terça-feira, 28 de abril de 2009
Casados e malas
Já fui casada um dia e sei do que um homem casado (e mala) é capaz. Mas, sinceramente, ainda me surpreendo com a falta de noção de algumas figuras. Na última sexta fui a uma loja de roupas infantis num shopping perto da minha casa, comprar um presente para o filho de um amigo. Uma loja de roupas para crianças, vejam bem, território habitado basicamente por pais, parentes e, em escala muito menor, amigos de pais de filhos pequenos, como eu.
Além de mim, havia apenas dois outros clientes no local. Dois pais, acompanhando duas filhas pequenas, cada um com a sua. Nos dez ou 15 minutos em que devo ter ficado por lá, me senti constrangida por ter sido olhada, de cima a baixo, com olhos pidões, pelos dois malas. Sorte minha que a vendedora já me conhecia, e ficou o tempo todo conversando comigo. Não tinha margem para ninguém sequer puxar assunto, ainda bem.
Cada um faz o que quer da própria vida, eu sei. E não estou aqui para julgar ninguém. Até porque, segundo alguns homens, não faltam marias-aliança por aí, ou seja, mulheres taradas por marmanjos comprometidos. Agora, tentar paquerar alguém em plena loja de roupas infantis, enquanto a filha experimenta um vestido, é demais para mim. Teria ficado traumatizada se o meu pai tivesse feito isso um dia.
Pior que isso, só mesmo o típico caso do homem casado (e mala) que, depois de tentar todas com você e não conseguir nada, passa a assumir o papel de baluarte da família, tradição e propriedade. E começa a disparar clássicos como “tô morrendo de saudade da minha mulher” (basta a criatura ficar um dia fora para tanto), “preservo muito a minha esposa” (esses são os que nunca, jamais preservaram a esposa) ou “sou muito família” (definitivamente, os piores).
Na minha modesta opinião, é melhor sair correndo... E ficar longe dessas assombrações.
Isabela – A Divorciada
Além de mim, havia apenas dois outros clientes no local. Dois pais, acompanhando duas filhas pequenas, cada um com a sua. Nos dez ou 15 minutos em que devo ter ficado por lá, me senti constrangida por ter sido olhada, de cima a baixo, com olhos pidões, pelos dois malas. Sorte minha que a vendedora já me conhecia, e ficou o tempo todo conversando comigo. Não tinha margem para ninguém sequer puxar assunto, ainda bem.
Cada um faz o que quer da própria vida, eu sei. E não estou aqui para julgar ninguém. Até porque, segundo alguns homens, não faltam marias-aliança por aí, ou seja, mulheres taradas por marmanjos comprometidos. Agora, tentar paquerar alguém em plena loja de roupas infantis, enquanto a filha experimenta um vestido, é demais para mim. Teria ficado traumatizada se o meu pai tivesse feito isso um dia.
Pior que isso, só mesmo o típico caso do homem casado (e mala) que, depois de tentar todas com você e não conseguir nada, passa a assumir o papel de baluarte da família, tradição e propriedade. E começa a disparar clássicos como “tô morrendo de saudade da minha mulher” (basta a criatura ficar um dia fora para tanto), “preservo muito a minha esposa” (esses são os que nunca, jamais preservaram a esposa) ou “sou muito família” (definitivamente, os piores).
Na minha modesta opinião, é melhor sair correndo... E ficar longe dessas assombrações.
Isabela – A Divorciada
17 comentários:
É incrivel como tenho visto cara casado mal carater...tem vezes com ate a mulher do lado eles ficam se jogando pra primeira mulher bonita q eles encontram pela frente!
28 de abril de 2009 às 11:13Bjo e otima terça!
oi bela
28 de abril de 2009 às 11:21sinceramente já passei por isso diversas vezes!! No restaurante q almoço tem vários! hhaha
Enfim,
Recebi seu email!! Sobre a peça, eu só li os livros da msm coleção! Td muito bom. Quando vierem pra cá, eu vou ver!!
Sobre sua amiga, sem problemas! Ela ficou de me ligar qd voltasse!!
Ai eu marco alguma coisa! E tb, LOGICO q se for pra SP eu te aviso!
=*
Isa, só não vou dizer que essa história é surreal pois ela tem se tornado cada vez mais comum. Com mulher ao lado, criança a tiracolo, bebê no carrinho...seja lá o que for. O que não falta no mundo é essa espécie de homem! Mudando de assunto, e nosso almoço? Mudando de assunto de novo, o blog de vocês realmente é um sucesso...tem gente falando dele por aí o tempo todo.....Bj e saudades..Dani
28 de abril de 2009 às 11:48O mercado está cheio de homens casados desse tipo!
28 de abril de 2009 às 11:53É cada mala sem alça, que muitas vezes dúvido de quão cínicos eles são.
BeijoooO
Olha eu sempre acho mto bons os seus posts, e adoraria falar sobre a mesma coisa que você, se:
28 de abril de 2009 às 13:001) eu tivesse mais que 17 e experiencias com isso HAHAHA
2) soubesse escrever decentemente igual você
De qualquer forma me inspirou HAHAHA vou falar sobre homens canalhas ou sobre cafagestes(coisa que um primo interpreta muito bem!)
Obrigada pela idéia!
beijos
tem um mané casado atrás demim há anos.Não sei como ele não cansa...
28 de abril de 2009 às 14:20Já chamei de babaca, na cara...
Casado, só se for comigo!!!
Sem noção esses caras. Garanto que tinham pancinha e estavam usando bermudas, ha ha ha.
28 de abril de 2009 às 14:31beijos,
Gio - A Solteira
Bom, como tudo tem o lado 'bom' no seu tem o
28 de abril de 2009 às 15:00'por ter sido olhada, de cima a baixo, com olhos pidões'
Olhos 'pidões' foi ÓTIMO, deve ter dado inveja em uns e outrAS.......rs
Mas isso acontece mesmo, em todo lugar.
Mas já ouviu dizer que 'a mulher que vira mãe não deixa de ser mulher'?
Então...
Homem que vira pai, continua sendo HOMEM.
Tem uns que esticam o olho até pras amigas das filhas.
Infelizmente coisas como 'comportamento de respeito' não se adquire com o casamento ou com os filhos...
Se tem, ou não se tem.
E tem tanta gente que NÃO TEM!!!....rs
bjo
Atrê
Ah, hoje é dia da sogra...VC lembrou de ligar pra sua EX-sogra pra dar parabéns, hein???.....
"Já fui casada um dia e sei do que um homem casado (e mala) é capaz." [/euri]
28 de abril de 2009 às 18:51Oi Bela,
Eu que agradeço por você ter a paciencia de visitar meu blog que ainda não tem quase nenhum texto, mesmo porque vida de terceirão não é fácil! Eu tenho inclusive que fazer a dissertação que o prof. pediu e esperar passar o simulado da semana que veem para colocar minhas idéias no lugar para escrever esse meu prox. post. Mas não se preocupe eu postarei minhas dissertações no blog, assim ao menos não terei gasto tempo e neurônios a toa!
Achei bem legal o que você disse sobre viajar, estou indo fazer intercâmbio para alemanha em agosto, vou ficar 1 ano e apesar do meu curso de música ser horrivel eu pretendo ganhar experiencia de música(piano) lá o suficiente para daqui alguns anos participar direto em concursos e me dedicar muito já que assim não preciso de faculdade, apenas mestrado, pos e doutorado direto. Mesmo porque acho perda de tempo fazer licenciatura.
28 de abril de 2009 às 18:51Ok, que estou morrendo de medo de não sair de férias direto e não viajar por isso esse ano. Maaaas eu estou me esforçando *Caderno de quimica do lado o-o'* e se demorar para comentar aqui não pense que esqueci de vocês.
Eu leio o blog de vocês desde que vi a matéria no multishow e pretendo continuar acompanhando sempre que posso dar uma fugida aqui pro pc.
28 de abril de 2009 às 18:51O comentário ta longo demais...
Boa semana para todas (:
bjos!
pois é.... de canalha o mundo tá cheio... por isso temos de saber o nosso valor e colocar os moços no seu devido lugar: se não der valor perde!!!
28 de abril de 2009 às 20:13bjoca
Tenho que indicar ete blog a muitas amigas :)
29 de abril de 2009 às 10:43Faz 2 dias que vi na maternidade pai vendo filho pela 1ª vez e despindo simultaneamente a enfermeira com os olhos!
29 de abril de 2009 às 11:19Putz, acho que meu pai era assim....rsrsrs...mas não traumatizou não.
29 de abril de 2009 às 12:00Shakira!
Na lojinha de criança, vá lá, mas na maternidade é DEMAIS!!!!!
Segura a onda, né?
Que couuuusaa!
bjsss
Deb - A Casada
Além desses que estão com os filhos, tem tb aqueles que estão com as esposas e dão um jeito de chegar junto.
29 de abril de 2009 às 14:58Certa vez eu estava na praça de alimentação de um shopping, qdo vi que um rapaz, com um aliança enorme, me olhava insistentemente. Disfarcei e continuei fazendo a minha refeição..o cara não satisfeito, levantou e veio falar comigo como se me conhecesse de algum lugar..e pasmem, até me apresentou a mulher como irmã de um amigo dele. O cara dura ainda tentou me passar o telefone, mas eu disse que ele estava me confundindo com alguém e que não fazia a menor ideia de quem ele era.
Deus me livre desse povo. rsr
Bjossssssssssssss!!!
Hummm, já vi coisa mto pior! rs
2 de maio de 2009 às 12:11Obs.: A 'divorciada' ficou na dúvida do meu nome. É Ana Clévia. Orkut (q vc me perguntou: Clévia Sales)
http://www.garatujasazuis.blogspot.com
Um bj, meninas!
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