagem será encaminhada para a editora da revista que nos procurou.

Beijos,

Isabela – A Divorciada

Leia Mais

Entrevista com um divorciado

A gente pediu e ele respondeu. Dando continuidade à série Entreviste seu similar do sexo oposto, aberta pela Debs – A Casada, com Mr. Casado, eu lhes apresento Mr. Divorciado. Nosso entrevistado é português, mas mora em São Paulo, tem 29 anos e está separado há dois. Num relato sincero, conta tudo o que sentiu (e sofreu) ao se separar. E diz que o divórcio é muito mais complicado para eles do que para nós. Numa boa hoje, procura uma mulher que realmente queira estar com ele, disposta a ser “mãe, avó e sogra”. Super obrigada por ter topado falar com a gente, Mr. Divorciado. Seja bem-vindo e apareça sempre. Sucesso.

Beijos,

Isabela – A Divorciada

Conheço várias divorciadas e apenas três divorciados. O que acontece com os homens que se separam? Onde estão os divorciados?

Bem, eu conheço muitos divorciados e poucas divorciadas. Acho que o divórcio é muito mais complicado para um homem. É sempre difícil assumir que passamos por esta situação. Eu pessoalmente achava que iria casar para sempre, mas o para sempre durou um ano e pouco. Mas, se alguém me pergunta o meu estado civil, eu normalmente digo que sou solteiro, e não divorciado. Por que? Se sabem que o homem é divorciado, as mulheres pensam que ele é um falhado em termos de relação. É um estigma que muitos dos meus amigos têm.Talvez conheças mais divorciados do que imaginas.

Você se considera um homem melhor hoje, depois de superar uma separação?
Eu acho que cresci. A fase de divórcio foi uma das piores da minha vida, mas cresci, amadureci, sei o que quero. Obviamente que olho para um futuro com outra mulher. E com filhos, que é o que eu mais quero na vida.

Qual foi a lição mais importante do fim do seu casamento?
Aprendi que as pessoas nem sempre são como nós imaginamos, que nada é eterno. Antes de casar achava que o divórcio era sempre por causa do homem que não agüentou o casamento, mas hoje vejo que nem sempre é. Eu, por exemplo, não tive culpa na situação que se criou.

Como superou o fim da relação?
Posso dizer que tive cinco fases:
Fase 1: Estar na "merda". Enchia a cara, tornei-me chato, o meu assunto rondava na situação que tive com a minha mulher e os meus amigos aos poucos afastaram-se de mim. Houve um dia em que fiquei tão deprimido que acabei por desmaiar. E foi isso que me ajudou a ultrapassar.
Fase 2: Afastei-me dos meus amigos "comuns" a ela. Comecei a evitar sair, ficava só durante vários dias em casa. Meti férias e fugi para bem longe de casa durante 15 dias. Meu dia resumia-se a acordar, ir à praia, chorar, ir para casa, dormir. Perdi 10 quilos.
Fase 3: Comecei a sair de casa. Aos poucos, ia só tomar café com um ou dois amigos. Concentrei toda a minha vida no trabalho.
Fase 4: Comecei a recuperar-me. Enfrentei a minha ex. Tive uma conversa adulta. Encerrei o assunto.
Fase 5 e actual: Estou numa boa, optimo e aberto a novas experiências. Os meus amigos voltaram e estou na minha plenitude.

Caiu na farra? Viveu a fase da pegação?
Estou a viver. Graças a Deus, mulheres nunca me faltaram. E principalmente moças realmente interessadas em mim. Já peguei algumas, mas não encontrei quem quero. Vivo bem sozinho.

Solteiras, casadas ou divorciadas?
Isso é muito complicado. Prefiro solteiras ou divorciadas. Casadas jamais. Não procuro uma relação de uma só noite, apesar de vez em quando aparecer. Quero alguém que queira estar comigo.

Homem divorciado procura...
Homem divorciado procura alguém diferente. Que veja a vida de um modo alegre e queira aproveitar. Que queira ser feliz, ter um lar, viver na harmonia. Que queira ser mãe, avó e sogra. Quero olhar para o futuro, porque o futuro é risonho. Mas quero construir uma relação passo-a-passo, com tudo de bom. Quero viver o presente como um presente. Cheio de vida e de aventuras.

Leia Mais

Cinco mil!

O blog existe desde Outubro, mas nós só ligamos o Google Analytics há apenas um mês por motivos de força maior (sim, somos blogueiras um pouco desligadas...). Neste um mês, recebemos 5.132 visitas. E agora estamos viciadas em ver o contador todos os dias, sobretudo para descobrir que somos lidas por pessoas de cidades que nem sabíamos que existiam, que SP, RJ, BH e Recife são as capitais que mais pintam por aqui e que fieis leitoras como a Keyllita e a Beta fazem com que Barcelona e São José dos Campos, por exemplo, nunca saiam do nosso mapa! rs

Enfim, toda essa enrolação apenas para dizer: muito obrigada!

É muito bom saber que se a gente tem o que dizer é porque também tem quem queira ler :-)

beijos

O trio

Leia Mais

O manual do matador - Na cozinha

De volta com as pensatas doidas sobre o sexo frágil... He he he


Lugar de mulher já deixou de ser a cozinha faz tempo. Ainda bem! Homens quando resolvem encarar as panelas com certo talento costumam desbancar qualquer uma de nós.

Sim, mulheres também podem ser conquistadas pelo estômago, mas atenção: a habilidade é apenas a cereja de um bolo cheio de atrativos. Por si só, o fato de ser bom na cozinha não decide, digamos, a parada.

Solteira não sabe cozinhar. Na verdade, nem sabe se sabe, pois é a única que prova da sua própria comida, cujo tempero decisivo é a fome, que embaça qualquer conclusão mais objetiva sobre a questão. Molho de tomate? Detesto os de caixinha e só acertei o ponto da versão 100% natural faz pouco tempo, depois de ficar de molho em casa por causa de uma ziguezira no final do ano passado que, hoje, me pergunto: teria sido a gripe do porquinho? Vai saber... ..

Já conheci um carinha que cozinhava que era uma beleza. Confesso que adorava ver o rapaz entre as panelas, esquentando a barriga no forno, completamente alucinado entre o purê, os legumes e a carne, falando sem parar. Enquanto isso, eu só observava o mestre-cuca sob ângulo privilegiado. :O)

A comida poderia ter ficado uma porcaria que eu nem ia ligar. Mas o moço cozinhava que era uma beleza, com tempero na medida certa e apresentação do prato impecável. Filé mignon no ponto, purê de batata arrumadinho do lado, e uns legumes cozidos do outro. Dava até pena de comer... mas passava em cinco minutos! O cardápio incluía consulta prévia - risoto? massa? carne? - além de entradinhas e vinho.

O talento masculino na cozinha me deixa com uma pontinha de preocupação, acho que nunca vou chegar à altura de um deles. Pelo menos, ainda vai demorar. Como consolo, me agarro na moral desta história: quando a gente está encantada(o), até um ovo frito com pão fica delicioso.

Giovana - A Solteira

PS: na foto, Jamie Oliver. Para quem ainda não conhece o chef inglês, recomendo. Aqui no Brasil, ele pode ser visto no GNT.

Leia Mais

Tudo sobre minha mãe


Ela é inteligente, batalhadora, forte e generosa. A pessoa mais generosa que eu conheço. Melodramática, causadora, e por vezes cruel. Cruel como só as mães sabem ser. Mainha é uma matriarca: além dos três filhos que tem, é mãe de seus sete irmãos. E meio avó de muitos sobrinhos. Ela dá conta do recado. Uma prova de que esse negócio de ser mãe não é para quem quer, é para quem pode.

Minha mãe é amiga de todos que a cercam. Conhece e recebe em casa, com o mesmo entusiasmo, da recepcionista ao diretor do hospital em que trabalha. Minha mãe é meio bruxa, sente quando alguma coisa não vai bem. Minha mãe me faz rir, tem um humor fino. Faz qualquer conta de cabeça, mais rápido do que a calculadora. Adora deixar vendedores e vendedoras boquiabertos com sua habilidade com os números. Uma exibida. Fica toda feliz quando completo a causação dizendo que ela poderia participar de alguma competição do tipo. E que nem é professora ou engenheira, mas médica.

Minha maior influência feminina é uma mulher que me ensinou a não reclamar da vida. Ela pode até ensaiar um ou outro lamento, mas logo desiste de perder tempo com bobagem. Minha mãe sempre consegue: ela vence porque pensa positivo e trabalha para alcançar o que pensou.

Mainha é tão superior que me deixou com medo de ser mãe. Depois que parir, não tenho o direito de fazer menos do que ela fez por mim. É o mínimo que eu posso fazer para agradecer à vida por ter nascido filha desta mulher. Uma missão e tanto.

Uma missão que eu fui encorajada a encarar quando, certa vez, conversando sobre a maternidade com uma conhecida que tem filhos, ouvi dela que eu deveria ser mãe sim. Que só quando isso acontecesse ia saber o que era o amor verdadeiro, aquele que nos faz dar a vida por outra pessoa no instante seguinte. Não achei tão difícil, acho até que esse sentimento eu já conheço: eu te daria a minha, Dona Marlúcia, sem pensar, se preciso fosse.

Te amo. Feliz Dia das Mães.


Isabela – A Divorciada

Leia Mais

Adoro divorciadas

Nos primórdios deste blog, em outubro do ano passado, ouvi, entre elogios à nossa iniciativa, que a divorciada era a mais completa das panteras (lembram que a gente usava a foto delas três antes de colocar as nossas carinhas aqui?), afinal, já tinha sido solteira e casada. OK, era um xaveco, eu sei. E cada mulher pode ser incrível (ou não) independentemente do seu estado civil. Há solteiras maravilhosas que dariam péssimas casadas. Casadas que eram melhores solteiras. E assim por diante. A questão é que, ao ligar para a minha amiga Cris, às seis da tarde de uma sexta-feira, e ouvir dela, feliz da vida, que tinha acabado de tatuar borboletas na virilha para marcar “a nova fase”, me lembrei daquela cantada sobre as divorciadas. E fiquei com vontade de dividir a questão com vocês.

Classifico as divorciadas em dois grupos: o daquelas que dão a volta por cima e decidem ser felizes de um jeito novo (e mais divertido) e o das que preferem viver desconsoladas e raivosas, eternamente à sombra do ex. Tenho orgulho de pertencer ao primeiro time. O das mulheres que se amam e se cuidam, que reinventaram tudo depois da queda. Que vivem com intensidade. Que, mesmo diante de situações tensas no campo amoroso, conseguem respirar fundo e pensar que não vale a pena esquentar. Melhor é viver, aproveitar, tentar ser leve. A gente já levou um baque grande e sabe que é possível levantar depois de um tombão, mesmo que dê trabalho.

As divorciadas descoladas costumam ficar mais bonitas e bem vestidas do que quando eram casadas. Eu mesma me acho muito melhor agora, nunca me cuidei tanto. Unhas descascadas, depilação vencida, tintura mal retocada no cabelo, quilos a mais na balança? Entre uma divorciada feliz, vai ser difícil encontrar alguém com essas características. Que, modéstia às favas, nós somos ótimas. E aprendemos a nos superar.

Não sei o que vai acontecer comigo se me casar de novo um dia (segundo o meu tarólogo e a minha astróloga, isso é certo). Mas, de uma coisa eu tenho certeza: nunca quero deixar de manter esse clima de sedução comigo mesma. E, principalmente, de me amar do jeito que eu me amo agora.

Isabela – A Divorciada (Descaradamente legislando em causa própria, hahaha!!!)

PS: Cris sua gatona, esse post é dedicado a você. Muita sorte minha termos ficado divorciadas na mesma época. Ah, a sua tatuagem ficou incrível, torço para que essas borboletas te tragam muita energia positiva. Beijos!!!!

Leia Mais

Sobre peixes, flores e filhos


Família do marido saiu para viajar em bando. Ficou ao meu encargo uma série de responsabilidades. Betinho, o peixe Beta da minha sobrinha, veio parar aqui em casa. Já o Fofão, o porquinho da índia dela, requer menos atenção: eu só preciso ir lá de quando em vez para ver se ainda tem bastante comida. Por fim, preciso ir até o apartamento da outra cunhada regar as plantas ao menos duas vezes por semana. Tudo muito simples, certo?

Mais ou menos. Ao menos para quem, como eu, mal cuida de suas próprias plantas. Minha cunhada, a “avó” do Betinho e do Fofão, me deu uma série de coordenadas:

- Betinho precisa ser alimentado duas vezes por dia, de manhã e à noite. No máximo, quatro grãos da ração. A água do aquário precisa ser trocada uma vez por semana e é preciso pingar cloro. Ah, e só mais uma coisa: se ele morrer, morreu. Não se preocupe. Ele já está mesmo nas últimas.

Essa última frase era para me confortar. Mas me deixou ainda mais em pânico. Nem preciso dizer o que aconteceu, né? O Betinho morreu logo em sua primeira noite aqui em casa. Meu marido me acusou de ter colocado comida demais para ele. E de ter deixado o aquário aquecer demais. Para ele, a culpa foi minha de qualquer forma. E não do peixe que já estava em sua hora. Fiquei arrasada. Dormi ao lado do aquário na esperança de que ele ressuscitasse. “Vamos Betinho, reage!” - dizia eu, batendo com o dedinho indicador no aquário. Nada...

Fiquei muito mal com a minha incompetência. Não tinha como não pensar no clássico: “Se eu não sei cuidar nem de um peixe, imagine de um filho!”. Fora que vou ficar marcada para sempre como a “tia que mata os peixes”. O que me conforta é saber que eu costumo cuidar melhor das minhas afilhadas e sobrinhos que de peixes, flores e porquinhos da índia.

Débora – A Casada

Leia Mais

Onde estão os divorciados?

Gente, a nossa amiga Debs, a Casada, abriu a série Entreviste seu similar do sexo oposto com uma conversa hilária com Mr. Casado. Quem não viu, veja, aliás. Agora é a minha vez, preciso entrevistar um divorciado. Num bate papo com las chicas essa semana, me dei conta: e quem eu vou entrevistar? Onde estão os divorciados? Será que os homens não ficam separados? Só solteiros ou casados novamente? Assim, na sequência, sempre?

Esquisito conhecer tantas divorciadas (tenho um timão incrível de amigas nesse estado civil. Cris e Geo, beijões para vocês, falando nisso) e apenas três divorciados. E, olha, não quero entrevistar nenhum deles aqui. O primeiro é um fofo, um amigo. Tão fofo que eu acho que ficaria com vergonha de dar entrevista. E de dizer que prefere não dar entrevista, vocês entendem? O segundo é parente. E mais gente da família lê esse blog, não quero constrangê-lo também. O terceiro? Bem, o terceiro toparia e ia até gostar, acho, mas pertence à categoria “insanos master” de homens. Não ia falar coisa com coisa. Não, vocês não merecem.

Assim, para responder a questões de extrema importância como “onde estão os divorciados?”, peço que você, amigo divorciado leitor deste blog, escreva para 3xtrinta@gmail.com e se habilite para a missão. O primeiro que se manifestar será entrevistado. As perguntas serão enviadas por e-mail. Prometo ser objetiva e não alugar muito o seu tempo. Ah, e não precisa assumir a identidade se não quiser. Assinamos como Mr. Divorciado, sem problemas.

Beijos,

Isabela – A Divorciada

Leia Mais

Mulheres que amamos amar: Maria Rita

Este breve post foi escrito por uma de nossas fiéis leitoras: Paloma - A Casada pela segunda vez. Ela foi ver o show da Maria Rita na Virada Cultural e voltou encantada. Veja aqui outros "mulheres que amamos amar".

beijos

Débora - A Casada


Como este blog dedica linhas e mais linhas a mulheres que amamos e admiramos, decidi mandar uma colaboração para aquela que, na minha opinião, é uma das mulheres mais poderosas que já vi: Maria Rita. Eu, casada pela segunda vez, e com uma filha pequena, posso encher o peito e dizer: estou apaixonada por essa mulher. Domingo, frio, show grátis na Virada Cultural, evento que movimentou São Paulo. Quem encerrava a festa? Maria Rita! E lá fui eu, sozinha, ver de perto a cantora que eu tanto amo ouvir. Mas o que eu, e outros milhares de pessoas viram, foi um show de feminilidade, e do quanto uma mulher, mesmo não sendo o padrão Bundchen que se vende por aí, pode ser espetacular. A voz dela encheu as ruas do centro. Seu jeito de dançar cativou a todos. Suas caretas arrancaram risos da platéia. Seu gingado fez todo mundo bailar. Uma mulher absolutamente poderosa, dona de si. Se você nunca foi ver um show da Maria Rita, não perca mais tempo. Vá agora! O que é bonito é pra ser admirado!

Paloma - A Casada pela segunda vez




Leia Mais

Vô, esse é para você!

Não sou fanática por futebol. Concordo com Ronaldo, o Fenômeno, que ficar 90 minutos vendo um jogo é tedioso. Atenho-me aos melhores lances. Mas sou corintiana. Isso é um fato. E escolha de time é coisa que não tem lá muita explicação. Tem é ligação afetiva com algum momento da vida ou com alguém especial. No meu caso, com o meu avô. Vovô Manduca era super corintiano. Sofria, como há de ser quando se é corintiano, até nos jogos mais bestas.

Era alfaiate, daí sua vestimenta impecável mesmo quando o câncer já lhe devorava o intestino. Bigodinho aparado. Cabelinho sempre penteado. Suspensórios. Não consigo lembrar do meu avô sem os suspensórios. E sempre sorrindo. Nunca vi vovô triste. Mesmo sabendo que ele tava passando o maior perrengue por causa de dinheiro ou da saúde. Ele só perdia a pose em uma situação: quando o Corinthians jogava. Soube que volta e meia brigava com uns palmeirenses da cidade dele.

Esse amor pelo Timão passou de geração em geração. Se perdeu um pouco entre seus netos, é verdade. Mas seria demais esperar que 18 netos vestissem a camisa alvinegra. Meu avô morreu em 2000. Faz tempo já. Desde então, a cada pequena vitória (sim, claro, porque como só convivo com são-paulinos, tenho que aturar esse papo de que “Paulista” não é nada), eu fecho os olhos e penso no Vô Manduca. Penso que ele faz festa no céu. Que briga com os palmeirenses de lá. E que continua penteando o cabelo para o mesmo lado e usando suspensórios.

Vô, ta ouvindo os fogos lá fora? O Timão foi campeão! E eu dedico essa vitória a você.

Te amo,

Débora - A Casada

Leia Mais

O manual do matador - Modo de usar

Pílulas sobre o que faria, ou não faria, se fosse um homem. Mas antes, nada como entender a bula desse manual

A culpa foi da Solteira. Saiu escrevendo na velocidade do pensamento e deu nisso. Lendo os comentários das nossas leitoras, achei melhor dedicar estas linhas para dizer, afinal, para que serve esse tal "Manual do Matador".

Para começar, o que entendo por matador(a): seja homem ou mulher, é aquela pessoa que deixa a sua marca por onde passa. Podem falar tudo sobre eles, para o bem ou para mal, mas é impossível ser indiferente a um(a) matador(a). Quando fazem bobagem conseguem dar a volta por cima de maneira invejável.

Profissionalmente, são bons naquilo que se propõem a fazer, mesmo tropeçando do lado de dentro da porta de casa. Despertam amor e ódio, às vezes, ao mesmo tempo. Porém são o que são, sem máscaras, sem querer agradar dizendo o que os outros querem ouvir. E, convenhamos, encontrar pessoas assim hoje eu acho uma tremenda sorte. Já pensou topar com o Javier Bardem na esquina? Ainda por cima, um matador que fala espanhol...vejam só que charme.

Indo direto ao ponto, o Manual do Matador é uma tentativa de entender a cabeça dos homens quando eles querem acertar com a gente. Apenas isso. Ou seja: um exercício mesmo; como eu, que sou mulher, agiria se fosse um homem em determinada situação? Lógico que vou concluir e indicar atitudes que me agradariam - o cara falar como um "ursinho" não é uma delas, por exemplo. :O)

O Manual tem interpretação muito pessoal, e aí é que está a graça da coisa. Para quem já tem um matador de cabeceira, sugiro aplicar o manual e depois contar aqui pra gente no 3x30.

As fotos que ilustram os posts...bom, prometo continuar ilustrando com lindos e maravilhosos, excelentes no que fazem nas telas, que é o que importa e fazem deles os matadores dos nossos sonhos.

beijos,

Giovana - A Solteira

PS: no próximo capítulo de O Manual do Matador, homens que sabem cozinhar!

Leia Mais

Carta a uma quase divorciada

Eu reconheci na hora aquela voz triste. E aquele tom desanimado ao telefone. “Estou me separando”. Ela já está até procurando apartamento, mas ainda tem dúvidas. E pode até reatar com o ex, pelo que entendi. Eu torço é por você, Emília (nome fictício), quero que você fique bem de um jeito ou de outro. Mas vê-la assim tristonha me fez lembrar de mim mesma. E do baixo astral que eu senti quando passei pela mesma situação. Fiquei com muita vontade de escrever para você. Lá vai:

Emília,

Primeiro você vai ficar assim, paralisada e achando que a vida meio que acabou por aqui. Era assim que eu me sentia. Parece que a gente nunca mais vai beijar ninguém (morro de rir quando lembro disso hoje, mas a sensação é essa mesmo), que não mais vai se apaixonar. Essa é a maior bobagem de todas, acredite. Não vai demorar muito para você começar a querer sair de casa, rever todos os seus amigos, redescobrir a noite. E os homens, amiga... Essa fase mais chatinha não chega nem a um mês, você vai ver.

Logo logo você vai me ligar é para contar dos seus mil e um affairs, que eu te conheço e sei a mulher sedutora que você é. Divirta-se, querida. Que alguns homens nasceram para ser usados mesmo, como diria a minha amiga Sandra. Pode até escrever suas histórias para a gente, como convidada especial aqui no 3xtrinta. Voltar a sentir frio na barriga é bom demais, confie em mim.

Um belo dia, numa dessas curvas do caminho, você vai se apaixonar. E, de matadora serial, redescobrir as delícias do “só tinha que ser com você” outra vez. Tô nessa agora, naquela fase boa do sábado à noite em casa, a dois, enquanto o mundo desaba lá fora. Não, amiga, não existe coisa melhor. E você, assim como eu, merece passar por isso de novo. De um jeito novo. Com novos (e melhores) personagens.

Não tenha medo de nada, querida. Que você é baiana e escorpiana com ascendente em escorpião, nascida em 28 de outubro (não conheço dia melhor para alguém nascer, hahaha!!!). Vai tirar de letra.

Estou aqui para o que você precisar.

Beijão,

Isabela – A Divorciada

Leia Mais

O manual do matador - Parte II

Um devaneio que não tem hora para acontecer...Como pensaria se fosse um homem...

Gostou da menina? Então seja bacana e aposte que vai dar certo até o fim. Não há nada de errado em demonstrar o que sente. Fazê-lo de forma canhestra pode ser a senha para ganhar a parada.

Não gostou? Então, caia fora sem dizer que vai ligar. Se disse, faça. Se não quer, deixe claro. Não alimente ilusões só por causa de pão e circo, a menina pode estar afim de algo mais sério. Quer apenas sexo? Então arrume alguém na mesma vibe. E não venha dizer que não sabe, a gente sempre sabe seja homem ou mulher. Amizade colorida exige perícia de equilibrista. Se não tem, pule esta parte!

Demonstre o que sente mas sem grudes. Seja romântico, mas não um chato! Quando não quiser mais, seja verdadeiro e diga de uma vez. Quando levar um fora, aceite e deixe a garota seguir seu rumo. Nada de recalques, nada de pegar pelo braço quando cruzar com ela, assim como quem agarra uma tábua em alto-mar. Ela vai te achar menos do que você realmente é.

Não fale como um "ursinho" quando quiser demonstrar carinho....nem todas gostam. Repito: nem todas gostam. E tenha absoluta certeza de que ela realmente acha bichinho de pelúcia uma sincera demonstração de amor. Isto também não é uma unanimidade entre nós, mulheres.

PS: uma vez, ouvi de uma amiga que tenho bom gosto. Sabe que eu concordo! E digo mais: para mim, Mr. Crowe é um matador. Ai, ai...

PS:...e Jude Law também.

Giovana - A Solteira

Leia Mais