segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
A titular do coração
Na reportagem A titular do coração, publicada pelo jornal Diário de S. Paulo ontem, sobre infidelidade, a antropóloga Mirian Goldenberg (adooooooro, ela tem estudos ótimos sobre relacionamentos) fez uma observação super interessante sobre a figura da “outra”. Segundo Miriam, muitas mulheres levam a condição de amante a partir da crença de que são, na verdade, as musas de seus amados. E que as oficiais, as traídas, seriam as grandes coitadas.
Será? É claro que o coração não conhece regras e que, em matéria de amor, tudo acontece. A outra pode sim ser a mais amada da história, mesmo que o parceiro em questão seja um tanga frouxa que não consegue abrir mão de um casamento fracassado. Mas, ainda assim, basta sentir-se a mais querida? E a vida real? O dia a dia? A vontade de ficar junto plenamente, sem restrições? E nas noites de Natal e Ano Novo? Existe amor que justifique limitações dessa ordem? Como? Alguém já viveu histórias assim? Quero saber.
Ao longo da reportagem, outros especialistas alertam que, passado o tempo da paixão, quando os amantes só querem o bem um do outro, o romance clandestino pode virar uma fonte de angústia cujas consequências podem ser imprevisíveis dependendo da personalidade de cada um.
Não atiro pedras em quem quer que seja. Conheço mulheres maravilhosas, amigas queridíssimas e especiais que, sim, já foram as outras. Falo exclusivamente por mim quando digo que tenho medo desse negócio de ficar nos bastidores. Mesmo se for para ser a titular do coração.
Isabela – A Divorciada
Será? É claro que o coração não conhece regras e que, em matéria de amor, tudo acontece. A outra pode sim ser a mais amada da história, mesmo que o parceiro em questão seja um tanga frouxa que não consegue abrir mão de um casamento fracassado. Mas, ainda assim, basta sentir-se a mais querida? E a vida real? O dia a dia? A vontade de ficar junto plenamente, sem restrições? E nas noites de Natal e Ano Novo? Existe amor que justifique limitações dessa ordem? Como? Alguém já viveu histórias assim? Quero saber.
Ao longo da reportagem, outros especialistas alertam que, passado o tempo da paixão, quando os amantes só querem o bem um do outro, o romance clandestino pode virar uma fonte de angústia cujas consequências podem ser imprevisíveis dependendo da personalidade de cada um.
Não atiro pedras em quem quer que seja. Conheço mulheres maravilhosas, amigas queridíssimas e especiais que, sim, já foram as outras. Falo exclusivamente por mim quando digo que tenho medo desse negócio de ficar nos bastidores. Mesmo se for para ser a titular do coração.
Isabela – A Divorciada
12 comentários:
Bela, eu concordo com você. Acho muito triste ser a outra. Prefiro mil vezes a árdua e linda rotina do amor, com todos os seus desajustes e aprendizados, a ser musa clandestina.
7 de dezembro de 2009 09:37Mesmo amando muito o homem casado, acredito que seja melhor recolher esse amor e guardá-lo com carinho a tê-lo em parcelas, migalhas. Não poder gritar ao mundo o meu amor por alguém é algo que simplesmente vai contra a minha natureza.
Eu e você pensamos assim. Mas existem tantos caminhos dentro de um coração. Minha mãe me contou a seguinte história: uma alemã que vivia no Brasil foi amante por 20 anos de um milionário inglês. Guardava esse romance dentro de um armário junto dos vestidos glamorosos que ele dava a ela nos cruzeiros que faziam juntos. Pois o inglês um belo dia enviuvou. E pediu a alemã em casamento. Pergunta se ela aceitou? Não. E acabou o romance ali mesmo, para desespero do neo viúvo. Certamente o que fazia essa mulher feliz não era passar nem Natal e nem Reveillon junto do amor dela.
Certo? Errado? Quem sabe? O importante é sabermos o que não queremos. (E nós sabemos! rsrs)
Beijocas e ótima semana para nóisss!
Dedé
realmente interessante a pesquisa, faz super sentido!
7 de dezembro de 2009 10:19quem as vezes escreve sobre relacionamentos e que eu adoro é o Contardo Calligaris...
mas o melhor do post foi vc me fazer relembrar da expressão 'tanga frouxa'...poutz, fazia tempo! ;)
bjs!
AMEI O BLOG
7 de dezembro de 2009 10:29E SE FOR PARA SER ALGUEM NA VIDA DE ALGUEM TEM QUE SER EM PLENO PALCO ILUMINDADO NADA NOS BASTIDORES...
BJOS
Será que o papel do "outro" é análogo?
7 de dezembro de 2009 10:48Também nunca tive vocação para bastidores (do amor). Tenho muitas amigas que foram amantes (algumas tem esse hábito recorrente) e sempre as vi mais angustiadas que felizes com a situação. Desde que comecei a namorar, nunca me permiti gostar de quem já tivesse enrolado. Nem em disputra eu entrava, acho que não vale a pena.
7 de dezembro de 2009 10:53Assunto polêmico!!!
7 de dezembro de 2009 11:19A "outra" poderá virar uma oficial traída? Claro que pode....
A "outra" poderá ser eternamente a "outra"? Claro que pode...
O "tanga-frouxa" pode se sentir confortável com a vida dupla? Claro que pode...
O "tanga-frouxa" pode fica incomodado e terminar seu casamento fracassado para ficar com a "outra" para sempre? Claro que pode...
O "tanga-frouxa" pode fica incomodado e terminar seu casamento fracassado para ficar com a "outra" por apenas um momento? Claro que pode...
Enfim, acredito que não existe regra e que depende de cada um, cada uma e cada "outras".
Cada história tem seu desfecho (ou não) e não existe manual para isso...
A psicologia só ajuda as pessoas a não se sentir tão culpado ou tão triste...
É a minha opinião hahahahaha
Viva o AMOR!!!
Acho triste uma mulher se submeter à condição de outra...Acho triste alguém se conformar e achar bonito viver numa relação onde uma terceira pessoa é prejudicada. Sinceramente...Acho impossível alguém ser feliz vinculado à infelicidade de outra pessoa.
7 de dezembro de 2009 11:53Eu sei que amor é amor...Muitas vezes a pessoa fica cega e acaba se envolvendo nesta situação, mas é aí que o caráter deve falar mais alto.
Desculpem, é minha opinião...Mas entendo que mulheres de caráter não se conformam em ser apenas amantes e homens de caráter enfrentam a situação e não se sentem confortáveis em enganar...
Tagna frouxa foi ótimo... kkkkkk
7 de dezembro de 2009 13:21Mas é isso aí mesmo. Eu também não tenho vocação pra isso, não.
Beijos, meninas!
Não deveria bastar ser amado (a), querido (a), desejado (a)? Ser o (a) outro (a) implica em muitas questões sociais difíceis... Mas por um lado você fica com a parte boa da pessoa comprometida. Acredito que cada vez mais teremos uma sociedade onde relacionamentos abertos e "outros" serão aceitos. Matamos nossas carências de outras maneiras se necessário. Pra que casar sempre, se nem sempre dá certo. A mesma receita de bolo q na minha casa deu certo pode dar errado na sua;
7 de dezembro de 2009 15:37A palavra NUNCA é forte demais!!
8 de dezembro de 2009 08:41Eu acho que nada é 100% explicavel, vão estudar até a exaustão e não vão entender. São tantos pqs?
Andarilho observou bem, e o outro?
Não li a matéria ainda, mas adorei a foto na página do Diário.
8 de dezembro de 2009 15:07Tanga frouxa, que palavreado mais chulo. Não era assim quando começei a acompanhar este blogo.
Devem ser as companhias dessa divorciada aí. ;-)
Um tchau do Guarda Belo
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17 de junho de 2015 20:06Postar um comentário