E só restaram os cacos...


Calma, não estou falando de um amor despedaçado, pé na bunda mal-curado ou de um fora de dar remorso depois. A primeira decepção a gente nunca esquece, mesmo sendo a coisa mais inocente da face da Terra.

Era dezembro, Solteira já do alto de seus quatro anos de idade bem-vividos, assiste curiosa à montagem de mais uma árvore para esperar Papai Noel. Daquele ritual todo, uma coisa intrigava e fascinava: as bolas de Natal. Lindas, coloridas, dos mais variados tamanhos. Todas incríveis, porém tinha uma vermelha gigantesca que era simplesmente irresistível e todo o Natal saía da caixa para me tentar. Eva no Jardim do Éden olhando pra maçã? A mesma coisa...

A criança não conseguia aceitar que uma coisa tão linda não tivesse nada dentro. Essa possibilidade estava totalmente fora de cogitação e era chegada a hora de provar que uma bola de Natal não era oca.

Assim que a mãe se distraiu, mini-Solteira apoiou as mãozinhas na cômoda, ficou na pontinha dos pés e abriu aquele bocão rumo à bola vermelha, que estava dependurada em um galho próximo ao pé da árvore. A chance perfeita.

Finalmente, o mistério seria desvendado! Qual seria o recheio da bola? Chocolate, cereja ou morango? Antes da mordida, a última cena que viu foi sua cara refletida em todas as bolas em volta, o rosto deformando-se e transformando-se numa boca gigante. Muita emoção! Fechou os olhos e NHAC!, igual a loirinha da margarina Claybon, lembram?

***********

Ué, que vazio é esse?? Não deu tempo de pensar em mais nada. A mãe gritou MENINA!!!!!!!, mini-Solteira abriu os olhinhos e viu sua boca aberta, vazia e cheia de cacos. Não tinha nada dentro da bola, ela era só linda por fora. Só tinha casca, nada mais. Da decepção apenas restaram os cacos e muitas lágrimas.

***********

Minha filha, você se cortou?!?!?

BUÁÁÁÁÁÁ*!!!!!!!!!!!

*Só por dentro mamãe, só por dentro....

Giovana - A Solteira

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Entrevista com um casado

Como faz uns anos que me decido exclusivamente a um só homem, faço da minha aula de arte marcial meu laboratório do sexo oposto. Como lá a imensa maioria é masculina e os tipos são os mais variados, aproveito para enchê-los de perguntas e tentar, assim, entender melhor o que se passa nessas cabecinhas (de cima, claro).

Fiz uma breve entrevista com um deles por MSN. Mr. Casado, 27 anos, empresário, era o típico solteirão-papa-todas que jurava que jamais se casaria e que não teria filhos. Curiosamente, antes mesmo dos 30 ele está casado e prestes a ter um filho.

Seu histórico daria um livro comparável ao de Bruna Surfistinha. Aos 12 anos ele perdeu a virgindade com uma prima. Aos 14 ele já encoxava as coleguinhas de escola na hora do recreio. Aos 16, convenceu uma delas a liberar o...hum...o... “lá trás” dentro do banheiro da escola. Pegou também a irmã de criação (“Foi ela que deu em cima!!”, se defende) e a filha de um patrão canalha (“Essa era imperdível”). E é melhor parar por aí se não podemos chocar os mais pudicos.

Deixo claro que apesar da biografia devassa do colega, ele é um ótimo amigo e jamais desrespeitou qualquer lady que treina com ele. Um verdadeiro lord quando estamos no tatame.

Adendo: esse texto é da série “entreviste seu similar do sexo oposto”. Ou seja, Solteira vai entrevistar um Solteiro e Divorciada vai entrevistar um Divorciado. E pretendemos fazer isso mais vezes. Inclusive, prometo trazer um casado mais... “certinho” da próxima vez, rs.

Débora - A Casada


Deb diz:
Hi, amigón!! Ceeeerto?

Mr. Casado diz:
Opa...blz?

Deb diz:
Posso te entrevistar para o meu blog? Para vc contar dos tempos em que pedia garotas de programa delivery!!! hahaha

Mr. Casado diz:
Huahauhauhau eh nois!

Mr. Casado diz:
Vc tinha que colocar umas fotos de mulher pelada nesse blog

Mr. Casado diz:
Aí eu entrava todo dia

Deb diz:
Vamos ao que interessa: pelo seu currículo sexual, vc não pretende se comportar muito depois de ter casado, né?

Mr. Casado diz:
Eu me comporto

Mr. Casado diz:
Ter a oportunidade não quer dizer q eu vá fazer...

Deb diz:
Por que casaste?

Deb diz:
(não diga que foi por causa da gravidez, não acredito)

Mr. Casado diz:
Hauahuahuhauhauhaua...foi um pouco de tudo

Deb diz:
(pq vc tinha a opção de não casar)

Mr. Casado diz:
Eu não penso muito assim...para isso sou meio antiquado...

Mr. Casado diz:
Casei...porque ela me prometeu dar a bundinha.... huhauhauahuahauhauhauh

Mr. Casado diz:
Tô zuando...hauhauahuahuahauhauhu

Deb diz:
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA vou colocar isso no blog, hein???

Mr. Casado diz:
Eu casei com ela ...porque ela

Mr. Casado diz:
...era diferente

Deb diz:
Tá melhorando...

Mr. Casado diz:
Diferente de tudo...das namoradas que tive

Deb diz:
Diferente como?

Mr. Casado diz:
O jeito que me trata...a preocupação que tem comigo

Deb diz:
Ou seja, no fundo, todo homem quer uma segunda mãe...

Mr. Casado diz:
Isso é verdade

Mr. Casado diz:
Sendo sincero...eu me fodo tanto no trabalho...que eu chego em casa, quero um colo

Deb diz:
Mas nós tb queremos!!!

Mr. Casado diz:
Mas eu não tinha expectativa nenhuma de casar mesmo...

Mr. Casado diz:
A manha era comer a mulherada...e depois...pedir uma pizza e uma coca! hauauahuah

Mr. Casado diz:
Mas sobre eu ter casado, o que mais pesou foi a gravidez mesmo, uns 70%

Mr. Casado diz:
Eu não via tendo um filho separado...

Mr. Casado diz:
Em parte por minha criação, que sempre foi com pai e mãe

Mr. Casado diz:
Eu quero dar para o meu filho uma vida melhor que a que eu tive

Mr. Casado diz:
Criança de pais separados acabam virando joguete, não adianta

Deb diz:
É, mas conheço filhos de pais separados que são bem mais felizes que filhos de pais casados que só brigam...

Mr. Casado diz:
A briga ocorre quando não se existe mais respeito

Deb diz:
Verdade...

Deb diz:
Me diga uma coisa...como é transar com a mulher grávida??

Mr. Casado:
Então...a mulher tem mais sensibilidade

Mr. Casado:
Mas aí tem dois tipos de mulher grávida

Mr. Casado:
a dos outros

Mr. Casado:
e a sua

Mr. Casado:
A dos outros é da hora ... porque vc não ta nem aí .... e a mulher fica meio loca

Mr. Casado:
A sua...você fica mais preocupado...em não forçar a barriga...coisas assim

Mr. Casado:
Fora que seu filho tá lá dentro...o que tira um pouco o tesão

Deb diz:
Vc já transou com mulher grávida sem ser a sua????????

Deb diz:
Tô passada... Acho que podemos terminar por aqui. Já elucidou até demais as minhas dúvidas por hora!!! rs
bjs

Mr. Casado:
hauauahuah bjs

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As novas panteras

Las chicas 3x30 se encontraram ontem à noite depois de um longo tempo só papeando via blog, e-mail, fone a afins (culpa da Solteira que só faz viajar por esse país!). Pois aproveitamos para fazer umas fotos que nos foram pedidas. Pensamos, então, que era hora de abandonar nossas identidades “Panteras” e colocar nossos rostinhos tais como eles são aí no perfil.

Gostaria de agradecer a enorme paciência de José Silvio, o garçom do América da Alameda Santos, que fez mais ou menos uns 358 cliques (culpa da Divorciada que sempre piscava ou que achava que “ainda não tava bom”).

Abaixo, alguns dos 358 cliques. A ordem, da esquerda para a direita, é a mesma do blog:

Gio - A Solteira, Deb - A Casada e Bela - A Divorciada :-)

Beijos

Débora – A Casada

ps: dá só uma olhada nessas poses meigas que fizemos!! Estamos mais para as teens da Capricho que legítimas balzacas!! rsrs






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Casados e malas


Já fui casada um dia e sei do que um homem casado (e mala) é capaz. Mas, sinceramente, ainda me surpreendo com a falta de noção de algumas figuras. Na última sexta fui a uma loja de roupas infantis num shopping perto da minha casa, comprar um presente para o filho de um amigo. Uma loja de roupas para crianças, vejam bem, território habitado basicamente por pais, parentes e, em escala muito menor, amigos de pais de filhos pequenos, como eu.

Além de mim, havia apenas dois outros clientes no local. Dois pais, acompanhando duas filhas pequenas, cada um com a sua. Nos dez ou 15 minutos em que devo ter ficado por lá, me senti constrangida por ter sido olhada, de cima a baixo, com olhos pidões, pelos dois malas. Sorte minha que a vendedora já me conhecia, e ficou o tempo todo conversando comigo. Não tinha margem para ninguém sequer puxar assunto, ainda bem.

Cada um faz o que quer da própria vida, eu sei. E não estou aqui para julgar ninguém. Até porque, segundo alguns homens, não faltam marias-aliança por aí, ou seja, mulheres taradas por marmanjos comprometidos. Agora, tentar paquerar alguém em plena loja de roupas infantis, enquanto a filha experimenta um vestido, é demais para mim. Teria ficado traumatizada se o meu pai tivesse feito isso um dia.

Pior que isso, só mesmo o típico caso do homem casado (e mala) que, depois de tentar todas com você e não conseguir nada, passa a assumir o papel de baluarte da família, tradição e propriedade. E começa a disparar clássicos como “tô morrendo de saudade da minha mulher” (basta a criatura ficar um dia fora para tanto), “preservo muito a minha esposa” (esses são os que nunca, jamais preservaram a esposa) ou “sou muito família” (definitivamente, os piores).

Na minha modesta opinião, é melhor sair correndo... E ficar longe dessas assombrações.

Isabela – A Divorciada

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And the winner is...

...Fernanda Crancio!! Dona do blog Palavreado.

É ela a ganhadora da primeira Promoção 3x30, feita em parceria com a Biodolce, cujo tema era "Eu me amo porque..."

Segue, aí abaixo, o texto da vencedora.

Obrigada à Fernanda e a todos que participaram!!

beijosss

O trio


Eu me amo porque aprendi a me permitir. Me permitir dizer não, trabalhar menos, cuidar mais de mim, perder tempo comigo mesma e, acima de tudo, porque aprendi a gostar de mim exatamente do jeito que sou.

Eu me amo porque passei dos 30 e me aceito com corpinho de 30, cabeça de 30, celulite de 30 e felicidade de quem ainda tem muito a vivenciar.

Eu me amo porque sei o quanto vale a pena trabalhar no que se gosta – mesmo que isso implique em receber um salário inversamente proporcional ao seu talento -, estar cercado de amigos que realmente fazem a diferença e porque hoje dou valor ao amor incondicional que recebo da minha família.

Eu me amo porque amadureci com meus erros, superei desafios, vi a morte de perto e porque dou risada das dificuldades que aparecem. Eu me amo porque não preciso me esforçar para manter o sorriso no rosto, porque não ligo para as primeiras rugas e porque encontro beleza inclusive nas minhas imperfeições.

Eu me amo porque respeito meus sentimentos, humores e neuras. Porque sei que o mau humor matinal dura pouco, que a TPM há de passar, que aquela dieta da moda não vai me pegar duas vezes e porque sei que não vou morrer se não comprar aquela roupa nova.

Eu me amo porque faço planos, tenho sonhos e me esforço para realizá-los.

Eu me amo porque não tenho mais vergonha de chorar na frente dos outros, de compartilhar com os que merecem, de amar e ser amada. Porque sei dar o braço a torcer, reconheço quando perdi uma batalha, mas nem por isso rejeito um novo combate.

Eu me amo porque tenho paz de espírito, sono tranquilo e saúde. Me amo porque não me deixo abater por pouca coisa, porque sei que a inveja é uma merda e que a saudade faz parte.

Eu me amo porque hoje sei dar valor ao barulho da chuva, ao colorido das flores, à energia do sol, ao cheiro da maresia. Mas me amo, acima de tudo, por compreender que o que vale é a simplicidade, as pessoas que estão ao meu redor e o presente, que me faz dividir com vocês um pouco das minhas divagações!

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Sobre o amor e a paixão


Li, recentemente, dois textos que adorei. Os dois falam sobre amor e paixão. Um é o oposto do outro. Mas eles se complementam. Parece ilógico. Mas em se tratando desses temas, não há lógica mesmo. Um é a resposta da Marília Gabriela em uma entrevista para a revista da Livraria da Vila. O outro é da Danuza Leão, publicado naquela coluna que ela tem aos domingos na Folha. Reproduzo abaixo os trechos que me chamaram mais a atenção de ambos.

E já adianto: concordo com as duas.

O amor...

“...nós confundimos baixa auto-estima, insegurança, com padrões repetidos de sofrimento com amor – e isso não é amor, é outra coisa. Amor é algo mais confortável, alegre, não emburrece, muito pelo contrário, o amor deixa mais inteligente, mais compassiva, mais aberta e liberal. Quando você ama, não passa por esse sofrimento todo.”

Marília Gabriela, comentando sobre seu livro “Eu que Amo Tanto”, sobre o MADA (Mulheres que Amam Demais Anônimas)

A paixão...

“Há muito tempo não ouço ninguém me dizer que está morrendo de paixão, nem homem nem mulher. Os homens não são muito de confessar essas coisas, mas as mulheres estão preferindo ir a uma academia de ginástica a sair com um homem com más intenções. O que é uma pena. Porque não há nada melhor do que viver uma paixão, e se ela não der certo, sofrer muito por ela”.

Danuza Leão, que não se conforma com o fato de as músicas atuais já não serem tão românticas como nos tempos de Piaf

Débora - A Casada

ps: foto do filme Hiroshima Meu Amor - ao meu ver, uma das mais lindas histórias de amor (ou seria de paixão?) que o cinema já retratou

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Seu Bernardo e o meu irmão




Depois de um bom debate sobre mulheres que se humilham demais, a gente merece algo mais fofo e leve para começar bem o final de semana. E eu gostaria de apresentar a vocês uma figura descoberta pelo meu irmão, Felipe Barros, videoartista e gato (pode pagar o elogio em Bono sabor chocolate, Lipe, hahaha!!!!). Bernardo Bidlowsky é um imigrante polonês de 95 anos, que veio para o Brasil fugindo da Segunda Guerra. Seria mais uma história de estrangeiros que superaram dificuldades e venceram aqui? Não. Apesar de toda a minha admiração por quem tem coragem de mudar de país, de simplesmente se lançar no mundo.

Seu Bernardo foi retratado pelo meu irmão no vídeo Pedra Polida porque é o maior exemplo de amor à vida de que eu tenho notícia. Um homem capaz de, ao sair do hospital depois de um período de internação, olhar para a rua pela janela do carro e dizer ‘meu mundo, como eu adoro você’. Seria um clichezão daqueles se não viesse de um senhor que, depois dos 90, decidiu se separar da mulher porque não se sentia feliz. Que olha para a câmera e, do jeito mais genuíno e encantador possível, diz, entre risos, que é preciso ‘aproveitar a vida’ e ‘ser flexível’.

Só vendo para crer. Na simpatia do seu Bernardo e na sensibilidade do meu irmão, que descobriu essa figura para a gente.

Bom descanso.

Um beijo,

Isabela – A Divorciada

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Mulheres que se humilham demais


Essa é uma história real, contada com nomes fictícios. Vamos lá: Ana ficou casada durante 15 anos com Roberto. Hoje é uma trintona, ainda não fez 40. No máximo uns cinco anos depois do casamento, Ana foi demitida do banco em que trabalhava. Desde então, é dona de casa. Terá sido uma opção em nome da maternidade, por exemplo? Não, foi uma questão de acomodação mesmo. Ana nunca fez nem a lição de casa com seus filhos (ela tem dois). Bonita que era, se descuidou completamente da aparência. E engordou, por baixo, uns 15 quilos.


Separada há dois anos, Ana vivia um casamento em frangalhos há pelos menos dez. Sabia que era traída e o marido sequer segurava a sua mão na rua. Era tratada grosseiramente. Mesmo assim, não queria se separar. Isso aconteceu por decisão dele. E ela até hoje não aceitou o fato. Já armou todo tipo de barraco, com direito a perseguir a ex-amante, hoje mulher de seu ex-marido pelas ruas aos gritos de “rapariga”, sinônimo de vagabunda no Nordeste. Foi parar na polícia por conta do episódio. Até hoje liga de madrugada para ele, mesmo que seja para não falar nada. Provoca, arruma motivo, reclama, não supera. Mesmo já tendo ouvido dele, com todas as letras, que já passou da hora de partir para outra.

Eu pergunto: por que algumas mulheres se humilham tanto? Se deixam pisar de tal maneira? Há quem diga que é preciso lutar por aquilo que se quer, mas, peraí, tudo na vida tem limite. Tem gente que não consegue entender quando é preciso partir para outra. E que não há nada de mal nisso. Muito pelo contrário. Como dizia um professor de história do teatro incrível que eu tinha na faculdade, Marco Camarotti, a gente tem o direito de abrir mão de tudo na vida, menos da própria dignidade.

Você não vai ler esse texto, Ana. Nem sonha que está servindo de anti-exemplo neste blog. Mas, aqui do meu teclado, mando vibrações positivas para você. E sinceramente espero que você não demore a deixar o time das mulheres que se humilham demais.

Um beijo,

Isabela – A Divorciada












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Como a gente sabe quando acaba?

Mais uma reflexão 3x30 sobre 'Ele não está tão afim de você'




Uma coisa engraçada acontece com esse filme. Como são várias histórias simultâneas, cada pessoa se identifica mais com uma delas. Meu marido, numa fase romântica, se identificou com os personagens da Jennifer Aniston e do Ben Affleck. Mas eu devo estar em descompasso com o romantismo dele. O que me pegou mesmo foi a história do casal que se separa. Não porque eu esteja querendo fazer as malas e ir embora, mas porque, ao meu ver, os dois vivem algo muito comum, que vemos o tempo todo. Eles já não sabem mais se ainda se amam ou não. Ficam naquela coisa de “o casamento”, “o sagrado casamento”, mas não se questionam se o amor ainda está no ar.

A mulher, após saber da traição do marido (contada por ele mesmo), ainda tenta seduzi-lo, reconquistá-lo porque o “casamento” não pode acabar. Até que ela se dá conta de que...puf...o amor acabou.

Fiquei com a pulga atrás da orelha. Como a gente sabe que o casamento chegou ao fim? Se não é um desses rompimentos onde uma das partes está muito certa do que quer, como sabemos que o relacionamento não tem mais jeito? Como diferenciar o fim de uma “crise braba”? Existe manual para isso?

Claro que cada caso é um caso. Mas já vi muita história assim. Fica essa coisa meio mole, meio deixa estar, meio está bom assim. Até que um dia, alguém pira e faz alguma besteira. Aí coloca o ponto final de forma traumática.

Minha única e humilde conclusão, por hora, é que casamento não pode ser tão imperativo a ponto de camuflar o amor. Porque se a gente coloca o sagrado matrimônio em primeiro lugar e esquece do sentimento que deu origem a tudo aquilo, a tendência é viver num vazio a dois.

E vazio a dois é bem pior que a solidão.

Débora – A Casada

ps: na foto, o marido em crise (gostosaaaaasso) flerta com a mocinha (gostosíiiissima) que ele encontra no supermercado

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Pergunta técnica

Beber álcool à noite, durante seis dias seguidos, já caracteriza alcoolismo? Mesmo sendo apenas uma tacinha de vinho ou umas duas latinhas de cerveja?

Débora – A Casada

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Como destruir o seu charme em apenas 5 segundos


Reunião de trabalho, a empresa inteira trancafiada numa sala de hotel durante dois dias. No telão, estratégias, resultados, números e muitos, muitos gráficos. A plateia, silenciosa, assiste a tudo muito atentamente. Se um mosquito desse rasante naquele momento, teria o mesmo efeito de um boeing pousando em Congonhas. Mas a vontade de fazer um xixi básico não escolhe dia e hora para acontecer, não é mesmo?

Solteira mira a porta e traça seu caminho pé ante pé só com o olhar. Era preciso ser discreta. Decidida, engata a primeira marcha, põe o pezinho para a fora da cadeira e toma aquele impulso rumo a caminhada, que mal chegaria a dez passos. No entanto, havia um fio de computador pronto para dar o bote. Como não é nenhuma ginasta, Solteira calculara mal o ângulo do vazaire e só percebeu isso tarde demais.

Sabe bêbado chutando tampas imaginárias de bueiro na rua? Ou melhor, lembra aqueles cavalinhos da infância que você apertava embaixo e o bichinho desabava igual acontece com algumas pessoas que tomam uma "pedalada" na parte da trás do joelho?

Pois é, durou só cinco segundos a trajetória catastrófica. Que ainda rendeu um giro de 180 graus no próprio eixo; tentativa frustrada para manter-se em pé que teve como efeito fazer Solteira aterrisar de bunda no chão, dar três pinotes e finalmente parar depois de um belíssimo "strike" no latão de lixo do lado da porta.

Quem viu, viu. Quem não viu mas estava lá jamais esquecerá do barulho. Atônita, Solteira deu um gritinho muito xoxo "Ai, caí!" e ficou estatelada por alguns instantes igual boneca de pano. "Não, isso não está acontecendo...sim, está!"

Ninguém riu na hora, mas depois.... Bom, eu venho sofrendo de acessos de riso desde então, apesar do meu joelho esquerdo ter virado uma bola roxa. Cruzar as pernas nos próximos dias nem pensar. Terei que desvendar outra forma de praticar o meu charme, pelo menos, até o próximo estabaco....

Giovana - A Solteira

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As formadoras de opinião

Prezados leitores: é com muito orgulho que comunicamos que nós, agora, somos “formadoras de opinião”. Em dez anos como jornalista, nunca fui considerada uma. Mas em seis meses como blogueira, eis que me encontro ao lado de Bela - A Divorciada, representando nosso humilde e divertido blog num evento para “formadores de opinião”.

A Redecard chamou um monte de blogueiros para apresentar um produto que eles lançaram no ano passado, o Foneshop. Sou meio jurássica quando o tema é tecnologia, mas se entendi bem, trata-se de um super sistema de pagamento de cartão de crédito via celular. Perfeito, por exemplo, para quem quer pagar aquela pizza delivery, mas está sem cheque ou sem grana em casa (o que acontece comigo e com Charlie com uma certa freqüência). Também é bacana para vendedores porta a porta, entre outros.

O diretor que fez a apresentação, o Emerson, foi muito simpático e didático, explicou tudo muito bem. Mas eu só fui entender mesmo quando assisti ao vídeo.

Mas o mais bacana foi conhecer outros tantos blogueiros. Honestamente, não sei bem o que a gente tava fazendo ali. Afinal, a grande maioria tinha blog de tecnologia ou vende produtos via blog – clientes em potencial do “cartão de crédito via celular”. Fomos convidadas pela fofa da Lu Mita e o pessoal da Riot. Mas, ainda assim, achamos o máximo.

O ponto alto foi quando, ao final, um menino veio em nossa direção com um sorriso enorme e disse: “Meninas, eu adoro o blog de vocês!” O nome dele é Helton e o blog dele é o HiTech Live. Ganhamos o dia!

(Mas se a gente começar a ficar muito metida com essa coisa de “formadora de opinião”, fiquem à vontade para dizer: “Menos, meninas. Menos”.)

Débora – A Casada

PS: Não, nós não ganhamos uma lasca de centavo da Redecard por esse post. Mas o lanche que eles ofereceram para a gente ontem estava demais! Em particular o bolo de cenoura, hehehe

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O manual do matador

Um rápido devaneio a caminho de uma reunião. O pensamento: “nossa, se eu fosse um homem, jamais faria isso”. Dicas de bolso, sem compromisso, nem rodeios. Queridos leitores: leiam e façam o que bem entender com elas. Queridas leitoras: este exercício é divertido, recomendo.

Jamais diga “Você emagreceu”, principalmente quando a intenção é começar uma história. A mensagem vai chegar truncada na receptora. Ela já sacou que você está afim e que foi infeliz na estratégia adotada, muito arriscada.

Se optar, mesmo assim, em testar o seu charme falando da silhueta da moça, pelo menos mude a frase. Use apenas “Você está mais magra”. A primeira pressupõe que a moça estava um tanquinho e sofreu um bocado para melhorar o visual. E mulher odeia ser chamada de

g-o-r-d-a....

O segundo, “Você está mais magra”, fala que ela está ainda melhor; do que sempre foi é claro.

Não é difícil de entender, né? Direto ao ponto, sem adendos do gênero “tá ótima”, “linda”. Tudo que é demais soa falso e tem um pé no ridículo. A chance de rir de você mais tarde com as amigas é alta, cuidado!

Risque as palavras "dieta", "peso", e o famigerado "tá malhando?" da lista. A não ser que você queira terminar a noite sozinho. Por que carinha que fica reparando em qual furo do cinto a fivela está ninguém merece.

Giovana - A Solteira

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Ele não está tão a fim de você


Inaugurei as minhas férias, ontem, indo ao cinema no meio da tarde (um luxo pegar a sessão das 15h, não? Eu acho) em plena segunda-feira. Fui ver Ele não está tão a fim de você. Divertido, coerente, muito próximo da realidade, na minha modesta opinião. Impossível não se identificar com algumas das situações mostradas: traição, rejeição, paqueras que não dão em nada, homens que não são aquilo que parecem ser. Isso mesmo, muitas reflexões são colocadas em jogo, mas a principal delas é: se ele não procurou, é porque não está tão a fim de você. E ponto. O filme é baseado no livro Ele simplesmente não está a fim de você, de Greg Behredt e Liz Tucillo. O assunto já rendeu até um episódio ótimo de Sex and the City, no qual Miranda tem a compaixão de abrir os olhos de duas desconhecidas que discutem o clássico “por que ele não ligou” na rua.

Querem saber? Eu concordo com os autores do livro. E fico com a praticidade masculina nesse ponto: não ligou? Não procurou? É porque não queria mesmo. Melhor partir para outra, que uma hora alguém vai ligar. Não era para ser, simples assim. Há quem defenda a tese de que, diante da possibilidade de envolvimento, de ter encontrado uma mulher que veio para abalar, alguns homens recuam, ficam com medo, se escondem. Será? Huuummm, não acredito: quando a gente realmente quer, a gente enfrenta. Aprendi com a minha amiga, irmã e psicóloga 24 horas Alynne.

Algumas mulheres apostam ainda em hipóteses como “ele ficou assustado porque eu sou muito forte”, “nunca esteve diante de uma mulher independente, por isso saiu fora”, “eu assusto os homens”. Faz algum sentido, não faltam frouxos com F maiúsculo por aí. Agora, numa boa, se o cara agiu assim, é porque não estava tão a fim de você. Era porque queria estar ao lado de alguém com outro perfil. Mesmo que ela seja uma bobinha que não honra as calcinhas que veste. Conheço muitos marmanjos cujo ideal máximo de mulher é uma burrinha de companhia... Melhor mesmo que tipos assim não tenham o menor interesse por você....

A Divorciada

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O pára-raio de malucas


Hoje temos o nosso primeiro convidado especial. Sim, finalmente um homem decidiu contar suas histórias para a gente. É o nosso leitor gente boa Benjamin Franklin, a quem agradecemos muito o texto. E por quem torcemos na busca por uma mulher, digamos assim, equilibrada. Vocês vão entender. Divirtam-se com ele. Benjamin, seja bem-vindo.

Beijos,

Isabela – A Divorciada




Eu comecei a minha vida amorosa aos nove anos. Foi uma paixão por uma colega da 4ª série e, como eu sempre fui o mais “pra frente” da turma, resolvi dar um beijo na boca em pleno aniversário dela, deixando os pais e familiares presentes estarrecidos com aquela ousadia. Não era o meu primeiro beijo. Na verdade, quando eu tinha 7 anos uma prima minha de 14 foi à casa da minha avó (onde eu passava férias), me trancou no quarto com ela e me aplicou uma sessão de 45 minutos de beijo. Foram beijos na boca de todos os tipos e posições possíveis. Nunca tocamos no assunto (restam até hoje apenas aqueles olhares cúmplices e pensamentos como “eu sei o que você fez no verão passado”, inclusive no casamento dela há poucos anos atrás), mas nunca pensei que ela tivesse atração por mim. Com certeza ela queria uma cobaia de confiança para não fazer feio com os garotos de 18 anos. Creio que minha prima tenha sido a primeira mulher maluca que apareceu na minha vida.

O fato é que minha vida amorosa transcorreu normalmente até os 20 anos. Ficadas, namoros e aventuras sexuais pelas quais todo jovem passa. Sempre com mulheres ditas “normais”. Algumas até foram apresentadas à família como “namoradas”, sendo sempre muito bem recebidas. Até que surgiu a Luíza*. Cinco anos mais velha, loira deslumbrante, corpo feito pro pecado. Paixão insana. E bota insana nisto.

Certa vez, quando ainda não estávamos namorando, ela descobriu que eu tinha ido a uma festa e ficado com outra garota. De pronto pegou o primeiro vaso que viu e arremessou contra minha cabeça. Não fosse meu reflexo estaria gagá até hoje. Depois deste episódio, ela praticamente selou nosso namoro, decretando que dali em diante eu seria apenas dela. Virou aquela namorada mais controladora e ciumenta possível. E eu aceitava... Todo mundo já teve, ou vai ter, um relacionamento onde ninguém mais nos reconhece. Nem nós a nós mesmos. Não dá pra explicar. Só quem já viveu, sabe do que eu estou falando.

Uma vez estávamos quase dormindo quando ela disse: “Ben, quando eu imagino você com aquela sirigaita, me dá um ódio tão grande que tenho vontade de pegar uma faca na cozinha e capar você”. Considerando o histórico do vaso, passei a dormir com uma bermuda jeans ultra-apertada que eu tinha há anos...

Obviamente ela nunca esqueceu esta história. E numa oportunidade me vestiu um belo “chapéu de touro”. Tinha chegado a hora de eu cair na real. Terminei o namoro unilateralmente, mas ela não aceitou. Perseguiu-me por meses, me ameaçou das piores maneiras possíveis, até que decretou em alto e bom tom: “se você não ficar comigo, não vai ficar com mais ninguém! Você vai ver o que eu vou aprontar pra você!”.

Corpo fechado ou não, a mandinga da mulher foi forte. Desde então, por anos e anos só tem me aparecido MALUCA, ESQUIZOFRENICA, LOUCA, INSANA, CRAZY, MAD, FOU, etc.etc.

Alguns casos:


1 – Nina
Entrei num bar com mais 3 amigos. Estávamos seguindo a hostess até nosso local quando passamos por uma mesa com 3 mulheres. Uma delas me deu uma olhada de cima a baixo, que me deixou sem graça. Não foi vulgar. Mas ela literalmente me comeu com os olhos. E eu não sou o tipo de cara que chama atenção na rua, que as mulheres param pra olhar. Ao sentarmos na nossa mesa meus três amigos falaram ao mesmo tempo: “VOCÊ VIU A SECADA QUE AQUELA MULHER TE DEU?!?!”. Dois minutos depois chega um torpedo com o nome e o telefone dela. Liguei no dia seguinte e aí vivemos um mês inteiro de pura luxúria. A mulher era insaciável. Ninfomaníaca. Até que num sábado, saí para correr e deixei o celular em casa. Na volta tinha 23 ligações de um número desconhecido e vários recados na secretária eletrônica com gritos e discussões.

Resumo da ópera: A mulher era casada! O marido tinha ido aos EUA, por um mês, a trabalho. E ela ainda teve a pachorra de me ligar pra dizer que “tudo ia ficar bem, ela ia resolver a situação pra ficarmos juntos”.
Grau de Insanidade: 10,0
Minha culpa no cartório: 3,0


2 – Miriam

Eu participava do Conselho Consultivo de uma ONG. Numa reunião dessas qualquer, havia uma advogada de uma multinacional que apoiava essa ONG. Todos trocaram cartões, como de praxe. Na semana seguinte outra reunião. Ela me aborda e me cobra: “achei que você ia me mandar um e-mail”. Minha ficha não caiu na hora, pois eu não me lembrava de nenhum documento, informação que deveria ter enviado. Fomos ao cinema juntos. Uma comédia romântica que ela escolheu. Quando a gente começou a se beijar ela me agarrava de um jeito muito esquisito. Pegava minha mão e colocava no rosto dela, fechava os olhinhos e fazia aquela carinha de “faça carinho em mim”. Apertava minha mão, meu braço, com aquela expressão “nunca me abandone”, “fique comigo pra sempre!”, “não me largue”, “QUERO CASAR COM VOCÊ HOJE, AGORA!!!”.

Dei um “perdido” na mulher, um mês depois troquei de emprego, não dei meu email novo e aí ela sumiu.
Pois bem. Dois anos depois encontro com ela, por acaso, na hora do almoço. Quando ela me viu, saiu correndo em minha direção dizendo “MEU DEUS, ATÉ QUE ENFIM EU TE ENCONTREI! VOCÊ NÃO SABE O QUE ACONTECEU!! DOIS ANOS ATRÁS EU ESTAVA TOMANDO BANHO NA BANHEIRA, DEIXEI MEU CELULAR CAIR NA ÁGUA, ELE QUEIMOU, PERDI SEU TELEFONE! TE PROCUREI POR DOIS ANOS (quase chorando!!!)! ATÉ QUE ENFIM TE ENCONTREI!!!

Resumo da ópera: Desapareci pela chaminé do restaurante.
Grau de Insanidade: 10,0
Minha culpa no cartório: 0,0


3 – Matilde

Com freqüência eu era convocado a trabalhar nas eleições como presidente da minha seção eleitoral. Numa dada eleição, havia uma vice-presidente que era uma gatinha. Descolei o telefone dela e começamos a sair. Um mês depois ela começa com aqueles papos “você precisa conhecer minha família”. Na primeira vez, desconversei. Na segunda tentei enrolá-la com perguntas do tipo “qual o nome dos seus pais? O que eles fazem?”. Aí ela me diz que a família dela é chilena, que o pai veio fugido pro Brasil depois que o Allende tomou o poder, pois ele era partidário da extrema-direita e, inclusive, já tentaram matar ele aqui no Brasil 3x.

Resumo da ópera: O cara devia ser muito bonzinho! O sogro que eu pedi a Deus. Se ele imaginasse as minhas intenções para com a filha dele, então... Pau-de-arara, cadeira-do-dragão pra mim era pouco!
Grau de Insanidade: 5,0
Minha culpa no cartório: 0,0


4 – Heloísa

Ela não sabia falar “oi” ou “alô” ao usar o celular. Era sempre assim: “onde você está? Com quem? Fazendo o quê aí? Tem mulher aí?!?!”
Ao me cumprimentar, me cheirava inteiro à procura de outros feromônios femininos. Encanava com a xuxinha que a minha afilhada (!) tinha esquecido no carro! Um dia ela achou uma escova no porta-luvas. Pra convencê-la de que era da minha irmã foi um parto.
Na época, passava uma novela em que a Giulia Gam fazia um personagem assim.
Meus amigos falavam que ela era a encarnação da “Heloquiza” na vida real.

Resumo da ópera: Durou muito. Um mês.
Grau de Insanidade: 8,0
Minha culpa no cartório: 0,0


5 – Fernanda

Eu tinha vivido uma paixão de verão. Mas como amor de praia não sobe serra, começou o ano letivo e ela voltou pra cidade dela. Uma semana depois eu estava saindo de uma festa, muito alto, e resolvi ligar pra ela às 4 da manhã. Mal ela atendeu, comecei a despejar as maiores declarações de amor, milhões de elogios ao corpo dela e referências à atração que eu sentia por ela. Não deixei ela falar um “a”. Gritei “TE AMMMO” e desliguei.
No outro dia sou acordado com o telefonema de uma amiga se dizendo surpresa por ter ficado sabendo que eu sentia tudo aquilo por ela.
EU TINHA LIGADO PRA FERNANDA ERRADA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Resumo da ópera: Ela é filha de um casal muito amigo dos meus pais. Desbocada como ela é, fez questão de contar pra todo mundo. Como eu sou educado, só contei a verdadeira história pro meu pai. Desde então, tenho que agüentar os comentários da “sogra” de que sempre reparou que eu olhava diferente pra filha dela...desde pequeno. Essa eu mereço.
Grau de Insanidade: 5,0
Minha culpa no cartório: 10,0


6 – Karina

Ela era minha chefe. Casada. Um belo dia ela me entrega um post-it com os seguintes dizeres “Ben, sei que não é certo, mas há tempos que quero dar pra você. Amizade colorida, saca? Uma transa e nada mais”.
A sua chefe pode ser uma gostosa, mas quando você tem o mínimo de juízo e contas pra pagar pensa duas vezes antes de fazer a merda. Neste dia também aprendi o quanto é difícil dar fora em mulher sem fazer ela se sentir rejeitada. Não satisfeita com o “fora elegante” que eu dei, passou a me abordar diariamente dizendo: “ai Ben, ontem eu cheguei em casa, peguei meu marido, arranquei a roupa dele, transei com ele loucamente pensando em você”.

Resumo da ópera: Agarrei a primeira oportunidade de emprego que me apareceu e sumi da vista daquela maluca.
Grau de Insanidade: 7,0
Minha culpa no cartório: 0,0


7 – Grazi

Fui passar um feriado na cidade em que eu nasci. Cheguei num barzinho sábado à noite e encontrei uma garota que vivia me dando mole quando eu morava lá. Na mesa estavam mais duas primas dela, que moravam em outro Estado, um amigo meu (Júlio*) e um cara que eu nunca tinha visto na vida (Antonio*). Depois de algumas caipirinhas, cada um saiu com sua “namorada” para lugares mais reservados. Quando fui deixá-la em casa tava a maior confusão na porta. Pelo que eu entendi o tal do Antônio era casado e quando “namorada” dele descobriu, não quis “namorar” com ele. Pois o cara tentou “namorar” à força. Liguei pro Júlio e ele me disse que mal conhecia o cara, não tinha o celular dele, não sabia onde ele morava, tinha jogado futebol com ele uma vez na vida e mandou eu sair correndo de lá, porque aquelas garotas eram “malucas”. Não deu tempo nem de escutar o conselho. As três saem da casa, cada uma com um pedaço de pau maior que o outro e a fúria linchatória nos olhos.

Resumo da ópera: Saí ileso, mas com dois vidros do carro quebrados, lataria amassada e o “fiofó” mais travado que cofre do Banco Central.
Grau de Insanidade: 10,0
Minha culpa no cartório: 0,0


8 – Amanda

Ela é amiga da namorada de um grande amigo meu. Eles começaram com aquele papo “precisamos te apresentar uma mulher, ela tem tudo a ver com você”. Não gosto dessas coisas. Parece comércio de namorada, coisa de quem está desesperado(a) pra arranjar alguém. De tanto insistirem acabei me convencendo das inúmeras qualidades da senhorita e liguei pra ela. Não sei quais foram as mentiras sobre minhas parcas qualidades que eles contaram, mas quando a mulher entrou no meu carro, não conseguia fazer outra coisa a não ser rir. No começo achei graça também, dada a situação inusitada. Mas ela não parava! Até que me explicou: “Ben, me desculpe! Ai que vergonha! Sabe o que é? É que eu estava tão nervosa em te conhecer que acabei tomando dois comprimidos de Rivotril (regulador de humor – tarja preta).

Resumo da ópera: Não consegui manter um diálogo normal com a senhorita. Acabei levando ela pra uma balada bate-estaca para as coisas fazerem o mínimo de sentido!
Grau de Insanidade: 6,0
Minha culpa no cartório: 0,0


9 – Andreia

Ela é minha amiga há anos. Mas nunca tínhamos tido nada mais íntimo. Até que um dia fui à praia sozinho e a encontrei lá, também sozinha. Papo vai, papo vem, entramos no mar juntos e acabei cantando ela. Ela se mostrou surpresa com minha atitude e me deu um fora. À noite me mandou uma mensagem dizendo ter gostado de saber que eu sentia atração por ela. Duas semanas depois encontrei com ela, por acaso, numa festa e acabamos ficando. Depois de alguns encontros ela me confidenciou que gostava de apanhar na hora H. Disse que ninguém sabia disso, mas que se sentia à vontade pra me contar e pediu pra eu bater nela! Fiquei sem jeito, mas nada que umas caipirinhas não resolvam.

Resumo da ópera: Ela namora, já teve um casamento relâmpago, mas ainda me liga com freqüência pra apanhar.
Grau de Insanidade: 6,0
Minha culpa no cartório: 10,0


Atualmente ando saindo com uma mulher muito interessante. Não é namoro. Pode ser que vire. Quem sabe a macumba da Luíza perdeu a validade? Às vezes fico aéreo ao fitá-la, no que ela me pergunta: “no que você tá pensando, hein?”
Na minha mente fica martelando a seguinte dúvida: qual será a loucura desta mulher? Quando ela vai se revelar?!?!?!


A ver.

Benjamin Franklin, americano, inventor do pára-raios

PS: Todos os nomes foram trocados

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...o importante é que emoções eu vivi!

Os dez anos de carreira de Deby Reportinha

Me lembro como se fosse hoje. Era Páscoa. Foi a primeira vez que eu ganhei um ovo gigante. Foram os office-boys do Estadão que me deram. Com um cartão lindinho, e assinado por todos, eles me desejavam sorte lá no “andar de cima” – afinal, eu partiria daquela para uma melhor. Eu me despedia da curta carreira de caixa de banco no subsolo do Estadão para ocupar um espaço na redação do jornal, no sexto andar. Isso foi em 1999. Como estou completando dez anos de carreira jornalística, resolvi relembrar minha trajetória.

Na verdade, tudo começou em 1989, aos dez anos, quando montei meu primeiro negócio: lancei um jornal. Eu era a repórter, redatora, chefe de redação e entregadora da “Folha da Maria Tereza” – o jornalzinho da minha rua. Eu só não era a revisora. Daí o fato de os meus vizinhos sofrerem para ler aquele garrancho cheio de erros. Em 1995, no segundo colegial, consegui fazer parte de uma tal equipe de pauta do Folhateen. Durante um mês, fui à Folha uma vez por semana para dar sugestões para matérias. Uma vez dei uma sugestão e o editor riu da minha cara. Duas semanas depois lá estava minha ideia na capa do caderno. Comecei a entender os jornalistas...

O estágio no Estadão foi demais. Só atendia telefone, dispensava os frilas para o meu chefe, desmarcava o médico dele e fazia uns resuminhos de livro. Mas ainda assim era um sonho. Foi nessa época que conheci a amiga Gio - A Solteira , mas só por telefone. De lá fui para a primeiríssima equipe do Valor Econômico (onde conheci o maridão). Dois anos depois, com a bolha da internet, fui demitida. Rapidinho eu descolei uma vaguinha no Diário do Comércio. Tinha que editar o caderno de Política e Internacional. Era chato pacas, mas além de aprender na marra a editar, fiz grandes amigas – entre elas, Bela - A Divorciada.

Tirei férias de quatro meses e fui para a Espanha pensar na vida. Voltei e fui para a Época, onde assumi uma coluna com resumos da semana e a incrível seção de frases. Como sempre tinha que colocar uma gostosona semi-nua na seção, virei a responsável pelo departamento “a gostosa da semana”. Um belo dia, me pregaram uma peça. Me obrigaram a ir trabalhar com uma dona de quem eu não gostei nadica. Pedi demissão em três semanas. Isso foi no começo de 2006. Na semana seguinte, um ex-chefe muito querido me chamou para trabalhar com ele em sua modesta agência. Fui correndo.

Foram dois anos deliciosos lá. Fazendo coisas nunca antes feitas. Mas resolvi tirar mais um longo período de férias. E lá fui eu para Nova Zelândia passar três meses. Voltei decidida que não queria mais saber de emprego. Seria minha chefe, dona do meu tempo, um misto de empresária-frila-dona-de-casa e tudo o mais. Vivo assim desde agosto. E estou amando.

Mas só posso viver assim porque rodei um bocado por aí. Porque conheci muita gente maravilhosa – os sacanas e fidiputas eu já apaguei do HD – que nunca me deixa faltar trabalho. Mas mais que isso: fiz muitos amigos. Paguei muito mico também, claro. E ainda bem: tenho algumas historinhas para contar. Como me esqueceria daquela vez que eu fui tentar entrevistar aquele psicopata do Antonio Abujamra e ele quase me estrangulou? Ou então aquela viagem para Curitiba com Zezé di Camargo e Luciano? E como não contar do apelido que me deram depois que eu entrevistei a Bruna Surfistinha pela milésima vez? Virei a Deby Reportinha. Teve ainda a minha tentativa de entrevistar o Carlos Slim durante uma viagem ao Chile. Como eu estava sentada algumas fileiras atrás dele, escrevi um bilhetinho bem apelativo, no meu melhor espanhol, pedindo uma entrevista e mandei para ele. Ele sorriu ao receber. E fez "não" com o dedinho ao ler.

E tem muito mais história. Mas esse post já está deveras cansativo. Espero que os próximos dez anos sejam tão bacanas quantos essa primeira década.

Débora – A Casada




Com uma das minhas parceiras prediletas, recebendo um prêmio nada conhecido, mas super lucrativo, haha



Dando uma de paparazzi no Chile, enchendo a cara do segundo homem mais rico do mundo, Carlos Slim, de flash



Conhecendo a 'capitar nacionar' a serviço



Com Ali, um refugiado palestino fofo que só vendo! Esses são os entrevistados com quem vale a pena fazer uma foto "a la tiete"

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Vai um looping aí?

Entre os milhares de luxos que a solterice proporciona a nós, mortais ainda sem compromisso com nada, está o de curtir os amigos. E isso inclui um domingo in-tei-ro no parque de diversões. Sem ninguém para ficar com ciúmes ou ligar a cada cinco minutos, lá foi a solteira com mais três figuraças – igualmente solteiros, livres, leves e soltos – surtar. A única obrigação era essa: surtar!

Ok, para chegar na montanha-russa foi preciso enfrentar duas horas e meia de fila. A engenhoca atendia pelo aterrorizante nome de “Montezuma”. E não era licença-poética. O brinquedo era feito de madeira e sacudia igual um pau-de-arara. Logo, ao invés de gritos, frio na barriga e gargalhadas, a experiência de 1 minuto foi vivenciada do começo ao fim com as seguintes frases intercaladas:

Puta que pariu como essa porra sacode! Ai minha cabeça!
Merda, olha o que vem ali na frente. Deixa eu fechar o olho e encolher os ombros para não deslocar o pescoço...

Solteira e todos os amigos emudeceram. Montanha-russa de madeira nunca mais de novo. Dali seguiu-se um almocinho bem tosco de hambúrguer, batata frita, refri e milk-shake, que comemos no chão mesmo. O momento estava ótimo, apenas interrompido por uma criatura do parque, paramentada igual uma retardada, e que tinha a função de chamar-as-pessoas-para-o-teatrinho-que-começa-já-já-gente!-Vamos? “Não, obrigada!”, respondi. Teatrinho não é recomendável para quem deseja desestressar, certo?

Ah, sim, antes do rango rolou uma visitinha à tumba do faraó. Resumindo: um trem-fantasma a pé. A maior tumba de faraó da América Latina, anunciava o alto-falante. Bom, como não tem tumba de faraó por essas bandas, concluímos que o tal anúncio era de uma cara-de-pau absurda, essa sim, a maior de toda a América Latina. Os atores eram bons, mas as múmias eram robôs que não saíam da tumba. A melhor atração foi o cara que puxou o grupo que entrou conosco. Ele seguia na frente, sempre o primeiro a virar as esquinas. Tudo para voltar correndo e esbarrando em todo o mundo. Gritos! Pânico à toa, não tinha nada na frente... O final era anunciado, dava pra ver as frestas de luz vazando pelo bloco de “pedra”. Tsc-tsc...

E o faraó? Pois é, o faraó - o ápice do terror, o momento master do pavor, aquele sujeito pago pra fazer a gente urinar nas calças - ficava escondidinho na última esquina antes da saída, igual criança. Deu um sustinho, BÚ, e acabou. Mesmo assim, um dos meus amigos teve a capacidade de levar um cagaço com isso... Pano rápido!

Da tumba, fomos para o faroeste, andamos num trem-fantasma que o fogo era feito de papel crepon, hilário! E só tinha bonecos, ninguém pra correr atrás da gente. Haja esforço para ficar com “meda”! A parte mais bizarra deste brinquedo era a baixinha que encaminhava a gente para os carrinhos, logo na entrada. Era igual ao Igor, o assistente do Dr. Frankenstein. O pior é que a semelhança não era intencional, sacaram?

Dos radicais, o looping foi a nossa redenção. Duas voltas de cabeça pra baixo, de frente e de costas. Sim, o looping voltava de ré. Berramos tudo o que não foi possível na montanha-russa. O barco viking também é sensacional para soltar as tensões. Especialmente quando o seu amigo, sentado ao lado, levanta o bumbum do assento cada vez que a embarcação chega próxima dos 90 graus em relação ao chão. Gritei muito, muito, muito!

Saldo do dia: roupas encharcadas por causa de um toró que fechou o parque por 40 minutos, oito brinquedos desfrutados, dois algodões-doces, dois hambúrgueres, duas batatas, dois refris e dores no corpo todo. Quer desestressar? Faça como as crianças: vai pro parque minha filha!

Giovana - A Solteira

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Ão, ão, ão, não esqueça a promoção!

Pessoaaaaal,

não se esqueçam da nossa promoção! Aproveitem a Páscoa e escrevam um lindo texto para a gente! :-)

O Trio

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Os filmes que o Gilberto não fez


De todas as coisas boas que o meu irmão videoartista, Felipe Barros, trouxe na mala do Vitória Cine Vídeo, no Espírito Santo, no ano passado, um DVD me chamou particularmente a atenção: Os filmes que não fiz, de Gilberto Scarpa. O cara trabalhava com cinema há mais de dez anos. E nunca tinha feito um filme sequer. Foi quando veio a ideia: fazer um curta em cima de um punhado de projetos que deram em nada. Ou seja, fazer do que seria uma frustração uma sacada. Um filme, por que não? Precisa dizer que ficou bacanérrimo? E que o Gilberto mandou muito bem ao reverter aquele contexto a seu favor? Basta contar que o trabalho foi premiado em oito festivais Brasil afora em 2008.

Para mim foi uma lição. E uma atitude libertadora. Tem tanta coisa que a gente não consegue fazer... Ou que acha que fez mal feito... Para que encanar, se é possível rir e virar a lógica do avesso, a nosso favor? Eu também acho que fiz um filme ótimo em cima de um casamento frustrado, Gilberto. Criei tanta coisa depois de um fim que seria trágico se não fosse cômico... Fiz, refiz, ficou melhor. Muuuuuuito melhor. Se eu te contasse, você ia querer fazer um filme. Quem sabe um dia, né?

Parabéns pelo curta, arrasou.

Beijos,

IsabelaA Divorciada






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Por que só homem vence o Big Brother?


Em primeiro lugar, eu detesto Big Brother. Mas não tem jeito. Uma hora ele acaba batendo à nossa porta. Nem que seja na final. E foi o que aconteceu comigo ontem. Minha manicure me perguntou em quem eu ia votar e me colocou a par da final. E ela própria cantou a bola: “Acho que o Max vai levar.” Fiquei revoltada: mais um homem vencedor! Não! Cheguei em casa e resolvi votar na moça da coxa grossa. Afinal, por que só os homens ganham?

Ok, ok. Duas mulheres já ganharam. Duas mulheres em NOVE edições. E, não por acaso, as duas eram as “pobrinhas” da turma. Justo. Rede Globo promovendo a distribuição de renda. Mas por que raios nunca uma outra mulher qualquer – gostosona ou não – ganhou o Big Brother?

Elaborei algumas teses: seria por que todo mundo acha que homem é líder natural e vence qualquer jogo? Seria por que os homens de fato são líderes naturais e vencem as batalhas? Seria por que só mulheres votam e elas gostam é dos bonitões e odeiam as gostosonas?

Bem, eu não acompanhei o BBB 9 e não sei quais são as características do camarada Max. Mas me chamou a atenção o fato de, mais uma vez, um cara ganhar (aliás, o do ano passado também não era desse jeitão? Tatuado e descabelado?).
E, você, tem alguma teoria sobre o tema?
Débora - A Casada

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CadaumcomseuTOC.com.br


Quase desisti desse lance de ser casada antes mesmo de completar um ano juntos. Me irritava profundamente a relação que o marido tinha com a louça. Como alguém pode não se incomodar com a pia cheia de prato sujo logo ao acordar? – pensava eu naqueles idos de 2006. Demorou um pouco para eu perceber, mas eu percebi. Assim como eu tenho um TOC 7.8 na escala Richter em relação à louça, o marido também tem lá suas irritações em relação à minha pessoa. Não suporta meus cabelos grudados na parede do banheiro (manja quando a gente vai juntado para jogar fora, mas acaba esquecendo?), detesta roupas sujas no chão do banheiro, tem aversão à toalha cheia de migalhas de pão na mesa da sala, entre outras coisinhas.

Antes de pedir o divórcio, eu coloquei a mão na consciência e vi que quem tem orgasmos múltiplos ao ver a louça lavada e a pia sequinha sou eu. É quase uma obsessão. É só ver dois copos sujos na cuba que eu já quero logo ir lavando. Depois desse “click”, relaxei. Faço até exercícios como, por exemplo, deixar a louça suja um dia inteiro para ver se eu resisto à tentação. E quando eu parei de cobrá-lo, ele começou a lavar a louça naturalmente. Eu também procuro não deixar os cabelinhos e as roupas sujas no caminho. E assim a gente vai se ajudando. Agora, o que não dá é tentar convencer o outro a ter o mesmo TOC que você. Cada um com seu TOC.

Débora – A Casada

ps: também sou taradinha por um supermercado, mas isso fica para um próximo post

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Ação inter-blogs

Adorei essa reflexão proposta pela nossa amiga blogueira Mulher Polvo. Ela pergunta: foi Deus quem fez você? Veja lá o que o que ela responde sobre ela mesma. Clique aqui.

beijos

Deb - A Casada

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Uma carta para mim mesma


Esse é um post inspirado num e-mail bonito que recebemos de uma leitora fofa, chamada Patrícia. Na mensagem, ela conta que, há pouco tempo, escreveu uma carta para si mesma e colou no espelho. O texto fala basicamente sobre como nós, mulheres, não devemos baixar a guarda na hora errada, com homens que não merecem o nosso estresse. Pois aqui vai a minha carta para mim mesma, Patrícia. Um beijo grande, super obrigada por ler o nosso blog e me diga o que você achou depois, please.

Querida Isabela,

Você já aprendeu, com o seu divórcio, o quão frustrante pode ser o fim de um amor. E o quão bom pode ser quando ele aparece de novo, quando você menos espera, onde você menos imagina, trazendo consigo emoções absolutamente novas e arrebatadoras. Você sabe que não precisa ter medo. Você não teve medo diante da situação mais difícil que já enfrentou. Pois continue assim. E não baixe a guarda: ame-se primeiro se quiser ser amada. É assim que funciona, você já entendeu, homem não gosta de mulher que não se dá o valor. Há muitos exemplos ruins nesse sentido bem perto de você. Inspire-se neles para agir de modo contrário. Cabeça erguida, cabeça erguida.

Acredite na vida, nas boas energias, no fato de que as coisas simplesmente acontecem. Basta viver. E lembre-se da lição valiosa que aprendeu com o pai da sua amiga-irmã Mariana sobre como lidar com os homens. Era ele que dizia: “quer me prender, me solte”. Pois é isso mesmo. Deixe-o livre, bem livre, que amor não é prisão. Respire fundo e conte até dez se tiver ciúme. Ninguém consegue segurar ninguém por decreto. É preciso estar-se preso por vontade, não é verdade? Deixe acontecer, querida. E, sempre: seja mais você.

Beijos para mim mesma (e para vocês todos, meus destinatários também),


Isabela – A Divorciada

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Gostosinha como a Carmen

Estou lendo a biografia da Carmem Miranda (mais uma mulher que amamos amar!) e me deparei com uma informação que me fez um bocado feliz:

Em 1939, aos 30 anos, Carmem pesava 55 quilos para 1,52 m de altura. Eu tenho incríveis 1,56 m e estou pesando 57. Sou, portanto, uma típica baixinha gostosinha dos anos 30 e 40. Não vou mais pensar nessa história de dieta. E fim de papo!

Débora - A Casada



Na foto acima, Carmen e sua irmã Aurora apresentam seus quadris largos e suas coxinhas fartas à orla carioca!

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Promoção 3x30

Quer publicar um texto no nosso site e ainda concorrer a um kit de produtos de beleza?

O 3x30 lança aqui sua primeira promoção: escreva um texto de, no máximo, 2 mil caracteres com o tema “Eu me amo porque...” e envie para a gente no 3xtrinta@gmail.com.

O melhor texto vai ganhar um kit da Biodolce. Veja também o blog.

COMO PARTICIPAR:

Envie seu texto com nome completo, idade, telefone, endereço (incluindo CEP) e e-mail.
Somente os textos com todos estes dados do autor serão válidos na promoção.
E, não se preocupe: seus dados não serão publicados no blog 3x30.
Você pode participar quantas vezes quiser!

DA PREMIAÇÃO:

Todos os textos serão avaliados pelas autoras do blog 3x30 sob o ponto de vista de criatividade, coesão, abordagem e desenvolvimento do tema escolhido.

ENTREGA:

O kit será colocado no correio pela Biodolce no dia seguinte à publicação do resultado, e no endereço indicado no texto de participação.

O KIT:

- 1 gel esfoliante facial - para todos os tipos de pele
- 1 sabonete facial - para peles mistas e oleosas
- 1 gel creme controle do brilho - para peles mistas e oleosas
- 1 esfoliante corporal
- 1 gel pernas e pés
- 1 loção nutritiva corporal - para peles ressecadas

FIQUE ATENTO AOS PRAZOS:

A promoção terá início hoje, dia 01/04, quarta-feira;
O prazo para enviar os textos é até o dia 17/04, sexta-feira;
O resultado final será publicado no blog 3x30 no dia 27/04, segunda-feira.

Participem!!

Beijos,

O trio

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