domingo, 19 de abril de 2009

Como a gente sabe quando acaba?

Mais uma reflexão 3x30 sobre 'Ele não está tão afim de você'




Uma coisa engraçada acontece com esse filme. Como são várias histórias simultâneas, cada pessoa se identifica mais com uma delas. Meu marido, numa fase romântica, se identificou com os personagens da Jennifer Aniston e do Ben Affleck. Mas eu devo estar em descompasso com o romantismo dele. O que me pegou mesmo foi a história do casal que se separa. Não porque eu esteja querendo fazer as malas e ir embora, mas porque, ao meu ver, os dois vivem algo muito comum, que vemos o tempo todo. Eles já não sabem mais se ainda se amam ou não. Ficam naquela coisa de “o casamento”, “o sagrado casamento”, mas não se questionam se o amor ainda está no ar.

A mulher, após saber da traição do marido (contada por ele mesmo), ainda tenta seduzi-lo, reconquistá-lo porque o “casamento” não pode acabar. Até que ela se dá conta de que...puf...o amor acabou.

Fiquei com a pulga atrás da orelha. Como a gente sabe que o casamento chegou ao fim? Se não é um desses rompimentos onde uma das partes está muito certa do que quer, como sabemos que o relacionamento não tem mais jeito? Como diferenciar o fim de uma “crise braba”? Existe manual para isso?

Claro que cada caso é um caso. Mas já vi muita história assim. Fica essa coisa meio mole, meio deixa estar, meio está bom assim. Até que um dia, alguém pira e faz alguma besteira. Aí coloca o ponto final de forma traumática.

Minha única e humilde conclusão, por hora, é que casamento não pode ser tão imperativo a ponto de camuflar o amor. Porque se a gente coloca o sagrado matrimônio em primeiro lugar e esquece do sentimento que deu origem a tudo aquilo, a tendência é viver num vazio a dois.

E vazio a dois é bem pior que a solidão.

Débora – A Casada

ps: na foto, o marido em crise (gostosaaaaasso) flerta com a mocinha (gostosíiiissima) que ele encontra no supermercado

15 comentários:

28 de agosto de 2011 disse...

Chicas, ainda não vi este filme (já estava louca pra assistir, depois dos posts de vocês sobre ele então...) Acho que toda mulher já viveu esse "dilema" seja em namoro/noivado/casamento. Para mim o termômetro é o beijo... se parecer que estou beijando uma porta, adios! Acabou e ponto. A emoção/tesão acabou, que venha o próximo da fila. (Simples assim). :) Cheiro p/ vc´s!

19 de abril de 2009 às 23:25
Anônimo disse...

Bom, como agora vcs são formadoras de opinião, melhor eu NÃO ler o post todo.
Não vi o filme, vai que vc influencia a minha opinião sobre o filme ou sobre o tema do post?

rs...

bom, mas quanto ao 'saber' quando acaba...

Creio que esse 'conhecimento' pode variar de um pra outro, mas sabe...
acho que o complicado mesmo é ASSUMIR que acabou.
As pessoas são tão acomodadas com os relacionamentos quanto são com o trabalho.
Se reclama muito, mas ainda se age pouco e a não ser que apareça uma OUTRA pessoa que tome a decisão por ela, a maioria ainda 'vai levando'.


bjo

Atrê

20 de abril de 2009 às 00:30
Bibi disse...

Oiiiiiiiii!!!

Aqui é a Fabíola, sumida!!! Eu matei meu blog antigo e fiz um novo o Tô te falando, que é cheio de dicas positivas ou não sobre lugares, comidas, compras,etc.

Mas enfim, eu adorei o filme e estava com saudade de ler os textos de vocês. Mas agora é pra ficar!!

Beijo!!!!

20 de abril de 2009 às 14:47
Ricardo Suman disse...
Este comentário foi removido pelo autor. 20 de abril de 2009 às 19:20
Ricardo Suman disse...

Eis a questão!!

Segundo algumas pacientes bem vividas "sexo e dinheiro" é que um casamento precisa para dar certo. Segundo minha querida mãe, "precisa gostar da conversa pois é só o que resta depois de um tempo". Eu acho que o amor muda. Será que estamos preparados para esta mudança? Será que ela veio cedo demais? Se eu virasse à esquerda seria mais feliz?

:)

20 de abril de 2009 às 19:22
3 x Trinta - Solteira, Casada, Divorciada disse...

Oi Amiga,

Essa história do casal me chamou muito a atenção tb.

Só sei que, nessas horas, nada é fácil. O importante é ter fé na vida. E acreditar que, do pior, o melhor pode vir, não é mesmo?

Beijão,

Bela

20 de abril de 2009 às 23:39
Paloma Varón disse...

Pronto, linkei vcs! Beijos

21 de abril de 2009 às 08:56
Anônimo disse...

Isso eu nunca consigo descobrir. Veja que estou reatando pela enésima vez o terceiro casamento...

21 de abril de 2009 às 11:52
Paloma disse...

É, talvez essa seja uma daquelas perguntas que valem um milhão de dólares...bjos
Paloma e Isa

21 de abril de 2009 às 20:32
Anônimo disse...

NA VERDADE O MINHA QUESTÃO COM A MINHA AMIGA FOI:
-QDO AGENTE SABE Q ELES NÃO ESTÃO MAIS AFIM DA GENTE? E PARA ESSA QUESTÃO E PARA O FILME SEGUEM OS CONSELHOS:

1-qdo eles começam a perder o interesse na gte.
2-qdo deixam de se preocupar.
3-e qdo não são mais sensiveis.

MAS AI ESTA O PROBLEMA..POIS AGENTE NUNCA CONSEGUE PERCEBER SE É UM LEVE DESINTERESSE.. OU SE ACABOU MESMO! AI AGENTE FICA..OI TD BEM? COMO ESTA? É ALGUMA COISA CMGO.. E TD ISSO É COMPLICADO. POIS AGENTE ACABA INCOMODANDO O PARCEIRO. E DAI POR DIANTE.. VCS JA SABEM..
ENTÃO CONTINUO NA INTERROGAÇÃO???
COMO, PERGUNTAR..COMO SE SABEMOS QUE VAMOS INCOMODAR???

21 de abril de 2009 às 23:19
Ricardo Suman disse...

É realmente difícil.

Pode-se perder interesse momentâneo por inúmeras razões como problemas no trabalho, um pequeno problema de saúde...

Não há nada como sermos verdadeiros com o outro e sempre sermos abertos o bastante para conversar sobre todos os problemas ou eventuais decisões a serem tomadas. E acho isso difícil, é muito difícil ser inteiramente aberto, pois nem sempre a pessoa que ouve responde da maneira que queremos.

Conversa, conversa, cumplicidade e respeito fazem com que nossas decisões não sejam alvos tão fáceis de possíveis arrependimentos futuros.

21 de abril de 2009 às 23:31
Paulinha Costa disse...

Eu assisti ao filme, também me interessei por esta parte. Depois de dois casamentos e agora bem solteira, realmente não vejo fórmula alguma. Da mesma forma que a gente deseja muito que dê certo um fato novo faz tudo mudar e a vontade vai enfraquecendo. O ser humano é um universo, não dá para saber. No filme o mocinho lindo, por sinal, não queria mais estar casado, mas era covarde demais para desistir. E é preciso muita coragem para isso, mudar tudo, começar de novo, assumir que já era, já foi.

22 de abril de 2009 às 00:03
Paulinha Costa disse...

Ah e a pergunta. Como a gente sabe quando acaba?
Para mim funciona assim. Se eu não estou feliz, se eu não tenho vontade nem disposição para fazer o mínimo para as coisas mudarem eu acho que a hora chegou. Eu não acredito em uma vida a dois 100% feliz, mas acho que deve ser boa, fazer a diferença para o que é o bom, o feliz, senão, não vale a pena.

22 de abril de 2009 às 00:08
Cris disse...

Deb!
Realmente não vem no manual um aviso "atenção se acontecer isso acabou", mas a gente sabe quando acaba. Só tenta realmente esconder ou não desistir porque mostra que perdeu. Isso é pura ignorância pq perdemos muito mais em ficar com alguém que não é mais tudo aquilo. Lembra da cena da bonitona tentando ficar com o corretor? Simplesmente não dá. É isso! Adorei o post e assisti o filme ontem, demais!
beijos
Cris

22 de abril de 2009 às 12:06
Lilly disse...

Chorei quando ela se deu conta de que não dava mais. Porque eu senti isso há menos de um ano atrás. Um belo dia a gente se dá conta que está sempre tentando e abrindo mão de várias coisas achando que vai melhorar mas que não verdade não vai... é uma constatação de segundos após anos de acúmulo.

13 de maio de 2009 às 22:15