Mulheres que amamos amar: Coco Chanel





Dia de convidada especial: Paula Dultra, do Mulherzinha, nossa amiga e super colaboradora que, direto de Salvador, Bahia, nos manda um texto sobre Coco Chanel publicado na seção Super Mulheres do seu blog. O espaço, aliás, foi inspirado no nosso Mulheres que amamos amar. Não é demais?

Obrigada pelo texto, Paulinha. Mais uma vez. Beijo grande, ótima Páscoa para nós todos,

Isabela – A Divorciada

De tempos em tempos nasce um mito. Alguém que faz algo completamente inusitado, cria algo diferente e termina tendo seu nome gravado na história. Felizmente, muitos desses mitos foram mulheres. E essas "mulherzinhas" merecem uma homenagem. Foram "retadas", ousadas e diferentes numa época em que nenhuma mulher era.

Muitas pessoas, no mundo todo, de diversas classes sociais, conhecem bem ou, ao menos, ouviram falar no nome CHANEL. Certamente compraram uma peça, real ou falsificada, que levava o logo da grife francesa.

Mas ok, o que essa grife tem de TÃO importante? Quem a criou? Por que é referência no mundo da moda?

Gabrielle Bonheur Chanel (nasceu em Saumur, em 19 de agosto de 1883, morrendo em Paris, em 10 de janeiro de 1971), mais conhecida como Coco Chanel, é diva, maravilhosa e pioneira. A mulher que marcou uma era, peitou todo mundo e fez o que quis. Fundou um estilo e deixou sua marca.

Não está ligando o nome a pessoa? Pois eu explico: foi ela que inventou a calça feminina, ela que disse que usar preto era chique, assim como pérolas no dia a dia - verdadeiras e falsas, junto com correntes -, sapatos com a ponta preta, abertos atrás, bolsas de metalassê com alças de corrente, corte de cabelo curto na altura do queixo - o famoso corte Chanel e muito mais! Ela arrebentava. Numa época em que todas as mulheres morriam sufocadas por espartilhos, ela usava camisas de homem! Também popularizou a moda marinheiro.

Pobre na infância, Gabrielle e uma de suas irmãs foram abandonadas pelo pai, viúvo, num orfanato. Em 1903, com vinte anos, Gabrielle saiu do colégio e tentou procurar emprego no comércio e na dança (como bailarina). Também tentou o teatro, onde raramente teve grandes papéis devido à sua baixa estatura.

Tempos depois, Chanel conheceu um rico comerciante de tecidos, Etienne Balsan, com quem passou a viver. Foi na mansão de Balsan que ela conheceu o grande amor de sua vida, em 1910, um milionário inglês Arthur Boyle, mas eles não se casaram. Chanel achava que não nasceu para ser mulher de ninguém, nem de Boyle - que, a propósito, estava noivo de outra! Foi ele quem patrocinou sua primeira loja de chapéus. A loja Chanel tornou-se um sucesso em Paris. Foi com Arthur que Chanel aprendeu a frequentar o meio sofisticado da Cidade Luz. Infelizmente, pouco tempo depois de Chanel começar a ganhar fama, Boyle morreu num acidente de carro.

Depois, ela abriu a primeira casa de costura, vendendo também chapéus. Nesse mesmo ponto, começou a vender roupas desportivas para ir à praia e para montar a cavalo. Era a Maison Chanel.

De um romance com um príncipe russo pobre, Dmitri Pavlovich, na década de 20, Chanel se inspirou para desenhar roupas com bordados do folclore russo. Ela também conheceu muitos artistas importantes, tais como Pablo Picasso, Luchino Visconti e Greta Garbo, nesse mesmo período.

Sua roupas vestiram as grandes atrizes de Hollywood e seu estilo ditava moda em todo o mundo - o que acontece até hoje! Além de confecções próprias, desenvolveu perfumes com sua marca. Os seus tailleurs continuam sendo referência. Em 1921, criou o perfume que a iria converter numa grande celebridade por todo mundo, o Nº 5. O nome representava o seu algarismo da sorte.

Durante a Segunda Guerra Mundial, Chanel fechou a casa e envolveu-se romanticamente com um oficial alemão. Reabriu-a em 1954. Essa atitude teve como consequência sérias dificuldades financeiras. Para manter a casa aberta, Chanel começou a vender suas roupas para o outro lado do Atlântico, passando a residir na Suíça. Devido à morte do ex-presidente norte-americano John Kennedy e à admiração da ex-primeira-dama Jackie Kennedy por Chanel, ela começou a aparecer nas revistas de moda com a criação dos seus tailleurs (casacos, fato e sapatos). Depois voltou a residir na França.

Faleceu no Hôtel Ritz Paris em 1971, onde viveu por anos. O seu funeral foi assistido por centenas de pessoas que levaram as suas roupas em sinal de homenagem.

Paula Dultra

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Amar, confortar e respeitar



Não tem para ninguém: hoje o dia é de Kate Middleton, a noiva do príncipe William, da Inglaterra. Além de registrar a minha curiosidade para ver o vestido da linda e chiquérrima futura princesa, queria dizer que adorei os votos que ela vai fazer para ele na Abadia de Westminster.

Em sua fala, Kate vai prometer “amar, confortar e respeitar” o filho mais velho de Diana e Charles. O essencial, não é mesmo? Eu acho.

Arrepia, Kate!

Beijos a todos, bom final de semana, much love,

Isabela – A Divorciada

PS: Acima, a foto que vai ilustrar o programa do casamento. Um clique assinado por Mario Testino. Luxo, glamour e riqueza, amei.

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Seu dilema: o torpedo e o bolo

Minha história de amor teve início no sábado de Carnaval. Eu, jornalista e fotógrafa, fui escalada para cobrir a folia em uma cidadezinha. Quatro noites ao som de tamborins, cheiro de cerveja e o apelo sexual de mulheres e homens. Devia ser por volta das 20h quando cheguei ao camarote reservado para a imprensa junto com uma amiga. Um segurança me chamou a atenção devido ao brilho no olhar. Bom, apenas olhei e não quis mais nenhum contato, nem poderia... Simplesmente o ignorei.

No segundo dia, fiquei sabendo do interesse dele por mim, no terceiro, um amigo em comum nos apresentou. Ele pediu o telefone, claro que não dei. Afinal, eu estava ali trabalhando e não para arrumar um caso, paquera, paixão.... ou seja lá o que for. No quarto dia foi inevitável. No intervalo entre uma escola de samba e outra fui fazer uma entrevista e, no caminho, encontrei com o tal segurança pelo corredor. Passei para ele o número do meu telefone.

Devia ser 6h da manhã, estava chegando em casa e o meu celular tocou. No início desconfiei, mas, com o passar do tempo, aquele contato foi se tornando essencial para o meu dia a dia. Em nenhum momento houve juras de amor. Apenas palavras de sentimento, sinceridade e respeito. Passaram-se duas semanas até o primeiro encontro. O sábado tão esperado chegou. E com ele veio o bolo! Isto mesmo! Apesar de horas de conversa por telefone, torpedos intermináveis, o encontro não aconteceu.

Lógico que eu, sem entender nada, mandei um torpedo no próprio sábado pedindo uma explicação. A resposta só chegou no domingo, no final do dia. “Bolo? Eu estou até agora esperando você confirmar o horário”. O cara só pode ser louco né? A partir desta hora, várias mensagens e ligações, que claro, não respondi. Até que no final da noite retornei as chamadas. Ele apenas disse que não recebeu nenhum torpedo meu e que inclusive a ligação que eu tinha feito no sábado à tarde não foi registrada pelo celular dele. Dois dias depois, lembrei que recebi um torpedo dele na semana anterior com um dia de atraso.

Resumindo, meninas: fiquei louca na hora, mas não desesperada, porque aprendi a me amar e isto significa não chorar por quem não merece. Desde o ocorrido estamos nos falando por telefone e tentando marcar um novo encontro. A mulher sente quando o cara está mentindo, percebo que ele está sendo sincero. Mas tudo ainda é muito diferente nesta história. E ainda nem beijei o cara...

Ele apareceu num momento em que eu não procurava, ou melhor, em um momento em que eu esperava dos céus uma resposta sobre um outro relacionamento, se devia ou não começar de novo. Agora tenho certeza de que esse reinício será de uma maneira totalmente inusitada em minha vida.

O que vocês acham?

Ariella

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Amsterdã é aqui



Tudo bem que tem muitos lugares neste Brasilzão que estão mais para o Haiti. Mas um passeio no último domingo me fez me sentir mais em Amsterdã (capital mundial das bicicletas) do que em um grotão da América Central. E me trouxe otimismo em relação à capacidade dos seres humanos de inventar soluções para o nó que se tornaram as grandes cidades. Havia muito tempo planejava experimentar a ciclofaixa de 30 quilômetros criada pela Prefeitura de São Paulo (http://www.ciclofaixa.com.br/ ), que liga quatro parques, e finalmente consegui. Pedalei com um sorriso no rosto e voltei de alma lavada para casa, não só pelo prazer da atividade física, mas principalmente por constatar o sucesso de um grande projeto.


Alternativa à deficiência de ciclovias na cidade, a ciclofaixa é super bem sinalizada e passa por lugares agradabilíssimos, como os parques das Bicicletas, o Ibirapuera, o do Povo e o Villa Lobos. Surpreendi-me com a obediência às regras de trânsito e mãos de direção por parte dos ciclistas e com o bom humor de todos os apoiadores pelo percurso. Eles ficam nos semáforos cuidando para que ninguém passe no sinal vermelho e fazem questão de dizer aquelas frases tão simples e essenciais no dia a dia de uma sociedade civilizada (“bom dia”, “bom passeio”, “boa Páscoa”, “bom descanso”, “força”, “tchau” etc). Sem falar na sensação de passar de bicicleta em vias usualmente perigosas e ainda podendo apreciar a paisagem paulista. A gente se sente seguro atrás daqueles cones e pode se dar ao direito de se distrair com uma árvore florida ou uma característica arquitetônica. Ver famílias inteiras e crianças sorridentes com suas bicicletinhas naquelas avenidas onde quem mandam são os carros foi extremamente gratificante.


Sei que a cidade não se tornou completamente segura para os ciclistas só por causa desta iniciativa. Posso dizer com conhecimento de causa o quão perigoso é sair pelo meio do trânsito de bike. Mas recomendo esta opção saudável de lazer e convido os que estão desesperançados com a cidade a recuperar a confiança por lá. Assino embaixo para que o serviço funcione em um horário mais prolongado e também nos feriados, como aconteceu experimentalmente no feriado de Tiradentes (hoje, é só aos domingos, das 7 às 14h). Por uma São Paulo cada vez mais cheia de ciclofaixas, ciclovias, parques e, consequentemente, gente mais saudável e feliz.

Patrícia - A Solteira

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Par perfeito

Dia de convidada. A também jornalista Danielle conta como foi encontrar o marido num site de relacionamentos.

Boa Leitura

beijos da Deb


Muitas vezes perdemos tempo com pessoas que não valem a pena. Investimos em relacionamentos que são verdadeiras barcas furadas, pois sempre achamos que "aquele cara é o cara". Talvez, esse seja o erro mais comum da maioria das mulheres – e era o meu também. Eu idealizava e deixava o tal em um pedestal. Eu criava uma dependência emocional muito grande e um medo maior ainda. "Não posso pressioná-lo. Se ele se sente pressionado, foge." Era sempre isso que vinha a minha cabeça. Desta maneira, eu deixava as coisas acontecerem, muitas vezes, de uma maneira que não me agradava. Não era capaz de reclamar ou discutir a relação por puro medo. "Vai que ele me acha uma chata!?"

Bom, toda essa preocupação, medo, insegurança, ou o nome que você achar melhor, não
adiantou nada. Em 2006, me machuquei muito por causa de um amor "perfeito". Não, não era perfeito. Era apenas uma fantasia bem vivida. Fiquei muito magoada e resolvi que o meu coração estava fechado. "Para que continuar a sofrer?".

Entrei na terapia e comecei a me redescobrir, a valorizar quem eu realmente era e perceber que alguns obstáculos que eu vivi, eram culpa minha. Eu podia viver plenamente a minha essência e então estaria pronta novamente para amar.

Conforme os meses foram passando, eu comecei a sentir vontade de encontrar alguém bacana para a minha vida. No entanto, parecia que ninguém estava disponível. Foi neste momento que minha terapeuta me sugeriu um site de relacionamentos. "Por que não?". Não gostei da ideia. Afinal, eu era capaz de encontrar alguém sem utilizar este tipo de recurso. Acho que no fundo eu tinha medo de ser criticada, ridicularizada ou taxada de loser. Porém, repensei. E resolvi topar o desafio: ninguém precisava saber!

Cadastrei-me no www.parperfeito.com.br com o apelido "Wunderbar", que significa maravilhosa em alemão - sim, era assim que eu me sentia naquele momento. Fiz uma enorme lista com tudo o que eu gostaria neste “par perfeito” – ele precisava falar alemão, velejar, não podia ser fumante, precisava no mínimo ter o 3º completo etc etc etc. Minhas amigas acharam que seria difícil eu conseguir encontrar alguém que preenchesse todos os requisitos da minha enorme lista. Mas eu encontrei! Foi lá que eu conheci o meu marido!

Não, ele não fala alemão. Mas foi inteligente o suficiente para entrar no Google Tradutor e escrever em alemão que não falava a língua. Depois de trocar algumas mensagens pelo site, passei o meu MSN e, logo, marcamos um almoço. Conversamos por duas horas. Foi muito bacana, mas não foi amor à primeira vista.
Continuamos nos vendo e quando vi, já estávamos namorando. E em pouco tempo eu já praticamente morava com ele. Logo, passei a morar oficialmente e, ano passado, nos casamos. Neste ano, comemoraremos 5 anos de namoro e o nosso primeiro de casamento.

Danielle - A Casada convidada

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(ser) A Outra

(post escrito à mão no aeroporto de Confins-BH, tomando uma cerveja local, a Backer)

Hoje eu recebi uma acusação. Pedro me condenou ao apontar o dedo e me perguntar:

- E ele também é casado?

Não me ofendi, nem fiquei chateada. Mas me pus a pensar. Pedro pouco me conhece, mas por ser marido de uma amiga, sabe a história que marcou de forma peculiar meu coração.

Fui, sim, como algumas de nossas leitoras que já nos escreveram aflitas, a outra. Pouco tempo. Suficiente para sofrer por muito tempo. Um sofrimento atípico na minha história sentimental. Uma marca que carrego comigo, jamais de vergonha ou culpa, mas de aprendizado. É coisa que já foi devidamente arquivada no escaninho das histórias de amor, mas que me faz derramar uma lágrima ou outra quando sou solicitada a procurar o caso em meu arquivo.

Foi lindo! E terrível.

Nunca condenei ninguém por viver uma história assim. Assim “errada”, assim “proibida”. Só que também nunca tinha buscado algo assim. Por uma dessas manobras do destino e por causa de um troço chamado “paixão”, aconteceu comigo. E, hoje, finalmente serena e com olhos liberados de amargor para novos homens, posso dizer que condeno menos ainda quem cai nessa armadilha.

E, assim, disse ao Pedro:

- Não, ele não é. Ufa! Que sorte! Porque, se você quer saber, eu não desejo nada parecido para ninguém.

É sempre duro ser preterido por alguém. E muito mais quando se é “a outra”. Da transparência da minha alma, só posso lhes dizer que antes de chamar “a outra” de vagabunda, sacana ou do breguíssimo “destruidora de lares”, saiba que há uma pessoa sofrendo por trás desse personagem tão odiado pelas mulheres em geral.

Ser traída é doído.
Ser a outra também é.

Débora – A Separada, traída, outra e tudo mais

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Feliz Páscoa!!!



Feliz Páscoa, coelhinhos e coelhinhas!!!

Muito amor, muito chocolate, mesa farta para todos. E força para, aproveitando a deixa, abrir as portas para um período de alegria e renovação, por que não?

Beijos a todos,

O Trio

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3xtrinta indica Rio


Minha dica de programinha leve e gostoso para o sábado do feriado: Rio, a animação de Carlos Saldanha. Gente, é muito fofo, o desenho mais bem feito que eu já vi. Amei ver aqueles pássaros todos sambando!!! Recomendo muito.

Leve seus babies, seus afilhados, seus sobrinhos, os filhos das amigas. Vá sozinha!!! Eu fui com Miguel Barros, my brother, ótima companhia, sempre.

Em tempo: me poupem as criaturas que reclamaram do filme não destacar determinados problemas. Trata-se de um produto para CRIANÇAS, mas que, nem por isso, deixa de registrar que a capital carioca tem favelas e traficantes (no caso, de animais). Com direito a micos que fazem pequenos furtos em locais turísticos. Não achei nada descolado da realidade.

Lindo registro da cidade maravilhosa. Virei fã das araras azuis, hahaha!!!

Beijos, beijos, boa diversão,

Isabela – A Divorciada

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São Paulo 100 decibéis

Louvável a atitude de um amigo meu de arregaçar as mangas e denunciar um abuso que acontece em frente ao seu prédio, em uma avenida movimentada da área central de São Paulo. Há semanas, uma britadeira na obra de um prédio de luxo não deixa a vizinhança dormir. O barulho só acaba às 5 da manhã. Ele já havia tentado telefonar para o plantão da Lei do Psiu, que controla a poluição sonora na maior capital brasileira. Mas nada. Revoltado, agarrou seu instrumento de trabalho, uma câmera de vídeo, e foi para a rua registrar a irregularidade. O exemplo de cidadania vocês podem conferir aqui: http://vimeo.com/22648644

Patrícia - A Solteira

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Seu dilema: insegurança minha ou fingimento dele?

Sempre fui muito segura em todos meus relacionamentos. Até me encantar por um cara que eu conheci há alguns meses. Eu sou casada há três anos, mas a falta de sexo me fez prestar atenção nas pessoas que estavam a minha volta. Para encurtar a historia, me envolvi com esse outro homem. E o que começou como uma brincadeira foi ficando mais sério a cada dia. Hoje, estou apaixonada. Acredito que ele também, menos pelas palavras que ele me diz e mais pelas atitudes, pelo cuidado e carinho que ele tem por mim. É claro que a essa altura, a separação é certa, porém, junto da certeza de que meu casamento acabou, apareceu algo até então desconhecido pra mim: a insegurança. Estou com medo de estar sendo feita de boba, de estar acreditando nele tal qual uma adolescente. Tudo isso porque ele é solteiro e mais jovem. Sei de todos os passos dele, onde e com quem ele está e ele faz questão de me deixar tranquila. Deixa claro que gosta de mim e que está me esperando. Mas, pergunto: é possível que ele esteja fingindo esse tempo todo ou é só insegurança minha?

Por favor, me ajudem, antes que eu enlouqueça!

Anônima

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Bons, mas tristes ares

Fui para a Argentina pela primeira vez na semana passada e encontrei uma Buenos Aires muito diferente da que os amigos comentaram antes da minha viagem. Sim, come-se e bebe-se bem por um preço menor. Sim, compra-se artigos de couro mais baratos (tudo é mais em conta já que o real vale o dobro que o peso). E, sim, lugares como Puerto Madero e a feira de San Telmo são mesmo inesquecíveis. Ah, e, sim, los argentinos son muy guapos. Mas voltei triste e decepcionada da viagem e enxerguei em apenas três noites e três dias o que significa viver em um país que há décadas enfrenta governos corruptos e populistas e sofre com a inflação, o empobrecimento da população e o descrédito no mercado internacional. Semelhanças com o Brasil de muito pouco tempo atrás não são mera coincidência, mas um câncer em constante metástase em toda a América Latina.

Nem mesmo o entorpecimento em meio a alfajores, parrilas e vinhos me impediram de perceber as ruas completamente desertas no Centro depois que anoitece (por isso, me olhavam com tanta estranheza ao circular por lá), as vendinhas de rua comercializando suas mercadorias através de uma grade à noite, as filas imensas para se tomar um ônibus (mesmo fora do horário de pico) e os mendigos vasculhando os cestos de lixo em toda esquina. Nas lojas, balconistas te aconselham a tomar cuidado com a bolsa.

Teriam sido somente observações de uma turista mais atenta se estas feridas abertas não tivessem sido esfregadas na minha cara e da minha amiga Carla (aquela do post da melhor amiga) durante os três dias. Já na ida do aeroporto para o hotel, caímos no golpe do troco (aliás, foram dois golpes, porque chegamos em voos diferentes, portanto, pegamos táxis separadas). O primeiro prejuízo. Quando estávamos quase perdoando os taxistas por viverem em um ambiente de salve-se quem puder a ponto de usarem o ofício para agir criminosamente, outro golpe nos abalou e entristeceu. Um puguero (batedor de carteira) roubou a carteira da minha amiga em uma feira de rua. Mais prejuízo, mais transtorno.

O que trouxe de bom na bagagem foi poder desabafar no ponto de táxi do aeroporto na volta. Sim, rodamos a baiana lá e até a polícia veio ver o que acontecia. Pelo menos alguma coisa ficou registrada e, quem sabe, algum outro turista desavisado não sofra o mesmo que a gente. Além de paisagens bonitas, algumas pessoas valeram a pena também. Uma professora de tango no hotel, um panamenho sozinho na noite, uma família de nordestinos bem feliz, um camareiro prestativo. Espero que nas eleições presidenciais deste ano os argentinos possam eleger pessoas que, como o nome da capital já diz, lhes tragam melhores ares.

Patrícia - A Solteira

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Para viver bem

O post de hoje é a reprodução de um texto colado no verso de um cartão de uma profissional das madeixas que Guarda Belo entrevistou, chamada Isis, do Isi’s Cabeleireiros, em São Paulo. Desconfio que o conteúdo não seja original de fábrica, aliás, é bem bobinho em algumas colocações, mas, mesmo assim, vale o registro. Que sirva de inspiração. Em tempo: destaque para os itens 1, 6, 9, 10, 12 e 20, os meus prediletos. Lá vai:

Dicas para viver bem

1. Elogie 3 pessoas por dia

2. Tenha um aperto de mão firme

3. Menos novelas, mais diálogos

4. Preserve a natureza

5. Saiba perdoar a si e aos outros

6. Trate a todos como gostaria de ser tratado

7. Faça novos amigos

8. Saiba guardar segredo

9. Não adie uma alegria

10. Surpreenda os que você ama com presentes inesperados

11. Aceite sempre uma mão estendida

12. Reconheça seus erros

13. Sorria, não custa nada e não tem preço

14. Pague suas contas em dia

15. Não reze para pedir as coisas, peça sabedoria e coragem

16. Dê às pessoas uma segunda chance

17. Não tome nenhuma medida quando estiver cansado

18. Respeite todas as coisas vivas

19. Dê o melhor de si no seu trabalho

20. Jamais prive uma pessoa de esperança, pode ser que ela só tenha isso.

Beijos, beijos, beijos,

Isabela – A Divorciada

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O 3x30 é gay!



Nós somos contra todo tipo de violência e preconceito.
Nós temos fobia de homofobia.
Nós respeitamos e amamos a diversidade.
Nós somos a favor do amor, seja ele como for.
Nós somos coloridas.
Nós somos a favor do Projeto Eu Sou Gay!

O Trio Parada Gay

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Coruripe, meu amor


Que a minha terra é linda, maravilhosa, gostosa, esplendorosa, todo mundo já sabe. O que pouca gente de fora tem conhecimento é que, no Litoral Sul de Alagoas, existe uma cidade pequenina e pacata cujo entorno guarda praias amplas, calmas, pouco frequentadas e com coqueirais a perder de vista. Coruripe é o lugar, ponto de partida para conhecer Pituba (foto acima), Lagoa do Pau, Pontal de Coruripe, Miaí de Cima e Miaí de Baixo. Amo de paixão.

Para se entregar ao ócio. E à boa vida, sem medo de ser feliz. Para saber mais, é só ler reportagem minha sobre o roteiro na seção de Turismo da Agência de Notícias Brasil Árabe – ANBA, clicando aqui.

Boa leitura e beijos,

Isabela – A Divorciada e A Alagoana

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A Arte da Paquera

Dica de leitura para o fim de semana, "A Arte da Paquera" (Letras do Brasil), o mais novo livro do nosso amigo e parceiro Thiago de Almeida, vulgo Doutor Amor, sobre um assunto que a gente quase não gosta, né, meninas?

Eu, honestamente, acho difícil se ensinar a paquerar. Acho que isso é uma coisa meio natural de cada um. Mas acredito que é possível ganhar mais confiança e acreditar em si próprio - e que isso por si só já ajuda na hora do xaveco. E é sempre bom saber que há especialistas nas coisas do coração, como diria Raul, que nos ajudam a simplificar o que parece terrível.

Aí vai um trechinho da apresentação do livro.

“Prazeroso e terrível ao mesmo tempo, se lançar diante de uma pessoa para conquistá-la pode ser mais fácil do que se imagina. É prudente caminhar com segurança, saber mexer as peças nos momentos certos, recuar quando se faz necessário e avançar nas oportunidades. Não cair em armadilhas, e se cair, saber sair delas. É o jogo da vida, o que parece nos seduzir cada vez mais nesses novos tempos”.

Beijos e bom fim de semana!

Deb - A Separada xavequeira

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Conte seu dilema: qual é a hora certa de uma viúva voltar a paquerar?

A Mirys pediu nossa ajuda para compartilhar um drama que ela passou e que, após criar um blog sobre o assunto, percebeu que aflige muito mais gente do que ela imaginava.

O que vocês acham?

beijos do Trio

Meninas, descobri que tem um monte de gente na minha situação, de viúva precoce.
Viúva pode dar mole, paquerar, sair, namorar?
A partir de quando isso é aceitável?
Por que, após mais de um ano, ainda tem gente pegando no meu pé (inclusive
eu mesma e minha consciência)?

beijos

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Mulher coragem

Na nossa profissão (para quem ainda não sabe, nós três somos jornalistas), a frustração é uma constante. É pauta não aceita, é matéria que cai, é entrevistado que não entra e título broxante que lhe é imposto. Nessas gincanas diárias e semanais, muita coisa se perde no caminho. Na semana passada, fiz a matéria sobre aquela mulher que fez uma denúncia de dentro de um cemitério da grande São Paulo. Ao ver dois policiais assassinando um rapaz a sangue frio, ela não titubeou. Pegou o celular e discou 190. E ainda enfrentou um dos policiais dizendo-lhe que tinha visto tudo. A matéria era de "comportamento", e por isso ouvi um psicólogo para falar sobre coragem. Na última hora, por causa do tiroteio na escola do Rio (sem palavras...), a minha matéria mudou de editoria e teve quer ter uma cara mais policial. E a frase do psicólogo caiu. Depois de toda essa descrição dos bastidores do fechamento de uma revista, finalmente cheguei onde queria. Divido, aqui com vocês, a frase do psicólogo e doutor em neurociência Julio Peres sobre a tal mulher. Eu, claro, adorei.

“Não sei quem ela é, mas posso afirmar que ela tem a auto-estima elevada, é muito bem resolvida com seus ideais e não abre mão de seus valores éticos. Atos corajosos têm uma profunda ligação com dar um significado maior à existência. Coragem não é o contrário de medo, como se acredita, mas sim um diálogo com o medo. Coragem significa agir com o coração. E numa cultura na qual o temor prevalece, poucas pessoas conseguem seguir o coração. Ela é um grande exemplo a ser seguido”

Débora - A Separada

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Os homens e o sofá



Dia de convidada especial. Quem escreve hoje é a nossa leitora Karina, uma chiquérrima que divide conosco um defeitinho que o seu marido, assim como tantos outros, tem. Fiquem com ela.

Beijão, Karina, thanks pelo texto. Beijos, gente.

Isabela – A Divorciada

Acho que existe uma química muito boa entre os homens e o sofá. Sou casada há uns três anos e volta e meia a forte relação entre meu marido e o sofá me incomoda. Temos um filhote de dois anos e eu chego em casa do trabalho, durante a semana, depois dele. Pois quase sempre quando eu boto o pé em casa ele passa o bastão do pequeno para mim e entrega-se ao seu amado sofá. Nas horas de folga, o sonho de consumo dele é ficar em casa, no sofá, vendo filme na tevê. Não, isso não é algo tão grave que atrapalhe nosso relacionamento. E nem meu marido é um vagabundo. Ao contrário, acho que como ele trabalha para caramba, e quase sempre em pé, tem mais vontade de fazer nada na sala de casa do que eu que passo o dia todo sentada, na frente do computador, mexendo só com o cerebrinho.

Conversei com algumas pessoas, amigas, de lugares diferentes. Uma mora no interior gaúcho. O marido dela também adora uma hora de folga na frente da tevê, principalmente para ver futebol, e com o sofá colado na bunda. Outra, da Itália, me conformou assim, quando reclamei sobre o tema: é normal, todos os homens são assim, o meu ex também era. Para mim, que adoro voar as tranças por aí, é difícil entender uma relação tão boa com o sofá. Será coisa da alma masculina? Me digam...

Karina – A Casada em crise com o sofá

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Dez expressões gays que eu adoro



Ter reencontrado um amigo querido, e gay, na semana passada, me fez aprender algumas tiradas novas. E me deixou com vontade de dividir com vocês. Lá vai:


Black Swanizar: Expressão inspirada no filme Cisne Negro (Black Swan, em inglês). Significa colocar para fora o seu lado mais dark. Não é TUDO???


Betty Faria: Para os casos em que, ao apontar para um homem lindo na rua, você quiser comentar com a amiga: “Betty Faria, Reginaldo Faria e eu também”.Te lembras disso, Van? Hahaha!!!


Arrepia!!!: Essa é a cara do meu amigo, o que inspirou esse post. Adoro quando ele me fala ou escreve isso. Não é uma injeção de energia para qualquer um?


Toda trabalhada: Eu me sinto poderosa com algum gay me diz “Toda trabalhada na tendência”. Já ouvi até “Toda trabalhada na mediunidade”. Demais.


Bofe: Adoro falar bofe!!!


Bafo: Adoro falar bafo!!! Van, essa é a sua cara também, hahaha!!!


Tô bege: A variação, “Tô nude”, é tão boa quanto.


Alôca: Para soltar num meio de um bom papo, cheio de bobagens, com as amigas. Ou com os amigos gays, claaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaro.


Se joga!!!: Precisa justificar?


: Não conheço jeito mais engraçado de reclamar de alguma coisa muito ruim.


E vocês, alguma expressão nova a compartilhar? Podem deixar nos comentários.


Beijos a todos, abaixo a homofobia,


Isabela – A Divorciada

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As novas solteiras

Hoje tem convidada especial: a chique, glamurosa, leitora, blogueira, querida, poderosa, baiana, Paula Dultra, do Mulherzinha. O tema do post? As novas solteiras. Eu adorei. Bom sábado, divirtam-se e reflitam com Paula,


Isabela – A Divorciada


Eu estava no salão de beleza lendo a edição de março da Revista Nova (com Ivete Sangalo na capa) e me deparei com a matéria "Solteiras S/A", escrita pela jornalista Juliana Diniz. Simplesmente perfeita. As palavras pareciam ter sido escritas especialmente para mim.


O texto já começa assim: "Bonita, cobiçada, inteligente, bem-sucedida e feliz. A nova solteira pode passar bem mais longe da solidão do que suas amigas comprometidas. Você faz parte desse time?". Automaticamente, respondi que sim.


A matéria - baseada em levantamentos feitos pelo IBGE, Ipsos Marplan, Fundação Gaspar (Espanha), estudos feitos pela UNICAMP, Fundação Getúlio Vargas, entre outros, além de entrevistas e conversas com psicólogos -, diz que existem dois tipos de solteiras: aquela que está sozinha por falta de opção e desesperada para casar - com, como diz uma amiga, o vestido de noiva na carteira! - e a que tem uma vida tão preenchida, atribulada, livre e divertida que só vai abrir mão de toda a independência se valer muito a pena.


Não tenho nada contra as comprometidas. Ao contrário! Também quero casar e ter uma família (filhos eu terei de todo jeito, com ou sem marido) um dia (não hoje!), mas e se não rolar? Tem vezes que isso acontece e, com certeza, eu não vou ficar desesperada. Hoje em dia, a mulher não precisa estar casada para ter um lugar na sociedade - apesar de existir muito preconceito com as "solteiras pós-30". Essa mulher - principalmente a partir dos 30 (como eu) -, já tem uma carreira que pode bancar por suas vontades como viajar, badalar com as amigas, comprar e etc, dispensando o homem para arcar com esse tipo de coisa. E quanto mais a mulher tem a consciência disso, mais seletiva ela fica - não acho também que seja uma exigência no mau sentido, apenas buscando uma pessoa a altura dos sonhos dela, no mesmo ritmo de vida e com ideais semelhantes. Se unir a qualquer um, só para dizer que tem alguém? NEM PENSAR!


As prioridades da solteira são outras. "Até pouco tempo atrás, o romance seria indispensável. Hoje, no entanto, a maioria dessas mulheres preferiria viver sem compromisso a esfriar sua carreira no escritório", cita a matéria.


E quem pensa que a nova solteira está sozinha?? Seu lema é "Solteira, sim! Sozinha? Nunca!". Geralmente, há sempre um paquerinha na área: o gatinho do escritório, o "friends with benefit" (amigo colorido), o ex e etc. São tipos de relacionamento que não vão estragar as prioridades e os objetivos da mulher solteira. Eles só se aprofundam (quando isso acontece!) se for algo muito diferente e especial, que não atrapalhe. E quando a compainha não é masculina, não tem problemas! Na vida da solteira, você ainda encontra: grandes amigas, família, a galera do escritório, a galera da academia e muitas outras galeras. Nada de Solidão.



Acho que no grande lance de ser solteira, o principal é: se conhecer. Tem gente que passa a vida namorando, emendando um relacionamento no outro, por anos e anos. Essa pessoa se conhece mesmo? Ela é uma boa compainha para ela mesma?


Não pense que, com isso tudo que estou escrevendo, eu acho que a vida de uma pessoa comprometida é chata. Nem sempre! Conheço diversos casais que são super divertidos, viajam muito, saem em grupos, não perdem uma festa! Agora, tem outros em que a mulher é super tolida de todos os seus gostos em prol dos do marido e se submentem a várias coisas. Quando vejo relacionamentos assim, eu acho massa continuar solteira!


A matéria finaliza com o seguinte texto - que eu amei!: "Essa é a primeira geração em que as mulheres que aprenderam a curtir ficar sozinhas. Será que vão se arrepender lá na frente? Quem sabe. Algumas, certamente, vão acordar um dia com vontade de dividir o travesseiro com alguém. Mesmo assim, as novas solteiras sabem que têm uma vantagem: podem mudar de ideia sempre que quiserem. Afinal, são capazes de reconhecer seus desejos e bancar suas escolhas". É isso ai. E, com certeza, a melhor forma de encontrar alguém bacana é não fazer disso seu foco.


Minha mãe acha que os homens não aguentam tanta idependência. Eu concordo e acho ótimo, pois só vai chegar junto quem realmente tiver interessado.


E você? Concorda ou não?


Beijos,


Paula

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De repente 36

Meu aniversário foi há duas semanas, mas caiu a ficha só hoje. Foi bem no meio de uma aula. Estava divagando no conversê do professor e, do nada, veio o seguinte pensamento: “Nossa, tô mais perto dos 40 agora”. Nem tinha me dado conta. Foram tantas comemorações, presentes e carinhos que acho que não tinha tido tempo de parar pra pensar (ou talvez essa coisa de esquecer quantos anos se tem vá piorando daqui pra frente).

Pior ainda, falei a idade errada dias atrás ao fazer um exame médico.

- Idade?


- 34. Não, desculpe, 35!


- Hahaha.


- Nossa, desculpe, esqueci que tinha feito 35!


Só hoje percebi que corrigi errado. Será que já estou semi senil? Ou seria um comportamento inconsciente de negação da velhice? De repente, me vi preocupada lendo uma matéria sobre riscos de uma gravidez em idade avançada. Avançada?
Aí, fui dar uma checada em mim no espelho. Olhei bem de pertinho e elas realmente estavam lá, as marcas da idade. Umas ruguinhas na testa e entre os olhos. E descobri que aquelas marcas entre o nariz e a boca chamam bigode chinês. Credo!
Não queria ser uma coroa infeliz que nega a idade e vive tentando parecer com 20 anos. Mas confesso que tomei um susto. A única coisa que me salvou o dia foi um anúncio de uma marca de cosméticos que diz assim: “Com 20 anos, você não achava que o futuro cairia tão bem em você, achava?” Adoro esses publicitários, mesmo sabendo que eles só querem vender. Realmente, com um trato, fico quase tão bonita quanto a moça do anúncio. E me lembrei do comentário de uma amiga minha que já passa dos 70. “Enquanto a maquiagem ainda dá jeito, tá ótimo minha filha”.


Apesar de tudo, parabéns pra mim atrasado, já que me senti fazendo anos só hoje mesmo. E que venham mais 36.

Patrícia, A Solteira

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Seu dilema: termino essa amizade?

Gente, hoje é o dia da ISA contar contar o que está atormentando ela. Comentem, palpitem, ajudem.



Com carinho, do Trio


Como lidar com uma pessoa pela qual tenho um carinho enorme, que considero uma amiga-irmã, mas que tem feito diversas bobagens na vida dela e que tem me afetado negativamente? Não sei o que fazer, porque o que ela tem feito tem consequências graves para a vida dela. E por querê-la tão bem, acabo ficando muito triste com tudo isso. Sei que a vida é dela, que as escolhas são responsabilidades dela, mas ainda assim me preocupo. Para piorar, tenho percebido que ela só me liga ou me procura quando precisa de mim. Por exemplo: quando é pra confirmar algumas das mentiras que ela vem inventando. Marcamos para sair e conversar, mas a única que fala é ela, mesmo sabendo que eu não estou bem.



Da minha parte tenho certeza que é amizade, mas tenho medo de confirmar que da parte dela é só conveniência. E, no momento, estou gritando por ajuda, desesperada mesmo! Estou sem saber o que fazer porque o meu futuro profissional está comprometido por eu estar tão mal emocionalmente. A falta de alguém que possa me ajudar me deixa pior. Sabe quando você mais precisa e todo mundo some? Tô assim! E tenho me achado a boba que é sempre amiga, mas que não tem amigos pra contar na hora do sufoco. Estou levando rasteira de todos os lados e cada vez que eu acho que posso confiar, que posso acreditar, é mais um tombo.



Não sou egoísta, não faço nada porque quero algo em troca. Mas, nesse momento, ver que a reciprocidade não é verdadeira, que a ingratidão prevalece e que as atitudes dela são contrárias a valores que possuo, está acabando comigo. Me sinto usada. Termino a amizade? To errando em quê?



Obrigada pela atenção! (Adoro o blog de vocês!)



Beijos,



ISA

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A plástica da vingança

Foi Guarda Belo, sempre antenadíssimo, quem me contou da tendência: na Inglaterra, conforme reportagem do jornal Daily Mail, é cada vez maior o número de divorciadas que fazem plástica tendo como objetivo principal se vingar do ex-marido. A lógica é ficar linda, maravilhosa e gostosa para mostrar ao mala o que ele perdeu. Para se ter uma ideia da bombação, o fenômeno já tem sido chamado de “cirurgia da vingança”. A estimativa é de que as descasadas respondam por um quarto das pacientes desses procedimentos no Reino Unido.

Olha, eu não tenho nada contra as plásticas. Contra o cuidar de si, tentar aprimorar aquilo que se tem. Cada um sabe das próprias vaidades. Mas acho bem complicado atrelar uma decisão assim ao ressentimento que se tem pelo fim do relacionamento. À necessidade de provocar o ex. Quer se operar? Tudo bem, mas para se sentir melhor consigo mesma. Não para passar na frente do cara só para mostrar o visual novo.

Não, eu não faria uma plástica para me vingar do meu ex. Quando me separei, fiz um regimão, aproveitando que já estava gorducha por conta de um problema de saúde (quebrei uma vértebra e passei quase quatro meses me mexendo pouco, andando pouco, engordei bastante), viajei sozinha pela primeira vez, comprei roupas novas. Cuidei de mim. Mas para mim. Nunca mais vi meu ex após o divórcio, moramos em cidades diferentes, inclusive.

É por isso que eu quero registrar aqui a minha experiência nesse sentido: quer superar? Então direcione a sua energia em outra direção, no futuro. Acredite. E se ame muito. Não vejo forma melhor de tentar ser feliz.

Isabela – A Divorciada que não fez plástica para se vingar do ex

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“A gente fica velha, mas o coração continua bobo”

Duas amigas cinquentonas desabafam na cozinha. O chá e o bolo sobre a mesa. Uma viúva, pensa em acabar o namoro. É a primeira paixão da vida dela depois de anos após a morte do marido. Só que ele não a acompanha mais nas festas, nos jantares e só passa na a casa dela aos sábados. Ela já não vê mais sentido em continuar. Enquanto ela apaga as luzes do relacionamento, a amiga está encantada. Divorciada há alguns anos, finalmente se apaixonou pelo colega do curso de culinária japonesa. Toda terça, eles esticam depois da aula num bar ao lado da escola. O romance está no ar. Seria perfeito. Se ele não fosse casado. A amiga viúva a aconselha que tome cuidado. Ela é calejada, um casamento longo nas costas e já tem idade para não se iludir com príncipes da terceira idade. Depois de um tempo de silêncio, pensativas, a própria amiga viúva chega à conclusão de que não adianta muito se proteger dessas coisas. Afinal, o tempo passa, mas o coração segue sendo um tonto romântico. Que bom!

Débora - A Separada

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Você sabe que esqueceu seu ex quando

Mais um post da série "Você sabe que... quando...". Dizem por aí que a gente leva a metade do tempo que ficou com uma pessoa para esquecê-la de verdade. Portanto, se esteve com ela por 10 anos, pode ter paciência e esperar recaídas de tristeza e saudade por longos cinco anos. Se o "relacionamento" durou uma noite apenas, no dia seguinte já esqueceu. Tem gente que discorda e sai por aí saltitante dizendo que o (a) ex é página virada. Tenho constatado, nestes anos de "observação antropológica" do comportamento entre homens e mulheres, que a teoria faz certo sentido. Apesar de muitos negarem, esquecer de verdade, mesmo, mesmo, 100%, a ponto de nada que diga respeito à pessoa te provocar alguma espécie de dor, leva muito tempo. Comigo foi matematicamente assim.


Mas vamos aos fatos. Você o esqueceu quando:  


- Consegue ser amiga dele nas redes sociais, sem ficar bisbilhotando a página dele todos os dias.


- Vê uma foto dele com outra mulher e consegue achá-la bonitinha.


- Recebe uma ligação dele e não sente frio na espinha.


- Relembra das brigas passadas achando mais engraçado que triste.


- Em vez de se esforçar para não lembrar dele toda hora, se dá conta de que as lembranças só voltam quando algum assunto remete àquela história.


- Não fica mais pensando o que ele estaria fazendo agora.


- Fica sabendo que ele está doente e não sente nem um pouco de vontade de ir levar um chazinho.


- Deseja boa viagem de férias com sinceridade, sem sonhar em estar junto, nem ficar com raiva por ele nunca ter ido àquele lugar com você.


- Fica feliz com os planos dele para o futuro, mesmo sabendo que não está neles.


- Consegue ver todos os álbuns de fotos do passado sem soltar uma lágrima.


- Assim como ouvir as músicas da trilha sonora de vocês.


- Não faz mais nada pensando se ele iria aprovar ou não, nem toma decisões com vontade de consultá-lo.


- Consegue enxergar as qualidades dele sem sentir saudade. E os defeitos, sem sentir raiva.


- Não compara mais os outros homens com ele.


- E, o melhor, não se sente mais culpada por não ter dado certo.


Que mais? Ajudem a preencher a lista.


Patrícia - A Solteira

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A vila da boa vida


Leitura de sábado: reportagem minha, na seção de Turismo da Agência de Notícias Brasil Árabe (ANBA), sobre a Vila Mariana, em São Paulo. Meu bairro, meu canto, meu refúgio. Amo, adoro de paixão. Tive que me declarar.

Para ler, basta clicar aqui.

Beijos, beijos,

Isabela – A Divorciada e A Vila Marianense

PS: A foto acima é do Sr. Fabio Saraiva, autor das demais imagens que ilustram a matéria.

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Anamélia vai casar


Estávamos todas na mesa, no casamento de uma grande amiga, babando com a alegria da noiva, quando alguém perguntou:

“E você, Mel? Quando vai casar?”.

Foi uma pergunta sem noção, já que na época nem namorado ela tinha, mas Anamélia respondeu com uma vontade que me faz lembrar da cena até hoje:

“Deus me dê um dia a felicidade de ter um casamento bonito assim”.

Pois chegou a hora, Anamélia se casa amanhã. Tenho certeza de que vai ser lindo. E especial, do tamanho da força do desejo dela. É sempre assim, não é mesmo? Arrepia, Mel!!! Só o melhor procê, amiga.

Much love,

Isabela – A Divorciada

PS: Vocês já perceberam que eu não perco uma chance de colocar fotos da série Barbie Noiva aqui, né? Hahaha!!! Amo, adoro. Beijos!!!

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