domingo, 26 de abril de 2009

Sobre o amor e a paixão


Li, recentemente, dois textos que adorei. Os dois falam sobre amor e paixão. Um é o oposto do outro. Mas eles se complementam. Parece ilógico. Mas em se tratando desses temas, não há lógica mesmo. Um é a resposta da Marília Gabriela em uma entrevista para a revista da Livraria da Vila. O outro é da Danuza Leão, publicado naquela coluna que ela tem aos domingos na Folha. Reproduzo abaixo os trechos que me chamaram mais a atenção de ambos.

E já adianto: concordo com as duas.

O amor...

“...nós confundimos baixa auto-estima, insegurança, com padrões repetidos de sofrimento com amor – e isso não é amor, é outra coisa. Amor é algo mais confortável, alegre, não emburrece, muito pelo contrário, o amor deixa mais inteligente, mais compassiva, mais aberta e liberal. Quando você ama, não passa por esse sofrimento todo.”

Marília Gabriela, comentando sobre seu livro “Eu que Amo Tanto”, sobre o MADA (Mulheres que Amam Demais Anônimas)

A paixão...

“Há muito tempo não ouço ninguém me dizer que está morrendo de paixão, nem homem nem mulher. Os homens não são muito de confessar essas coisas, mas as mulheres estão preferindo ir a uma academia de ginástica a sair com um homem com más intenções. O que é uma pena. Porque não há nada melhor do que viver uma paixão, e se ela não der certo, sofrer muito por ela”.

Danuza Leão, que não se conforma com o fato de as músicas atuais já não serem tão românticas como nos tempos de Piaf

Débora - A Casada

ps: foto do filme Hiroshima Meu Amor - ao meu ver, uma das mais lindas histórias de amor (ou seria de paixão?) que o cinema já retratou

8 comentários:

3 x Trinta - Solteira, Casada, Divorciada disse...

Oi Amiga,

Adorei. E também concordo com as duas.

Preciso ler esse livro da Marília Gabriela. E acho "Hiroshima" uma história daquelas....

Ótimo post.

Beijão,

Bela

26 de abril de 2009 às 16:59
Rita Hiromi disse...

Amor vs Paixão... ou seria Amor e Paixão?

Grande questão... às vezes é melhor deixar pra sentir mais e mentalizar menos, deixa fluir e depois se quiser coloca um nome pra isso.

Bjs

26 de abril de 2009 às 20:32
Roberta disse...

"é fazendo merda que se aduba a vida...e a ladeira é íngreme e eu desço rolando e sem freios"

mas pelo menos eu vivo, caráleo!

excelente Amorécula(copiado na cara dura de uma Amiga)

Beijos Amores

26 de abril de 2009 às 23:46
Anônimo disse...

xiiiiiiiiiiii....

Bom, assim... Opinião MINHA claro, mas EU ACHO que as pessoas costumam ter uma visão quase sempre equivocado do que é amor mesmo...
Inclusive no caso da declaração da Marília Gabriela.

Não acho que amor seja 'VERMELHO= sofrimento' nem também 'AZUL=alegria'

Acho que amor é uma caixinha de lápis de cor mesmo, e daquelas de 48 lápis, com vários tons da mesma cor.

Acho que cada amor é um amor, com todas os bons momentos e outros nem tanto que a junção daquelas duas pessoas pode proporcionar.

Agora acho também que muitas vezes as pessoas tem comportamentos 'padrões' em relação a certas situações na sua vida...
Como algumas mulheres que ao se relacionarem viram 'mães' dos caras ou então ‘loucas ciumentas e possessivas’, assim como homens que ao se relacionarem passam a achar FEIO na namorada coisas que ao conhecê-la achava lindo (o jeito extrovertido dela, as saias curtas delas) e de príncipe viram sapo rapidinho.

Bom...e paixão...

NOSSA, melhor deixar pra outro dia senão isso vira um post....rs

abraço moças...

aaaaahhhhhhhhh mas antes eu preciso dizer que fiquei MUITO feliz do meu blog estar fazendo parte da lista de vcs.

Obrigada pelo link.

Bjos

Atrê

27 de abril de 2009 às 02:17
Anônimo disse...

"E quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer que não existe razão"?

27 de abril de 2009 às 11:07
Anônimo disse...

Obrigada pelo texto lindo, que vei a calhar.
Desde ontem estou no time das solteiras... Ontem, eu chorava por perceber que se continuasse, acabaria precisando do MADA.

27 de abril de 2009 às 12:36
3 x Trinta - Solteira, Casada, Divorciada disse...

Debs,
só digo uma coisa: não há nada melhor do que viver perigosamente. Beijos, adorei, Gio

27 de abril de 2009 às 19:09
Paloma disse...

Eu que o diga. Depois de um casamento desfeito, onde o que existia era mais controle e posse, posso dizer que o amor é bom quando liberta e é livre. bjos
Paloma e Isa

28 de abril de 2009 às 21:36