Café da manhã em Copacabana

Hoje tem convidada especial: a Daniela Maria, uma leitora queridíssima, moradora da cidade maravilhosa, divorciada, fofa. O tema do post? As descobertas especiais que a gente faz depois que se separa, incluindo pequenos grandes prazeres como tomar café da manhã com as amigas em Copacabana. Achei luxo.

Dani, obrigada pelo texto. Adorei, viu? Escreva sempre.

Beijos para ela e para vocês todos,

Isabela – A Casada

Se tem um lado positivo nos processos de separação e pós-separação é que você percebe que possui uma força que você mesma nem sabia que tinha. Esse é um momento de muitas descobertas. Além da força e da coragem até então desconhecidas, descobrimos novas amigas em antigas colegas (especialmente as que também passaram por um divórcio), descobrimos novos pontos de vista a respeito de situações sobre as quais tínhamos opinião formadíssima, descobrimos como é bom e enriquecedor compartilhar experiências e, o mais legal de tudo, descobrimos que as amigas são as melhores companhias do mundo ao toparem mil programas com você. Programas que também levam a muitas descobertas...

Eu já tinha o hábito de caminhar bem cedinho na orla de Copacabana nos finais de semana. E o mantive após a separação. Aquele era o meu momento, quase uma terapia. Eu passava a limpo o meu passado e fazia mil planos para o futuro. Mas eu não me sentia sozinha: o mar, o céu, o calçadão, aquela gente toda caminhando, correndo, andando de bicicleta ao meu redor, me faziam companhia enquanto eu andava para cuidar da minha saúde e, especialmente, da minha cabeça. E foram muitos finais de semana de “terapia” até que eu me aceitasse solteira outra vez. Até que eu estivesse pronta para recomeçar. Esse dia finalmente chegou, quando descobri que havia um novo caminho a percorrer e que o sol já tinha nascido nessa estrada nova, eu é que não havia notado...

Então passei a caminhar com as amigas na mesma orla. E notei que o mesmo mar e o mesmo céu estavam mais azuis, o calçadão mais animado, as pessoas em volta, mais interessantes. O que teria mudado ali? A vida estava mais colorida!!! Aproveitando esse clima de praia no meio da cidade, falávamos sobre tudo: o casamento, o trabalho, a separação, os sonhos, a novela, como encontrar alguém legal para recomeçar, a falta de tempo e de vontade para ir para a academia, os homens, a vida dos outros, celulite, sexo, as vantagens de se ter 30 e poucos anos. Abríamos nosso coração, dividíamos experiências, aprendíamos muito trocando histórias. E que delícia encerrar esse passeio com um delicioso café da manhã (mesmo que já fosse de tarde) em Copacabana. Na mesa, pães e bolos deliciosos, café quentinho, suco na medida certa para refrescar depois de quilômetros de caminhada. No coração, novas idéias, sonhos, planos. E muita vontade de colocar tudo em prática. E feliz da vida por ter amigas tão especiais para dividir tantos momentos: da “balada” à caminhada.

As caminhadas seguidas dos cafés entraram definitivamente para a minha rotina. E as amizades se fortaleceram ainda mais. E, com o passar do tempo, as conversas foram evoluindo, os assuntos principais, os “top five”, eram aqueles relacionados ao momento atual: o namorado ou gato novo, a compra do apartamento, a escola das filhas (das amigas), a última viagem/conquista/projeto. E os cenários foram se modificando também... Às vezes, a varanda da casa da amiga, uma pizzaria no Shopping ou um restaurante de massas se transformam na orla e no café de Copa e, assim, mesmo com a distância e a vida corrida de todas nós, ainda caminhamos na orla e tomamos café em Copa sempre que nos encontramos para conversar.

Daniela Maria – A Divorciada – Em homenagem às amigas muito especiais que Deus colocou na minha estrada nova.

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Declare seu amor-próprio

Eu tenho orgulho de escrever num blog que defende que todo mundo deve se amar e se valorizar. Vira e mexe, falamos disso aqui. Por isso mesmo, foi só ler uma frase da nossa amiga e leitora Kézia – A Chiquérrima, sobre o assunto, para me inspirar a escrever este post. Abaixo, algumas declarações de amor-próprio ditas por mulheres queridas. E muito especiais. Para inspirar e fazer rir, claro, mas sem perder a admiração por si mesmo jamais. Lá vai:

“Depois de perceber o quanto amo conversar com pessoas inteligentes, tenho conversado muito comigo mesma”. (Kézia)

“Vamos falar do que realmente importa? Vamos falar de mim?” (Kézia)

“Adoro frequentar a padaria Esplêndida porque me identifico com o nome”. (Isabela, vulgo eu, A Casada)

“Sim, estou linda! Vestida de princesa. Linda, linda!” (Olívia, 3 anos, depois que uma amiga da mãe a perguntou “Tudo bem?”)

“Sucesso para os outros, que o nosso tá garantido”. (Geo)

“A gente já é inteligente, legal e bem humorada, já pensou se a gente ainda fosse bonita? Não ia sobrar para ninguém”. (Karen)

“Passei o Réveillon com um short lindo, estilo ‘sou gostosa no Carnaval de Olinda’”. (Mari, que depois dessas aspas me inspirou a batizar qualquer look com short como “sou gostosa no Carnaval de Olinda”, hahaha!!!)

“Bonitinhas são as outras, porque nós somos lindas”. (Van)

“Não faço nada mal feito”. (Dona Marlúcia, vulgo mainha, minha mãe, toda, toda, sempre que alguém elogia um de seus três filhos).


E vocês, como gostam de dizer que se amam? Eu quero saber. A aguardo comentários inspiradores.

Beijos, beijos, beijos,

Isabela – A Casada e A Esplêndida

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Por causa de você





Tudo culpa sua que o meu primeiro fio de cabelo branco tenha aparecido aos 14 anos. E que a minha taxa de açúcar esteja sempre ali, no limite. Que eu fique insuportável quando estou com fome, que a minha fome seja quase sempre infinita, que eu possa ter problemas de coluna no futuro. Mas eu também devo a você uma certa serenidade que me acompanha em todos os momentos, o meu nariz, um pouco da elegância da Tia Francisquinha, não por acaso a irmã que mais se parece com você (ou você com ela, que chegou primeiro, melhor dizendo). Por causa de você eu adoro ler jornal, principalmente os de domingo. Pensando bem, somos muito parecidos, não somos? (Mainha, não fique jamais com ciúmes, que, como vc sabe, eu sou a mais misturada dos três herdeiros, tenho muito de você também. OK?)

O maior legado, no entanto, painho, é aquele pelo qual eu lhe sou mais grata. Por causa de você, aconteça o que acontecer, eu não deixo de agir com honra, de pensar nos outros, de querer ser correta. De ver no caráter a maior de virtude que qualquer pessoa pode ter. Não é à toa que, a cada vez que ouço Lupicínio Rodrigues cantar que “a vergonha é a herança maior que o meu pai me deixou”, eu me lembro de você. Obrigada por isso.

Obrigada por ser meu pai. Te amo, viu? Parabéns pelo seu dia, feliz aniversário, felicidades mil.

Gente, vamos desejar happy birthday para painho comigo? Brigada!

Beijos, beijos, para ele e para vocês todos,

Bela – A Casada e A Filha






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E quando o amor não acontece?

Os filmes e livros estão cheios de personagens que, depois de uma fase desacreditando no amor, se deparam de repente com uma paixão arrebatadora.
A vida é melhor com ele, ter alguém para compartilhar os dias é saudável para a alma e se sentir amado nos dá forças para encarar a parte chata da vida (todo resto, normalmente). Mas, se olharmos ao redor, tem um monte de gente para as quais o amor simplesmente não acontece.
E aí? E aí que as pessoas não podem tratá-las como problemáticas, nem cobrar delas uma coisa sobre a qual simplesmente ninguém tem poder algum.
E aí que tem um monte de coisa legal para se fazer na vida em vez de ficar esperando o amor chegar. E aí que ficar esperando o amor chegar mais afasta ele da gente do que atrai. E aí que se a gente esquece que tem que ficar esperando por ele e vai viver outras coisas (escrever um livro, fazer uma viagem, um trabalho voluntário, um curso, cair na gandaia, aprender mandarim, virar triatleta...) é muito provável que, como na ficção, ele apareça de repente.

Patrícia, A Solteira

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De volta pra casa

Eu voltei. Voltei para a cidade que me acolhei desde os seis aninhos, Praia Grande. Mas de onde, devido à ânsia por novos ares, me afastei por praticamente uma década. Primeiro fui trabalhar na cidade vizinha, maior e mais importante. Foi pouco. De lá, voei uns 12 mil quilômetros e me aventurei por quase dois anos no velho continente. De volta, só fiz escala por aqui, e fui jogar minha âncora em São Paulo, cidade que adotei como minha e aprendi a amar e odiar como qualquer paulistano da gema.
Mas o lugar onde a gente cresceu exerce um poder magnético na maioria das pessoas e, cá estou, de volta.
Sinto-me privilegiada. Vejo que muitos profissionais acabam se sujeitando a abandonar suas raízes por questões mais financeiras que sentimentais. Por isso, sinto-me feliz em estar recebendo reconhecimento profissional no lugar que me é mais importante na vida.
“Mas quem rodou o mundo se contenta em voltar para cá?”, me perguntaram. “Aqui também é um lugar do mundo”, respondi. Agora, um lugar diferente aos meus olhos, já que vi tanto lugar diferente e descobri também o quanto tudo é muito igual, no que diz respeito a problemas sociais e relações humanas principalmente. Mais uma vez, sinto-me sortuda por poder contribuir, depois de rodar este mundão, para melhorar a realidade do lugar que sempre acolheu.
Agora, o azul do mar enche os meus olhos, em vez de passar despercebido. Da minha janela, consigo ver um pedacinho dele todos os dias e isso me alegra. Agora, os 10 minutos (sem trânsito) que levo para chegar ao trabalho me trazem o bom humor de volta nas manhãs de preguiça. Agora, comer comida de mãe me faz esquecer de que existe dieta. E, agora, posso definitivamente declarar: Eu amo Praia Grande.

Patrícia, A Solteira

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Saudades do Recife




Abaixo, em plena segunda-feira de folia, uma simples homenagem ao meu Carnaval predileto: o do Recife. Boa festa para quem estiver na farra, bom descanso para quem estiver relaxando, bom trabalho para os companheiros que trabalhando estão.

Fiquem com Lêdo Ivo – O Incrível, orgulhosamente meu conterrâneo e autor dos versos abaixo.

Beijos, beijos, beijos,

Isabela – A Casada e A Saudosa do Carnaval na Terra do Galo da Madrugada



Recife, poesia




Amar mulheres, várias. Amar cidades, só uma - Recife. E assim mesmo com as suas pontes, e os seus rios que cantam, e seus jardins leves como sonâmbulose suas esquinas que desdobram os sonhos de Nassau.





Amar senhoras, muitas. Cidade, só uma, e assim mesmo com o vento amplo do Atlântico e o sol do Nordeste entre as mãos.





Felizes os jovens poetas que recebem em seus corações antes do amor e depois da infância a palavra, a cidade Recife. Felizes os poetas que podem lembrar-se eternamente das pontes que separavam: ia-se a noiteno Capibaribe, e as águas do Beberibete davam, ó Madalena, o meu primeiro verso.





Corola diante do mar, bares da arte poética ,bondes, navios, aviões. Cidade, meus pés transportam as tuas pontes para margens versáteis.





Igrejas nos postais, namorados nos portais. Recife de meu pai, Recife que me deu a poesia sem que eu pedisse nada, cidade onde se descobre Rimbaud, a maresia de antigamente em meus olhos abertos. Mulheres, inúmeras. Cidade, só uma e assim mesmo diante do mar.





Lêdo Ivo

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Love songs!

Pessoal,

mais uma contribuição sonora do Luiz Otero.

Obrigada!

Beijos do Trio

Na postagem anterior para este blog, enfoquei uma coletânea de canções que tinham o amor como tema principal ou inspiração. Uma breve coletânea, por sinal. Mas me concentrei na nossa música popular brasileira, pelo simples fato de que ela está mais próxima de nossa realidade. Porém, é claro que lá fora também foram produzidas muitas canções românticas de qualidade. E novamente tomo a liberdade de ocupar esse espaço para mostrar algumas que conheci ao longo dos anos e que com as quais, creio eu, muitos talvez se identifiquem.

Primeiro vamos com a canção My Love, que o ex-beatle Paul McCartney fez para a então esposa Linda na década de 70. Uma bela declaração de amor, em cima de uma melodia marcante e suave. Mesmo depois do falecimento de sua esposa, em 1998, ele continua cantando essa música nos shows ao vivo, como forma de homenagear a ex-companheira amada.

O grupo vocal Bee Gees compôs How Deep Is Your Love para a trilha do filme os Embalos de Sábado A Noite, estrelado por John Travolta na segunda metade da década de 70. E ela continua sendo uma das mais belas de seu repertório, tendo sido regravada várias vezes por outros artistas. Aqui está a versão original, ainda a melhor de todas, na minha modesta opinião.

Eric Clapton é um cara mais lembrado pela sua relação bem próxima com o blues. Mas tem algumas pérolas românticas incrivelmente bonitas, como essa, Wonderful Tonight, de sua autoria aliás. Foi produzida na década de 70 e até hoje é solicitada em seus shows. Uma melodia bem marcante e suave.

Barry Manilow é considerado um fenômeno inexplicável na música. Não tem uma aparência, digamos, muito aprazível. Mas compôs e cantou grandes canções românticas. Um de seus primeiros sucessos foi Mandy, na qual ele canta a dor de ter perdido um amor e a necessidade de tentar reavê-lo.

A dupla Air Supply se especializou em compor e cantar canções românticas que viraram uma marca registrada da sua carreira, e que prossegue até os dias de hoje. Esta aqui foi uma das primeiras que conquistaram o público.

Esta canção foi gravada originalmente por Michael Jackson, quando ele ainda integrava os Jackson 5 com os irmãos na década de 70. Mas esta versão com José Feliciano, que usou aquele seu tempero musical latino, acabou superando a original. A música ganhou sensualidade e uma forte carga romântica. É uma das preferidas de minha amada esposa e por isso está aqui nessa coletânea

Outro ex-beatle, John Lennon, compôs para Yoko uma das mais emblemáticas canções de seu repertório em 1980. Nela, ele se rende por completo para o amor da esposa, mostrando a importância de se respeitar a companheira. E ainda pede para que ela se lembre que a vida dele esta nas suas mãos. Inesquecível.

A dupla Roxette emplacou muitos hits nos anos 90. Mas esse aqui acabou cativando parte do público, em especial, o feminino. Por causa da inclusão na trilha do filme Uma Linda Mulher, onde servia de tema para atriz protagonista (Júlia Roberts) com o ator Richard Gere. Fora esse detalhe, a canção tem uma melodia bem bonita e marcante na voz de Marie Fredriksson.

Creio que poderia fazer centenas de postagens como essa e certamente ainda faltaria alguma canção interessante. Mas a intenção foi mostrar algumas delas dentro da seara do pop e do rock e que, de uma certa forma, permanecem na memória do público.

Porque o amor está no ar, hoje e sempre.

Luiz Otero

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Morreram porque eram mulheres

Poucas coisas chocam tanto as mulheres quanto uma notícia de estupro. Cada vez que a gente escuta sobre o crime, é como se tivessem invadido nosso próprio corpo. Sentimos nojo, raiva, medo, desejos de vingança dos mais irracionais. Dá agonia porque tem a ver com aquilo que a Miriam Goldenberg descobriu em uma de suas pesquisas: a de que sentimos inveja da liberdade masculina. Não é uma inveja só por não fazermos xixi em pé ou por não gozarmos da liberdade sexual deles – sem sermos alvo de preconceito. É mais sutil, e ao mesmo tempo grave. É o medo de simplesmente não podermos caminhar por aí livremente sem correr riscos.

Ontem eu acordei e li no jornal sobre o estupro coletivo em Queimadas, na Paraíba. Seis mulheres foram convidadas para uma festa. Chegando lá, cilada macabra, foram todas presas num quarto, vendadas e violentadas por um bando de homem. Duas delas, Isabela e Michelle, reconheceram os algozes e perceberam que não era um assalto: eram amigos delas. Diz a polícia que apura o caso que dois irmãos planejaram tudo. Que um deles deu o estupro coletivo de presente ao irmão. Aparentemente, Isabela não dava a menor pelota para um deles. Então foi na marra.

O que leva um homem a achar que ele tem esse direito? O que leva um bando de dez homens a agir assim? Que tipo de gente que cogita cometer um crime contra outro que, ainda por cima, é do seu círculo social?

Chorei no café da manhã. Chorei muito. Por Michelle, Isabela, pelas outra quatro vítimas do “presente de aniversário”.

Não estamos no Irã, não estamos nos rincões da África, não estamos no Paquistão. E, ainda assim, às vezes parece um fardo ser mulher.

Michelle e Isabela morreram simplesmente porque eram mulheres.

Débora – A Divorciada

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Amor se constrói?

Segundo uma amiga minha, sim!

O papo surgiu durante uma pizza “quejuda” de rúcula com tomate seco. Segundo ela, com os homens mais importantes de sua vida, não rolaram as tais borboletas no estômago nos primeiros encontros, nem tampouco escaladas nas paredes na hora do “vamovê”. Enquanto muitos que lhe proporcionaram estas emoções não duraram mais que o feriado seguinte.

Essa minha amiga pertence ao que eu chamo de ala da emoção (sim, divido-as assim: algumas são pura emoção, outras, razão, e costumo me aconselhar com uma de cada grupo quando me deparo com algum dilema – mas isso é assunto para outro post). E parece estar constantemente apaixonada por alguém. O que ocorre é que ela sempre acredita no amor e aposta de verdade nas pessoas que cruzam seu caminho. Acho bonito isso.

E justamente por acreditar que o amor se constrói é que ela faz esta aposta em nome do coração. Na opinião dessa libriana cheia de vida, todas as pessoas têm defeitos, mas o amor pode transformá-las.

Ai, até me perdi no texto diante de tanto romantismo. Mas, voltando os pés ao chão e à pergunta do começo: O amor se constrói? Vale a pena mesmo investir em uma relação que começa mais ou menos? Digam-me vocês.

Patrícia, A Solteira

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Estante coletiva: nossas dicas de leitura

Como se não bastassem ser gentis, fofos, lindos, parceiros, chiques e maravilhosos, nossos leitores ainda são....leitores! E, gentilmente, registram aqui suas dicas de livros. Vamos turbinar a estante juntos? Lá vai então.

Beijos a todos, muito obrigada pela participação, amei, já anotei várias sugestões,

Isabela – A Casada

Feliz por nada (Martha Medeiros)

Uma reunião de crônicas que falam do dia-a-dia, amor, confusões da vida de uma mulher adulta, família e muito mais. Uma leitura leve, rápida e deliciosa.
Saiba mais aqui.



Quem indica: Danielle Gomes

Precisamos falar sobre Kevin (Lionel Shriver)

Na obra, uma mãe fala sobre o filho, que matou uma galera na escola em um massacre à la Columbine, Tenso, asfixiante e questionador! Sofri, mas recomendo!

Quem indica: Flá



Ensaios de Amor (Alain de Botton), Fim de Caso (Graham Greene) e Steve Jobs (Walter Isaacson)

Hummm, muito difícil escolher só um pra indicar.

Bem, então vou recomendar o Ensaios de Amor, do filósofo e escritor Alain De Botton. Pra mim, o livro é simplesmente a obra definitiva sobre amor e relacionamentos, misturando reflexões filosóficas a um romance.


Outro bem bacana é Fim de Caso, de Graham Greene. Um dos melhores livros que já li. E fazendo uma propagandinha, leia mais aqui.


Dos últimos que eu li, fugindo um pouco desses temas amorosos, a biografia do Steve Jobs, por Walter Isaacson é muito boa. Fascinante pra quem quer conhecer um pouco mais de como chegamos ao mundo de hoje, com iCoisas por todo o lado. Fora que o Jobs era muito maluco. E dá vontade de entrar no livro e dar uns tapas na cara dele, hehehe!

Quem indica: Andarilho

A Cidade do Sol (Khaled Hosseini), O Andarilho das Estrelas (Jack London), Paulo e Estevão (Emmanuel) , 50 anos a mil (Lobão)

A Cidade de Sol
, de Khaled Hosseini, me fez sofrer lendo, mas foi o melhor livro que li até hoje! Muito triste a vida das mulheres no Afeganistão.

Dois outros bem marcantes e fortes foram: O andarilho da Estrelas, de Jack London manuscrito por um prisioneiro que ficou na solitária por oito anos até ser enforcado, e Paulo e Estevão, de Emmanuel, que conta a trajetória evolutiva do apóstolo Paulo de Tarso, que de vilão passou a vitima do próprio ideal.


Atualmente estou lendo a biografia do Lobão: 50 anos a mil.

Quem indica: Tati

Cem dias entre céu e mar (Amyr Klink)

Acho que o nome já diz muito sobre o livro, mas o que eu achei bacana é que você realmente "se sente" e "vai parar" no barco com ele. Encara as dificuldades e se emociona quando a viagem finalmente acaba...pra quem como eu AMA viajar, é show!!!

Quem indica: Giselle Mota

O Livro Perdido das Bruxas de Salem (Katherine Howe)

Trata-se de um romance com uma pitada de suspense e mistério na vida de uma estudante de Harvard prestes a concluir sua dissertação de mestrado e sua ligação com os possíveis acontecimentos de bruxaria que marcaram a vida de um pequeno vilarejo nos EUA. Espero que leiam...

Quem indica: X9-Filmes

O tempo entre costuras (María Dueñas)

“E, de repente, um romance como os de antigamente, dos de sempre, dos de quase nunca, dos que prendem - pela sua alma, coração e vida - o leitor e já não o soltam até que o afortunado alcance a última linha. Um romance de verdade, de corpo inteiro, bem estruturado e cimentado, minuciosamente documentado, apaixonante e envolvente”. (Fernando Sanchez Drago, do El Mundo).

Quem indica: Beliza

A Última Música (Nicholas Sparks), Fora de Mim (Martha Medeiros) e A Princesa que acreditava em contos de fadas (Márcia Grad)

Na verdade, eu gosto de romances e de livros bem água com açúcar, quanto mais sonhador melhor, tipo A Última Música, de Nicholas Sparks, um romance adolescente que fala sobre amadurecimento e perdão.


Indico também Fora de Mim, de Martha Medeiros, que não é tão romance assim. Sobre uma mulher e seus questionamentos sobre o amor, a desilusão amorosa, a traição e o final de uma relação. Muito bom. Cheio de frases que nos fazem pensar muito.


Tem um também que durante muito tempo foi meu livro de cabeceira (minha psicóloga que indicou), eu li umas 5 vezes e a cada leitura tirava novas lições. A Princesa que acreditava em contos de fadas, de Márcia Grad. É uma fábula e nos faz pensar muito. Nessa história a princesa se reinventa, descobre vários caminhos e aprende que pode ser feliz sem o tão sonhado príncipe encantado idealizado. Indico pra toda mulher que sofre por amores difíceis. Muito, muito bom!

Quem indica: Aninha

A vida sexual da mulher feia (Claudia Tajes)

Estou lendo um ótimo e muito engraçado: A vida sexual da mulher feia, da Claudia Tajes. A personagem, a Ju, fala de seu experimento científico, baseado na própria vida, de estudar a sexualidade e os relacionamentos da mulher feia. Divertidíssimo.

Quem indica: Kézia

O quarto de Jack (Emma Donoghue)

Li (quer dizer, devorei em poucos dias) recentemente o livro Quarto, ou O quarto de Jack em algumas edições, da Emma Donoghue. É uma história narrada por um garoto de 5 anos de idade, contando sobre sua vida um tanto única - ele está trancado em um quarto com a mãe e pensa que aquilo é a única coisa que existe no mundo. Apesar da história de fundo ser triste, Jack é um garoto muito feliz e apaixonante. Tenho certeza que quem ler vai estar falando como um garoto de 5 anos depois de 3 dias, hahaha!!!

Quem indica: Frô

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Você é luz...



...é raio, estrela e luar.

Wando forever, 100% atitude, fogo e paixão.

Beijos, muito amor para nós,

Isabela – A Casada e A Fã

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De volta aos 25

Eu já escrevi várias vezes aqui que adoro ter 30 e poucos. 34, para ser mais exata. E que tenho a sorte de, até hoje, ter achado que a idade atual é sempre a melhor, com alguma exceção ali entre os 16 e os 20, quando tudo o que eu queria na vida era ver o tempo passar para estar formada e ser independente financeiramente. Há alguns dias, no entanto, no aniversário de uma querida, a Carolzinha, me vi assim, meio de volta aos 25, a idade que ela acabou de completar. E confesso que achei muito bom.

Em primeiro lugar a comemoração foi ao melhor estilo 20 e poucos, num bar, na Vila Madalena, numa sexta à noite. O que é mais 25 anos do que a Vila Madalena numa sexta à noite? Sinceramente, não me lembro de ter pisado lá nesse dia depois que completei 30. Nem eu nem as minhas amigas balzacas. No passado, quando cheguei a São Paulo, aos 24, vivia ali. E adorava aquele burburinho, o movimento de botecos lotados, tanta gente pela rua. Achava o máximo ir a pé para lá de Pinheiros, onde morava.

Assim, nesse climão todo, ficamos eu, Carolzinha e suas amigas vintonas, todas umas fofuchas, no maior papo, por horas, vendo a madrugada avançar. Estar ao lado delas me fez lembrar de mim mesma há dez anos. A viajar por um tempo onde as conversas giravam em torno de trabalho, viagens, o samba da semana que vem, um ou outro menino. Dilemas? No máximo clássicos como “devo ou não casar com o namorado de quatro anos, mesmo que ele não me empolgue tanto assim” (à mocinha que me colocou a questão, caso leia esse post: espere, lindona, case agora não, espere só mais um pouquinho, veja aí se dá, ok? Me perdoe, quis falar de novo, mesmo sendo completamente contra quem se mete nessas coisas. E sabendo que a vida não tem regras. Talvez eu tenha me visto um pouco em você, por isso quis repetir, não repare).

Querem mais? Filhos é uma palavra que não existe no vocabulário, nem ninguém te perturba perguntando quando vai engravidar (por mais que eu ame todos os bebês das minhas amigas, e eu amo, eles são todos o máximo, entre nós, às vezes tenho vontade que eles façam logo 30 anos para eu ter alguma exclusividade com elas outra vez). Muito menos divórcio, imagina, ninguém está nem de primeiro casamento marcado ainda. Aliás, até eu me espantei quando dei o meu depoimento e disse que estava casada pela segunda vez. De tão baby que estava me sentindo, nem eu acreditei, hahaha!!! A própria tia velha, claro, mas uma tia velha que, naquela noite, se sentiu leve, livre, aberta ao mundo e curiosa de um jeito especial. Assim, meio de volta aos 25.

Obrigada por isso, Carolzinha. Obrigada, meninas. Vocês arrasam, viu?

Beijos, beijos, beijos,

Isabela – A Casada e A Trintona em momento ter 25 anos é um estado de espírito

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Vale a pena?

Todo mundo tem um trauma de infância. Marilu não come espinafre porque sua mãe a obrigou comer dos cinco aos doze anos. Tonico não suporta matemática porque seu pai sonhava que ele fosse um gênio das equações. Eu, por exemplo, faço de tudo para negar minha mãe, funcionária pública que trabalhou 20 anos no Banco do Brasil. Pingo de emprego em emprego, sem carteira assinada nem plano de saúde, e nunca passo de dois anos - verdadeiro pânico da estabilidade profissional alheia.

Trauminha assim, mal não faz. É até divertido. Costumo dizer que quando um casal, num bar ou jantar, está naquele falatório intenso, pré-vou-te-pegar, sempre desconfio que a mulher tá citando algum trauma de infância enquanto o homem está tentando adivinhar o que há por baixo daquele vestido (ou o contrário, dependendo dos níveis de yin e yang de cada um). Traumas de infância compõem um ótimo repertório pró-xaveco.

O que eu não consigo entender é o ressentimento eterno. Tirando os que sofreram abusos graves, físicos ou psicológicos, simplesmente não assimilo os que maldizem a vida por causa de um pai, assim, digamos, não muito padrão ou de uma mãe que não se encaixa nos sonhos da família Doriana. Que alimentam um ódio eterno por causa da ausência nas festas da escolinha ou pelo descaso dos workaholics.

Vale a pena?

Mas que bobagem, já é tempo de crescer, diria Fábio, obrigaduuu, Jr. Concordo, Fábio. Já temos tantos problemas, tantos atravancos, tantos contratempos, tragédias repentinas, pequenas catástrofes particulares, irritações cotidianas, sonhos que naufragam a todo tempo. Nesses momentos de desesperança, nada como lembrar que, um dia, aquele pai torto e aquela mãe relapsa cuidaram, da forma deles, de você. E que você é o que é, em grande parte, por causa deles. Ninguém nega carinho por pura negligência. Tem gente que simplesmente não sabe chamegar. E o amor se manifesta das mais diversas formas - frase do meu ex, um dos maiores aprendizados que tive com ele.

Eu agradeço aos meus progenitores tortinhos todos os dias pelo maior presente que pude ganhar um dia: minha existência.

E deixo os traumas de infância para um bom papo de mesa de bar.

Débora – A Divorciada

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Os livros que a gente leu

A sugestão, que eu achei ótima, veio da nossa amiga e leitora Ana Paula Salume, de Salvador, Bahia (saudades, saudades, saudades do verão nordestino, por falar naquela terra tão linda). Vamos fazer um post coletivo com dicas de leitura?

Seguinte: quem quiser, deixa aqui, nos comentários, a sua indicação. Basta escrever o nome do livro, seu autor e porque o título merece ser lido. Isso bem curtinho, coisa de quatro, cinco linhas. Junto tudo e posto na semana que vem.

Prazo para participar: até a terça, dia 7 de fevereiro. Fechado?

Beijos a todos, boas leituras para nós, beijos, Aninha, thanks pela ideia de post,

Isabela – A Casada

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