sexta-feira, 16 de setembro de 2011
A vitória da espontaneidade
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Tenho uma livro de cabeceira chamado a Arte da Paz, de Phillip Dunn. É uma visão diferenciada sobre A Arte da Guerra. Vez em quando vou lá e leio algum trecho. Outro dia li um texto maravilhoso sobre o “guerreiro pacífico”. Paradoxalmente, o pacífico é aquele que reconhece quando está em guerra e não o que busca loucamente a paz. Porque este, diz o autor, está se iludindo, uma vez que guerra e paz coabitam nossas vidas. Estamos o tempo todo entre o céu e o inferno.
Mais adiante, ele fala sobre a necessidade doentia que temos em cumprir tarefas de olho em resultados – uma obsessão do ego e da mente. Ter que fazer, ter que ser, ter que cumprir para um dia colher. Em tese, é isso aí mesmo. O problema é que o resultado tá lá na frente, no futuro, e costuma ser meio difícil ter controle sobre as coisas que estão num tempo que não se conhece. É melhor fazer pelo prazer de fazer.
O texto termina – e finalmente vocês vão entender as fotos que acompanham esse post – com um lindo paradoxo: quem está pronto para algo, tende a se frustrar e levar a pior. Isso porque nunca se está completamente pronto para nada. Sempre pode haver um percalço, um tropeço, uma interrupção e estragar algo tão planejado. Quem abraça o espontâneo e age com o coração, o verdadeiro guerreiro pacífico, se sai melhor.
Não consigo enxergar exemplo mais perfeito que isso que a vitória da Miss Angola na segunda-feira, no Miss Universo, realizado aqui no Brasil. Entre tantas meninas prontas e super preparadas – a Miss China parecia uma Miss Robô e a Miss Brasil contratou especialistas para ajuda-la a se preparar – venceu a menina do sorriso sincero, brilhante, toda coração. Ela errou, tropeçou e, mesmo assim, sorriu ao mundo. E o mundo não cansou de aplaudi-la. Uma verdadeira guerreira pacífica. Uma rainha.
Débora – A Separada e Missóloga
11 comentários:
A diversão está na preparação. Tipo, no treinamento.
16 de setembro de 2011 às 01:08Nos filmes do Rocky, por exemplo, a parte mais bacana são os treinos (Eye of the tiger feelings)
Adorei o texto. Lembreo do filme A procura da felicidade. O tempo todo o personagem estava numa guerra e no final venceu por ser aquele que além de buscas por resultados( era o emprego dele) era sempre bondoso com as pessoas.
16 de setembro de 2011 às 09:54Ótima comparação... a Angolana mereceu! Abraços
16 de setembro de 2011 às 11:15Que post fofucho!!!
16 de setembro de 2011 às 12:51I agree.
Beijos, beijos,
Bela - A Divorciada e A Noiva
Nada mais genuíno do que a espontaneidade!
16 de setembro de 2011 às 13:37É uma regra mesmo. Todo mundo sempre quebra a cara quando acha que já sabe tudo...
16 de setembro de 2011 às 15:13Bjs da Solteira
Nunca vibrei tanto com um resultado de um Miss Universo. Num mar de apliques, rinoplastias, silicones , lipos e afins, surge aquela menina linda, simples, espontânea ,meiga...acho que a partir de agora vamos entrar numa nova era nos concursos de Miss, (pelo menos assim espero), que as misses sejam julgadas muito mais pela naturalidade do que pela beleza simétrica que parece ter sido criada num laboratório. Bjs!!
16 de setembro de 2011 às 18:46Caraca!!! Esse resultado do concurso de Miss foi realmente surpreendente, não é, mesmo?
16 de setembro de 2011 às 23:23Gosto muito de ler os posts de vocês.
Bjo.
Adorei!
20 de setembro de 2011 às 14:44Adorei o texto!
20 de setembro de 2011 às 14:45Evelin
Lindo o texto!Num mundo de tanta gente preparada,um lugar especial para as pessoas que são espôntaneas e agem com o coração.
21 de setembro de 2011 às 13:57Postar um comentário