A libertação do pinto





Uma conversa entre a Divorciada e a Casada via e-mail.


Isabela, a Divorciada – Você viu que um leitor nos pediu um post sobre pinto? Hahaha!!!! E aí, vamos encarar?

Débora, a Casada - Vi sim! Por que será que homem é tão obcecado com esse tema? Vamos combinar: eles são mais encanados com isso que a gente, não?

Isabela, a Divorciada - Pois é, eu também não entendo essa fixação. Até porque não dá para trocar de pinto!!! Tenho medo só de pensar nessas coisas de implante, tratamentos mil para esticar a coisa. Não dá, né? Ninguém devia tentar fazer isso em casa. Melhor se esforçar para usar melhor o que se tem...

Débora, a Casada - Bem lembrado! Mas esse lance do tamanho, para eles, tem a ver com a hombridade, a virilidade. E fora o lance da competição: o meu é maior que o seu, portanto, sou mais macho que você. Coisa boba. Quem gosta de homem pintudo é gay.

Isabela, a Divorciada - Isso eu também acho: gay é que encana com tamanho. Que coisa engraçada, será que eles fazem competição? Se medem para ver quem tem o maior patrimônio? Você já viu isso? Ou melhor, já ouviu falar a respeito? Me conte.

Débora, a Casada - Eu vi, recentemente, um programa muito engraçado no Multishow. Era um inglês tentando convencer os homens a falar de seus pênis. Tudo porque ele mesmo passou maus bocados por causa do seu pênis pequeno (segundo ele mesmo). Ao longo do programa, ele abordou essa questão da competição. Disse até algo nessa linha: "Somos treinados a entrar em um banheiro público e jamais olhar para os lados. Não só porque você pode ser mal interpretado. Mas para não correr o risco de se comparar." Pensou se a gente medisse o tamanho dos peitos? Tava lascaaaada!

Isabela, a Divorciada - Gente, isso é que é ciência!!!! Adorei a ideia desse inglês bem resolvido. O líder do movimento em prol da libertação dos pintos, praticamente o Zumbi dos Palmares dos complexados. Agora, a gente está esquecendo de esclarecer a dúvida do nosso leitor, que é "de que tipo de pinto elas gostam?". Eu diria o seguinte: não importa o tamanho e o volume, meu amigo. Valem mais o seu talento e disposição para o esporte. Em tempo: eu também sou uma despeitada, hahaha!!!!

Débora, a Casada - Concordo contigo, o que vale é a habilidade. Claro que a gente sempre tem uma experiência meio traumatizante no currículo sexual, como aquele mocinho que até hoje não sei mesmo se foi ou não, tão miúdo que era. Mas vai saber se o miúdo dele não se encaixou perfeitinho com outra moçoila? E teve o contrário também: aquela aberração que mais doía que divertia. O barato é que quando encaixa, não tem essa de P, M, G ou Extra Large, simplesmente aquele foi feito sob medida para você. Romântica essa minha visão sobre pinto, né? Mulher é foda, vê romantismo até quando o tema é tamanho de pinto...

Isabela, a Divorciada - Sim!!! É aquela história de que para cada pé cansado existe um chinelo velho....E, na linha do que você disse, até para confortar os nossos leitores sedentos de um pinto maior, uma amiga chegou a terminar um namoro com um cara incrível só porque ele era bem dotado demais. E isso era incômodo. Outra foi casada com um cujo apelido era Anaconda. E isso não fez dela uma mulher mais feliz. Pelo contrário: eles mal transavam....De que adiantou? E nós somos românticas mesmo. Românticas e simples, na minha opinião. Queremos ser bem-tratadas. Na essência, é isso, não? Uma lógica que vale para cama, mesa e banho, hahaha!!!!

Débora, a Casada - Portanto, queridos leitores, desencanem dessa história de tamanho. Definitivamente isso é muito mais nóia da cabeça de vocês que da mulherada. É claro que algumas mulheres maldosas, sabendo ser esse o ponto fraco do varão, vão, sim, usar esse argumento. Mas a não ser que você mereça ser escrachado por conta de alguma malcriação, ignore a ofensa e siga com a cabeça ereta!

Isabela, a Divorciada - Isso mesmo!!!! O negócio é ter disposição.....E vontade de agradar. Tomara que o nosso leitor se dê bem, né? Arrasa, amigo, que nós estamos torcendo por você.

Débora, a Casada – E pinto final.

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Bizarrices de sogras



Se a fonte não fosse confiável, eu teria desconfiado daquela história. Em pleno altar, numa cerimônia evangélica, a mulher olhava para a noiva e dizia: “eu te odeio”, “eu quero que você morra”. O pastor precisou parar o casamento e ameaçar a louca de expulsão para seguir adiante. Era uma sogra insana e indomável, num momento assim meio Nazaré de Senhora do Destino, por sinal minha vilã de novela predileta. Surreal demais para ser verdade? Em se tratando de sogras, não.

O fato é que algumas mulheres nascem desprovidas dos neurônios responsáveis pelo entendimento de que seus filhos não são mais bebês depois dos 30 anos. Conheço uma que ainda calça as meias numa frágil e indefesa criança de 32. E outra que, na volta da lua de mel, surpreendeu filho e nora com uma repaginada geral no apartamento. Isso mesmo: ela própria quis preparar o lar onde o seu garotinho ia morar, trocando TUDO de lugar. Fortíssima candidata ao “Troféu Sogra sem noção 2009”, não restam dúvidas.

No grupo das “sogras étnicas”, na qual se incluem as clássicas mãe judia, italiana e nordestina (conheço relatos bizarros de cada um dos tipos, juro que não estamos falando de clichês por clichês), uma prima que mora em Barcelona pede o acréscimo de mais uma representante da categoria: a sogra espanhola. Além de reclamar em alto e bom som que ela não sabe cozinhar, lavar pratos e passar roupas, a megera ainda teima em filosofar sobre a distribuição de renda nos países da América do Sul. A tese: do lado de baixo do Equador, não restam outras opções se não ser muito rico ou muito pobre. Classe média? Mentira da minha prima, isso não existe. Detalhe: a socióloga de plantão nunca foi nem até Portugal, ali do ladinho....

É por essas e outras que eu ando curiosa para conhecer a minha atual sogra, o que não deve demorar a acontecer. Só sei como ela se chama, onde nasceu e que é devota de São Judas Tadeu, meu santo também. Logo, só pode ser gente boa. Tô botando fé: apesar das muitas provas em contrário, eu ainda acredito em duendes e sogras boazinhas, hahaha!!!!

Isabela - A Divorciada

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Lado A, Lado B


Conhecida: Então, você mora numa república?

Solteira: Hã? Numa república? Não!

** três segundos depois**

Solteira: Vem cá? Quantos anos você acha que eu tenho?

Conhecida: Ah, uns 24....

Solteira: (risos). Não, eu tenho 32.

Conhecida: 32!?!?! Como assim!?!?! Parece muito menos!!!!

Solteira: Você achou que eu ainda estava na universidade, né? Para perguntar se eu morava numa república...

Conhecida: Nooosssa, mas você tá muito bem! Nem sai falando por aí a sua idade, viu?

Solteira: Porque não? E tem mais: faço 33 este ano. Adoro dizer a minha idade, aliás, adoro ter 30 muito mais do que se tivesse 20.

** Mesmo diálogo, agora, em versão nonsense**

Conhecida: Você mora numa república?

Solteira: Hã? Numa república? Não!

** três segundos depois **

Solteira: Vem cá, quantos anos você acha que eu tenho?

Conhecida: Ah, uns 24....

Solteira (franzindo a testa): Não, querida, eu tenho 5.376 anos e a-do-ro falar a minha idade! Sou uma múmia paralítica do tempo dos faraós, que mantem essa cutis divina graças a um ritual de embalsamento diário, que leva mais de oito horas para fazer e outras cinco para desfazer.

Já tô de saco torrado desse procedimento todo, sabe, dá muito trabalho. Mas meu curandeiro disse que desaba tudo se eu não fizer. Aí já viu? Cair tudo numa múmia paralítica significa não sobrar pedra sobre pedra. Ou melhor: pó sobre pó. Vem cá, sabe onde vendem umas gazes bem resistentes? Estou precisando... Aliás, tô cheirando muito a mirra?

Nota da autora: nesta versão, Conhecida não aconselha Solteira a não dizer a sua idade. Já saiu correndo, apavorada por estar diante de uma múmia que parece cinco séculos a menos.

Giovana - A Solteira

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A saga da galinha romântica

Vai dizer que você não conhece uma?

Ela não perde um Carnaval na Bahia! É o terror dos abadás e jamais volta no 0x0 para a casa! Só que a moça tem um coração das antigas, que costuma ser flechado muito facilmente e sem critério. Eis um resumo raso e tosco dela, o poço de carência mais fundo da humanidade, a galinha romântica! É assim que algumas mulheres chamam outras mulheres. Pensando em como defini-la, tentarei traçar um perfil psico-místico desta criatura, parte do círculo de muitas de nós, sempre cheia de penas e com poucos miolos quando o assunto é, ah, o amor!

A ansiedade é presença constante na vida da galinha romântica. Afinal, ela é a contradição em pessoa. Sai de casa determinada a beijar na boca. Não se diverte, vai mesmo é para a guerra, o negócio é passar o rodo nos caras. Beija um, dois, três, quatro, cinco...já vi galinha romântica bater até oito no placar de uma night. A espiral vai girando de boca em boca, com rápidos espaços para várias entornadas alcoólicas, de cerveja a tequila. Um shot, dois shots, uma michelada, mil misturebas, e lá vai ela a ciscar atrás de alguém que arrebate o seu coraçãozinho antes que o pobre vá parar no espeto da desilusão.

O fim da noite costuma ser a degola. Sim, toda a galinha romântica que se preza acaba com a cara num buraco - pia, privada, ralo, qualquer coisa que seja um buraco – sempre aparada por alguma amiga caridosa que segura a sua cabeça pelos cabelos, enquanto ela bota boca afora todos os shots entornados, além de muitas lágrimas pelos olhos. Muitas lágrimas, claro, ela é romântica. É comum acabar a noite chorando por alguém. Geralmente, pelo “príncipe” que ela não passou em revista naquela noite. Galinha romântica acredita em príncipes encantados.

A mulher-penosa adora abrir seu coração. Não interessa quanto tempo conhece a pessoa. A galinha romântica fala tudo, é um livro aberto de vários capítulos, apêndices e muitas erratas. Se você não está com paciência, fuja, pois a chance de depenar a romântica neste dia com um comentário infeliz, porém oportuno, é grande. Melhor não perder tempo com isso.

A galinha romântica é uma romântica incorrigível. Sempre no compasso do que não acontece, ciscando nos lugares errados, com pena de si mesma, se achando a primeira do pacotinho, ela dança com os braços sempre para cima e insiste em dizer que TÁ ÓTIMA! Sei...

Maquiagem borrada, estômago revirado, cabeça no príncipe encantado que não existe, cantando errado a letra da música, sempre prestes a dar vexame, ela termina a noite se sacudindo na cadência de qualquer som, de olhinhos fechados, tadinha, abrindo um clarão em volta de si.

Giovana - A Solteira



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Sobre como Magali perdeu oito quilos em 45 dias


“Parabéns, você perdeu oito quilos em 45 dias. Foi excelente.” Nem eu acreditei quando a minha endocrinologista me deu a notícia. Nunca fui gorda, ninguém apontaria para mim na rua dizendo “é aquela gordinha ali”, mas estava fofa sim. Bem fofa, eu diria. E queria emagrecer há algum tempo. Foi quando veio a separação. E, claro, a vontade de ficar linda/poderosa/matadora/incrível para começar uma vida nova. Era o impulso que me faltava para criar vergonha na cara e emagrecer. Assim foi feito.

Em primeiro lugar: o que aconteceu comigo não vale para todo mundo. Cada corpo é uma estrutura diferente. E o meu metabolismo é muito generoso. Me ajuda a queimar os excessos quando eu decido me comportar. Sou comilona desde bebezinha: minha mãe conta que, ao ver uma casquinha de siri pela primeira vez na vida, na praia, aos nove meses, fiz um escândalo até provar aquilo. Amo casquinha até hoje. Chocolate? Fritura? Sanduíches? Adoooooooooro!!!! Não é à toa que várias amigas me chamam de Magali.

O regime que fiz? Um dos mais básicos do mundo das dietas: duas fatias de pão light com queijo idem e café com leite desnatado no café da manhã; almoço e jantar iguaizinhos: alguma carne (de preferência grelhada ou assada), duas colheres de feijão ou outro grão, três de carboidrato, salada à vontade. Nos intervalos entre uma coisa e outra, frutas ou barra de cereal. Se a fome apertava, enrolava a barriga com uma unidade de Yakult, um iogurte light, um cafezinho com leite e adoçante. Aos finais de semana, tentava manter o esquema, mas me permitia pequenos delitos, como sanduíche ou pizza aos domingos, sem abusar muito, óbvio. Doces? Em pequenas quantidades: um Batom Garoto, um Alpino, um brigadeiro. E deu tudo certo.

Se eu posso ensinar algo a partir da minha experiência? Sim, lá vai: 1) Sempre há opções gostosas e alternativas quando a gente realmente quer emagrecer. Está num bar? Peça um caldinho. Eu tomei vários, de feijão, para fugir da seção de frituras do cardápio, a minha predileta; 2) Descobrir restaurantes lights e gostosos ajuda a enfrentar o final de semana: eu comi muito no Wraps (sem querer fazer propaganda e já fazendo...). Mesmo aquele rolinho com filé mignon e cheddar (eles colocam pouquinho) é pouco calórico; 3) Peça ajuda aos seus amigos. No chá de bebê do Eduardo, filho da minha amigona Isaura, expliquei que estava de regime. E ela preparou uns sanduíches de queijo branco e tomate deliciosos para mim. Fofa, fofíssima, obrigada, viu? ; 4) Seja seletiva: escolha bem as calorias que leva à boca. Aquela pizza horrorosa servida no meu trabalho, às sextas-feiras, eu não como nunca mais.

Assim, sem remédios, sem exercícios (não podia fazer na época, estava me recuperando de um problema de coluna), sem morrer de fome, cheguei no peso desejado. E estou nele até hoje, tentando seguir a lógica da contenção de segunda à sexta para garantir o prazer da boa mesa aos sábados e domingos. Que a Magali aqui sabe o que é bom.


Isabela – A Divorciada

PS: Simone e Atrê, esse post é dedicado a vcs, que me perguntaram sobre o meu regime. Beijões para as duas.

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Diálogos possíveis

Conversas entre marido e mulher

Parte I – O agendamento

- Querido, tem algum programa para quinta?
- Não...tava pensando em ver aquele programa sobre Grandes Construções, do Discovery, sabe?
- Ah...
- Por quê?
- Ah, sei lá, queria fazer algo diferente...
- Diferente como?
- Ah...tava pensando em...tipo assim...transar com você.
- Mas nessa quinta agora?
- Você prefere sábado? Você estará mais descansado, né?
- Na verdade, se puder ser no dia 30, agradeço. É que sábado agora eu acho que ainda estarei meio sem vontade.
- Hum...tive uma ideia! E se a gente já deixasse agendado para todo dia 30? Assim coincide com nossos pagamentos na firma e estaremos ambos mais felizes com a conta no azul. O que você acha?
- Ótima ideia!
- Beleza, vou anotar na agenda!

Parte II – O consolo

- Querido, chegou dia 30 e nada aconteceu...
- Ai, eu sei, ando muito sem ânimo...
- Você tem outra?
- NÃO!
- Você não gosta mais de mim?
- GOSTO!
- Então por que não quer transar mais comigo?
- É uma fase.
- Posso ter um amante?
- NÃO!
- Posso comprar um (*) de borracha?
- NÃO!
- Poxa, você tem ciúme de (*) de borracha???
- Não...
- Então tá...vou lá comprar meu consolo e...
- Vem aqui, sua (*), (*), (*), (*) "piiiiiiiii"!!!
- (UHU! Funcionou!!)

Parte III – Na lavanderia

- Querido, vamos transar aqui em cima da máquina de lavar, como no filme Pecados Íntimos?
- Em cima da máquina? Você sabe quanto essa máquina custou?? Tá maluca?
- Mas pensa só, que bacana, na hora que ela começa a tremer e pular, a gente treme e pula junto!!
- Ideia fora de cogitação.
- Então vamos transar no chão da cozinha! Como a Scarlet (Johansson) e o Javier Barden, no Vicky Cristina Barcelona!!
- Eu hein! É sujo, frio e os vizinhos do prédio de trás ainda podem ver.
- Oba! Ainda mais excitante!
- Ideia fora de cogitação.
- Então vamos transar na escada de incêndio! Nunca passa ninguém lá mesmo...
- Puxa, eu compro uma cama espaçosa e confortável e você só quer saber de transar em lugares incômodos. Acho que você anda vendo muito filme...
- :-(

Débora - A Casada

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Santo bilhete


Oi Gente,

O texto de hoje foi escrito por uma amiga e leitora do blog: A jornalista que procura homem verde, autora de um post sobre homens e cores que bombou em janeiro. Seja bem-vinda como convidada especial outra vez, gatona. Você também quer escrever para a gente? É só mandar um e-mail para 3xtrinta@gmail.com. Abaixo, a história de dois bilhetes.

Beijos,

Isabela – A Divorciada


Achei que, depois de 12 anos sem paquerar, perderia a prática, mas realmente é como andar de bicicleta, a gente nunca esquece. Depois de uma separação até tranqüila perto das histórias que já ouvi, voltei à ativa, não antes de ter uma pequena depressão e chorar um final de semana todo. Por quê? Sei lá, insegurança, solidão, desespero, tudo misturado. Uma amiga foi a salvadora: depois de passar dois dias trancafiada em casa e usar caixas e caixas de lenço de papel, saí para um bar para dar uma arejada. Foi ótimo! Consegui rir e me divertir, mas o mais interessante foi que, a partir daquele momento, me abri para o mundo, ou melhor, para os homens.

Um bar com nome de santo “São Bento” e o “Santo bilhete”, quer melhor que isso? Não demorou muito para eu colocar os olhos em um homem maravilhoso. Momentos depois, eu já estava com bloco e caneta em punho pronta para atacar. Ele tinha me hipnotizado e eu não iria embora sem conhecê-lo. Lembrei da época de solteira e de como sempre fui determinada, não ia para casa sem tentar aquele gatinho logo na chegada. Que sensação gostosa sentir isso novamente.

Um simples bilhete trouxe-me uma experiência maravilhosa e internacional, isso mesmo, o moçoilo era português, estava no Brasil a trabalho, e o “torpedo” como é chamado nos bares por aí, trouxe muitas conversas por mensagens, emails, MSN, telefonemas e, claro, encontros. Inclusive na cidade maravilhosa. Felizmente ou infelizmente ele era “vermelho”, e a aventura foi estonteante, mas acabou pelo menos por hora. Mesmo assim, posso dizer que a experiência valeu muito a pena. Acredito que essa seja uma experiência de uma de muitas que ainda vou vivenciar, porque nem tudo são flores, algumas foram realmente decepcionantes. Procuro não lembrar dessas...(juro que tento!)

Portanto, sou devota do “Santo Bilhete”. Já usei o recurso novamente e rendeu mais um vermelho lindo loiro e gostoso e de apenas uma noite, mas mesmo assim, não menos especial. Tudo bem, o que quero mesmo é viver e experimentar todas as cores por aí. O melhor de tudo isso é estar solteira novamente e perceber que a experiência e maturidade faz com que andar de bicicleta seja muito mais fácil, sereno e intenso. E isso aí gurias, o bilhete funciona.

A jornalista que procura homem verde

PS: I think I found one, but we will see soon.

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Sexo e trabalho - na visão das 3X30


People!

Esse texto nós fizemos a pedido do programa Urbano. Demoramos a postar, mas ei-lo aqui. E se você ainda não viu o trio no programa do Multishow, aí vai o link mais uma vez: clique aqui.

Há quem una os dois por comodismo. Outros porque encontraram alguém excitante o suficiente e sentado na baia ao lado. Sei lá, gosto da máxima “onde se ganha o pão não se come a carne”. Porém não sejamos xiitas, cada um com suas aspirações sexuais, algumas ao alcance da mão literalmente. Só que pensar em interações de sexo e trabalho sempre me lembram coisas como happy hours em baladas cheias de secretárias sedentas por um peguete, get togheters da empresa S/A com pessoas não necessariamente a ver com você, onde cada papo sobre última aquisição em impressoras é interrompido pela passagem frenética de uma bandeja de canapés – todos de pão de forma cortado em círculo, com uma pasta que contém traços de maionese e queijo.

E por ali circulam as pessoas que vestem a camisa da empresa, de corpo, alma, mente e coração! Há o cúmulo da camisa de algodão, tamanho G, que nasceu para pijama, geralmente de produto ou evento da fiRma. Ao invés do fundo da gaveta como destino, é ostentada com orgulho no horário comercial, e no churrasco com os amigos só para tirar onda de quem não faz parte da fiRma. Fazem questão de não perder nada, nem que seja um piquenique em pleno Tietê. Adoram ganhar panetone no Natal e falam mal de quem tem vida fora da “bolha”. Nada corta mais o tesão do que mentalidade de fiRma, papo de fiRma, meu mundo é a fiRma. Prefiro os excêntricos. Que ficam cinco minutos e adotam o Leão da Montanha como escape de obrigações sociais exageradas... da fiRma, claro! E prefiro ainda mais os que estão longe, com outras experiências, vivências e algo a acrescentar maior do que quatro paredes de escritório de universo.

Quando o assunto é sexo, saída pela direita já!

Giovana - A Solteira

É aquela velha história: não sendo para conseguir algum cargo ou para subir na empresa, que mal tem? Guardo com carinho algumas boas histórias de pegação no ambiente de trabalho. Teve aquele repórter bonitão dos tempos de estágio por quem eu fui apaixonada. Nosso ponto de encontro era a escada de incêndio do jornal. Ele era casado. E a mulher dele trabalhava lá, para ajudar a piorar. Mas aquela pegação tensa – alguém podia nos flagrar - entre um andar e outro só fazia o trabalho ficar mais prazeroso. Teve também aquele fotógrafo que papava todas. Eu não escapei. E sair da redação para ir para um motel na Raposo Tavares em pleno expediente também não fez de mim uma profissional pior.

E, para terminar, foi também no trabalho que eu conheci um dos homens mais incríveis da minha vida. E com ele estou casada. Nos conhecemos dividindo baia. Ele namorava. Eu namorava. Eu achava que aquele sentimento era só uma grande admiração por aquele cara quietinho, discreto e misterioso. Mas eu não largava dele. Ficava toda hora indo lá, pedindo para ele ler meus textos. Sentava na mesa dele e ficava balançando as perninhas, esperando a aprovação. Quando ficamos juntos para valer, nem trabalhávamos mais juntos. Mas eu tenho muito a agradecer ao trabalho, não é mesmo?

Débora - A Casada


Em tese, é melhor manter distância. Por acreditar nisso, há até bem pouco tempo, eu sempre fugi das tentações da baia mais próxima. Acontece que, no mundo real, paixão não conhece tempo e lugar. Ainda bem. Se não fosse assim, eu não teria descoberto o quão sedutor pode ser um jornalista que trabalha em redação. Daqueles que vão para a rua enfrentar o mundo nos próximos cinco minutos se for preciso. Puro charme. Sem falar no quanto é bom poder olhar para o lado, no meio da tarde, e ver o rosto de quem você queria ver naquele momento. Ali, numa baia bem próxima.

Misturar sexo e trabalho seria a fórmula para viver num mar de rosas? Não mesmo. Aqui e acolá, os dilemas da firma podem parar no seu telefone e até na sua sala, em pleno sábado à noite. Hora de respirar fundo e deixar que a urucubaca vá embora. Uma hora vai. Que tudo vale a pena se a alma não é pequena, afinal de contas.

Isabela - A Divorciada

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Clodovil, o sábio


"As pequenas frescuras é que fazem a vida mais gostosa".

Concordo com você, Clô.

Isabela - A Divorciada

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A arte de ser bobinha

Eu sou uma pamonha. Não a de Piracicaba, mas quase. Apesar do meu sangue espanhol e das minhas respostinhas malcriadinhas, no fundo sou uma grande coió – roubando o termo das minhas amigas gaúchas. A verdade é que só sou brava e só sei por o “pau na mesa” com as pessoas que conheço bem e que gosto muito. Porque com as demais, sou besta até dizer chega. Sou aquela tonta que fica sorrindo na rua para os desconhecidos. E que morre de medo das pequenas autoridades como porteiros, seguranças de lojas de departamento e do marronzinho da CET (ok, esse pode ferrar a nossa vida de verdade).

E mais do que tudo isso: sou aquela pessoa que insiste em acreditar no ser humano. Desconfiar é verbo que não conjuga bem no meu almanaque das relações pessoais. Me aaaaabro toda com desconhecidos. Conto coisas que não carece. E pior – sempre acho que os outros vão ser bacanas comigo.

Eu já fui pior, é verdade. Quando adolescente, era tão transparente que acabava entregando não só os pormenores da minha vida, mas a dos meus namorados, amigos e parentes. Coitados. Hoje, estou aprendendo a ser mais ressabiada – amiga Divorciada e marido Charlie têm me ajudado nisso. Mas a frustração de me perceber enganada ou passada para trás ainda me deixa arrasada. É uma sensação de injustiça que me deixa prostrada por dias. Principalmente se é fogo amigo.

Por ser assim, sempre me ferro também ao negociar mal os trabalhos - sorriso nos lábios não garante aumento nem verba maior. Passo dias me dando chibatas mentais e me chamando de idiota quando sou incapaz de me impor.

Pois eis que lendo a Marie Claire de março (capa da Kate Winslet), quase chorei ao ler a entrevista com a atriz Bel Kutner. Ao falar do pai, o ator Paulo José, um dos meus preferidos, ela diz que ele sempre foi defensor da máxima de que “mil vezes ser bobo que esperto”. Afinal, conclui, o bobo dorme tranqüilo enquanto o esperto perde o sono pensando em quem ele vai sacanear.

Fiquei feliz. E me senti parte de um grupo de bobos especiais. Cheios de inteligência. Afinal, ser bobo gera certo sofrimento. Mas nesse mundão marcado por esperteza mesquinha, vamos combinar: ser bobo é uma arte.

Débora - A Casada

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The single lady plumber

Ou: desentupir um ralo não é missão impossível, mas faz a gente se sentir a Mulher-Maravilha

Qual o horário que o ralo do banheiro escolhe para entupir? Acertou quem pensou numa sexta-feira à noite, depois de um dia de trabalho matador e daquele banho quentinho que era só para relaxar.... A casa-cubículo está com água transbordando pelos ralos e a solteira faz o quê? Não, ela não tenta desentupir coisa alguma, não há mais neurônios para isso àquela hora da noite. Resta secar o chão durante horas, num misto de resignação e ódio de si mesma.

Ódio de si mesma sim, afinal, de quem são aqueles cabelos com os quais daria para fazer a nova peruca da Rapunzel? Seus! Que gosma nojenta é aquela misturada na água entupida? A reação química (e bombástica) dos seus óleos para banho, cremes e shampoos, entre outras traquitanas que a solteira não resiste quando entra numa farmácia. Vai comprar um comprimido para dor de cabeça e leva um xampuzinho. Passa na drogaria para garantir o antiácido e, coisa mais sem-graça, vamos comprar aquele creminho para o cabelo!

No dia seguinte, banho de três minutos. A água não baixou um milímetro de um dia para o outro. Bastam três gotas do chuveiro e está armado o dilúvio no lar novamente. E lá vai solteira atrás de um encanador; o programa de índio ideal para um sábado de manhã, não é mesmo?

“Xi, o encanador não está, foi pescar.” Heim?!? Maldita pescaria! Atravessa a rua e, não é que ouve a mesma resposta?!? “Foi pescar!” Sábado deve ser o dia mundial da pescaria, o dia que os peixes resolvem se entregar ao próprio destino. Porque não foram nadar lá em casa? Assim, os encanadores iriam todos para lá e resolveriam o meu problema.

No desespero, uma mulher solteira com um ralo transbordando os tubos faz o óbvio: pede ajuda ao porteiro, aquela pessoa que é um especialista em tudo, não entende de nada e às vezes acerta, já que a lei da probabilidade existe e isso ninguém pode negar.

Sem encanador e com o porteiro desaparecido, solteira decide arregaçar as mangas e investigar a origem do problema. Descobre que era apenas uma questão de destampar um buraco, tascar litros de Diabo Verde e depois uma tromba de água quente. PRONTO!!! A alegria voltou a reinar na casa! A água passou até a fazer barulhinho quando desce o ralo, igual aquelas fontes cafonérrimas cheias de pedras que algumas pessoas adoram colocar na sala para atrair bons fluidos. O detalhe é que se os bons fluidos tiverem algum senso estético vão passar longe dali...

Feliz por retomar seus banhos demorados sem fazer da casa um mar por isso, solteira conclui cheia de si que, por muito pouco, quase jogou dinheiro pelo ralo. Bendita pescaria!

Giovana - A Solteira

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As mentiras que os homens contam


O meu amor por você é tão grande que até me sufoca. Estou adoecendo por isso e, entre você e eu, fico comigo mesmo. Mentira da grossa, em tons melodramáticos! O mala quer se fazer de vítima. A minha ex está presa num compromisso, vou ter que cuidar das crianças, não vai dar para ir ao cinema hoje. Mentira básica, tá fugindo! Não, eu não fiz nada demais, nem tenho contato com essa pessoa. Mentirona, já deve estar enrolado com a piriguete faz tempo! Depois te ligo. A mentira/primeiro passo para a fuga definitiva, deselegante, sem classe nenhuma. Não vai ligar nunca. O problema não é com você, é comigo. Mentira clássica! Presente em 99,9% das separações em que eles decidem sair fora sem explicar seus reais motivos para o fim. É incrível como acreditam que alguém ainda caia nessa...

Nem todo homem é mentiroso. Conheço vários exemplares dignos de nota, sendo o meu pai, Heleno, o primeiro deles. Além do mais, assim como toda a unanimidade, toda a generalização é burra. O problema é que alguns mentem além da conta, compulsivamente, como hábito, precisam da mentira para viver. Ficaram viciados no esporte.

Mas, por que os homens mentem? A minha experiência me faz acreditar numa hipótese: porque muitos deles são covardes. Porque não têm coragem de se colocar diante das situações, admitir o que sentem. Preferem fingir que não é com eles, jogar o problema para longe, achar outros culpados. Como a parceira, de preferência. Já repararam como, diante de uma separação, muitos homens criam teses mirabolantes só para culpar a mulher? Vale tudo, até acusações estapafúrdias de racismo (é surreal, mas juro que já vi acontecer). Isso sem falar, claro, no delito grave, gravíssimo de não fazer café para o marido, uma desculpa mentirosa que foi alvo de dois posts nesse blog. Mentira, mentirona!!!!! Respeito é bom e a gente gosta.

E onde estão as raízes dessa falta de coragem para se posicionar? Sim, a educação machista que muitos homens receberam em casa tem mais impactos sobre as figuras com quem a gente cruza por aí do que sonha a nossa vã filosofia. Diante de uma separação, por exemplo, um cara que foi criado sob aquele modelão do macho provedor e centro das atenções pode querer usar a muleta da mentira para sair fora. Para dizer não ao papel que se acha obrigado a seguir. Como assim o casamento não deu certo? A culpa é dela, claro, essa monstra que não fazia café para mim, o pobre, frágil e indefeso filhinho da mamãe. Raros são aqueles capazes de olhar nos olhos e abrir o jogo, admitindo querer levar a vida de outro jeito. Já repararam como os mentirosos não olham nos olhos quando mentem?

OK, a educação machista que leva à covardia de admitir fraquezas e assim mentir deve ter um peso grande na conduta dos mentirosos seriais. Mas vamos combinar que também não explica tudo. Aí, a coisa é ainda mais grave. E esbarra num ponto chamado caráter. Ou a ausência dele, melhor dizendo. Sinal vermelho, meninas. Aprendi, a duras penas, que a falta de caráter é o maior defeito que um homem pode ter.

O 3xtrinta repudia o comportamento dos Pinóquios Anônimos. E defende o movimento pela vergonha na cara. Tenham a dignidade de dizer a verdade, seus mentirosos.

Isabela – A Divorciada

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Papo (nem tanto) furado entre duas solteiras

Trânsito insuportável na rua Augusta. O tédio da tranqueira que não tem mais fim é cortado pelo bip do rádio. Amiga chamando. O assunto? A namorada de um cara descolado, fotógrafo dos bons e um expert em captar o melhor das baladas. Nenhum deus grego da beleza universal, mas o conjunto da obra torna a criatura bem interessante.


"Menina, conheci a namorada do fulano. Vem cá? Ele namora mesmo aquela garota?"

"Sim, lembra que já comentei que ele tinha namorada. O que você achou?"

"Putz, mas que menina é aquela?!? Zero simpática, zero carismática, zero gata. Disse oi e ela respondeu igual uma samambaia."

"É, então, eles não tem nada a ver mesmo. Não comentei isso antes por que sabia que você pensaria a mesma coisa quando encontrasse os dois. Tudo bem, o cara não é um gato, mas pôxa, conhece gente interessante o tempo inteiro, pode sair com quem quiser, é um puta fotógrafo, gracinha pacas. Também não entendo o que ele tá fazendo com aquela menina."

"Meu, aquela menina não dá! Nada a ver mesmo, nem acreditei quando vi. Quase perguntei: pirou? Que mulher é essa?!?."

Resumo da ópera: sim, mulheres são capazes de ficar horas comentando sobre o quão sem-graça uma conhecida pode ser. Sim, mulheres ficam chocadas quando veem um cara bacana com uma garota tão instigante quanto o rótulo de uma lata de fermento em pó. Aqui, os bastidores da relação não vem ao caso, pois é quase uma experiência mística bater o olho num casal e catalogar a química da dupla em dois segundos. Olho no olho? Algum traço de cumplicidade? Linguagem corporal? Nada escapa!

Foram dois minutos de bips pelo rádio. Deu tempo para o sinal abrir, o trânsito fluir e o tempo voar. Resta saber se o diagnóstico da dupla dinâmica será fatídico. Olha que às vezes é...

Giovana - A Solteira

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Vamos deixar de ser malucas


Nunca me senti tão aliviada ao ler uma reportagem como quando vi, no último final de semana, o texto Obsessão pós-parto, na Veja. Desde o Carnaval, tenho pensado em quão opressor é o mundo que vivemos para fazer com que mulheres como a cantora Cláudia Leite vivam a paranóia de perder, em um mês, logo após dar à luz, 11 quilos. Os dez que ela adquiriu na gestação mais um, só para garantir. Ao abordar o assunto, a matéria ressalta o óbvio: não tente fazer isso em casa, simplesmente não é saudável. Segundo um dos médicos ouvidos pela revista, o prazo de três meses para a recuperação do peso é o mínimo.

De onde vem a obsessão de Cláudia Leite? Por que ela não se permitiu simplesmente ser mãe, aproveitar a convivência com o filho nesse primeiro momento, sem se preocupar com dietas pesadas e exercícios? Essa mulher fez uma cesariana, como pode malhar depois de tão pouco tempo? Pelo amor de São Judas Tadeu, meu santo, que médico autorizou isso? Na minha modesta opinião, a explicação é uma só: insegurança, medo de não ser aceita, de precisar ser mãe, magra, sarada, maratonista do trio elétrico para continuar sendo querida e lembrada. Será que ela teme a concorrência com a Ivete Sangalo a esse ponto?

Não, Cláudia, você não precisa disso. Nenhuma mulher precisa. Defendo a saúde e o bem estar com a própria aparência: no ano passado, perdi oito quilos num regime equilibrado e super tranquilo, sem remédios, sem exercícios. Mas, acima de tudo, defendo o direito de ser mãe, de viver a maternidade em sua plenitude nos primeiros momentos da vida do filho, sem quaisquer outras exigências de grande impacto.

Relaxa, Cláudia. Vamos deixar de ser malucas.

Isabela - A Divorciada

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Senhor arcebispo

Eu te excomungo por ser tão pouco humano. Eu te excomungo por ser tão pouco sensível. Eu te excomungo por excomungar aqueles que socorreram o próximo. Eu te excomungo por fazer tão mal às mulheres. Eu te excomungo por fazer tão mal às crianças. Eu te excomungo por proteger o vilão da história. Eu te excomungo por ser retrógrado. Eu te excomungo por preferir a vida que está por vir àquela que já está aqui.

E se o senhor reencarnar, só me resta desejar que volte na próxima vida num corpo de mulher. E que, aos nove anos, com uma menstruação para lá de precoce, o senhor tenha a infelicidade de ter um padrasto bestial, que faça de ti e de tua irmã com problemas mentais o que bem entender. E que dessa brutalidade seja gerada uma nova vida que coloque a sua em risco.

Afirmar publicamente que o aborto é crime mais grave que estupro é o maior sinal de que a igreja católica se perdeu nos tempos. E que uma igreja comandada e dominada por homens não pode lá entender mesmo da gravidade de certos crimes.

Débora – A Casada

ps: depois te termos mostrado a cara na TV, passaremos a assinar os textos com nossos nomes :-)

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Mulheres em busca do prazer


Amanhã, 8 de Março, é Dia da Mulher. Acima de tudo, o 3xtrinta apóia as liberdades individuais. Sem preconceitos, sem segregação. Sempre com alegria e coragem diante da vida. Abaixo, as visões da Solteira, da Casada e da Divorciada sobre a busca feminina pelo prazer, num texto escrito a pedido do JC Online, portal do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação, do Recife, Pernambuco, para o qual também demos uma entrevista. Chiquérrimo, não?

Beijos a todos, sejam muito bem-vindos, leitores e leitoras do JC,

A Divorciada


Toda mulher deveria ter um caso de amor consigo mesma. Não importa o estado civil. Mas já que estou aqui para falar das solteiras, há alguns tipos bem peculiares nesta eterna busca pelo prazer. Há as que enxergam a vida em dois estágios: com homem e sem homem. O período entre uma fase e outra costuma ser uma entressafra penosa, época em que estas mulheres se sentem a última das criaturas. Simplesmente, não suportam a idéia de conviverem consigo mesmas e ser solteira é quase sinônimo de “gorda”, “burra” ou qualquer outra palavra do dicionário capaz de destruir a mais inabalável das auto-estimas.

Tem também as que gostam de viver sozinhas. Conquistaram seu canto, sua independência, adoram o que fazem e tem lá suas histórias aqui e acolá. Curtem homens um tanto difíceis, seja no temperamento ou na geografia, talvez, por receio ou falta de vontade de se envolver de verdade. Têm prazer em viver a vida e costumam agüentar somente uma única pessoa durante 24 horas: a si mesmas. Algumas, mais radicais, já riscaram os filhos futuros do mapa. Outras ainda alimentam uma pontinha de esperança de serem surpreendidas por alguém com quem realmente valha a pena tentar uma história.

De um extremo ao outro, a tal busca do prazer é uma viagem em si própria, e aquelas que já conhecem um pouco do caminho aproveitam mais. Olhar de frente as experiências passadas e perceber com clareza o que se deseja contam pontos. Principalmente para tirar o melhor proveito das companhias que aparecerão pelo caminho e que tornam tudo muito mais interessante. Afinal, quem disse que o cara certo no momento errado, ou vice-versa, não é bom?

A Solteira


Esse tema é complicado. Ainda mais para a mulher casada. Ou ao menos para A Casada do 3x30. Casamento e sexo é uma combinação “faca de dois gumes”. É maravilhoso você ter aquele alguém que se ama do seu ladinho todo santo dia. Tanto é assim que os primeiros anos de casamento são uma verdadeira orgia. E sexo com amor é uma delícia. Além disso, a intimidade traz um enorme despudor que faz com que certas coisas antes não permitidas sejam completamente liberadas.

Só que sexo também passa pela curiosidade. Pela excitação com o proibido e com o desconhecido. Mas uma vez casada, fecham-se as portas do desconhecido, da novidade (homens acham que só eles têm essa necessidade de experimentar o novo... tsc tsc). Fica, então, o grande desafio de evitar o sexo rotineiro. É preciso fazer da busca pelo prazer um exercício. É preciso se reinventar, ousar e se permitir. Buscar novas formas de seduzir aquele seu velho conhecido. Ah, mas tem mais uma coisinha: esse é um trabalho de parceria. Porque quando só um se esforça e o outro desleixa, não há casório que aguente.

A Casada



A gente pode, a gente gosta, a gente quer, a gente merece. Muito prazer, meu prazer. Ser uma mulher do século 21 tem lá seus contras, não é simples ser, ao mesmo tempo e agora, magra, linda, dedicada e competente no trabalho, culta, descolada, bem vestida, ótima amante, filha, irmã, sobrinha e neta atenciosa. Mas, se tem algo que me agrada em ser uma mulher do meu tempo é o fato de ter direito de procurar o prazer, de deixar claro que eu tenho desejo, necessidade, vontade. Nem todo mundo entende isso, é verdade. Mas direito de querer eu tenho. E faço valer, sem ligar para esses todos que estão aí, atravancando o meu caminho. Que eles passarão. E eu passarinho, como diria o fofo do Mário Quintana.

A Divorciada

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Não precisa esperar pela reprise!

Eis nossa participação no programa Urbano, do Multishow. Nós e os minos do blog Papo de Homem.

Have fun!

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Os blogs dos hómi sumiram!!

Somos meio lesas com essa coisa de blog. Resolvemos dar um up grade no 3x30 e acabamos apagando todos os blogs masculinos!!

Que fique claro: não foi momento revolta nem vingança ou algo do gênero! Apenas alguma cachaça na cabeça mesclada à vontade de fazer o blog ficar mais muderno.

Be nice: se você é homem, aliste-se - mande seu blog para a gente e nós linkaremos aqui com muito carinho.

beijosss

O trio

ps: viu a gente no Multishow? Não! Que verguenza! Mas ok, postaremos aqui em breve :-)

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Chiques e famosas!

Amanhã, quinta-feira, dia 5 de março, você vai deixar a sua novelinha de lado e assistir ao belíssimo trio 3x30 em sua estréia televisiva.

Fomos entrevistadas para o programa Urbano, do Multishow, pela chiquérrima e bacanérrima Renata Simões.

Além de todas as abobrinhas edificantes que falamos (e esperamos que eles tenham editado de forma que só fiquem as boas abobrinhas), vocês verão também o quão habilidosas nós somos quando o assunto é sinuca.

Ok, não dá para ver amanhã? Você tem mais cinco opções! Veja na grade abaixo:

QUINTA-FEIRA às 21h15

Sábado às 14h30
Domingo às 9h e 21h45
Segunda-feira às 18h30
Terça-feira às 7h30

Não perca! É a chance de você saber qual é a carinha de cada uma das Chicas 3x30.

Beijos

O trio

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Homens que fazem café


Esse é um post-direito de resposta. Que eu escrevo com muito prazer. Após ler o texto Ela não fazia café para mim neste blog, sobre desculpas que homens imbecis inventam para justificar o fim de uma relação, o marido de uma amiga, que aqui vamos chamar de M., decidiu se manifestar. M. diz que faz café para a sua mulher todos os dias. E que repudia a mediocridade de mentes machistas que pensam o contrário.

M. querido, você não sabe como me deixou feliz. Se eu já gostava de você, agora são 10 mil pontos a mais no ranking “maridos de amigas que eu adoro”. Sim, meninas, ainda restam esperanças. E eu tenho até mais um exemplo bom para citar.

Filosofando sobre a polêmica do café, mandei um e-mail para uma amiga que estava grávida de um menino, um gato chamado Eduardo, hoje com cinco meses. E pedi a ela para ensinar o filho a esperar de uma mulher mais do que uma xícara quente servida na bandeja. E quão não foi a minha felicidade ao receber dela a seguinte resposta: “Não se preocupe. Até porque, aqui em casa, quem faz o café é o pai dele. E isso ele vai aprender desde pequenininho”.

Bravo, bravíssimo. Obrigada, M. Obrigada, amiga. Agradeço a vocês a graça alcançada de acreditar em homens superiores que fazem café.

Um beijo,

A Divorciada

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Banheiro: a última fronteira


Uma vez li uma declaração dessas modelos-atrizes que me deixou intrigada... "A relação que tenho com o meu marido é de tanta cumplicidade que vamos ao banheiro de porta aberta". Tempos depois, os dois se separaram. Claro! Eles desrespeitaram os limites da última fronteira. No banheiro, não há disfarces. Somos o que somos e o banheiro é prova cabal disso.

Entre pensatas fisiológicas e a bagunça inegável de quem só sabe tomar banho igual a um pato, não há relação que flua direito quando este território torna-se pequeno demais. Ainda mais para quem já curtiu um banheiro todinho seu, coisa que só a solterice permite sem culpas.

Que alegria é um banho demorado sem uma criatura do lado de fora batendo na porta desesperadamente. :O)

Coisa maravilhosa é poder dormir mais cinco minutos porque ninguém vai levantar na sua frente e ocupar ad eternum aquele espaço sagrado, enquanto a bexiga está explodindo, a barriga é uma revolução francesa do jantar da noite passada e a cama te expulsou tarde demais para chegar no trabalho na hora.

Toc-toc. "Vai demorar muito?!?! Tô atrasada!"

O ícone do casal unido que escova os dentes um ao lado do outro, e em pias separadas, é ridículo. Porque ao invés de duas pias não mostram logo duas privadas dentro do mesmo banheiro? Não mostram, né? O banheiro é território que exige respeito e deveria ser usado de forma mais inteligente. Se o dinheiro permitir, "dois quartos de banho, por favor!", pode ser a senha para a felicidade. Cada um com seu quadrado de azulejo até o teto. Ao outro, o acesso é livre desde que usado com parcimônia e uma dose de aventura. Aí, o banheiro pode ser divertido. Como parte da rotina, se possível, jamais!

O banheiro também dá sinais. Ducha logo depois da cama é sinal de que a história tem grandes chances de não ter futuro. Como alguém realmente interessado trocaria um spooning time por um chuveiro? Já aquela escova de dentes que parou ali do lado da sua como quem não quer nada, sei não....

Pedaço egoísta do lar, campo de batalha para muita gente. Aos que tem que conviver com toalha molhada que não é sua no chão, a gilete enferrujada cheia de pelos, a patinação no box por causa do óleo de banho que não lhe pertence, ao shampoo aguado porque "alguém" deixou a tampa aberta, a cueca (ou calcinha) pendurada no chuveiro, só resta contar até mil. Dizem que o amor pode tudo... Se nem isto for mais viável, há sempre a opção de mudar de estado civil e restaurar a paz neste pedaço de chão.

A Solteira

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Data 3x30

Os resultados da nossa última enquete. Perguntamos aos leitores com qual frequência eles nos visitam. Eis as respostas:

- 26% afirmaram que nos leem todos os dias

- 22% disseram que passam por aqui ao menos três vezes na semana

- 10% responderam que checam o 3x30 uma vez por semana

- 40% eram virgens! Estavam pisando em território 3x30 pela primeira vez

Obrigada a todos!

Las chicas 3x30

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