quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
De volta aos 25
Eu já escrevi várias vezes aqui que adoro ter 30 e poucos. 34, para ser mais exata. E que tenho a sorte de, até hoje, ter achado que a idade atual é sempre a melhor, com alguma exceção ali entre os 16 e os 20, quando tudo o que eu queria na vida era ver o tempo passar para estar formada e ser independente financeiramente. Há alguns dias, no entanto, no aniversário de uma querida, a Carolzinha, me vi assim, meio de volta aos 25, a idade que ela acabou de completar. E confesso que achei muito bom.
Em primeiro lugar a comemoração foi ao melhor estilo 20 e poucos, num bar, na Vila Madalena, numa sexta à noite. O que é mais 25 anos do que a Vila Madalena numa sexta à noite? Sinceramente, não me lembro de ter pisado lá nesse dia depois que completei 30. Nem eu nem as minhas amigas balzacas. No passado, quando cheguei a São Paulo, aos 24, vivia ali. E adorava aquele burburinho, o movimento de botecos lotados, tanta gente pela rua. Achava o máximo ir a pé para lá de Pinheiros, onde morava.
Assim, nesse climão todo, ficamos eu, Carolzinha e suas amigas vintonas, todas umas fofuchas, no maior papo, por horas, vendo a madrugada avançar. Estar ao lado delas me fez lembrar de mim mesma há dez anos. A viajar por um tempo onde as conversas giravam em torno de trabalho, viagens, o samba da semana que vem, um ou outro menino. Dilemas? No máximo clássicos como “devo ou não casar com o namorado de quatro anos, mesmo que ele não me empolgue tanto assim” (à mocinha que me colocou a questão, caso leia esse post: espere, lindona, case agora não, espere só mais um pouquinho, veja aí se dá, ok? Me perdoe, quis falar de novo, mesmo sendo completamente contra quem se mete nessas coisas. E sabendo que a vida não tem regras. Talvez eu tenha me visto um pouco em você, por isso quis repetir, não repare).
Querem mais? Filhos é uma palavra que não existe no vocabulário, nem ninguém te perturba perguntando quando vai engravidar (por mais que eu ame todos os bebês das minhas amigas, e eu amo, eles são todos o máximo, entre nós, às vezes tenho vontade que eles façam logo 30 anos para eu ter alguma exclusividade com elas outra vez). Muito menos divórcio, imagina, ninguém está nem de primeiro casamento marcado ainda. Aliás, até eu me espantei quando dei o meu depoimento e disse que estava casada pela segunda vez. De tão baby que estava me sentindo, nem eu acreditei, hahaha!!! A própria tia velha, claro, mas uma tia velha que, naquela noite, se sentiu leve, livre, aberta ao mundo e curiosa de um jeito especial. Assim, meio de volta aos 25.
Obrigada por isso, Carolzinha. Obrigada, meninas. Vocês arrasam, viu?
Beijos, beijos, beijos,
Isabela – A Casada e A Trintona em momento ter 25 anos é um estado de espírito
Em primeiro lugar a comemoração foi ao melhor estilo 20 e poucos, num bar, na Vila Madalena, numa sexta à noite. O que é mais 25 anos do que a Vila Madalena numa sexta à noite? Sinceramente, não me lembro de ter pisado lá nesse dia depois que completei 30. Nem eu nem as minhas amigas balzacas. No passado, quando cheguei a São Paulo, aos 24, vivia ali. E adorava aquele burburinho, o movimento de botecos lotados, tanta gente pela rua. Achava o máximo ir a pé para lá de Pinheiros, onde morava.
Assim, nesse climão todo, ficamos eu, Carolzinha e suas amigas vintonas, todas umas fofuchas, no maior papo, por horas, vendo a madrugada avançar. Estar ao lado delas me fez lembrar de mim mesma há dez anos. A viajar por um tempo onde as conversas giravam em torno de trabalho, viagens, o samba da semana que vem, um ou outro menino. Dilemas? No máximo clássicos como “devo ou não casar com o namorado de quatro anos, mesmo que ele não me empolgue tanto assim” (à mocinha que me colocou a questão, caso leia esse post: espere, lindona, case agora não, espere só mais um pouquinho, veja aí se dá, ok? Me perdoe, quis falar de novo, mesmo sendo completamente contra quem se mete nessas coisas. E sabendo que a vida não tem regras. Talvez eu tenha me visto um pouco em você, por isso quis repetir, não repare).
Querem mais? Filhos é uma palavra que não existe no vocabulário, nem ninguém te perturba perguntando quando vai engravidar (por mais que eu ame todos os bebês das minhas amigas, e eu amo, eles são todos o máximo, entre nós, às vezes tenho vontade que eles façam logo 30 anos para eu ter alguma exclusividade com elas outra vez). Muito menos divórcio, imagina, ninguém está nem de primeiro casamento marcado ainda. Aliás, até eu me espantei quando dei o meu depoimento e disse que estava casada pela segunda vez. De tão baby que estava me sentindo, nem eu acreditei, hahaha!!! A própria tia velha, claro, mas uma tia velha que, naquela noite, se sentiu leve, livre, aberta ao mundo e curiosa de um jeito especial. Assim, meio de volta aos 25.
Obrigada por isso, Carolzinha. Obrigada, meninas. Vocês arrasam, viu?
Beijos, beijos, beijos,
Isabela – A Casada e A Trintona em momento ter 25 anos é um estado de espírito
13 comentários:
Tem coisa melhor que, ler um post desse, num dia bad, com direito até a duas injeções? Belíssima, seu post deixou minha noite muito melhor. mesmo!
8 de fevereiro de 2012 às 01:34Amei o post, amei àquela sexta, amei a comemoração. Amei ver todas se divertindo e a conversa rolando solta. Ah, também amei o dilema aí, rs.
O bom é saber que, mais do que ter 20tonas, 30tonas, 40tonas e 50tona(60tinhas tb, pq não? hehe) em minha vida, tenho pessoas queridas e especiais. Sou uma sortuda, isso sim!
Olha, curiosamente, hoje falávamos sobre filhos, algo do tipo: AGORA NÃO, MEDO, rs.
Beijos procê!
Adorei!!! haha! Tbm sou uma trintona que se acha bemmmm melhor hoje do que aos 20 e poucos anos... melhor na experiência, maturidade, olhar da vida, e , apesar das ruguinhas... me sinto muito mais bonita tbm! Bjão!!!
8 de fevereiro de 2012 às 09:14Amanda.
Adorei o post, Bella!!!É isso mesmo. Com 30 e poucos anos (já somos a voz da experiência para muitas vintonas), não é o máximo isso? rsrsrs Muitos beijos
8 de fevereiro de 2012 às 11:09Ótimo post! É estranho mesmo perceber em algum momento que somos tao diferentes do que éramos aos 20. 25... agora que eu tô me achando mais na casa dos 30, no comeco fiquei bem perdidinha!
8 de fevereiro de 2012 às 11:32Meu último post fala mais ou menos sobre isso, se podemos fazer certas coisas depois dos 30 anos: http://www.seviranosquase30.blogspot.com/2012/02/depois-dos-30-pode.html
Beijos
Eu queria voltar aos meus 20 aninhos!
8 de fevereiro de 2012 às 11:38Que linda! Amei o post!
8 de fevereiro de 2012 às 12:17Saiba que pra mim, e certamente para todas as outras meninas, foi gratificante te conhecer! Você é a noedestina francesinha dos 30 e poucos anos mais legal!
Quanto ao dilema, ainda continuo naquela dúvida tremenda, e preocupada, porque os dias vão passando e, ou preciso tomar um rumo pra minha vida ou preciso tomar um rumo pra minha vida. Mas acredito que o que for melhor pra mim está por acontecer.
Se eu chegar ao 30 e poucos com a sua beleza, alegria e simpatia, serei eternamente agradecida a Deus! Beijão!
Luana
Nossa! Não tinha me dado conta de que faz tempo que não vou lá às sextas! É um sinal dos tempos mesmo...
8 de fevereiro de 2012 às 12:32É uma delícia, como a Carolzinha falou, viver bem entre amigos de todas as idades.
Nada mais saudável!
Sinto falta de ter amigos de 40. Ultimamente ando circulando entre os de 20, 30 e 50! rs
beijocas mil
deb
Descobri mais uma vantagem de ser vizinha da Vila Madalena, sentir os 25 anos sempre!
8 de fevereiro de 2012 às 16:29Saudades e beijos
Parabéns Carolzita, desculpe a ausência.
8 de fevereiro de 2012 às 17:32Mas que bom que a Bela conseguiu nos transmitir o clima gostoso que rolou a comemoraação.
Bjs da Solteira
Ah Bela!!!
9 de fevereiro de 2012 às 18:59Que saudade eu tenho dos meus 25!
Adorei seu post, estava com muita saudade das suas escritas.
Filhos? É maravilhoso ter um baby, sou apaixonada pela minha, mas muda a vida, a rotina, muda tudoooo! Muda muito mais do que quando saímos dos 20 e poucos para os 30 e poucos...
Um beijo lindona!
Estou susper com inveja de você por gostar de ter 34 anos. Eu também tenho est aidade e não sei porque, pois nunca tive isso, estou me sentindo tão mal, tão deprê quando penso que daqui uns meses vou fazer 35 anos.
10 de fevereiro de 2012 às 16:18Meu Deus, um dia desse eu tinha 20 agora vou fazer 35??
Parece mentira, mas ainda não internalizei essa idade de jeito nehum, toda vez que me perguntam qual minha idade falo 33, só muito tempo depois é que lembro que já tenho 34 anos e já vou fazer 35...
Que saudades de quando minha vontade era ser independente, mas era uma ninfeta...Agora sou independente e quero voltar a ser uma pivete.
Que triste!!!
Oi Débora,
10 de fevereiro de 2012 às 23:45Não fique mal em ter 34!!! Não mesmo, imagina. Quem disse que nós não podemos ser ninfetas? Há bem pouco tempo eu recuperei meu peso dos 25, viu? E tenho me sentido muito bem. No conjunto da obra, me acho bem melhor agora.
Cuide de você, pense nisso.
Beijo grande, obrigada por nos ler,
Bela - A Casada
Haaa bela como você é linda!!!...Lendo o que você escreveu me dei conta de como passamos por fases na nossa vida e quando estamos nela nem nos damos conta até que ela passe e alguem nos lembre! Espero que você tenha outras noites de 25 conosco.
20 de fevereiro de 2012 às 01:12Beijos.
Mariana
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