Feliz 2012!!!



Feliz 2012 para nós!!!

Que o ano novo venha cheio de amor, saúde, glamour, causações e aventuras!!!

Ou, como costuma dizer a Debs, nossa Divorciada, “pode vir, 2012. Eu te recebo com tudo o que você me trouxer”.

Acima, para inspirar, uma foto do Réveillon de Copacabana, do Brasil, o mais lindo, tirada do site da Riotur. Com fogos pinks, para atrair boas energias.

Beijos, beijos, beijos, muitos brindes com prosecco,

O Trio

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Cinco desejos para 2012

Revendo o primeiro post sobre Ano Novo que eu escrevi para este blog, em dezembro de 2008 (Promessas de uma Divorciada para 2009), pude constatar que, na ocasião, listei 15 desejos para os 365 dias que viriam pela frente. Em dezembro de 2009, comecei a recuperar um pouco a sanidade mental ao escrever o texto Promessas de Ano Novo: A Hora da Verdade, no qual revi tudo o que havia registrado anteriormente. O saldo? Algumas metas foram cumpridas, outras, claro, deixadas de lado. Dentro de um universo tão amplo de tarefas, acho até que o resultado foi bom. Em 2011, participei, junto com as minhas companheiras de trabalho e com todos vocês, do post coletivo O seu desejo é o nosso desejo: Feliz 2011! E desejei que nós conseguíssemos realizar “um grande sonho em 2011”. Eu realizei, e vocês?

Agora, às vésperas de 2012, volto a registrar alguns objetivos para colocar em prática entre janeiro e dezembro. Mas cinco apenas, que eu quero, daqui para frente, viver de modo mais simples, leve e desapegado dentro do possível. Lá vai:

Arrumar a casa (o que falta arrumar, na verdade, detalhes). Sim, é preciso fazer alguma coisa com toda a energia empreendedora ociosa desde que passou o casamento, em outubro, organizado por mim e pelos meus companheiros de altar.

Manter o peso. Emagrecer é difícil, mas permanecer em forma é muito mais. Acho que agora vai. De tão desacostumada a comer muito, por conta do regime, passei mal depois dos abusos do Natal e ainda não estou 100% inteira. Péssimo, claro, mas pelo menos não vou engordar durante as festas, como tinha certeza que ia acontecer. Desconfio que o meu corpo esteja começando a pedir uma trégua dessa vida de Magali, vou prestar mais atenção nele.

Fazer uma linda viagem de férias com o meu marido.

Trabalhar para fazer o 3xtrinta crescer. Façam figa e torçam por nós, há novidades a caminho.

Trabalhar para tentar emplacar dois projetos novos no trabalho. Ideias minhas, que vou amar ver se tornarem realidade. Me ajudam com a torcida?

Tá bom, né? E vocês, o que vão aprontar em 2012?

Beijos, beijos, beijos, só o melhor para nós, muito amor,

Isabela – A Casada

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Nosso dilema: continuamos com o "seu dilema"?

Essa seção foi certamente uma das mais divertidas de 2011!

É um dos posts mais comentados e dos que geram mais polêmicas.

No entanto, nosso estoque acabou, tivemos que usar algumas histórias de gente conhecida e não sabemos ao certo se vale a pena continuar.

Vocês ainda curtem? Acham que vale a pena continuar com o Dilema nosso de cada quinta em 2012?

Estamos em vossas mãos =)

beijocas

O Trio

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Hay otros



Li no livro novo da Danuza Leão, “É tudo tão simples” (ótimo, amei, mas atenção: meu exemplar veio com defeito, faltando dez páginas, absurdo, vou na livraria reclamar essa semana), e divido com vocês.

A atriz mexicana Maria Félix, a mulher deslumbrante da foto acima, dizia que nunca tinha sofrido por causa de homem porque, a cada decepção, sempre pensava: “Hay otros” (há outros, literalmente). Não acreditei nesse papo de nunca ter tido o coração partido, mas, devo dizer, achei a frase ótima. Uma motivação e tanto pensar assim.

Curti!

Besos, besos, besos,

Isabela – La Casada

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2011 foi o ano em que eu...

- Mais engordei na vida!! Comecei o ano dizendo que ia emagrecer com a Bela (Projeto Noiva Sarada e Madrinha Gostosa) e que iria correr a São Silvestre. Duas metas mais que furadas. Apesar do treino, não vou correr. E enquanto a Bela estava divina com sua silhueta Gisele no casamento, a madrinha ficou porpetinha mesmo. Com quatro quilos acima de um peso já acima. #fail

- Comecei a ficar velha. Agora não dá mais para disfarçar. Até o ano passado eu ainda conseguia me passar por uma garotinha de vinte e alguns. Agora, com rugas e cabelos brancos, olheiras profundas e silhueta porpeta, sou mesmo uma mulher de 30. Dá para melhorar, claaaro. Mas a pele, o metabolismo e o cabelo não negam minha idade.

- Descobri minha veia de autora infantil! Meu primeiro livro deve sair agora no começo do ano. Está ficando liiiiindo!! (Um obrigada especial à Carolzinha, que tornou isso possível). Divulgo aqui assim que souber quando será o lançamento.

- Aprendi a morar no centrão de Sampa. Não queria, não gostava, foi o caminho mais fácil e achei o máximo. Mudo de casa agora em janeiro, mas seguirei no centro.

- Fiz matérias que eu gostei, ganhei dois preminhos e conheci novos profissionais com os quais quero trabalhar em 2012. Cabeça fervilhou de ideias.

- Quitei meu carro. Ufa! Tirei um peso das costas...

- Fiz amigos maravilhosos, bebi horrores com eles e dei muita risada. E cultivei minhas amizades mais preciosas =D

- Colei mais uma figurinha no meu álbum: uma estrelinha na perna direita.

- Redescobri o amor! Depois do amor partido, do amor frustrado e de um ano de solteirice bem curtida, tropecei no amor porque eu estava sem óculos e não via que ele estava bem na minha frente. E ele chegou quietinho, suave, carinhoso e com um tempero especial: o sabor de me saber amada e me saber amando. Nada como um ano após o outro...

Um ano quase nunca é aquilo que a gente espera que ele seja quando janeiro desperta. Muito do que se planeja se perde no caminho. Isso sem contar os imprevistos, as tragédias, o imponderável. Quem aguarda más notícias? Sonhamos com a sorte, com o belo, com a renovação. Ouvi muita gente querendo expurgar 2011. Torcendo para que ele acabasse logo porque ele não foi como se esperava. Ora, um ano nunca é como se espera. As surpresas podem ser desagradáveis. Mas podem ser igualmente deliciosas – e sempre tem as coisas boas, mesmo quando a maré tá braba.

Portanto, pode vir 2012. Que venha carinhoso e intenso. Que venha saboroso e desafiante. Que venha como sempre se é, com as voltas, reviravoltas, chegadas e partidas. Que seja incrível.

Esse é meu último post pessoal do ano. Portanto, desejo aqui um grande ano para todos!

Realizem-se!

Beijos

Débora

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3xFeliz Natal!!










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Mainha decide



Eu só vi quando cheguei em casa, mas estava escrito na embalagem do presente que eu comprei para ela, logo abaixo do nome da marca: “Camisas para mulheres que decidem”. Não poderia ter sido mais perfeito. Dilma Rousseff? Cristina Kichner? Hillary Clinton? Anna Wintour? Todas umas amadoras, não dá nem para comparar. Se existe uma mulher no mundo que realmente decide alguma coisa o nome dela é Marlúcia Barros, mainha, como eu prefiro chamar.

De repente, me peguei pensando que essa era uma das lições mais valiosas que eu aprendi com ela: a gente tem mais é que decidir, se colocar, encarar a vida de frente, fazer acontecer. Foi ela quem fez de mim uma mulher não submissa, alguém que tem vontade de ir lá e fazer. Que vai lá e faz.

Obrigada, mainha. Te amo e te admiro, você sabe.

Gente, hoje é o niver dela, a fofucha nessa foto vintage aí em cima. Vocês me ajudam a dar parabéns? Brigada!

Feliz aniversário, Dona Marlúcia! Só o melhor procê, sempre.

Beijos, beijos, beijos, muito amor,

Isabela – A Casada e A Filha

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Seu dilema: com quem eu passo o Natal?

Mamãe e papai se separaram no ano passado. Minhas irmãs não dão lá muita pelota pro papai. Meu pai vai ficar meio que abandonado. Não fico feliz com isso. Por outro lado, passei os dois últimos com ele justamente por essas razões...e tava afim de fazer algo de diferente nessa noite feliz. Achei que meu lindo namorado (sim, ganhei um de Natal! ho ho ho) iria passar comigo e, assim, me dar uma força e uma graça a mais para eu passar com papai. Mas ele recebeu um convite de uma parente longe de SP e lá vai ele celebrar. Minha mãe estará em Conchas com mana mais nova. Minha irmã estará em SP, mas não vai celebrar com meu pai. Minha tia Claudia virá para cá e ficará com meus primos. Convites não faltam. Mas eu queria taaaaaanto que todo mundo estivesse junto.

Como isso não vai acontecer, eis o dilema a dois dias da data: com quem eu passo meu Natal? Com papai, com mamãe, com mana, com minha tia, com meu namorado ou no topo da montanha, sozinha?

Débora - A confusa

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Felicidade embeleza



Dia desses, uma grande amiga me contou ter recebido, do nada, um elogio ótimo de uma colega de trabalho, da chefe dela, na verdade. Ela, que acha que está acima do peso e no momento se empenha em perder cinco quilos, ouviu que está bonita como nunca. E que, de repente, ganhou “uma luz” diferente.

Mesmo que a balança não esteja sendo lá muito camarada, minha querida vive um momento especial. Está bem com o marido, anda cada vez mais encantada com o crescimento da filha de dois anos, é reconhecida no trabalho. Por isso, naturalmente, desfila felicidade mundo afora. Felicidade e beleza, a tal luz a que a chefe se referiu.

Já aconteceu com vocês? Do que vem de dentro mexer com todo o resto? Comigo sim. É até engraçado, dá para perceber andando na rua. A produção do dia pode nem ser a melhor de todos os tempos, mas a gente sorri com a alma, numa leveza que vai além de nós mesmos. O contrário, óbvio, já rolou também. Afinal, quem nunca saiu de casa se achando incrível da cabeça aos pés e, por questões de coração turbulento, não fez sucesso nenhum?

Assim, lindonas e lindões, vamos tratar de ser felizes. E maravilhosos e iluminados. Sempre.

Beijos, beijos, beijos,

Isabela – A Casada

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Dar, receber e saber escolher

Acho que perdi horas preciosas da minha vida sofrendo por não ter recebido em troca o que eu esperava das pessoas. Se há um aprendizado que é para vida toda, é esse: não esperar nada, nadica, nadona em troca de alguém por quem você fez algo. Difícil, hã? Fácil na teoria. Na prática, ainda hoje me pego pensando coisas do tipo “não deveria ter feito aquilo por ele” ou “ela não merecia”. E conheço quase ninguém que não se frustre com isso. Tenho uma conhecida que anda em crise com a cunhada, que abusa da boa vontade dela – e ela, como eu, tem uma incapacidade enorme de dizer não.

Eu não só sofro com a falta de retribuição como ainda sou extremamente criticada por ser boba demais. Levo até a mãe da namorada do amigo à rodoviária, meu carro já chega sozinho a Guarulhos e faço toda uma movimentação para ajudar a filha da faxineira arranjar emprego. Às vezes me sinto idiota, e usada. Mas na maior parte das vezes eu faço simplesmente porque gosto. Uma hora no trânsito da Marginal para levar uma amiga ao aeroporto? Uma oportunidade de conversamos, um tempo exclusivo com ela. Um prazer. Emprestar dinheiro para um amigo em apuros? Se eu posso fazê-lo, é uma honra. Só sofro quando é algo que não me dá prazer, mas não consigo dizer não.

Contando essas e outras histórias para uma amiga, me deu um insght de como já diminuí as funções que me deixam desgostosa. Não porque eu aprendi a recusar pedidos, mas sim porque fui naturalmente eliminando gente que não me faz bem. Minhas relações são muito mais orgânicas hoje. Vivo intensamente cada troca de energia com as pessoas do meu círculo. As não tão próximas, que não dão liga, têm de mim apenas a energia necessária. E quando as amizades ou amores já não são mais naturais, a vida trata de levar embora.

Quando as relações são verdadeiras, a troca é natural. É impossível de ser medida em quantidades. Se é medida, já não é orgânica. Logo, se não podemos esperar nada em troca, podemos, ao menos, escolher nos relacionar apenas com essas pessoas que nos fazem bem.

Débora - A Divorciada

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Um apelo: não enlouqueçam por favor!

Eu considero esta uma das semanas mais estressantes do ano. Mais por causa da loucura dos outros do que da minha própria. Todo mundo tem pressa, todo mundo quer fazer festa todos ao mesmo tempo em uma única quinzena, isso sem falar da neura de ver o ano acabando e você percebendo que um monte de promessa do ano passado não se tornou realidade. Pelo contrário, continua tudo quase a mesma a coisa.

Então já que todo mundo sabe que passar para o outro ano nada mais é do que mudar um número no calendário - afinal todos os problemas, contas e paranoias continuarão idênticos no dia seguinte -, faço um apelo: Pelo amor de Deus, não enlouqueçam nesta reta final, por favor.

Uma amiga mandou email pedindo mil desculpas por ter atrasado um trabalho prometido porque está estressada. Não dorme e até brigou com o marido. A ansiedade vira mesmo uma epidemia nesta época do ano. Para não enlouquecerem, eu apelo para que tentem aplicar esses sentimentos natalinos e de renovação de esperança que o Ano Novo traz em conta gotas durante o ano todo. Acho que todo mundo seria mais feliz se todo mundo fosse um tiquinho mais solidário, caridoso e atento ao próximo todos os dias do ano em vez de apenas duas noites. Acho bem hipócrita ver gente que passou o ano todo ignorando ou falando mal de todos agora vir distribuindo lembrancinhas. Tenho certeza que o porteiro, a manicure, a professora do filho, o cliente, o fornecedor etc seriam muito mais gratos com a boa educação todo santo dia do que com um panetone no Natal.

Pronto falei.

Feliz Natal a todos

Patrícia, A Solteira

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Projeto São Silvestre: a frustração

A dor começou a fisgar mês passado. E, após a prova de apenas 6Km que eu fiz super bem, passou a doer constantemente. Medo. Depois disso, nunca mais consegui correr. Aliás, a dor apita até quando desço escada. O que vem a seguir é o padrão: médico, raio-X, ressonância, médico.


Diagnóstico: é, não vai dar para correr a São Silvestre.


Como é?


É canelite.


Aparentemente minha tíbia está sob ameaça e, se eu forçar, pode fissurar de vez.


Tratamento: repouso.


Nem precisa dizer o quanto fiquei frustrada, né? Comecei meus treinos em abril, sob orientação do Márcio Torres, meu super personal, comprei tênis novo, paguei academia, busquei não sair muito do treino.


E onde foi que eu errei?


Conversando com o ortopedista, não foi difícil achar as razões. A primeira (e a Diguê não cansou de me dizer) foi a falta de musculação. A segunda foi querer levar uma vida boêmia e esportiva ao mesmo tempo. Enchia a cara num dia e tentava compensar correndo feito uma idiota no dia seguinte. Não à toa ninguém entendia porque eu só engordei no ano em que mais corri. Por fim, meu médico acha que eu fui com muita sede ao pote e deveria ter intensificado os treinos com mais calma.

E agora? A exatos 15 dias da prova – já paga, aliás – o que faço? Não corro mesmo ou ao menos me fantasio de joaninha, conforme prometido, e caio na farra da corrida?


A ver...


Beijos, bom findi


Débora – A Divorciada lesionada

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A obrigação não é só nossa

Sabe uma coisa que me incomoda demais e é um senso comum? Essa história de que nós, mulheres, somos as grandes responsáveis pelo fator “manter a chama acesa” num relacionamento. Abra qualquer revista feminina e lá estarão pelo menos três matérias com dicas de como a gente deve agir para não deixar a peteca cair em casa. Confesso que nunca leio as masculinas, mas, nas vezes em que li, não me lembro de ter visto nada nesse sentido direcionado a quem já tem parceira fixa, só para situações de conquista. Ou seja, você, homem descolado e pegador, faça assim e assado para seduzir. Depois, bem, é depois, não precisa mais se preocupar. Elas que façam o resto.

Eu sei que é da natureza feminina essa completude, essa grandeza de pensar tanto no outro. Já escrevi aqui e repito: para mim, nós somos criaturas absolutamente superiores nesse sentido. Na maioria dos casos, somos capazes de amar muito mais. Acho mesmo. Agora, não dá para aceitar que seja nossa responsabilidade apenas cuidar dos detalhes que fazem toda a diferença. Estou falando da programação a dois no sábado à noite, daquele torpedo fofo no meio do dia para mandar um beijinho, dessas bobagens fundamentais que a gente adora.

Não aceito que só as mulheres tenham que pensar nessas coisas. Se o outro lado não se preocupa da mesma forma, se anda descuidado, paciência. É a vida, é a rotina, é o que for. Melhor tentar tirar por menos, não alimentar expectativas, não sofrer. Ocupar a cabeça com outros pensamentos.

Meninos amigos leitores do 3xtrinta, vamos pensar nessas questões? Brigada! Meninas amigas leitoras do 3xtrinta, vamos todas sofrer menos?

Isabela – A Casada

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Seu Dilema: “Só consigo me relacionar com homens bem-sucedidos”

“Muita gente me chama de preconceituosa. Mas não é isso, simplesmente não consigo. Para eu ficar com alguém, ele tem que ser inteligente. E, se é inteligente, tem que ser bem sucedido. Eu sei que existe gente que tira isso de letra. Mas os exemplos que tenho próximos só reforçam esse meu pensamento. É que tenho amigas que são casadas com homens intelectual e financeiramente muito inferiores que elas, e não acho que elas sejam felizes. E nem é por causa do dinheiro não. O que observo é que os maridos acabam com a auto-estima delas como uma forma de compensar o sentimento de inferioridade deles. Eles não conseguem lidar com isso, mesmo que a mulher dê dezenas de provas de que não se importa em arcar com a maior parte das contas e de que não os consideram menos homens por isso. Será que existem homens que, mesmo não sendo tão bem sucedidos quanto suas companheiras, conseguem tratá-las com respeito, sem rebaixá-las? Até hoje não conheço um só caso assim. Será que estou sendo mesmo preconceituosa? Ou realista? Sejam francos!"

Izadora, a solteira workaholic

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O comportamento masculino e o efeito dominó

Essa é uma boa história. Continue lendo – eu garanto.


Aconteceu com um amigo meu faz uns meses já. E me foi um tanto reveladora sobre as crenças masculinas.


O causo foi mais o menos aquele de sempre. Ele namorando fazia um tempo, meio na dúvida, meio confortável. Gamou, então, numa outra mulher. Mas logo viu que não rolava nada e manteve a paixão no nível da platonice. Até que um dia, aquilo que parecia improvável provou-se possível. E, já desesperançado, teve dúvida. Trocar o certo pelo duvidoso? Trocar o conforto por uma paixão quiçá passageira?


E ele fez o que (quase) todos fazem: foi ouvir os amigos.


Os amigos eram mais velhos e mais experientes nas cousas do amor. Sabia que dali viriam os melhores conselhos. Um era casado. O outro, um cabra com o passaporte da pegação todinho carimbado. Não falhariam. E os dois concordaram: cai fora. Ou melhor, come e cai fora. É só tesão o que você sente por ela. E deve ser o mesmo para ela. Não corra o risco de perder algo sólido.


Pois foi exatamente o que ele não fez.


Meio cansado daquela vida, daquela lida, daquela mina. Meio cansado de optar pelo seguro, se jogou no escuro. Teve medo, claro. E quem não tem? Mas foi. E, até agora, está bem feliz.


Mas não é o "the end" dele que me interessa aqui e sim os desdobramentos da vida dos amigos conselheiros.


O casado, que já estava apaixonadíssimo por outra, acabou o casamento e também foi apostar naquela que parecia só ilusão. Ou tesão. E, até onde soube, está igualmente feliz.


E o pegador confessou ao meu amigo dia desses: cansei da minha vida de pegação, é muito vazia. Nunca imaginei que um dia seria eu que te tomaria como exemplo.


Débora - A Divorciada

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O varal



Nos meus devaneios, era para ser assim, uma espécie de playground da nossa casa. Um quintal fofo, ensolarado, repleto de plantas por todos os lados, todo arrumadinho e com espaço garantido para uma mesinha e uma rede. Roupas? Ah, essas que secassem num daqueles varais discretos, colocados no corredor da nossa área externa. Muito simples e muito prático. Os lençóis não ficariam tão esticados assim nesse esquema, mas tudo bem, enxugariam do mesmo jeito. Eis que Guarda Belo se muda para o nosso lar um pouco antes de mim. E....como primeira medida (ou uma das primeiras, não estou bem certa), instala um varalzão lá no meio do quintal. Tá bom, não no meio, isso é força de expressão, no alto. Numa parte mais alta daquele espaço, mas bem ao alcance dos olhos.

Nós não tínhamos conversado a fundo sobre ter ou não ter varal tradicional, eis a questão. Mas, confesso, não gostei quando vi. Onde estava o meu quintal dos sonhos??? E aquele ar bucólico, leve, 100% menininha, sem nada no meu ângulo de visão a partir da sala???

Comentei superficialmente com ele que tinha pensado em não ter aquele acessório entre nós. Ele não deu muita bola, mas destacou a importância do meu algoz para a secagem das nossas roupas. Sei bem que casamento é cessão, negociação, todo dia, toda hora. Sim, senhoras e senhores, esse é o lado B da coisa. A parte chata. A mais chata, na minha modesta opinião. Deixei para lá, não fiz questão, tudo bem, estávamos no começo da nossa coabitação. Mais adiante, na hora de reformar o quintal, eu tentaria convencê-lo a fazer diferente.

Eis que o tempo passou. E com ele as lavagens de lençóis, casacos de frio, toalhas e afins. Vi que era mesmo uma beleza ver aquilo tudo secar rapidinho, em horas, nos dias de sol. Tinha conquistado um aliado, por que não? Além do que, cheio de roupas coloridas, presas pelos pregadores fofos e coloridos que mainha nos deu, aquela peça tinha lá a sua graça.

Querem saber? Quase morri quando, num gesto de amor em excesso, lotei o coitado de roupas lavadas, fazendo com que ele desabasse. Fui salva por Guarda Belo, algumas horas depois. Tempo suficiente para perceber que, ideias pré-concebidas à parte, aquele varal tinha me conquistado. E assegurado, assim, seu lugar no meu quintal. E no meu coração.

Não o troco por ninguém.

Muito amor,

Isabela – A Casada

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Recorde da cara de pau

Uma amiga veio me contar e concordei: “Realmente, este bateu o recorde da caratice”. Os dois tiveram um casinho há quase dois anos. A história foi aquela clássica. Ela se envolveu. Ele sumiu sem dar explicações. Bola pra frente, a vida segue, blá, blá, blá. E seguiu. Ela o esqueceu de vez mesmo e já está feliz com outro.

Até que surge um “oi” no MSN dia desses. Eram por volta das onze e meia da noite. Ela decidiu dar audiência só por divertimento. E logo identificou o mesmo modus operandi do espécime. Primeiro, ele se mostra super interessado na vida dela, depois começa a partir para perguntas pessoais para checar se a pessoa não está comprometida. Depois quer saber onde a pessoa mora para analisar se a viagem vale a pena. Até dar o bote, que geralmente é do tipo: “Eu estou indo aí te ver agora!”.

Já livre de qualquer sentimento com relação a ele, ela me contou que a conversa valeu porque finalmente pôde manifestar o que sentiu quando ele desapareceu: “Para você pode não ter tido importância, mas eu gostava de você, e você simplesmente sumiu”. Ele ainda tentou dar explicações, mas ela teve o gostinho de ignorar, tratá-lo com desdém e desejar sorte na vida e um beijo de adeus. “Bom, procure outra amiga aqui no MSN, porque comigo não rola”, assim acabou a conversa. “Eu nunca imaginei que ele fosse me procurar de novo, e ainda agindo como se nada tivesse acontecido, mas foi bem gostosa a sensação de desforra”, contou. E eu: “Parabéns, por mais um traste morto e enterrado”.

Patrícia, A Solteira

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“Deixa ele pensar que eu estou na merda”

Diálogo 1

Cenário: festa da revista, premiações, reencontro com pessoas conhecidas

Cara conhecido – Oi Débora, quanto tempo! Você está bem?

Eu – Pó, rapaz, tô ótima, e você?

Cara conhecido – Bem! O que você anda fazendo?

Eu – Ah, tô por aí, né? Me divertindo, vivendo. Sabe como é.

Cara conhecido – Não, tô perguntando de trabalho...

Eu – Ah! Tô trabalhando nessa revista que está dando essa festa.

Cara conhecido – Quem diria, acabou voltando para revista! Mas ao menos é mais divertido que aquelas coisas alternativas que você fazia, né?

Eu – Puxa, eu gostava daquelas coisas alternativas...(leia: frilas para mídias não muito conhecidas)

Cara conhecido – Mas o que você faz agora?

Eu – Repórter. De comportamento.

Cara conhecido – Ainda repórter...ai, Débora, redação é coisa do passado. E ser repórter, então, é ralé demais.

Eu – É, né? Que merda minha vida. Me contrata, então, já que você é diretoria lá da assessoria que está!

Cara conhecido – É, você deveria sair. Redação é coisa do passado.

Diálogo 2

Jantando com um amigo querido

Eu (rindo) – Você acredita que o cara me disse isso?

Amigo querido – Mas você devia ter dito que adora escrever sobre comportamento, que curte seus amigos de redação e que não ganha mais o que ganhava quando você o conheceu anos atrás...

Eu – Nada, deixa ele acreditar que eu estou na merda.

Amigo querido – Por que?

Eu – Porque eu não acho que estou na merda. Mas ele deve estar para querer humilhar alguém assim. E se eu o fiz feliz fazendo acreditar que estou na pioooor, e ele na melhooor, para que contrariá-lo?

Amigo querido – Você e suas teorias malucas...

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Seu Dilema: Devo entregar uma traição?

Uma grande amiga minha foi traída pelo namorado de cinco anos. A gente se conhece desde o colégio e eu gosto muito dela. Nunca engoli esse cara, um safado. Na semana passada, numa balada, aqui no Rio, vi que ele estava com outra. Ele fingiu que não me viu e continuou lá com a menina.

Não sei o que fazer, será que o melhor é contar tudo para ela? E se ela não acreditar em mim? Tô na dúvida, só acho que vai ser muito chato encontrar com ela de novo e fingir que nada aconteceu. Principalmente se ela vier falar dele, me contar dos planos com o cara, essas coisas. Não sei da parte dele, mas ela quer casar.

O que vocês fariam no meu lugar?

Valeu!

Amanda

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Tristes homens pegadores

A conversa começou com uma das meninas criticando os homens que, na cama, não se importam com o prazer delas. Segundo ela e outras da roda, a grande maioria dos homens, independentemente da idade, não demonstra o menor interesse ou paciência de explorar o corpo da mulher e tentar levá-la ao máximo do prazer sexual.

E a conversa foi evoluindo para a tentativa de entender o porquê de ser tão raro encontrar um exemplar do sexo masculino que tenha a humildade de encarar este desafio. E foi então que chegamos à palavra-chave: Humildade. “Eles chegam na cama querendo mostrar que sabem tudo e que têm vasta experiência, e repetem as fórmulas que, por ventura, já tenham funcionado com outras pessoas”, foi um dos argumentos. “Mas esquecem que cada ser humano é um universo à parte e que é preciso começar do zero com cada nova companheira, sem comparações ou cobranças”, completou outra.

E o papo acabou com um sentimento de pena com relação àqueles que não conseguem se livrar da obrigação de serem “pegadores” e de mostrarem grandes performances de alcova. Pena, porque a conclusão na roda foi a de que estes tipos também não deixam de ser vítimas de uma sociedade machista que faz com que muitos homens (ainda hoje!) iniciem suas vidas sexuais com prostitutas, já que precisam chegar ao “mercado” provando que são pós-graduados na matéria. Eles são ensinados que devem se mostrar como verdadeiros garanhões devoradores de grandes quantidades de mulheres. Quando, na verdade, uma vida sexualmente plena implica em níveis máximos de intimidade, o que só se alcança com uma só pessoa de cada vez.

Gostei do debate tão profundo sobre este tema que tanto ronda a cabeça de todo mundo o tempo todo. E sou otimista de acreditar que estamos evoluindo muito neste quesito, com mulheres que se conhecem mais e reivindicam as mesmas doses de satisfação, e homens que vêem o sexo como um lindo compartilhamento em vez de uma disputa testosterônica.

Patrícia, A Solteira

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A Outra



Terminei o livro que dá nome a esse post (A Outra – A amante do homem casado), escrito pela antropóloga Mirian Goldenberg (musa dessas três blogueiras aqui), na semana passada. Na metade da obra, já estava louca para dividir algumas observações feitas pela autora aqui. Antes dos fatos, uma breve explicação: A Outra é baseado num estudo feito por Mirian a fim de entender quem é, afinal, a figura da amante do homem comprometido. Para tanto, foram ouvidas oito mulheres nessa condição, de diferentes perfis e idades. No trecho final do trabalho, é apresentada ainda uma pesquisa que envolveu uma “outra”, Ana, seus parentes e até seu “marido”, Bob, unido em matrimônio oficialmente com Shirley.

O principal ponto observado pela pesquisadora? Para as “outras”, a situação de amante não é pior que a da casada enganada pelo marido. A verdadeira sofredora, nesse contexto, seria a esposa que não tem vida sexual com o cônjuge, apenas carrega o fardo da administração da casa e dos filhos, ou seja, as atribuições do estado civil. De acordo com Miriam, as “outras” acreditam, ou precisam acreditar, que são únicas, especiais. Sobretudo no plano sexual.

É claro que há situações e situações. Concordo plenamente que, na realidade, muitas “outras” são as verdadeiras donas do coração de seus pares comprometidos, que não se separam por motivos mil. Não duvido mesmo. Mas também não acho que seja sempre assim. E que esses casados sejam necessariamente fiéis às suas amantes, não tendo sexo em casa.

Sobre esse aspecto, a autora apresenta um contraponto interessantíssimo em seu estudo de caso com Ana e Bob. Em suas falas, a amante assume essa postura de exclusividade e importância, mas, quando chega a sua vez de falar, Bob afirma que a sua relação com Ana não surgiu de nenhuma lacuna em seu casamento com Shirley. Ao contrário: ele se diz pleno em sua relação com a titular, com direito à admiração mútua e sexo sim senhor. Ana seria um outro amor, que ele consegue levar em paralelo, se sentindo, aliás, casado com a sua “outra” (gente, eu queria muito saber o que aconteceu com os dois depois que o livro foi publicado. No lugar da Ana, seria capaz de assassinar esse Bob usando apenas as minhas mãos, como dizia uma professora do mestrado).

O que vocês acham? Ser a clandestina na vida de um casado pode significar ser a mais especial? Eu quero saber. E recomendar a leitura de A Outra, mais um super trabalho da Mirian que, além de tudo, é uma fofa total, reforçando a minha crença de que as pessoas realmente sábias são simples, abertas ao novo e sempre dispostas a ensinar e aprender.

Beijos para a Mirian, beijos para todos,

Isabela – A Casada

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Autodeboche, eu pratico!


Só o humor salva.

E só sabe rir quem sabe rir de si mesmo.

Mas pra valer mesmo, nada de dizer que "sempre ri das próprias desgraças" porque leu isso n’algum manual de auto-ajuda.

Eu sempre tive uma tendência ao deboche – de mim mesma e dos outros. O problema é que eu ofendia os outros e me sentia igualmente ofendida quando mangavam de mim. Não conseguia entender. Tinha algo errado.

Foi um longo caminho até perceber que o deboche é uma arte, e que, como tal, exige dedicação e prática. A primeira regra é JA-MAIS debochar dos outros até se ter a certeza de que você é capaz de se debochar como ninguém.

Meu nariz, por exemplo, tem uma bolinha na ponta.

É meio grandinho, quase cômico. Orna com minha alma engraçadinha. Um dia, lá trás, quando eu me achava um bocado disforme, pensei que operá-lo seria a solução. Ainda bem que eu não fiz isso. Mamãe conta que foi a bolinha nasal a primeira coisa que ela reparou em mim. Não poderia afinar meu patrimônio.

Hoje zombo dele – porque ele não é o padrão – sem a menor vontade de ter o nariz perfeitinho da novela das nove.

Aprendi também, não sem algum (enorme) sofrimento, rir dos meus tropeços. Tem gente que transforma dor em poesia, música, pintura, livro. Eu transformo em risada.

A Universidade da Califórnia fez, pela primeira vez, um estudo sobre o tema. Ao analisarem 70 estudantes de psicologia, os pesquisadores chegaram à conclusão de que quem não se leva tão a sério é mais otimista, animado e tende a ter uma vida bem mais leve que os demais – quase um equipamento de sobrevivência em tempos tão carrancudos.

Quando rir da própria desgraça já foi assimilado, fica muito mais fácil não se ofender quando caçoam de você. Claro que tem gente mestra na arte de irritar a pessoa alheia. Que não quer brincar, quer mesmo é ofender. Ainda assim, mesmo na ofensa, quem já é nível intermediário no autodeboche, tende a tirar de letra.

Por fim, o nível "advanced" do manual do debochado é quando você tem o timing perfeito para, vez ou outra, debochar de alguém fazendo com que a brincadeira arranque um grande sorriso dela – e jamais a ofenda. Que dê leveza ao tema que está azucrinando a vida dela, que a faça fazer piada também. Isso é uma arte refinadíssima. Eu ainda não cheguei lá, mas tenho treinado para isso.

Débora - A Debochada

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Monogamia x infidelidade

Boas as reflexões do filósofo desta entrevista feita pela Folha.com

bjs e bom findi!

Trio

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Apoiadíssima, Danielle



Para mim, a melhor coisa da Danielle Winits é o primeiro ex-marido dela, aquele lindo e fofo do Cássio Reis. Mas, devo dizer, gostei muito de uma declaração que a atriz deu, em entrevista à Istoé Gente, sobre as suas duas experiências matrimoniais. Lá vai:

Istoé Gente: Você foi casada duas vezes. Considera que seus casamentos deram certo?

Danielle Winitis:
Deram supercerto, tenho dois filhos maravilhosos, como não deu certo? Costumo me arrepender daquilo que não fiz. Do que eu vivi são experiências, bagagem, felicidades adquiridas, cicatrizes às vezes. Nos meus dois casamentos fui realizada como mãe e mulher. Deu mais certo do que para muita gente que continua casada (risos).

Apoiadíssima, Danielle.

Beijos, beijos, beijos, ótimo final de semana para nós, vamos ser felizes, muito amor,

Isabela – A Casada


PS: Em tempo: na minha modesta opinião, a Istoé Gente é a revista de celebridades com o melhor conteúdo do segmento no Brasil. Simplesmente há o que ler, não se trata daquelas publicações nas quais em 30 segundos a gente já viu tudo. E tenho dito.

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Seu Dilema: Festa de Formatura

Falta pouco para a minha formatura. Nunca gostei muito desses eventos, por duas razões: primeiro porque odeio vender rifas (sempre compro de mim mesma, hahaha) ou participar de algo para arrecadar fundos e segundo porque sempre tem confusão. O fato é que não tenho espírito de festa, mas, quando penso e afirmo que não vou participar, fico pensando que pode ser uma decisão da qual poderei me arrepender, algo assim. Enfim, participar ou não da festa de formatura, eis a questão.

Alguém aí já viveu esse dilema? Pode me ajudar?

Obrigada.

Eva

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Musashi não me deixa trabalhar


Fazia tempo que um livro não me agarrava assim. Tudo culpa do João, cara lá do aikido, que um dia me convenceu a ler este clássico japa que é lido entre dez a cada dez alunos de artes marciais. Eu resistia bravamente porque achava que era leitura-menininho-quero-brincar-de-espada. E até é. Mas é também uma saga samurai, um épico nipônico, uma linda história de amor e o caminho espiritual de um único e solitário homem. Impossível parar de ler o tijolão – 921 páginas, só o primeiro volume.

O livro conta a história do samurai mais famoso do Japão, devidamente romanceada pelo escritor Eiji Yoshikawa que imortalizou Musashi na literatura mundial nos anos 30, quando lançou sua história em episódios publicados no jornal Asahi Shimbum. Impossível não se deixar levar pelas reflexões sobre as escolhas que cada um faz, sobre os caminhos que escolhemos e sobre os caminhos que escolhem a gente – como foi o aikido para mim. É também uma deliciosa viagem pelo Japão do século XVII.

O problema é que Musashi não tem me deixado viver socialmente e está me atrapalhando profissionalemte. É que eu prefiro ler de manhã (à noite eu tenho sono). E como entro tarde no trabalho, posso me dar ao luxo de me deitar com um livro por um tempinho. O problema é que tenho me empolgado e esquecido da hora. E, cá entre nós, Musashi anda muito mais divertido que meu trampo. Só troco meu samurai favorito por um outro carinha aí. Mas isso é outra história. Que, quem sabe, não vira uma saga, um épico. Ou só um romance dos bãos mesmo.

Débora – A Samurai Divorciada

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Dez coisas do tempo de noiva que vão permanecer comigo



Eu juro que esse é o meu último post da série noiva, tá? Até porque, noiva não sou mais, eu sei. Inclusive há vários textos sobre a vida de casada na manga, nem se preocupem. Mas é que, dia desses, me peguei pensando em como algumas coisas boas desse período pré-altar ficaram. E vão ficar comigo. Lá vai:

1) O cuidado com o peso. A Operação Noiva Sarada agora virou Projeto Casada E Em Forma. Com direito a regime retomado para compensar os excessos das férias. E academia três vezes por semana (mais eu não consigo, infelizmente).

2) O esmalte branco nas unhas de vez em quando. Eu nunca dei muita bola para esse tom. Prefiro vermelho vermelhão, sempre, mas, como quem pinta a unha sabe, dá muito trabalho. Assim, aderi ao “Batida de Coco” aqui e ali. Me faz sentir noiva again!!! Alokah, eu tenho consciência disso, tá?

3) O amor pelos vestidos brancos. Apaixonada até agora pelo meu figurino do casório, só vi aumentar o meu desejo de sair por aí me sentindo clara, leve, feminina e em paz. Tenho três modelitos branquinhos no armário. E só não compro mais por preguiça prévia de saber que quem vai lavar na mão, com todo o cuidado, sou eu mesma. Mas, desconfio, no verão não hei de resistir a alguma opção nova na cor.

4) A paixão por bem-casados!!! Um dos meus docinhos prediletos, acho que vou passar a encomendar esporadicamente quando o regime acabar.

5) O gosto por festas. Adoro receber, mas nunca fui de abrir muito a casa. Depois do casamento, passei a amar. E com direito a caprichos como flores na mesa e guardanapos especiais, fofos, sempre.

6) A adoração pelo ritual do casamento em si. Como se todos passassem a ser mais especiais para mim agora.

7) A vontade de ajudar a organizar casórios para as minhas amigas. Gente, bora casar aí!!! Assessoria grátis e na hora, só pedir, vou amar ajudar.

8) O hábito de ler revistas de noivas. E visitar blog sobre o assunto. Simplesmente adoro.

9) O cuidado de ter sempre alguma coisa nova e fofa em casa, como acontece com todo mundo que acabou de casar (delícia inaugurar um presente a cada final de semana, tipo lençóis, toalhas, panelas, mimos diversos).

10) A alegria com a vida a dois, o encantamento com o momento novo, tão especial, coroado pela festa linda que, Deus é pai, foi a nossa.

Beijos, beijos, muito amor para nós,

Isabela – A Casada (que ainda adora se sentir assim, meio A Noiva)

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Confesso: quero ser mãe

Aconteceu de repente. E até me assustei. De uns tempos para cá, tudo que se relaciona com bebês anda me chamando muita atenção. Fico olhando com excessiva ternura para toda criancinha que vejo na rua.

Num dia desses, após um olhar babão sobre um deles, acordei do delírio e olhei bem no fundo de mim mesma, e perguntei: “O que que tá acontecendo, Patrícia?”. Aí percebi que ocorreu comigo o que muita gente me falava quando o assunto filhos entrava em pauta: “Uma hora vai bater em você a vontade de ser mãe”. E eu desdenhava...

Ando me achando esquisita, confesso. Porque não pensava muito a respeito deste assunto, mesmo já estando com o meu prazo vencendo para este tipo de empreitada. Mas, agora, quando paro para pensar, me soa como algo simples e natural, e não tenho mais aqueles pensamentos de que uma gravidez atrapalharia minha vida. Ao contrário, mudaria ela se fosse necessário para encarar este desafio. É uma sensação boa e assustadora ao mesmo tempo.

Também fiquei refletindo sobre como não estava preparada quando uma vez, lá no passado, o assunto surgiu. Era o momento certo, a pessoa certa, as condições certas. Mas o mais importante (eu!) não estava no momento certo não. Ainda bem que não aconteceu no final das contas.

Outra prova de que mudei com relação a este assunto é que tomei dois “sustos” recentemente, se é que vocês me entendem. E não me apavorei. Enfim, pode ser que seja tarde e que eu não encontre um pai, mas é o que se passa no meu coração no momento. E acredito que no de muitas trintonas como eu também. E em vocês, bateu?

Patrícia, A Solteira

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Ao maestro, com carinho


O João Carlos Martins não me conhece.
E eu não entendo patavinas de música clássica.
Mal sei diferenciar um instrumento de sopro de outro.
E não consigo entender como funciona a interação maestro-orquestra.

Ainda assim, sou sua discípula.

Admiro, demais, o pianista e maestro. Não só pela sua história de
superação – ele diz que é teimosia – como por sua generosidade. Os
movimentos de suas ágeis mãos foram lhe traindo ao longo da vida, ora era
acidente no futebol, ora era L.E.R. e até uma pancada na cabeça durante um
assalto (leiam essa entrevista feita na ISTOÉ no ano passado). Ainda assim,
ele foi descobrindo maneiras de lidar com a dor e as limitações e, mesmo com
as mãos recolhidas, é capaz de reger orquestra e tocar música ou outra ao
piano.

Mais que suas capacidades técnicas, admiro seu sorriso, seu acolhimento e
sua bondade. Poucos músicos clássicos entendem que nem todo mundo entende de
música clássica. Ele sabe disso e ajuda sua audiência. Cita nomes de
compositores, dá créditos, mostra a hora certa de bater palma. Recupera um
maestro de 86 anos já esquecido e o coloca para reger uma menina de 13 anos,
uma revelação lírica. Coloca em uma mesma apresentação Mozart, Bach,
Adoniran Barbosa, Vila Lobos e o novo compositor do momento. Leva seus
meninos e meninas da sua Fundação Bachiana e da Orquestra Filarmônica
Bachiana de São Paulo para tocar no Lincoln Center, em Nova York. Leva o
samba para o palco. Abraça causas, abraça gente, abraça a música.

Existe o lado sombrio de sua trajetória de 71 anos. Ele chegou a ser condenado à prisão
por ter feito Caixa 2 para a campanha do Maluf, coisa que até hoje ele se
lamenta e se vê obrigado a se explicar.

Mas, honestamente, isso não reduz minha admiração por ele. Ele é honesto com
sua trajetória, com sua história e até com seus tropeços. Demasiado humano.

Ele costuma resumir toda sua incrível história dizendo que “A música
venceu” – tema da Vai Vai desse ano, que o homenageou e também venceu.

A vitória, na verdade, é a de um homem. Que mais que um maestro, é um
mestre. Que inspira muita gente e que fez eu, o primão e centenas de pessoas
chorarem na última terça, na última apresentação do ano da sua orquestra.

Obrigada, maestro.

Débora – A Divorciada

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Seu Dilema: voto de fidelidade

Olá, meu nome é Ana Paula, moro no Rio de Janeiro e tenho 28 anos. Ainda não fiz 30, né? Mas adoro o blog! Rs! Sou casada há dois anos, amo o meu marido e me sinto amada por ele. Mesmo assim, tenho dúvidas sobre a fidelidade dele. Ele não dá bandeira, raramente sai sozinho, gosta de ficar em casa, mas, não sei, às vezes acho que ele quer viver outras coisas, conhecer outras mulheres. Fico cismada quando percebo que ele fala com uma certa inveja das histórias dos amigos pegadores.

Essas coisas começaram a entrar na minha cabeça no dia do nosso casamento. E foi bem na hora do sim. Quando o padre foi dizendo os votos para ele repetir, o Luiz, meu marido, disse “em sinal da minha amizade” e não “da minha fidelidade”, que é o certo, como o padre falou. Eu percebi foi na hora, mas muita gente nem se ligou. Nenhuma das minhas amigas, a quem eu perguntei depois, falou que percebeu. Mas, ficou a pulga atrás da orelha. Por que ele não me jurou fidelidade no altar? Será que foi só uma troca de palavras? Uma besteira?

O que vocês acham?

Muito obrigada pela ajuda.

Beijinhos,

Ana Paula

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Cansei de não ser meiga

Olha, cansei.

Cansei da auto-suficiência.

De sair explorando a vida sozinha.

De passear com a minha própria companhia.

De resolver os problemas sem gritar e simplesmente engolir tudo se não resolvê-los.

Viajar sem ninguém é uma grande experiência, mas poder compartilhar é muito mais inesquecível.

Cansei de não pedir, não gritar, não chorar.

Não esticar o braço pedindo ajuda, só para não atrapalhar.

De não fazer tipo, chororô, biquinho, caras e bocas.

Só pra ganhar um carinho.

Cansa brigar para não ser meiga.

Brigar tanto até se esquecer que se é.

Mas cansei.

E percebi que quem está em volta fica até mais feliz quando a gente pede com jeitinho.

É simplesmente humano. Mas se esquece.

Que bom que cansei.

Patrícia, A Solteira

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Há algo de novo no reino da Paulistânia


A cidade, faz tempo, é cinza. As pessoas, faz tempo, são estressadas. As ruas, faz tempo, estão abarratodas. A guerra entre carros e pedestres, faz tempo, não vê sinal de bandeira branca. O atendimento ao público, faz tempo, é rude e ineficaz. O metrô, faz tempo, já não comporta tanta gente.

Falar mal de São Paulo, faz tempo, é a coisa mais simples do mundo. Quase um esporte. E, cada vez mais inchada, parece que só faz piorar.

Acontece que na contramão disso tudo - faz pouco tempo - há algo de novo na cidade. Algo mágico. É um movimento ainda pequeno, de gente corajosa e solitária que decide fazer, como diria Luisa Marilac, algo de diferente nesta capital. Às vezes é só um ato simples como sorrir para o desconhecido. Outras, algo grandioso como fazer o desconhecido sorrir.

É o caso da trupe Psicólogos do Trânsito. Claramente inspirados nos Doutores da Alegria, esses cinco figuras dão plantão numa faixa de pedestre no bairro de Pinheiros. Não pedem um trocado, não vendem bala nem limpam seu vidro. Apenas fazem as palhaçadas deles pedindo, em troca, um sorriso do paulistano - biológico ou adotivo - no meio do cinza, do caos, do estresse e da guerra.

Gostei, apoiei, me inspirei.

Espero que brotem outras tantas initiciativas como essa em SP e em outros cantos do país.

Afinal, maior que o amor, só mesmo o humor =D

beijocas e boa terça

Deb - A Divorciada

Crédito: foto divulgação

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Um dia



Há tempos um livro não me fazia chorar. Chorar no final, pensando naquilo que eu acabei de ler, na intensidade daquela trama, no quão real foram, para mim, as histórias vividas por aqueles protagonistas. Estou falando de Um dia, de David Nicholls. Alguém aí já leu?

O livro narra os encontros e desencontros de Dexter Mayhew e Emma Morley durante 20 anos, começando pelo dia em que eles ficaram juntos pela primeira vez: 15 de julho de 1988. Detalhe: as duas décadas entram na narrativa sempre a partir de 15 de julho de cada ano. Ao longo desse tempo, planos são feitos e desfeitos, promessas cumpridas e quebradas, amores que vêm e vão. O que permanece, de um jeito ou de outro, é a importância que Dexter tem para Emma e vice-versa (entre nós, eu o achei babaca, mas a relação deles é tão verdadeira que, no fundo, eu nem tive com raiva do cara).

E tudo isso embalado por um texto charmoso e bem construído, além de uma narrativa nada óbvia, com direito a uma reviravolta que me deixou passada e amarrotada (ai que vontade de contar!!! Hahaha!!!).

Uma ode à vida, ao amor, ao tudo vale a pena se a alma não é pequena. Recomendo muito.

Beijos, beijos, ótima semana para nós, muito amor,

Isabela – A Casada

PS: Um dia já virou filme, acho que a estreia está próxima. Emma Morley será Anne Hathaway no cinema. Ótima escolha, não? Estou curiosa para ver.

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Sobre a arrogância

A gente vai ficando velho e tomando ciência, cada vez mais, daquilo que nos incomoda. Pelo menos comigo é assim. Eu particularmente detesto injustiça, ingratidão e grosseria. Faz pouco tempo, acrescentei outro ponto à lista: a arrogância. Talvez tenha sido por isso que, dia desses, não me contive e disse o que precisava ser dito a um arrogante de plantão. Aos fatos:

Tinha acabado de entrar numa canoleria (casa que serve canolli, doce de origem italiana que consiste num canudinho frito recheado com algum creme doce, bem polvilhado de açúcar) que fica dentro de uma escola de italiano perto da Paulista, um casarão lindo. O dono de estabelecimento (ou o chef, ou o gerente, não sei ao certo, mas acho que era o dono) me cumprimentou na língua de Michelangelo. Como o idioma não falo, educadamente respondi boa noite em português. E pedi um canolli com o recheio clássico, de creme mesmo.

Estava péssimo. A casquinha era velha, nada crocante. O recheio, sem gosto. Do cappuccino que pedi para acompanhar só consegui tomar dois goles. Já não era lá grandes coisas. E ficou ainda pior com o adoçante que eu coloquei, o único disponível na casa, nem lembro a marca, mas era uma bem desconhecida. Enfim, não dei sorte, mas, OK, hora de pagar a conta e seguir em frente, acontece.

“Mais alguma coisa?”
“Não, só isso mesmo”.
“Já conhecia o canolli?”
“Sim”.
“Onde você comeu?”
“Não sei se você vai conhecer, foi no Malandrino, uma casa de massas pequena, na Vila Mariana”.
“Conheço sim, eu faço os meus doces num local lá perto, na Borges Lagoa. O canolli deles é bom. Mas o meu é muito melhor, não é?”.
“Você vai me perdoar, mas eu não achei não.”
“Não?”
“Não.”
“Mas olhe aqui, veja quantos elogios, todo mundo falando bem do meu canolli”, disse o mala, apontando para vários quadrinhos com críticas de jornalistas e blogueiros famosos, especializados em gastronomia.

A resposta correta seria “coitados, nunca foram ao Malandrino”, mas era hora de ir ao cinema e eu apenas disse: “Pode ficar tranquilo, vocês estão longe e o Malandrino não vai te atrapalhar em nada. Agora, a verdade é que, quando eu fui lá, o canolli estava novinho, saboroso, cheio de açúcar, maravilhoso”.

Disse obrigada, tchau e fui embora. Paciência com gente arrogante eu não tenho mais. Nunca mais. Em defesa ou óbvio, ou seja, do fato de que ninguém precisa se achar melhor do que o resto do mundo para ser bom naquilo que faz. Né, não?

Beijos, beijos, beijos, ótimo finde para nós,

Isabela – A Casada

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Seu dilema: ela merece mais? E eu aguento a insegurança dele?

Oi pessoal,

meu dilema, na verdade, são dois. Mas vamos à minha história. O perrengue maior é com a ex-esposa do meu marido. Eles ficaram juntos por sete anos e um dia ele se encheu dela e pediu para terminar. Ninguém da família dele, nem os amigos, gosta dela. E sempre comentam que ela era uma barraqueira e que eu sou um anjo.

Ele demonstra gostar de mim e fala que eu sou de um nível muito acima do dela, tanto por questões familiares como pelo comportamento e outras coisas. E, sinceramente, na maioria das vezes me sinto mais bonita que ela. Porém, mesmo assim, eu sinto como se ela o merecesse e eu não. Detalhe que segundo o próprio, ele só conseguiu esquecê-la depois que começou a sair comigo. É a primeira vez que me sinto assim, tão insegura. Talvez porque nunca gostei tanto de alguém. Isso é uma das coisas que está desgastando o relacionamento.
O segundo fator do desgaste: ele não aceita que eu tenha meu círculo de amigos. Provavelmente pela diferença de idade, pois eu tenho 26 anos e ele 42. Boa parte dos meu amigos tem mais ou menos a minha idade e na cabeça dele eu posso largá-lo pra ficar com um cara de 20 e poucos. Já falei com ele sobre isso e não adianta. Ele cisma. Às vezes penso em terminar. Acho que, ao final das contas, a insegurança dele é maior do que a minha.
Bom, só de falar já estou me sentindo 5 kilos mais leve!

Beijos, meninas, e até mais!

Jana

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Lições do feminino: a mulher que ama as mulheres

Sabe uma coisa que sempre me incomodou? Essa mania que mulher tem de dizer que mulher é um saco. Que mulher é irritante, que chefe mulher é pior, que trabalhar com mulher é difícil demais. Uma vez até li aqui num dos comentários do blog que mulher é traiçoeira, fura-zóio, puxadora de tapete. Tem mulher assim? Claro que tem. Como homens também. E isso que sempre me deixou chateada: tomar como uma coisa de gênero e não de personalidade e de caráter. E tem mais, se não quero estar cercada de gente assim, não compartilharei desse “modo de vida” – não reproduzirei esses comportamentos tóxicos. E evitarei ao máximo manter relações profundas com mulheres & homens que se comportam se forma ostensivamente competitiva.

Vejam meu histórico: tenho duas irmãs, oito primas, seis tias, uma sobrinha, duas afilhadas. Mamãe. As duas vovós. Um círculo restrito de meia dúzia de amigas muito próximas. Agora, duas chefas. Cresci e continuo rodeada de mulheres das mais variadas. Aprendi a admirar, amar e respeitar o sexo feminino. Aprendi a valorizar o que temos de mais bonito, que é justamente o espírito maternal, cooperativo, empático e pacífico da mulherada.

Parece óbvio que cooperar é mais interessante que competir. Mas às vezes o óbvio é tão difícil de ser conquistado que é preciso ser reaprendido. “Nos nossos cursos, mostramos que é muito mais produtivo e gostoso quando uma ajuda a outra, deixando para trás aquela agressividade e competição que desenvolveram no trabalho”, disse a Érica Sitta, da Shakti - Arte da feminilidade, escola que fica em Bauru, uma das mulheres que entrevistei para a matéria da ISTOÉ.

E como me disse uma outra entrevistada, a Claudia Alves, terapeuta holística do Instituto Love Creation, que fica na Alemanha: “É o nosso momento de harmonizar o mundo”.

O primeiro passo para isso é parar de apontar o dedão para o próprio gênero. Como se o mundo masculino tudo nos desse – como diz Gil, em Super Homem, a canção.

Eu, sem nenhum problema, declaro que sou uma mulher que ama as mulheres.

Débora – A Divorciada

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La Bambina

Lurdinha (aos prantos): Oi, você tá ocupada? Pode falar? Preciso desabafar.
Priscila: Claro, eu tô na academia, mas pode falar, lógico, que aconteceu?
Lurdinha (ainda aos prantos): É que eu dormi aqui na casa dele e quando eu acordei vi um papelzinho com um telefone anotado e o nome “La Bambina”. Pô, La Bambina é sacanagem né? Eu tô achando que é uma mina da faculdade, que uma vez mandou uma mensagenzinha pra ele.
Priscila: Caramba, mas ele não está aí? Estranho ele não colocar o nome né, só o apelido...
Lurdinha (soluçando ainda): Não, ele não tá, e eu não sei o que eu faço... Muito estranho isso mesmo, pra chamar alguém assim deve ser porque rola alguma coisa né? Só pode ser...
Priscila: Calma, de repente é um papel velho, alguém do passado.
Lurdinha: Mas por que ia estar aqui do lado do telefone?
Priscila: Ai, não sei. Tenta se acalmar e pergunta pra ele depois.
Lurdinha: Tá bom, desculpa te atrapalhar, eu vou ligar pra Roberta também.
Priscila: Isso, mas tenta ter calma, mais tarde eu te ligo.

Roberta: Oi Lu, que você tem? Tá chorando por quê?
Lurdinha: É que eu encontrei um telefone anotado em um papel com o nome La Bambina, aqui na casa dele.
Roberta: Me passa o número.
Lurdinha: O quê? Tá louca? Você vai ligar?
Roberta: Lógico, assim acaba com isso.
Trimmmmmmmmmmmm
La Bambina: La Bambina, boa tarde.
Roberta: Alô, de onde fala?
La Bambina: Pizzaria La Bambina, pois não?
Roberta: Desculpe, foi engano.

E o namorado da Lurdinha (hoje ex) até hoje não sabe que ela ficou com o rosto inchado depois de uma manhã toda chorando em seu apartamento, por causa do “descuido” que ele teve de esquecer perto do telefone o número de sua pizzaria preferida.

Patrícia, A Solteira

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O que é Coaching Afetivo?

Pessoal,

dia de convidada. A coach Patrícia Camargo explica abaixo um pouco do seu trabalho, o coah afetivo.

beijos e bom feriado!

Coach é um termo em inglês que designa técnico, treinador. O trabalho de coaching consiste em um processo em que o profissional coach fornece ferramentas e conhecimento para que seu cliente alcance seus objetivos. O coach dá condições para que as pessoas se auto desenvolvam.

Cada processo de coaching é único e pessoal, em que a pessoa será guiada para que obtenha o melhor aprendizado de suas experiências.

No trabalho de coaching afetivo, o coach atua como um facilitador, para que o cliente atinja seus objetivos em seus relacionamentos, estando atento a seus padrões de comportamento e resposta perante determinada situação.

O trabalho é destinado a todas as pessoas que querem melhorar seus relacionamentos. Com foco no casamento, o trabalho é destinado às pessoas solteiras que vão se casar, às casadas que já encontraram seu parceiro, porém perderam a motivação para vencer os obstáculos da vida a dois, e às que precisam encerrar um ciclo de separação.

Através do coaching afetivo, qualidades e ganhos da vida a dois serão pontuados, e através do auto conhecimento, o cliente estará apto a avaliar melhor a situação em que se encontra e o caminho que já percorreu e/ou que pretende percorrer.

Patrícia Camargo - Coach Pessoal / Afetiva.

Contatos através do e-mail: bom-conselho@hotmail.com

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Terapia é coisa de gente doida

Outro dia escutei uma pessoa muito querida dizendo: “Preciso fazer algo porque estou muito estressada, mas terapia eu me recuso. Não acredito nisso”. Ela não foi a primeira e nem será a última a me dizer tal frase. E sei que ainda vou ouvir tantas outras dizendo que isso é coisa de gente doida e que se é para ficar falando horas com um desconhecido, mais vale o velho e bom amigo. Quanto mais nos afastamos dos centros urbanos, neuróticos e estressados, mais essas verdades se solidificam e se tornam sentenças. Principalmente nos rincões deste Brasil varonil onde comer, morar e vestir-se se fazem mais urgentes - e analisar-se soa como coisa de gente mimada que tem dinheiro para rasgar.

Pesa também o fato de vivermos em um momento pragmático, no qual todos querem um retorno rápido e eficiente de tudo, até da análise dos sentimentos. O que faz com que nossos afetos também sejam tratados de forma comercial. Tudo precisa ser mensurado, palpável, visível. E a terapia, nesse contexto, parece inócua. Oras bolas, que “perca” de tempo. Temos muito a fazer. Temos metas a cumprir.

Que pena. A terapia é um processo de autoconhecimento dos mais ricos e um verdadeiro exercício para a saúde mental, tal qual a ginástica para o corpo. Não acredito que todos tenham que fazer, nem que precisem, e tampouco acho que a psicologia salvará a humanidade. Longe disso. Mas fico morrendo de vontade de ir até o túmulo de Freud, Jung, Lacan e outros gênios que desbravaram o encantador reino da psicologia e oferecer minhas condolências toda vez que ouço essas coisas.

Além disso, existem inúmeras linhas de terapia que atendem aos mais variados perfis. Aquela imagem clássica de uma pessoa deitada no divã falando e o terapeuta ouvindo é só uma das possibilidades.

O que eu sou a favor é do cuidado com a saúde mental. Li, certa vez, um neurocientista dizendo que o limite entre a mente sã e a mente doente é um lapso. Um pequeno descuido e uma obsessão vira paranóia, um medo vira fobia, um estresse vira síndrome do pânico. Há de se estar atento. E observando a mente com muito carinho. Fazer terapia é uma das formas de se fazer isso.

Por fim, a verdade é que todos somos um pouco doidos. Uns mais, outros menos. Uns disfarçam melhor com suas máscaras sociais. Atuam como fortes e indestrutíveis e caçoam dos mais frágeis. Todos somos imensamente frágeis e fortes. O que verdadeiramente nos diferencia é justamente a capacidade de olhar para si e buscar se diagnosticar a todo momento.

Repito: não acho a terapia o único caminho possível. Só temo que o exagerado preconceito contra ela seja também um tremendo medo de olhar para dentro de si mesmo.

Débora – A Divorciada Doida

Em tempo: só fiz terapia uma vez na vida, durante um ano e meio, já faz dez anos. Mas foi essencial para o meu crescimento e minha formação, foi o ponto de virada para encarar com mais maturidade a vida adulta. Faria, e certamente farei, de novo.

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Seu dilema: antecipo minha saída?

Sou consultora da área de TI e tenho um contrato de trabalho até julho de 2012. É um trabalho bom, bacana, paga bem. Entretanto, surgiu a possibilidade de fazer um trabalho temporário no começo do ano, de apenas dois meses, em outro estado e que paga um dinheirão! Sou chegada a uma aventura e a desafios. E tenho pânico à mesmice. Até por isso optei trabalhar por contratos temporários. Mas como também acabei de montar uma casa, fico com receio de ir para outro estado e deixar minha casinha aqui.

Normalmente eu iria sem pensar muito. Mas estou em dúvida. Posso demorar a fechar um novo contrato quando voltar e...

O que vocês acham?

Ludi – A Cigana

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A primeira lição

Eu devo ter feito uma cara bem assustada quando, no rádio do táxi, a uns 200 metros do aeroporto, ouvimos o locutor da CBN informar que todos os voos daquela manhã para Buenos Aires estavam suspensos (culpa daquele vulcão chileno cujo nome eu faço questão de não decorar. Nosso algoz espalhou suas cinzas sob o céu da Argentina e do Uruguai na ocasião). Digo isso porque, ao ver a minha reação diante da notícia, meu marido apertou forte a minha mão, me olhou nos olhos e, sem falar, tentou me tranquilizar. Ele também ficou assustado, claro, quem quer planejar, esperar, sonhar com uma lua de mel, e, aos 47 do segundo tempo, saber que a ordem é voltar para casa e esperar pela hora em que o espaço aéreo do seu destino esteja livre outra vez?


A gente não merece, mas, assim foi feito. Como me disse Guarda Belo ainda no táxi, de certa forma seria uma experiência para nós, um batismo de fogo de como, juntos, teremos que lidar com as adversidades que virão com o casamento. Nossa temporada de vinhos, carnes e dulces de leche em terras portenhas teria que ser adiada. E aí?


Mesmo decepcionados, descobrimos que o plano B imaginado por ambos era o mesmo. Ou seja, no meio da agonia, cada um, sozinho, teve a mesma ideia: transferir a honey moon para São Paulo, a nossa cidade. Usar a semana livre para ficar juntos, ver filmes, ir a exposições, almoçar e jantar fora, ir andando para o Ibirapuera, curtir a nossa casa. Não como normalmente fazemos, mas dentro do espírito de celebração da nossa recente vida de casados.


Querem saber? Foi bom demais. E romântico, e leve, e divertido, e especial. Ainda embalados pela alegria que foi a nossa festa de casamento, tiramos de letra o primeiro incidente, digamos assim, do novo estado civil. Bom saber que estávamos prontos para a empreitada.

Muito amor,

Isabela – A Casada


PS: Buenos Aires? Remarcamos tudo para breve. Oxalá agora vai dar certo, torçam por nós. Brigada!!!

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Lições do feminino: as quatro estações da mulher

Quase toda mulher reclama de menstruar. Se não reclama, resmunga da TPM. Ou da cólica. A imensa maioria se queixa de, como diriam os Raimundos, ser uma mulher de fases. Eu, particularmente, passei os últimos 20 anos desejando nascer homem – ou cachorrinho de madame – na próxima vida a cada vez que o sangue batia a minha porta (digo no passado porque estou passando por um valioso processo de mudança, o que começa com o discurso).

Pois eis que nessa empreitada de matérias do feminino, eu encontrei Melissa Setúbal. Coach de saúde integrativa, a Melissa, capixaba de Vila Velha, aplica a técnica poderosa do coaching para a saúde, em especial para a saúde feminina. Cansada de ouvir mulheres se queixando dos problemas do nosso complexo aparelho reprodutor, ela decidiu apresentar um tratamento baseado em atitudes bem mais simples que remédios cheios de hormônios e intervenções cirúrgicas. A mudança começa pela alimentação, passa pelo estilo de vida e pode contar com alguns suplementos vitamínicos naturais.

A verdadeira mudança, porém, começa na cabeça. Sempre.

E eu, que já faz um tempinho tinha começado a transformar essa raiva toda de ser mulher (durante a fase vermelha), fiquei maravilhada quando ela me disse que, em vez de reclamarmos, podemos tirar proveito disso. Como? Ela mesma que ensina. Divido com vocês o que ela dividiu comigo:

Fase da ovulação – com os hormônios em ebulição, é o momento perfeito para prospectar. É uma fase de energia expansiva, hora de socializar, se mostrar, dar palestras, pedir aumento, investir em vendas. Hora também de atrair os olhares (isso, instintivamente, a gente sabe).

Fase lútea – é quando o corpo se prepara para a gravidez. Tempo de desacelerar. Fase de gestação de ideias, projetos, sonhos. Bom para arrumar as gavetas, por a casa em ordem e fazer trabalhos organizacionais.

Menstruação – Apesar de ser a mais criticada, é a fase mais poderosa da mulher. Momento de ativar a intuição, sonhar e deixar a criatividade fluir. Bom para ficar introspectiva para revisar e replanejar a vida.

Pré- ovulatória – Acabada a menstruação, é hora de colocar os planos em ação. Fase de colher os frutos e realizar conquistas.

Claro que nenhuma mulher tem um trabalho ou um parceiro que respeite suas fases. Ninguém espera pela sua fase criativa para passar um desafio ou pela sua fase organizacional para sugerir um trabalho burocrático. Mas quanto mais consciência se tem daquilo que se é, mais fácil fica planejar um bom dia, uma boa semana e uma vida muito da boa.

Beijocas da Deb

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Troca de nomes

É sempre a mesma história, a pessoa troca de namorado (a) e quando começa a se acostumar com a nova companhia, acaba cometendo o deslize de chamar o (a) atual pelo nome do (a) ex.

Daí começa uma crise, tem gente que chora (as mulheres, of course), se descabela e até diz que vai se separar. A maioria das pessoas, percebo, considera este lapso uma infração gravíssima, sujeita a perder a habilitação de namorado (a). Penso que estas pessoas talvez se sintam traídas, como se o (a) companheiro (a) estivesse apenas fingindo um sentimento, quando na verdade ainda pensa na (o) outra (o).

Concordo que seja difícil quando, numa conversa, de repente, o nome da (o) outra (o) aparece de repente, como um fantasma que ressuscita e vem puxar o nosso pé. Claro que já aconteceu comigo. Fica mesmo um mal estar, faz a gente lembrar que a outra pessoa já esteve exatamente ali no nosso lugar, desempenhando o mesmo papel, com a mesma importância. Bate ciúme, insegurança e até uma certa raiva.

Mas quando aconteceu comigo, tentei não superdimensionar a mancada dele. Na hora, dá um sustinho, mas a gente tem que ter consciência de que o engano pode simplesmente se tratar de uma força de hábito, não necessariamente que a pessoa esteja com saudades da (o) outra (o).

O que me ajudou a controlar a decepcção foi lembrar que já estive do outro lado, não de quem troca o nome, mas de ser a dona do nome trocado. Explico: Certa vez, um ex me contou que chamou a então namorada com o meu nome. Segundo ele, a menina até chorou, e o ciúme de mim que ela já alimentava se potencializou. Ouvindo aquilo, percebi o quanto este equívoco pode não significar nada e não vale a pena estragar a noite por isso.

Patrícia, A Solteira

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A Pomba Enamorada

People!

Dica bacaninha de teatro.

Estreia hoje, em São Paulo, a peça Pomba Enamorada ou Uma História de Amor, uma adaptação que a atriz Simonia Queiroz fez do conto da Lygia Fagundes Telles. É uma comédia romântica, em que uma mulher independente, bonita e engraçada, busca viver um grande amor, ser amada, desejada e única - conhecem alguém assim?

O bacana é que a Simonia adaptou a história para os nossos tempos, já que no conto a personagem é uma mulher típica dos anos 50 e 60.

A peça ficará em cartaz no Teatro da Livraria da Vila, no Shopping Pátio Higienópolis, até 18 de dezembro, aos sábados, 21h.

beijos do Trio


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Meus homens

Dia de convidada especial. Quem escreve hoje, atendendo a um pedido meu, é a jornalista Dani Costa, uma querida com quem eu já tive o prazer de trabalhar. Gata, fofa, mãe de duas crianças lindas e adoráveis, namorada e trintona, ela escreve aqui como é cuidar de um homem de quatro anos e de outro de trinta e poucos. Fiquem na ótima companhia dela.

Beijos, Dani! Obrigadíssima, viu? Adorei. Seja bem-vinda e escreva sempre que quiser, a casa é sua.

Isabela – A Casada

Relacionar-me com um masculino com mais de 30 anos parecia-me assustador quando, enfim, dediquei-me a namorar. Até então, eu só tinha responsabilidade sobre os sentimentos de um menininho que cresceu na minha barriga, me ama incondicionalmente e aceita exatamente tudo o que vem de mim.

Diante dos dois, por alguns meses, quando o namoro começou, via a enorme dificuldade que era me envolver com alguém que não me conhecia direito, que tinha a mesma idade que eu, que exigia em linguagem adulta, atenção, e esperava que eu reconhecesse a que me prestava. Putz, achava muito mais fácil quando esse roteiro era vivido com o meu filho, no afinado vocabulário direto que possuímos, sem incógnitas e suposições. Ah, o meu pequeno masculino que nunca me deixava na incerteza...

Fluir com um adulto foi mais difícil para mim do que fluir com uma criança. Temia falar ao meu namorado o que não devia, temia dar uma resposta atravessada, no mau-humor da manhã, e ele não gostar. Temia que, no auge da minha loucura hormonal natural feminina, eu o colocasse de castigo durante uma briga (“já ‘pro’ quarto, fica lá no cantinho do pensamento até segunda ordem!”). Temia que eu avançasse no prato dele e cortasse toda a sua carne, para facilitar sua refeição. Temia não resistir à tentação de limpar suas orelhas e cortar as suas unhas (não resisti mesmo, mas já parei com isso). Temia trocar sua roupa, depois de enxugá-lo após o banho, já que eu tinha alcançado a fase de escolher e passar o que ele iria vestir. E ainda conferir se estava bom.

Eu sentia uma vontade desesperadora de ser a mulher dele, sem parecer ser sua mãe. E ele bem disse por diversas vezes que eu lembrava a minha sogra: “minha mãe também saía na rua com chapéu de palha nos dias de sol”; “minha mãe usava cabelo enrolado cheio como o seu”, “minha mãe me presenteia sempre com roupas, como você faz”, “minha mãe também comia os enfeites da tábua de sashimi”.

Bolei, então, um plano esquisito e passei a evitar carinhos maternais: não fazia mais cafuné nos cachinhos, não deixava a escova de dente pronta em cima da pia, não colocava o chinelo prontamente disposto à sua frente para evitar colocar o pé no chão frio quando tirasse o tênis.

Ele não gostou. Reclamou aqui, reclamou ali (“tá tudo bem? Tá tudo bem com a gente?”). Mas deixou rolar.

Fiquei confusa, porque acima de qualquer coisa nesse mundo, queria cuidar dele sem parecer menos sexy, sem parecer a grande matriarca. Ao mesmo tempo, queria por à tona o meu eu zeloso e, ahhhhhhh, louco para por aquele homem lindo para dormir no meu colinho!!!!

O filho, meu pequeno homem que, até aquele momento, recebia todos os mimos e era o único masculino que me fazia rendida, me fazia útil, me fazia inesgotável, que me fazia ser a melhor do mundo, cobrava da mãe mais carinho com o namorado (por sinal, a única referência masculina que ele possuía na vida). “Mãe, você trouxe o meu refrigerante, cadê o dele?”, “mãe, você pegou o meu casaco, pega o dele?”, “mãe, você lembrou de comprar o biscoito que ele gosta?”

Pensei: cúmplices.

Mais tarde, ponderei: solidários.

Então, entendi: são iguais, são amados pela mesma mulher. Evidente que esperem o mesmo carinho.

Nesse estágio, perdi o medo de cuidar do homem com mais de 30 anos, visto que ele não exigia mais do que se podia fazer por um menino de 4 anos (hoje com 6). E essa certeza veio quando o meu namorado fez uma cirurgia de recuperação dolorosa, que o tornou frágil, necessitado de muito cuidado e muito jeito.

E, apesar de nunca ter cuidado de nenhum adulto dessa maneira, foi extremamente simples, sem qualquer estratégia ou renúncia: bastava, todo o tempo, falar com voz mansa, sentimental, e acarinhá-lo com o mesmo zelo que acarinho o meu filhinho.

Dani Costa – A Mãe de Dois e A Namorada

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