Momento reflexão

Ok, o carnaval acabou e esse post vai soar meio velho. Mas eu não resisti. Vendo essas fotos que eu fiz da "Galinhada" (tradicional noite do carnaval da imensa cidade de Conchas - e, vamos combinar, tradicional no Brasil inteiro), eu fiquei me perguntando:

Afinal, por que os homens gostam tanto de se vestir de mulher? (E esperam o ano inteiro para isso!)

Divirtam-se.

A Casada - que nunca saiu vestida de homem no Carnaval









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Bloco da saudade



Por motivos profissionais, não pude “brincar Carnaval”, como se diz no Nordeste, esse ano. Logo eu, que adoro uma farrinha momesca. E há um bom tempo estou longe dos meus dois endereços prediletos para passar a folia: Recife e Olinda, que, inseparáveis que são, formam a festa de Pernambuco. As duas cidades são coladas, mais parecem uma só. Para mim, o Carnaval mais colorido e descontraído do Brasil.

Não gosta de pular? Ou de dançar frevo? Não tem problema nenhum: nem um monge tibetano diria não se soubesse como pode ser bom simplesmente ver a festa acontecer nas ladeiras de Olinda. Com tanta gente diferente passando para lá e para cá. Eu estou falando de jovens, homens, mulheres, idosos, crianças começando a andar. A maioria fantasiados. Ou no mínimo usando roupas muito coloridas, sempre com um chapéu, um bordado, uma flor pendurada em algum lugar. E isso para não falar daquela luz de verão, do céu azul que parece ter recebido uma sessão intensiva de photoshop, da visão do mar ou do Rio Capibaribe, esse último no Recife. Covardia, não precisava tanto.

E a música? Tem coisa mais delicada no cancioneiro nacional do que frevo? Do que ouvir falar de amor, saudade, mar e coqueiro no meio daquela melodia vibrante e tão fofa ao mesmo tempo? Não, lá em Pernambuco não tem esse negócio de Egito e Amazônia. Olinda, quero cantar, a ti, essa canção, teus coqueirais, o teu sol, o teu mar, faz vibrar meu coração, de amor a sonhar, em Olinda sem igual, salve o teu Carnaval (Hino do Elefante). Quer mais? Voltei, Recife: Voltei, Recife, foi a saudade que me trouxe pelo braço, quero ver novamente “vassoura” na rua abafando, tomar umas e outras e cair no passo. Para fechar, Bela, meu frevo predileto: Você diz que ela é bela, ela é bela sim senhor, também poderia ser mais bela, se ela tivesse meu amor.

Hora de me despedir. Que o Bloco da saudade está passando por aqui. E sem deixar espaço para mais nada.

Mona e Beta, aproveitem Recife e Olinda por mim. Um cheiro.

A Divorciada

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“Veio lá do Egito...”


Uma parte de mim ama o Carnaval. A outra parte detesta. A parte que ama celebra a alegria, a fantasia, a cervejinha gelada em pleno calorzão e as músicas vibrantes. A parte que odeia condena a alegria forçada, a cerveja em excesso, o desespero das pessoas em chegar à praia como se o mundo estivesse acabando, a pegação desenfreada e, por fim, o samba-enredo.

Com todo o respeito aos compositores que passam um ano inteiro dedicados à tarefa de criar algo super original, acho todos os samba-enredos absolutamente iguais. E chatos. Tenho uma tese: não importa o tema da escola, do ciclo da borracha na Amazônia ao Ipod, é sempre possível começar a música com a seguinte frase – “Veio lá do Egito...”. Afinal, tudo o que você imaginar teve sua origem lá no Egito, de acordo com as escolas de samba. Essa frase é um coringa. Encaixa no samba-enredo e voilá! A música está feita.

Claro que há grandes clássicos dos carnavais. Que brasileiro não tem “explode coração na maior felicidade” na ponta da língua? E quem não canta junto quando começa “Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós”? Quesito originalidade: DEIX. Os caras que criaram esses sambas que ficaram na memória coletiva são gênios. Mas vamos combinar: com tanta escola de samba desfilando por aí, alguma coisa boa tem que sair de vez em quando, num é não?

Porque no mais, no mais...”Veio lá do Egito...”

A Casada que não vai ser rainha da bateria neste ano

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É Carnaval nessa brasila!

É tempo de falar da Amazônia, de tirar do dicionário palavras como reluzir, magia, encantado, navegar, mares, nau entre outras não muito do dia-a-dia, sabe? Solteira já pulou alguns Carnavais, mas confessa que sente um certo bode ao ouvir marchinhas. Sempre tão repetitivas. Aqueles refrões em looping, do tempo da vovó, misturado ao ritmo um-dois, um-dois, um-dois, vão virando uma espécie de mantra do sono eterno. Ao invés de pular, começo a pender de um lado para o outro e o ato de sacudir o esqueleto torna-se missão fracassada para manter a vigília. É inútil...

E o empurra-empurra? E aquela galera suada se chocando umas com as outras? E o confete que gruda na pele e não solta nunca mais? E os caras sem noção te pegando pelo braço "pra dar um beijinho"? A vontade de rir é interpretada como um "sim". Aí, já viu né? Só dando uma de nega maluca e sair correndo para fugir do encosto. Eita!

Faz tempo que o Carnaval não me seduz mais. Virou o tempo de botar o cinema em dia, de ler um bom livro, de não fazer nada, de dormir até MUITO tarde, de tostar na praia e ficar feliz por isso. Que preguiça só de olhar aquele povo todo, igual formigueiro, correndo atrás de trio elétrico. Que medo daqueles destaques lá no topo, em cima de um queijo, se chacoalhando freneticamente. E tome bundas, sorrisos de celebridades vazias, camarotes caros e cheios de purpurinas, mas de madeira de quinta e com banheiros duvidosos.

Do show de horrores fico só com as caricaturas do Lan, uma delas ilustra este post. E também com o repique autêntico da bateria de escola de samba. Desse eu lembro bem. Sentada no setor 9 da Sapucaí, o recuo era ali do lado. Dos deuses! Os mestres da música entravam lá em ordem e deixavam a escola inteira passar. Em cinco segundos, virava uma mulata com samba no pé. Impossível ficar parada.

Afinal, é Carnaval nessa brasila, ora pois!

A Solteira

PS: "brasila" não te lembra nada? Tem certeza? Assista este que é um dos virais mais hilários da história!

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Ele não bateu nela

Foi logo depois de depilar as minhas axilas que ela perguntou: "Você é separada, não é?". Depois que ouvir que sim, ela me contou que havia colocado o marido para fora de casa há uma semana, mas que estava em dúvida se havia feito a coisa certa. Perguntei se ela não estava decidida. Para em seguida escutar algo que está na minha cabeça até agora, uma semana depois: "Veja só, ele é um homem bom, nunca me bateu".

Primeiro foi o choque de constatar que, no mundo daquela mulher, que também é o nosso, chega a ser virtude o fato de um homem nunca ter agredido a sua companheira. Como se a violência não fosse uma exceção, um desvio de conduta. Enquanto tentava processar aquela informação, não deixei de sentir um certo alívio ao saber que, apesar de ter aprontado todas, o mala pelo menos não levantou a mão para aquele doce de pessoa que é a minha depiladora.

O 3xtrinta, claro, é contra a violência de qualquer tipo. Se souber de qualquer caso de agressão contra a mulher, denuncie no número 180, um serviço da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, ligada ao Governo Federal, que funciona 24 horas, inclusive aos finais de semana. Eu estou atenta. Que a Lei Maria da Penha está aí para enquadrar esses covardes.

A Divorciada

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Frila, não! Sou empresária!


Eu desisti de ser empregada em julho de 2008. Tomei a decisão depois de vagabundear por 3 meses na Nova Zelândia com a desculpa de estudar um pouco de inglês e conviver com minha hermana que por lá morou durante dois anos. Depois de quase dez anos rodando de redação em redação, ficando por no máximo dois anos em cada emprego, cheguei à conclusão de que queria uma vida menos chatinha. Se é para escrever os textos que os outros pedem – 80% das vezes sooo boring – que seja de casa, no horário que eu quiser, sem um chefe na minha zoreba perguntando: “Fechou? Fechou?”. Organizando minha própria agenda, tenho tempo para ver programas edificantes como Malhação, fazer longos almoços com meus amigos e, a melhor parte, escrever o que dá na telha para meus blogs nada lucrativos, mas muito divertidos.

Em seis meses vivendo dessa forma, no comando do meu Home Office, posso dizer que a vida é mais gostosa assim, apesar dos altos e baixos financeiros. Como chefe de mim mesma, faço mantras diários tentando me convencer de que não sou só uma jornalista quarteirizada que pega a ponta final, e a mais mal paga, dos trabalhos. Acordo e repito para mim mesma: “sou uma empreendedora, sou uma empreendedora”. Nada de “sou jornalista que vive de frila”. Muito pobre essa visão. Virei empresária do ramo de comunicação e tenho clientes! (Inclusive, estou doutrinando a minha diarista a chamar os “patrões” dela de “clientes”. Afinal, ela é uma prestadora de serviços, autônoma. E pode até escolher serviço – mais que eu, por sinal.)


Tem gente que me pergunta se não é muito solitária essa vida. Se não é chato almoçar sozinha, por exemplo. Olha, chato mesmo é ter que almoçar com coleguinhas de trabalho que você não necessariamente curte, mas que a vida em sociedade exige que você o faça. Quando não quero comer só, mando um MSN para meus amigos que trabalham ou moram aqui perto e rapidinho nos encontramos no galetinho da esquina. Além disso, o Messenger não me deixa um só dia sem notícias dos bons amigos.

Outra coisa que eu adoro nessa vida é o fato de cada semana ter uma cara diferente. Geminiana que sou, curto essa montanha-russa. Às vezes fico completamente sem trabalho – o que me gera um problema sério de fluxo de caixa na minha empresa um tanto LTDA. Por outro lado, se não tenho o que fazer, não preciso ficar sentada numa cadeira, olhando para o PC, fingindo estar pesquisando um tema incrível, só para cumprir tabela. Não tenho trabalho? Ah, que pena. Piscina, aí vou eu!

Tem também o contrário. Hoje eu tive que ir a uma reunião logo cedo com um “cliente” na Nove de Julho. De lá, segui para uma missão desse blog (Surprise! Logo vocês saberão) na hora do almoço e terminei a tarde em uma outra reunião na Vila Madalena - desta vez com sócios de uma grande empreitada. Foi um dia agitado, produtivo, criativo. Do jeito que eu gosto.

E, mesmo corrido, cheguei em casa a tempo de pegar meu maiozinho azul-uniforme-escolar-super-sexy e seguir para a hidroginástica.

Quando eu era empregada, nada disso era possível. Agora que sou empreendedora, tudo é possível.

A Casada Business Woman

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A Mulher de Trinta Anos

Comecei a pensar nos trinta lá pelos 16. Foi quando li A Mulher de Trinta Anos, de Balzac. Cedo demais? Sim, sim. Tanto que eu achei o livro chato. Apesar disso, encontrei ali a primeira das reflexões interessantes que já li sobre as mulheres nessa etapa da vida: a mulher de vinte anos cede, a de trinta, escolhe. E esse, Balzac, é mesmo o nosso grande trunfo. Aos trinta a gente já não tem tanto medo das coisas. Já amou, já viveu, já caiu, já levantou. Já aprendeu a fazer escolhas e a confiar no próprio taco.

Ouvi em Confissões das Mulheres de 30, a peça, que nós, balzacas, já temos algum passado e, ao mesmo tempo, dispomos de todo o futuro pela frente. A gente já fez. E ainda pode e vai fazer muito. Tem coisa melhor?

Com todo respeito às nossas leitoras de vinte anos, todas maravilhosas para nós, autoras desse blog, aos trinta a gente só perde para vocês em dois quesitos: elasticidade da pele e metabolismo. Sim, agora a gente já tem algumas ruguinhas. E engorda mesmo se exagerar na batata frita. Mas nada que uma boa dermatologista e coragem para fazer regime não resolvam.

Até porque, a essa altura do campeonato, a gente já encontrou um estilo, sabe usar as roupas certas (duvida? Basta uma olhada nas suas fotos aos vinte anos para me dar razão). E ainda sabe levar qualquer homem no glu-glu, desprendidas e experientes que somos. Ainda de Confissões das Mulheres de 30: a mulher de trinta anos é como uma metralhadora giratória que pode flertar com homens dos vinte aos cinqüenta. Tudo é permitido. Discorda? Eu recomendo uma volta no prédio da PUC, em São Paulo, num dia de aula, para perceber como é o máximo ser olhada por alunos e professores com igual intensidade pelos corredores. Todos acham que têm alguma chance. Mas é a gente que escolhe.

Não é mesmo, Balzac?

A Divorciada


PS: Esse texto é dedicado a Paula Dultra, blogueira, leitora e fofa. Seja-bem- vinda aos trinta. E acredite: você está apenas começando a se divertir.

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Pelos de fuego, sí, porqué no?


Mulher de cabelo vermelho já sai na frente. Ostentar uma cor tão furiosa exige personalidade, atitude e uma dose de coragem. Cabelo vermelho tem santo e o dele não bate com qualquer roupa, com maquiagem qualquer nota, muito menos com desprezo. Cabelo vermelho, meu bem, é nervoso.

Das louras fala-se muito. Das morenas, estas, já viraram instituição nacional. Mesmo fazendo parte do segundo grupo, cultivo uma pontinha de inveja das ruivas. Se reencarnação existe, quero voltar cheia de sardas, branquinha, olhos verdes e com um cabelo pegando fogo. Abro mão da pele bronzeada a favor de los pelos de fuego!

Ruivas são únicas, pois o cabelo vermelho funciona como um passaporte de exclusividade. Os genes recessivos são a certeza de ser a única na vida de um cara, por exemplo. Ou vai me dizer que você conhece alguém que já namorou, saiu ou teve rolo com mais de UMA ruiva? Basta nascer com milhões de fios vermelhos e, pronto, você não vai passar batida na história de ninguém. Nunca houve mulher como Gilda, lembra?

Tentar ser ruiva quando a natureza não ajuda é um erro. Não fica a mesma coisa. O máximo que se consegue é um cabelo cor de vinho, pavoroso, milhares de fios despencando cabeça abaixo, e um fim de caso tom cobre-desbotado, denunciando o vermelho que por ali passou e não ficou. Sim, já tentei ser exclusiva, pelo menos nos cabelos. O melhor que consegui foi o apelido que está lá no topo, pelos de fuego. Ou melhor, pelos de fuego!!, porque sempre vinha acompanhado de várias exclamações. Praticamente, um grito de guerra.

Ser ruiva é uma experiência.

Ter cabelo vermelho é divertido, ainda mais quando é de mentira e conquistado depois de horas no salão, aquele cheiro de água oxigenada, deixa pra lá... Sempre te perguntam "porque você pintou de vermelho?", há uma curiosidade irresistível a respeito.

Mais que uma cor, ser pelirroja é um estado de espírito. Faz tempo que abandonei a missão impossível de ostentar cabelo vermelho. Mas nada de riscar o vermelho da vida. Sempre há a chance de pintar um barba vermelha (Barba Azul, não!) no caminho.

É, até que não seria má idéia... :-)

A Solteira

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Por que os homens casam?

Navegando pelos blogs de menininhos, vi mais de uma vez essa máxima: a de que os homens não querem casar. Que casamento é algo “anti-natural” para o sexo masculino. Curioso. Por que será, então, que metade da humanidade, se não mais, é casada? E, até onde eu sei, matrimônio lésbico é minoria aí nessa conta. Portanto, conclusão brilhante: os homens casam!


Formulei algumas hipóteses para ajudar os colegas blogueiros a achar uma explicação para esse fenômeno:


1- Os homens casados foram arrastados até o altar por suas namoradas sob a mira de um AR 15

2- Os homens casados acreditaram que ganhariam um dote do pai das moças

3- Os homens casados só se casaram porque morriam de medo de serem tachados de gays

4- Os homens casados só casaram porque, como dizem por aí, casamento é sexo garantido pro resto da vida

5- Os homens casados casaram porque sabem que mulheres solteiras arrastam uma asona para eles

6- Os homens casados queriam uma segunda mãe que lhes lavasse as cuecas e garantisse a bóia nossa de cada dia

Eu, que não sou das mais românticas, tenho a minha tese. Acho que a maioria casa, sim, por amor. Mas esse amor vem acompanhado de um sentimento de posse, somado a um lance meio “maternal”. Explico. Para mim, as sinapses acontecem nessa sequência:

“Opa, essa mulher combina comigo! Acho que amo essa moça...se a gente casar, vamos trepar todo dia! Viva! E ela é só MI-NHA. E o melhor de tudo é que eu nunca mais vou ter que me preocupar com o supermercado e essas coisas da casa. Ufa! Claro que ela não deve cozinhar como mamãe, mas tudo bem. Isso se aprende com o tempo.”

Conclusão: ainda que não seja pelo mais nobre dos motivos e pelo mais puro dos sentimentos, homens querem se casar sim. Portanto, queridos colegas, não me venham com esse papo de “anti-natural”. Se assim fosse, quase não existiria gente casada, casando ou noivando nesse mundão de Deus.

E você, leitor-homem-casado, me conte. Por que você casou?

A Casada

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Os gols da rodada pela tangente


Solteira detesta os gols da rodada. Mas não é que morreu de rir graças a um deles outro dia? Controle remoto parado na mão, gols da rodada invadindo a tela mais rápido que a reação de mudar o canal. Primeiro gol marcado por alguém chamado alguma coisa tipo "Uérdinton". Uérdi-o-quê-meu-Jesus?


Segundo gol da rodada. A habilidade não ficou nada a dever ao primeiro, muito menos o nome. Algo na linha de "Marconsuel". Seria uma nova marca de eletrodomésticos? Por exemplo, um derivativo daquela outra que você lembrou ao ler o nome, é disso mesmo que estou falando..
Os demais gols da rodada também foram lindos. Porém alguns nomes eram por demais ordinários e foram encaminhados diretamente para o baú do esquecimento. Já outros traumáticos o suficiente para a mente de uma mulher de 30 anos guardar. Só mesmo os fanáticos conseguem entoar alcunhas tão complexas e com tanta paixão nos estádios. Minha cabeça travou no primeiro. É Uérdi-o-quê-mesmo-minha-gente?

Desta vez, eu vi os tais gols da rodada até o fim, só para ver se o nome do craque seguinte seria tão ou mais tenebroso que o anterior. Deu para rir uns 20 minutos. Só que, definitivamente, os gols da rodada não passam mesmo de um tremendo programa de índio. E ainda de acordo com minha humilde opinião feminina, também capaz de produzir dias geniais como esse. Dei sorte!

Sobre futebol digo que sou Flamengo e desconheço a escalação atual do rubro-negro. Meu ídolo é, e para sempre será Zico. Vejam só, um gênio inesquecível e de apelido tão simples. Não conheço sonífero mais poderoso que bola rolando na TV. E os únicos jogos do esporte bretão que não me arrancam bocejos são os da seleção brasileira na Copa do Mundo, e os da seleção italiana também na Copa do Mundo. Afinal, os italianos são gatos.

Falando nisso conseguirá Uérdi-meu-Deus-como-é-o-raio-daquele-nome? estar entre os eleitos da seleção canarinho para a próxima Copa? Dúvida atroz, que eu passo adiante se depender de acompanhar os gols da rodada para decifrá-la.

A Solteira

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3x30 em revista

Gatinhas e gatinhos,

não, nós ainda não chegamos a Hollywoooood. Ainda não. Mas já viramos colunistas de revista. Começa a circular hoje, em São Paulo, a MyWave, revista de distribuição gratuita voltada para o público universitário.

Ela será distribuída na porta de várias faculdades. Veja no site deles a relação dessas "facus".

beijos das 3

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Pô, Kate! Faz isso não...




“Eu me sinto gorda e infeliz perto das outras estrelas de Hollywood” - Kate Winslet

Que decepção, Kate! Eu te admirava tanto por ser diferente das outras. Por ser lindamente “baixinha” e “quadradinha” perto das demais beldades de Hóooooollywood – sim, entre aspas, afinal, você deve ser alta e magérrima comparada a minha pessoinha.

Kate, olha só (como diz minha amiga carioca, A Solteira): você é uma das trintinhas mais bonitas e gostosas da telona. Considerando que você é inglesa então, nossa, arrasou!

E apesar de você ser loira, tinha até pensando em você para interpretar A Casada no 3x30 – The Movie...que puxa...desencantei. Achei que você teria peito (e isso você tem!) para continuar levantando a bandeira das mulheres lindas que não comem só alface...

Vou lá assistir seu filme para ver se mudo de opinião e te perdoo por essa derrapada no currículo. Hã...

A Casada
ps: foto sexyyyyy para ver se mais leitores homens pintam por aqui, he he he

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O homem sedutor


Tive a sorte de crescer ao lado de três homens incríveis: meu pai e meus dois irmãos, Felipe e Miguel. Aprendo muito com cada um deles. Hoje, no entanto, peço licença para me concentrar numa figura específica: Felipe, o homem sedutor. Não conheço nenhum exemplar da raça com mais talento do que o meu irmão para encantar uma mulher. E, vamos combinar, a vida sem sedução não é a mesma coisa.

Por acaso alguém conhece um homem que, depois de encontrar uma mulher num ônibus, durante três ou quatro dias, a abordou entregando um CD que ele gravou só com músicas que achou que ela fosse gostar de ouvir? Sem ter trocado uma palavra com ela antes, só olhares? O affair não durou muito, mas, tenho certeza, ela deve contar essa história por aí até hoje.

Aprendi com Felipe que o homem sedutor é aquele que conquista todas as mulheres do mundo, não só as suas parceiras romântico-sexuais. Pouco antes do meu casamento, ele me levou às lágrimas com um caminho de pétalas de rosas repleto de bilhetinhos que terminava no meu quarto, onde o pratinho que eu usava quando era criança, garimpado por ele nos subterrâneos das memórias familiares, me esperava com o aviso de que era para ser usado pelo seu primeiro sobrinho. Ainda será, Lipe.

Meu irmão sedutor é o homem que chama a velhinha da casa ao lado de “mocinha” (e recebe de volta o melhor sorriso dos últimos dez anos, claro). Que surpreende a minha vizinha, uma fofa chamada Margareth, com uma rosa em agradecimento pela atenção que ela teve comigo quando eu me separei. Eu quero saber quem é capaz de resistir a uma coisa dessas.

Eu já me rendi faz tempo.

Um beijo, Lipe. Arrepia.

A Divorciada


PS: Aproveito para convidar todos a prestigiar meu irmão, na próxima terça-feira, dia 10, às 13h, no Cine Olido, na Avenida São João 473, Centro de São Paulo. Na ocasião, será exibido o vídeo-arte Olhe Para Nós, de Felipe Barros (o próprio) e Luise Weiss, no Festival do Júri Popular. Além de tudo, o gato é um artista plástico e vídeo-artista de mão cheia. E está bombando nos festivais da vida.



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Conclusões femininas sobre os homens


Acabei de receber estas máximas por e-mail, enviadas por uma amiga casada, mãe de um menino lindo. Compartilho com vocês, meninos e meninas. Basicamente, o recado é: homens, sejam como o Shrek! Mas só por dentro, tá!
beijos
A Solteira
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CONCLUSÕES FEMININAS....

Utilidade Pública...Uma revista feminina realizou recentemente em Angra do Reis (RJ), um seminário destinado às mulheres. Com duração de 3 dias, o encontro resultou nas seguintes conclusões:

1- Cheiro bom de homem é... de homem! Um perfume cítrico e aquele cheiro de banho tomado também são ótimos. Mas evite extravagâncias.

2- Hálito de bebidas alcoólicas excita (de uísque, vodka, vinho e champagne). De cerveja e pinga, não.

3- Você pode ter o cabelo como quiser... desde que não seja tigela e nem PINTADO. Você pode manter o cabelo limpo, mas nunca secá-lo com 'escova'. Você pode ser careca, as mulheres não ligam... Se você tem uma peruca, use-a no Natal, no presépio, como manjedoura do Menino Jesus! Implantes de cabelo, jamais! Eles dispersam a atenção de uma mulher: ao invés de ouvir o que você diz, ficamos hipnotizadas pelos tufos na sua testa!

4- Não se atreva a esmaltar suas unhas ou tirar as cutículas. Corte-as, e lixe-as apenas. E, em ocasiões especiais, crave-as em nossas bundas!

5- Se você tem calos na palma da mão, cultive-os (temos sugestões edificantes a respeito!). São úteis para que gritemos na sua cara :'Vem, meu estivador, mostra quem manda aqui!

6- Admitimos que você tenha barriga, mas não que seja uma enorme barriga.

7- Pêlos no peito, gosto. Em orifícios visíveis, como orelhas e nariz, pedimos clemência e tesourinha sem ponta!

8- Banho antes, sim . Logo depois, nunca! Algum tempo depois, hummmm... pode ser!

9- Escovar os dentes é obrigação!

10- Máscaras de creme no rosto, só se você sofrer de micose ou for palhaço de circo.

11- Homens com músculos definidos nos parecem másculos. Homens musculosos demais nos parecem indefinidos.

12- Há coisas que aterrorizam uma mulher: homens que usam cavanhaque, que usam camiseta regata, que usam shortinho bem curto para ir à padaria, e os que têm todos os discos dos grupos Abba ou Barbara Streisand.

13- Não se depile, a menos que: a sua mulher peça; você seja nadador; você seja masoquista.

14- Os homens bem arrumados e elegantes são os melhores de cama, comprovadamente. O resto só serve prá manutenção!

15- Reconhecemos um homem pelo sapato que ele usa: não se atreva a usar um mocassim de bico fino cor de gelo, ou meias brancas!

16- Dentes brancos e bem tratados vão bem, mas não a ponto de você mastigar de boca aberta ou mostrar sua higiene com palito de dente a céu aberto.

17- Se você for meio esculhambado, usar meia amarela, cueca furada, botina velha e camisa amarrotada, seja ao menos um tipo sensível: saiba poemas de cor ou faça o tipo 'cineasta atormentado' .

18- Na cama você pode fazer o que quiser, menos transar de meias sociais.

19- Nas roupas, prefira sempre o básico elegante, mas tenha no armário um uniforme de bombeiro ou pelo menos um quepe de policia rodoviária. Se a roupa não der ibope, o uniforme nós garantimos.

20- Não beba álcool demais, nem de menos. Abstêmios, hare krishnas, mórmons e adeptos do Pró-vida são tão assustadores quanto serial killers.

21- Se você nunca come carne vermelha, acabará não comendo amarela, negra e nem branca também.

22- Não tenha chulé. Se vira!

23- E lembre-se: se você se olha demais no espelho, acabará encontrando alguém à sua imagem e semelhança, não uma mulher.

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Diálogo entre a Casada e a Divorciada via e-mail


Casada: Amiga, você viu só a matéria da Época? Você sabia que as mulheres se excitam vendo bonobos transando? Adorei essa informação. Para que alugar filmes pornôs? É só assistir ao Discovery Channel!!

Divorciada: Fiquei passada. Sei que o meu passado me condena (hahaha!!!!), mas eu juro: nunca me excitei vendo macaco não!!!! Agora eu concordo com a idéia da reportagem: muitas vezes a gente diz uma coisa e quer outra...

Casada: olha, macaco também não me excita. Mas outras coisas (humanas!!) sim...a matéria tem razão quando diz que mulher não tem muito foco no que diz respeito ao sexo, hahaha. Agora, e essa coisa de dizer uma coisa e sentir outra. Auto-repressão? Aquela tal moral católica que pesa sobre nós, mesmo quando não somos católicas? Ou será que é porque somos ladies super discretas? Tá certo que também não tem porque ficar dizendo tudo...

Divorciada: Total auto-repressão!!!! Eu acho. Se tem uma coisa que me intriga é ver tantas mulheres maravilhosas sufocando vontades só para seguir os padrões. Eu conheço muita gente que só se casou por projeto, por exemplo, porque acha que não pode ser feliz sem marido. Mesmo que o marido não valha a pena....

Casada: E pior, por projeto da família! Hum...isso me cheira a novela de Glória Perez, hahaha. Mas olha só, acho que mesmo quem casa porque quer, com quem ama, e que deu um monte antes de casar, mesmos essas se reprimem. Eu, por exemplo, resolvi que não ia esconder mais do meu marido os meus desejos malucos. Ele ouviu, riu de alguns, fez cara assustada com outros, mas não me julgou e nem deixou de me amar por isso. Mas ó, não foi fácil dizer não. Aaaanos juntos e muita intimidade me permitiram isso. É fácil falar de desejos e sexos em linhas gerais, em roda de bar. Mas é difícil dizer o que a gente realmente quer...

Divorciada: Sim, é muuuuuuuito difícil abrir o jogo dos desejos. Por isso essa repressão toda. No fundo, por mais que o mundo tenha mudado e que a gente tenha ocupado tantos espaços, ainda vivemos sob o império do patriarcado. E eles se espantam com a gente às vezes. Mesmo os mais liberados, verdade. Enfim, só nos resta cuidar do nosso quadrado (é, aquela musiquinha insuportável ficou colada na cabeça!). E aprender a respeitar o próprio desejo, né? Ou, como diria a nossa amiga e leitora Paula Dultra, lutar pela libertação das pererecas, hahaha!!!!

Casada: Eu sempre me pergunto o quanto disso tudo é culpa da natureza e quanto é da sociedade patriarcal. Afinal, a natureza não colaborou muito né? É a gente que menstrua, é a gente que engravida (ok, isso aí tem seu lado bonitinho), é a gente que tem idade-limite para ter filho e é a gente que pode levar a pior numa eventual traição mal sucedida, haha. Pense bem: o homem casado pode sair por aí experimentando alcovas alheias sem medo de ser feliz - no máximo descobrirá, alguns anos depois, que tem um filho que ainda não conhecia. Mas a mulher...puxa, antes da pílula e da camisinha, devia ser um tal de filho que não era do pai. Não é muito injusto por parte da dona Natureza?

Divorciada: Concordo com você, a natureza não é mesmo uma mulher justa, hahaha!!! E, por isso, a nossa lista de cuidados é infinitamente maior que a deles. Mas, como não podemos driblar 100% os melindres da evolução da espécie, sigamos adiante tentando lidar com os machos da raça da melhor forma possível. E, claro, com muito prazer. Sempre. Afinal, alguns deles são tão bonitinhos, né? Sem falar de outros atributos....

Casada: Resumindo: a natureza é injusta, a sociedade patriarcal ainda pesa sobre nós, mas a gente gosta dessa espécie estranha chamada "macho" - a versão humana, claro - porque os bonobos não estão com nada...

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Happy Birthday, dear Charlieeee!

Nós, as panteras, desejamos em uníssono um Feliz Aniversário para dear Charlie, nosso "chefe" e mentor:

"Happy Birthday, Charliiiiiiiie"
(imaginem que a voz do trio é suave, sexy e dengosa)

Aproveitamos para dizer que foi Charlie quem aprimorou a idéia desse blog. No princípio, eram apenas a Casada e a Divorciada. Mas ele foi além. E eis nós aqui!

beijos & felicidades!

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A Sandy das ex-mulheres


Diz o imaginário machista que nós, ou muitas de nós, assumimos um determinado papel depois da separação: o de ex-mulher louca e chata, sempre disposta a arrumar confusão. Discordo dessa tese, não acho que seja uma regra, apesar de já ter visto mil e um desatinos sendo cometidos por doidas de todos os quilates. E não paro de ouvir histórias de ex-maridos malas, além de eu mesma ter as minhas para contar. Tanto que, quando me separei, ouvi de uma amiga que a ex, no meu caso, era ele. Foi quando me dei conta: sou a Sandy das ex-mulheres.

Não xinguei, não causei, não fiquei em cima do cara pedindo para ele voltar ( tenho 2 milhões de defeitos, menos o da burrice, graças a Deus). Não fingi que era amiga dos amigos dele para mandar recados da minha vida, não dei desculpas estapafúrdias para o fim, não procurei parentes para fazer reclamação, não disse para desdizer no dia seguinte, não enchi o saco do meu advogado, um anjo a quem serei eternamente grata pela paciência. Não comigo, que sou Sandy e me comportei muito bem.

Sandy porque eu tinha certeza, desde o princípio, de que aquela reviravolta tinha vindo para o meu bem. Para que a minha vida ficasse melhor. E como ficou... Eu soube deixar o passado em seu devido lugar. E, se o encontrasse hoje na rua, assim por acaso, simplesmente o olharia nos olhos e diria: obrigada por ter saído da minha vida.


Sandy, eu acho que nem você, se um dia se separasse de Lucas Lima (toc, toc, toc, não quero que aconteça), seria tão Sandy assim.


A Divorciada

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Patroa, não!


Descobri que a vida pode ser melhor quando se tem uma Nancy por perto. Nancy é a diarista que trabalha lá em casa. Apesar de diarista, ela só vai de 15 em 15 dias porque senão o dinheiro é que vira pó. Diria que ela é quase uma mãe. Lava, passa e deixa a casa que é um brinco só. Depois de Nancy, percebi que a vista lá de casa melhorou muito, porque os vidros deixaram de fazer parte dela.

Sim, porque antes de Nancy, a faxineira era eu. Economia mais burra não há. O chão até que ficava bonitinho, mas os vidros ficavam com aquelas marcas de quem tentou, inutilmente, limpá-los, o topo da geladeira e os armários da cozinha eram as autênticas "terra de Marlboro", não viam um pano há séculos. Ou vocês acham que eu ia ter saco de pegar uma escada, subir lá em Deus me livre para limpar o que ninguém vê? Ah, sim, esqueci de mencionar um pequeno detalhe: Nancy tem mais de 1,75m, enquanto euzinha estacionei nos 1,60m há muitos e muitos anos. O mundo é ingrato com as baixinhas às vezes...

Neste pouco tempo de convivência, já descobri que ela quase foi modelo na juventude. Mas o pai, intransigente, teve um ataque histérico quando descobriu que Nancy clicava aqui e acolá. "Ah se eu tivesse escutado a minha intuição", disse. Infeliz de nós que perderíamos Nancy, a maga dos panos e removedores, capaz de transformar qualquer pardieiro em casa digna de revista de decoração.

Confesso que, apesar da maravilha que é ter Nancy na vida, sempre me perco depois da faxina. Nancy é a estrela do lar, ou seja, arruma tudo do jeito dela. Só que casa de solteiro ou solteira é praticamente habitação de deficiente visual. Um pente sai fora do lugar e não sabemos mais onde estamos. Pois é, e não é que da última vez que Nancy esteve lá o meu pente de madeira - e de estimação - desapareceu.

Sem tempo para procurar e achando que o regalo tinha sido raptado por algum gnomo escabelado, resolvi deixar rolar. Que o destino pusesse o dito cujo novamente no meu caminho, mesmo que o mundo não tivesse mais de 40 metros quadrados neste caso. O mistério só foi elucidado quando recebo uma ligação, quase uma semana depois da faxina, e às 11 e bolinha da noite. Era Nancy...

Nancy: "Ô fia, sou eu, Nancy"

Solteira: "Oi Nancy, tudo bem? O que houve?"

Nancy: "Ô fia eu fiz uma coisa horrível, você não vai acreditar. Não reparou nada estranho aí na sua casa?"

Solteira (achando que já sofria de intoxicação de gás): "Na-não... Nancy, o que aconteceu?!??!"

Nancy: "Ô fia eu levei seu pente, tava embolado na minha roupa. Devo ter jogado as minhas coisas em cima dele e, na hora de guardar, o pobre veio junto."

Solteira (rindo de alívio): "Ô Nancy, que isso? Traz na semana que vem, ué."

Nancy: "Eu levo, eu levo. Fiquei tão preocupada. Pôxa, o que a patroinha ia pensar de mim."

Naquele momento, me senti a dona Scarlett, de O Vento Levou. Ô Nancy, patroa, não!!

A Solteira

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