O seu desejo é o nosso desejo: FELIZ 2011!

“Meu desejo sincero para 2011, além dos clichês saúde, paz, dinheiro e tal, é receber mais envelopes sem boletos anexados! Um desejo particular é continuar me perdendo na imensidão de um par de olhos castanhos que figura como parceiro em todas as conquistas que quero pro ano novo! Boas festas pra vocês!”

“Em se tratando de desejos, sempre tem aquele de começar 2011 ganhando a mega sena da virada." Andarilho

“Sabedoria, saúde, harmonia familiar, dinheiro, prosperidade, amigos ao redor...#chega2011# Aproveito para dizer o quanto sou fã do blog!! Um super feliz 2011 para o trio. Beijocas." Isabela

"Em 2011 eu quero paz no meu coração. E quem quiser ser meu amigo, que me dê a mão. Beijo para todas, bom Natal e um lindo 2011." Ana Paula Britto

"Em 2011, quero crescer e aprender o valor do perdão. Também quero estar entre amigos para celebrar pequenas vitórias e estar sozinha para descobrir meus novos desafios. Um grande beijo e um novo ano enorme em possibilidades!" Luisa Dias

"Minhas queridas, desejo em 2011 que todos os solteiros, casados ou divorciados percebam que a felicidade não está fora da gente. É um estado de espírito a ser cultivado todos os dias. E que a gente ame, ame, ame muito mais! Seria pedir demais??Adoro acompanhar vocês!Beijocas." Juju Balangandan

"Desejo construir uma família. Felicidades! beijos" Evelin

"Desejo paz, desejo um filho, desejo amor e desejo novos amigos! Que o nosso mundo se torne melhor, que as pessoas se tornem mais humanas e que possamos compartilhar muita felicidade. Ah! E desejo que os nossos blogs nunca acabem...que coisa boa é compartilhar sentimentos!!!Beijos." Ana

"O que eu desejo pra 2011 é SAÚDE. Não é clichê, gente, é tudo o que a gente precisa, de verdade. Saúde para quem a gente ama, para a nossa família, para os nossos pais. Só assim o nosso coração fica tranquilo. Beijos!" Raquel

"Uma bela ideia...Uma corrente sempre dá certo! Beijo! Diu Mota

"Em 2011 eu quero ficar com o abdômen sarado. Simples e depende só de mim. Beijo." Kézia

"Em um reveillon passado, o cantor Línox teve a mesma idéia que vocês, pedindo aos amigos que escrevessem em um papelzinho seus desejos para o ano que se iniciava. O resultado virou a linda música Dezembro. E que 2011 humilhe 2010!" F.

"Eu quero 125ml de peitos novos! Também desejo encontrar uma casa perfeita e me mudar pra lá com o filhote - e se de quebra vier um amor que me deixe com cara de boba o ano ficará completo! Bjs" Gabi de Davi

"Quando o relógio der meia noite na sexta-feira, absolutamente nada vai mudar, mas será o melhor momento de nossas vidas, porque o melhor momento de nossas vidas é agora. Por isso, desejo que todos nós em 2011 consigamos nos concentrar em quem está dentro dos nossos corações e em quem está por perto, valorizando as coisas simples e realmente importantes. Um 2011 duca pra gente!" Bjos sinceros da Patrícia - A Solteira

"Que seja um ano doce, cheiroso e florido!" - Débora - A Separada

"Como me disse uma fonte, um consultor fofo, que vocês todos realizem um grande sonho em 2011. O meu já está no fundo do peito, sendo bem acalentado para virar realidade. Much love!" - Isabela - A Divorciada

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2010 foi...2011 será

O que passou, passou. Mas sempre vale recapitular. Até para seguir adiante renovado e evoluir. Para mim, particularmente, 2010 foi um ano de retomada. Do meu centro, da minha profissão, da minha vida. Um ano de reconstrução. E cheio de acontecimentos marcantes. Para ter a certeza de que posso seguir em paz, divido com vocês, em pílulas, como foi meu ano:

- Recasei, tentei, não deu
- Voltei a ser empregada e descobri que ainda presto para isso
- Ganhei três grandes amigos queridos (Dig-dig-diguiê! Juliáaan e Petit Carolaine) e mais outros tantos companheiros bacanas
- Consolidei minha irmandade (Ruiva, Bela e Cumadi)
- Por uma amiga que amo, fui até Natal e depois até Vitória (sacrifício tremendo viajar tanto assim =P)
- Mudei de endereço duas vezes, joguei muita coisa fora
- Cheguei à faixa azul no aikido! E pensar que duvidei que isso aconteceria...
- Superei uma história que foi difícil
- Escrevi um livro!! Quem sabe em 2011 eu publico...
- Ouvi o vento sussurrar coisas lindas ao meu ouvido
- Meus pais, depois de 33 anos de casamento, se separaram
- Orgulho 1: minha irmã mais nova finalmente se formou! ÊEE!
- Orgulho 2: primão se formou!
- A cachorrinha de mamãe, Mel, morreu atropelada
- Experimentei o silêncio profundo
- Ganhei um prêmio!
- O blog perdeu uma grande solteira e ganhou outra – e fez dois anos!
- Passamos de 300 seguidores para 664 (atualização até a hora de postar esse texto)
- Curti, dia a dia, cada comentário de vocês!
- Fiz a tatoo que queria fazer desde 2008
- Meu corpo ficou mais pesado. Minha alma, mais leve
- E, no apagar das luzes de 2010, conheci um anjo de olhos verdes, corpo tatuado e voz doce, que me mostrou que mesmo quando um amor não tem futuro, é possível ser especial e tocar o coração do outro.

Obrigada, 2010! Que venha mais um grande ano para todos nós!

Débora - A Separada

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O Ogro, a Divorciada e as Barraqueiras

O OGRO – Pois é, Bela, tá complicado. Ela fez um escândalo comigo no telefone, disse que eu só queria transar...

A DIVORCIADA – Barraqueira, podia ter conversado.

O OGRO – Eu terminei com a minha ex por isso. Um dia, ela chegou a me puxar pela camisa, num bar, berrando “você não vai embora daqui!!!”.

A DIVORCIADA – Você gosta de barraqueira, não sabe escolher.

O OGRO – Bela, existe mulher que não seja barraqueira? Onde vive este ser único? Se eu encontrasse uma, nem ficava para mim, levava logo para um laboratório, para que os cientistas pudessem estudar.

A DIVORCIADA – Nem venha, é claro que existe. As minhas amigas todas não são barraqueiras, por exemplo.

O OGRO – Ah é? E quem você vai me apresentar? A Débora não está separada?

A DIVORCIADA – Está, mas nada a ver total vocês dois, vai por mim.

O OGRO – Tá vendo? Está difícil arrumar namorada....

A DIVORCIADA – Causador, você é que não sabe escolher...

Isabela – A Divorciada

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Um caminho a não ser seguido

Era para eles serem os herois da menina. Ele, principalmente. Ano a ano, no entanto, ela foi se frustrando com a falta de cuidado que um teve com o outro. Deixaram o lamaçal chegar a tal ponto que invadiu a garagem, a sala, os quartos, a cozinha. A casa virou lama. O casal, sujeira. Foram tantos anos varrendo a lama para debaixo do tapete que a separação tardia não resolveu mágoa, raiva nem desejos de vingança. Um quer que o outro se dê mal. E a menina não entende. Que um casal não se ame mais, ela acha justo. Que cada um siga seu caminho e busque novos amores, ela apóia. O que ela não consegue entender é como duas pessoas que tiveram décadas de vida em comum, filhos lindos e saudáveis, que construíram uma história, se desrespeitem tanto. Uma coisa, no entanto, ela tem certeza: esse caminho ela não quer seguir.

Débora – A Separada

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Toco com humor

“O problema sou eu, não tem nada a ver com você”. “Não quero me envolver”. “Eu te amo, mas não posso ficar com você agora”. Quem nunca ouviu ou falou estas frases para alguém? São tipos bem conhecidos de “tocos”, vulgo “pé na bunda”. Dói dar um toco e dói mais ainda receber. Mas dá para lidar com essa frustração de uma forma bem humorada e tirar lições com eles. É o que acreditam as jornalistas Letícia Rio Branco e Fabi Cimieri, que acabam de lançar o livro “O Guia do Toco”. Morri de rir com a descrição dos mais variados tipos. Elas separam os foras em clássicos, sinistros e esfarrapados.

Os clássicos são os mais conhecidos, como o “Bina” (não atende mais ligação), o “A gente se fala”, o “Mr. M”, o da “Ex”, o “Bula” (quando a desculpa é uma doença), o “Coração Fechado”, o “Não Sou Apaixonado” e o “Toconfuso”.

Os esfarrapados são mais os mais fáceis de serem perdoados, segundo as autoras, como o “Toco celular que não pega”, o “Tribalista” (não sou de ninguém), “O problema sou eu”, o “Tocosono” e o “Tocopressa”.

Os piores são os sinistros. Aqueles que não deixam dúvidas e precisam ser digeridos por dias, meses ou anos. Um deles é o “Máximo”, quando você se descabela para não terminar e acaba ouvindo uma verdade. Tem também o “Eu sou Gay”, o “Amnésia” (quando a pessoa não lembra de você) e o “Não te conheço mais”, ideal para terminar uma relação longa.

A lista é interminável e faz a gente lembrar que um toco sempre joga a gente para frente. Ou pelo menos nos obriga a seguir para algum lado, menos para trás!

Patrícia - A Solteira

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Clarice só para mulheres


Era para guardar o assunto para um “Mulheres que amamos amar: Clarice Lispector”, mas eu não resisti. Ao ver Só para Mulheres, da autora, na sacola de presentes de Natal que ganhei do Guarda Belo, fiquei com muita vontade de recomendar o título logo para vocês.

No livro, Clarice, minha escritora predileta, mostra que era gente como a gente ao escrever para colunas femininas de jornais como Comício, Correio da Manhã e Diário da Noite. Textos curtos, sobre beleza, dicas domésticas, boas maneiras, receitas. Mas isso, claro, sob a assinatura luxuosa da chiquérrima. Uma amostra grátis, que essa é uma obra para ter em casa:

“Pepinos no rosto...”

“Uma pele bem hidratada é uma pele elástica, jovem e fresca. Por isso – e também para clarear a epiderme- é que vale a pena transformar-se por alguns minutos...numa saladeira.
A receita é simples. Corte pepinos em fatias finíssimas, ao comprido. Aplique-as diretamente sobre o rosto, uma ao lado da outra, de modo a formar uma verdadeira máscara. Se quiser, mantenha a “salada” na pele com auxílio de uma gaze.
Mas faça tudo isso longe dos olhos do “ser amado”...Não há amor que resista à vista de uma linda mulher coberta de fatias de pepinos. Amor, sim, mas salada à parte.”

Bom domingo, gente. E boa leitura. Prometo retomar Clarice em breve, aqui neste lindo bloguinho.

Isabela – A Divorciada

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Feliz Natal!!


Queridos amigos e seguidores,

Nós três desejamos que a noite de hoje seja serena, risonha e glutona. Sim, permita-se! Hoje se pode tudo que te faça feliz. Só não vale brigar, reclamar de presente nem fazer bico. Se o pacote "árvore de natal, família e peru" te desagrada, se isole em paz e curta seu momento. Se estiver no meio da festa, faça farra. Ame ao próximo – que essa é grande mensagem desse dia. E aproveite para praticar o perdão. Não vale a pena virar mais um ano guardando rancores e mágoas passadas. Sejam muito felizes!

3XFeliz Natal!

Beijos


O Trio

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Porque muito tem no coração


Uma dia, ao me ver desapontada por não ver acontecer um gesto esperado, uma retribuição de um carinho, digamos, ela falou: “Não fique triste, é assim mesmo. Na vida, cada um dá aquilo que tem. E quem dá pouco é porque pouco tem dentro de si”.

As palavras de mainha me confortaram naquele momento. E me confortam até hoje, quando me vejo numa situação parecida. Ela entende como ninguém do assunto: é a pessoa mais generosa que eu conheço. Faz, faz, faz, não se cansa de fazer e se doar aos outros. Muito antes de pensar em si mesma.

Foi com ela que eu aprendi o valor da bondade (mesmo não sendo tão boa quanto ela, imagina), do carinho, do ser inteiro, do dar-se muito se o sentimento é grande, sem pensar na contrapartida. E isso tudo aliado à força, à necessidade de ser uma mulher independente de verdade, de se prover, de combater o bom combate para chegar lá. Parece banal? Pois é raro, raríssimo, cada dia mais me convenço disso.

Obrigada, mainha. Feliz Aniversário, só o melhor procê, que merece tudo, que merece muito. Porque muito tem no coração, sempre teve.

Te amo, saudades. Beijos!

Bela – A Divorciada e A Filha

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O primeiro beijo

Ele me achou no Orkut. E fez minha memória voltar 20 anos atrás. Eu tinha 14 anos e passava as férias na casa dos primos no interior. Ele era o gatinho da rua, arrumadinho, cheiroso, cabelo bem cortado, estudioso. Eu achava que ele era o grande amor da minha vida. A turma da rua sentava na calçada e lá passava as noites quentes. Os assuntos eram as notas da escola, a ansiedade com o ano seguinte e quem estava namorando quem. Eu tomava banho depois da janta e ia para lá, os olhinhos mirando o alto da rua, onde ficava a casa dele. Um domingo, ele me convidou para ir ao shopping. A gente se encontrou no ponto de ônibus e foi lá que aconteceu. De repente, a boca dele estava na minha, com o aparelho de dentes me incomodando um pouco. Lá no shopping, só lembro de termos tomado um sorvete e de ficarmos horas com as bocas grudadas em uma espécie de sacada. Até hoje não sei se ele sabe que foi o primeiro.

No resto das férias, ficávamos pelas esquinas praticando, descobrindo novas sensações, mas tudo muito bem comportado. Mas chegou o dia da partida e nossos coraçõezinhos ficaram super apertados. Lembro que deixei uma pulserinha minha para ele se lembrar de mim. Combinamos que ele me telefonaria na hora da novela das 7 (não existia celular nem internet). Ele me mandava uma carta por semana. Mas não era no meu endereço não, porque eu tinha medo do meu pai descobrir. Elas iam para a casa de uma amiga, com uma espécie de código no envelope significando que eram para mim. Ficamos nesta correspondência apaixonada um ano inteiro. Guardo as cartinhas até hoje. Uma letra bonita, mas sem muito assunto. Nunca mais aconteceu nada entre nós. Anos depois, soube que ele estava casado, acho que até com filhos.

Ainda não trocamos qualquer conversa on line. Mas ver o Orkut dele apenas comigo como amiga me faz imaginar que, no mínimo, esteja passando por algum “balanço” na vida. Espero que ele esteja bem. Só sei que foi ótimo trazer à tona lembranças que há muito tempo estavam lá no fundo do baú.

Patrícia - A Solteira

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Cuidado ao pedir um amor

Cuidado na hora de pedir amor em 2011. Todo mundo sempre quer um amor na vida. Afinal, é através dele que a gente cresce, se estabelece e acontece neste mundo. Aprende, entende e se arrepende. Amolece, entristece e convalesce. Alegra-se, supera-se e fortalece-se. Rimas à parte, é preciso ter consciência de que ele nunca vai ser como você imagina. Anotem ai esta primeira lição (se é que tenho credibilidade para ensinar alguma coisa).

A boa notícia é que, sim, ele virá, basta deixar o coração respirar um pouco, tomar um solzinho de vez em quando e ceder hora ou outra. Mas a gente nunca sabe que cara ele terá e quais desafios trará. E talvez esteja aí a grande emoção deste negócio, que é bom, mas também dói pra caramba.

Normalmente, o amor vem carregado de pendências e acessórios não previstos, com um enredo muito diferente dos filmes e romances. E surgem os dilemas. Aceitá-lo ou não? Abrir ou fechar a porta? Ficar na janela ou ir brincar lá fora? O que fazer com estas pedras? A razão nos leva a percorrer esta tortuosa e dilacerante estrada de dúvidas, que na realidade não nos leva a lugar algum, porque o amor é uma via de uma mão só. Uma vez nela, não nos é mais possível dar a ré.

Patrícia - A Solteira

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Qual é o seu desejo para 2011?

Pessoal,

queremos fazer um post coletivo, cheio de desejos, sonhos e aspirações, para o dia 31. Dessa vez, em vez de colocarmos só os nossos, queremos colocar váaarios.

Bora participar? Manda para a gente, por e-mail ou comentário mesmo, o que você sonha ter/fazer/ser em 2011. Tenta pensar não em promessas, mas em desejos. =)

Obrigada e lindo domingo!

beijos

O Trio

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Um suaviza o outro


Achei fofo e sábio, quis dividir com vocês. Em entrevista à revista Lola, na edição deste mês, a escritora Marina Colasanti falou, entre outros temas, sobre o seu casamento de 39 anos com o escritor Affonso Romano de San’t Anna. Numa das perguntas sobre a longevidade da relação, ela explicou:

“Somos completamente diferentes, quase opostos. (...) Ele é de Juiz de Fora, de uma família protestante muito ligada à Igreja. Já minha família era cosmopolita e só entrava numa igreja para apreciar sua beleza. Sou disciplinada, cumpridora dos meus deveres, organizada. Se eu tivesse casado com alguém parecido comigo, minha vida seria um tédio. Já meu marido é anárquico- um católico sindicalista, brinco. Se ele tivesse casado com alguém com o mesmo temperamento, sua vida seria um desastre. Um suaviza o temperamento do outro. E amamos as mesmas coisas: arte, viagens, culinária. Ele é o meu primeiro leitor e eu a dele. Se há um segredo para estarmos juntos, foi ter conseguido fazer com que a vida de um seja prazerosa para o outro.”

Lindas palavras, Marina. Que para nós todos as diferenças sejam complementos que suavizem a vida. E que nos encham de prazer, sempre.

Bom finde!

Beijos, beijos, beijos,

Isabela – A Divorciada

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No café da manhã

- Ele é incrível, mas estranho...

- Estranho como?

- Sei lá, diferente...esquisito seria a definição.

- Todo mundo é esquisito! Em alguma coisa é...

- Mas ele é mais esquisito que a média, porque não faz o que a média faz, entende?

- Tipo o quê?

- Ah, beber, torcer loucamente para um time, ver novela e passar um domingo num churrasco...essas coisas de homem-padrão.

- Te entendo...mas sabe de uma coisa?

- O quê?

- A gente também é muito chata, né? Fica a vida inteira esperando alguém especial e quando alguém especial aparece, ele parece estranho.

- É verdade (risos), pensando por aí, tem razão. E, no final das contas, não é nada disso que importa, né?

- Não mesmo! E, se bobear, estranho mesmo é quem aceita viver na média.

Débora - A Separada

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Dez músicas do Roberto Carlos que eu adoro


De volta aos posts musicais!!! E antes que a Globo lote os comerciais com chamadas do especial dele e vocês enjoem do assunto, lá vai a minha seleção de dez super hits do Rei:

1) Fera FeridaNão vou mudar, esse caso não tem solução, sou fera ferida, no corpo, na alma e no coração. Hino!!! Amo de paixão.

2) AnaAna, Ana, Ana, oh, oh, oh, oh, Ana, que saudade de você. Não é fofo demais? Tão retrô e tão bonitinho...

3) DetalhesDetalhes tão pequenos de nós dois, são coisas muito grandes pra esquecer...Precisa justificar? É bonita, é bonita e é bonita.

4) VocêVocê que tanto tempo faz, você que eu não conheço mais, você que um dia eu amei demais....Entre nós: fica melhor ainda com a Maria Bethânia cantando. Duvidam? Ouçam aqui.

5) Eu te amo, eu te amo, eu te amoMas, no dia que eu puder te encontrar, eu quero contar, o quanto sofri, por todo esse tempo que eu quis lhe falar...Mas pode chamar de explode coração, né? TUDO!

6) As curvas da estrada de SantosEu só ando sozinho e no meu caminho, o tempo é cada vez menor...Arrojadíssimo, para se jogar cantando alto.

7) Esqueça Esqueça, se ele não te ama, esqueça, se ele não te quer, não chore mais, não sofra assim, porque posso te dar amor sem fim. Toda mulher merecia ouvir isso de um homem maravilhoso depois de levar um fora, né? Devia estar na Declaração Universal dos Direitos Humanos, eu acho.

8) CaminhoneiroEu sei, tô correndo ao encontro dela...Eu já devo ter dito isso aqui: essa canção me faz lembrar Marinalva, uma antiga empregada da casa dos meus pais, em Maceió, que passava o dia ouvindo a melodia no rádio. Certeza que amava um caminhoneiro, nunca vou esquecer.

9) Os seus botões. Nos lençóis macios, amantes se dão, travesseiros soltos, roupas pelo chão...Breguérrimo, eu sei. Mas eu adoro, posso fazer o que?

10) EmoçõesSe chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi.... Filosofia de vida!!! Obrigada, Robertão!!! Sou sua fã.

Isabela – A Divorciada

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Troféu Cara de Pau 2010


Como diria uma ex-chefe minha, o protagonista deste post é um homem que teme a Deus e ao trabalho. Nunca foi de pegar pesado, tanto que as contas da casa, em sua maioria, foram assumidas pela namorada desde o dia em que passaram a morar juntos. Até aí, tudo bem. Cada casal uma sentença e ninguém tem nada com isso. Bizarro é o que vem agora.

Ao comunicar à parceira que queria colocar um fim naquele relacionamento. E ouvir dela que, OK, cada um para o seu lado, ele arrematou: “Mas você vai continuar me ajudando, né?”. É isso mesmo que vocês leram. O fulano é adulto, saudável, tem profissão, trabalha e pode trabalhar mais se quiser. Como assim dar um pé na bunda e pedir pensão, se tem todas as condições de seguir com as próprias pernas?

Troféu Cara de Pau 2010 nele, que aliás já tem o meu voto para a edição 2011 do prêmio. Espero muito não ter um candidato melhor para indicar no ano que vem, ninguém merece.

Fiquei tão revoltada que deixei a imaginação viajar pensando numa recompensa à altura da dedicação do fulano à causa. Algumas ideias, que podem ser aprimoradas com a ajuda de vocês nos comentários: 1) Cem anos de reclusão ouvindo Restart do nascer ao pôr do sol; 2) Uma nova namorada psico, muito chata e dependente dele financeiramente; 3) Um trabalho voluntário num centro de apoio a mulheres que se separaram de homens exploradores, ouvindo reclamações do tipo o dia todo. Eu ia achar é pouco.

Isabela – A Divorciada

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Romance embrulhado para presente

Peguei-me pensando em presentear no Natal a pessoa que atualmente ocupa o meu coração. E me dei conta do quanto o gesto de presentear, o objeto escolhido e a forma de entregar têm tanto significado. E de como isso tudo é sintoma das várias fases por que passa a vida de um casal. Tomei como base meu relacionamento mais longo, que acabou seis anos atrás, e fui tentar remontar aquela história seguindo a trilha dos presentes trocados.

O primeiro que me veio à cabeça não tinha valor algum material. Foram florzinhas brancas do quintal da casa dele, no dia em que me propôs casamento, depois de cinco meses de paixão intensa. Isso foi há 15 anos, mas devido à emoção do momento, me lembro ainda do cheiro delas, do rosto apaixonado dele e até hoje é desta cena que me recordo quando vejo flores iguais em jardins por aí.

Também me lembrei de um cordão ripongo que ganhei de Páscoa. Ficou na memória justamente porque não era chocolate. Teve ainda uma tornozeleira azul de florzinhas. Era incrível como uma simples correntinha de perna podia despertar tanto instinto selvagem no rapaz. Esta guardo até hoje, apesar de não usar porque não combina mais com uma balzaca a caminho dos “enta”. Mas virou souvenir, o símbolo de uma época de amor inocente.

Uma camisola, uma rasteirinha, brincos de festa, um bonsai, uma tulipa vermelha. Uma vez ele me perguntou se eu fazia questão de ganhar joias, influenciado pelo irmão que gostava de oferecer este tipo de presente pra esposa. Eu respondi que não, afinal preferia a emoção e significados contidos no que ele me dava.

Da minha parte, lembro que quando chegavam as datas importantes, eu nem sabia o que escolher tamanha era a quantidade de opções que me vinham à cabeça. Acabava gastando com mais de um ou até uma dúzia, dependendo da conta bancária. E não via a hora de chegar uma data dessas, como dia dos namorados, Natal ou aniversário, para enchê-lo de presentes.

Fazendo esta retrospectiva agora, lembro que no final do relacionamento, as datas e a necessidade de ter uma ideia original de presente se transformaram em transtorno. Eu tinha que quebrar a cabeça e até pedir opinião para uma meia dúzia de amigas para conseguir comprar um simples presente para aquele com quem dividia o mesmo teto havia tanto tempo. Como podia não saber o que agradaria uma pessoa sobre a qual sabia tudo, dividia tudo e com quem planejava viver o resto dos meus dias? Lembro também de que os últimos presentinhos que eu ganhei não me agradaram muito. Até tive de ir trocar um deles, porque não consegui disfarçar que não havia gostado. Eram sintomas de um amor agonizante. De caminhos que não mais se cruzavam, mas andavam em paralelo. De mentes sintonizadas em canais adversos.

Definitivamente, falta de amor não é coisa que se disfarce, nem no presente mais caro do mundo. Assim como demonstrar amor verdadeiro é fácil e barato. Quando a gente gosta de verdade de alguém, já sabe o que quer presentear antes mesmo de chegar ao shopping. Por esta teoria, devo estar em estado de coração mole, porque voltei a ter muito mais ideias do que tempo e dinheiro nos últimos dias.

Feliz Natal e boas compras para nós. E, lembrem-se, é o coração que precisa estar embrulhado junto do presente.

Patrícia - A Solteira

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A paz invadiu o meu coração

Minha mãe estava arrumando umas coisas e encontrou uns cadernos meus do ano passado. Eram de trabalho, nada demais. Ia jogar fora quando vi uma carta que escrevi para uma pessoa em novembro do ano passado. No fundo, a carta era para mim mesma. Era um desabafo doído de tão triste. Falava de um amor não concretizado, de uma falta que deixou um rombo no meu coração e de uma não perspectiva de felicidade em relação àquela história. Uma carta que nunca chegou a seu destinatário e que fez a remetente feliz um ano depois. Senti um alívio tão grande ao perceber que aquele sentimento não mais me pertencia. Quase que não me reconheço naquela letrinha miúda. Cheguei até a sentir pena daquela Débora de 2009. Dei um suspiro de satisfação e conclui: apaixonar-se é muito bom, mas sentir paz no coração é sem igual.

Débora - A Separada

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Faça sexo e salve o planeta


Está na capa da Superinteressante deste mês, que acaba de chegar às bancas com um especial chamado “Edição Verde”, reunindo várias reportagens sobre sustentabilidade e afins. No texto “6 ideias que merecem ser espalhadas”, um ponto me chamou a atenção: “Casal que faz sexo ajuda a família”.

Aos fatos: de acordo com a bióloga Joan Roughgarden, citada pela revista, marido e mulher não têm ligação biológica, mas precisam se esforçar para ficar juntos, em nome da proteção da família, dos cuidados com os filhos. O que fazer para garantir a química sustentável, salvadora e protetora do planeta? Transar, claro!!! Para a especialista, essa é a melhor forma possível de construir e fortalecer “uma ligação íntima” entre os pares. “Casais que fazem sexo estão construindo a intimidade necessária para manter o núcleo familiar estável”, disse Joan à publicação.

Finalmente alguém decidiu lançar uma campanha ecológica que nunca, jamais, vai fazer ninguém bocejar, né? Obrigada, Joan!

Beijos,

Isabela – A Divorciada

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Valéria Valença, a chiquérrima


Meu primeiro pensamento ao ver a Valéria Valença no centro do salão, durante aquele evento, foi o mais óbvio de todos: que linda, que pele, que corpo (sim, ela é o máximo). O segundo, bem, o segundo foi mais específico: que roupa é essa? Senhor, como alguém foi capaz de vestir uma mulher bonita dessas com tal figurino? Eu no lugar dela pediria no mínimo R$ 1 milhão de indenização por danos morais a quem sugerisse que eu deveria usar aquilo. Era uma saia minúscula, de crochê, com a trama toda aberta, deixando aparecer o fio dental por baixo. Em cima, um bustiê mínimo da mesma cor. Pavoroso.

Passados alguns minutos, consegui abstrair um pouco aquele trapo e voltei a me concentrar nela, tão fina, leve e educada sentada na plateia, ao lado do marido. Chiquérrima a cada gesto, poucas vezes vi igual. Foi aí que eu descobri: a classe de uma mulher é algo que, definitivamente, vai muito além das roupas que ela usa (exceção feita àquelas que a gente detesta. E que detestam a gente também. Para essas, todo o veneno que houver nessa vida, é justo). Valéria Valença estava ali, naquele conjuntinho ridículo, mas esbanjando elegância e suavidade. Conheço muitas que, cobertas de Dior da cabeça aos pés, não conseguiriam ter metade do glamour. Não é para quem quer. É para quem pode.

Bom finde, elegantérrimas e elegantérrimos do meu coração.

Beijos,

Isabela – A Divorciada

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Eu não gosto de entrevistar celebridades

Tenho onze anos de carreira e uma certeza: não gosto de entrevistar celebridades. No começo eu cobria TV e volta e meia tinha que falar com algum global ou coisa do gênero – entenda por coisa do gênero até ex-BBB. Peguei trauma logo de início quando um ator velho de guerra, super conhecido por não ter papas na língua e por ser meio louco, tentou me estrangular quando me aproximei para pedir uma entrevista. Acho que era brincadeira, mas doeu de verdade. Uns cinco anos depois, fui acompanhar uma dupla sertaneja e um deles não conseguia entender que, não, eu não queria dar para ele. Ele tem tanta oferta de mulher, todos os dias, que não se conformou com uma jornalista baixinha, meia-boca, se negando a algo que para ele era óbvio que aconteceria.

Mais recentemente, fui cheia de expectativa entrevistar uma cantora que é super carismática e cheia de energia. Tinha certeza de que eu ia rir do começo ao fim da entrevista. Foi uma bosta. Ela estava séria, para o meu espanto, e por vezes fui cerceada pelos milhões de assessores que a acompanhavam. Fora toda a atmosfera de superstar em torno dela. Muitos paparicos, muitos elogios e muita gente cuidando de cada passo que ela dá. Não fiquei à vontade e a entrevista não rendeu.

Não tem jeito. Por mais querido e espontâneo que o artista seja, ele sempre terá toda a aura de alguém que está acima dos reles mortais. De alguém que é mais importante que os demais. E mesmo porque há todo um aparato social para fazê-lo se sentir assim – incluindo aí a mídia de celebridades. Por essas e outras é que eu gosto mesmo de entrevistar anônimos. São mais fofos, receptivos e autênticos – para o bem ou para o mal. Dificilmente são fakes. São gente como a gente.

Débora - A Separada

ps: para não dizer que nunca entrevistei nenhum artista que eu tivesse gostado, deixo o registro para Sabrina Sato, com quem dei muita risada e percebi que ela é aquilo ali mesmo. Aliás, coincidentemente, uma ex-BBB.

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Batom vermelho já!!!


Eu já defendi aqui, neste lindo bloguinho, o uso do batom vermelho por todas nós. Amo, adoro, me acompanha até para ir à padaria. Ao descobrir que a ciência está do meu lado, na Veja dessa semana, resolvi retomar a campanha. De acordo com reportagem publicada pela revista, cientistas da Universidade de Manchester descobriram que a boca rubra é a maior arma de sedução que uma mulher pode trazer no rosto.

Conforme o estudo, enquanto observam a face feminina, os homens passam 73% do tempo com o olhar fixo nos lábios com batom vermelho. O grau de atenção cai para 67% do tempo se o tom for rosa e para 22% se a moçoila estiver sem nada. Segundo o coordenador da pesquisa entrevistado por Veja, Geoffrey Beattie, “o batom vermelho leva o homem a inconscientemente pensar em sexo”.

Com ou sem segundas e terceiras intenções, que isso fica a critério de cada uma, batom vermelho para iluminar, levantar, encher de energia os lábios assim protegidos. Estou longe de ser uma expert do make up, mas recomendo o recurso para loiras, morenas, mulatas, negras, orientais, branquinhas do cabelo castanho como eu.

Vermelho, vermelhaço, vermelhusco, vermelhante, vermelhão, minha gente!!!

Beijos de batom vermelho,

Isabela – A Divorciada

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Para onde o vento me levar

Vou ao sabor do vento – e vento lá tem sabor? Tem vários. Nunca fui de me planejar muito, mas a solteirice tem me proporcionado muito mais ocasiões de improviso. Se me chamam, eu vou. Se há oportunidade de conhecer algo novo, estou dentro. Vivo, mais que nunca, de provar esses diferentes sabores do ar. E com o vento vou indo. Com ele fui até um sítio ficar em silêncio e meditar durante um fim de semana. Bateu uma brisa mais suave e lá estava eu no show do Paul McCartney – de graça e em estado de graça quando ouvi Something. E eis que um vendaval me levou para o submundo da luxúria. Fui conhecer um desses inferninhos que mais da metade da humanidade adoraria ir, mas não tem coragem. Do zen ao zen vergonha em questão de semanas, como diria meu primão. Nesse ínterim, provei alguns beijos que ainda não conhecia. Tipos que outrora eu decretara “não combina comigo”. E por que não? A vida é um eterno improviso e não é prudente ter certezas absolutas. Semana passada, um vento de mudança me trouxe uma notícia deliciosa – a sorte voltou a ficar do meu lado. Em meio a tudo isso, senti o sopro divino.

E se um anjo sussurrar algo novo em meu ouvido, não titubeio: dou a mão a ele e sigo para mais uma nova direção.

Débora - A Separada

* Para onde o vento me leevaaaar, vou abrir meu coraçãaaao...ôoo paixão!

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Celular calibre 38

Tenho uma amiga que apaga os números dos celulares dos ex (namorados, ficantes, namoridos e outras aberrações) imediatamente após a confirmação de rompimento. Com isso, não corre o risco de ligar para nenhum deles quando tiver insônia ou estiver embriagada no boteco. Além do mais, isso também serve de vingança em caso de algum deles resolver telefonar. “Quem tá falando? Ah, desculpe, não tenho mais o seu número”.

Realmente, olha só: este aparelhinho é uma verdadeira arma pelas madrugadas afora, e, assim como as de verdade, podem fazer grandes estragos.

- Alô (zzzzzzzz)!
- Oi, tudo bem? Te acordei, né?
- Que horas são?
- Sete horas.
- Que dia é hoje?
- Segunda-feira. Desculpe, liguei porque achei que você não fosse atender...
- Mas eu deixo o celular do lado da cama pra despertar. Olha, tô morrendo de saudades de você.
- Eu também tô morrendo de saudades de você. Desculpe, só queria deixar a ligação registrada pra você se lembrar de mim quando acordar, tinha certeza que não ia atender.
- Eu já penso em você todos os dias quando acordo...
- Eu também penso em você todos os dias quando acordo...
- Onde você está?
- Naquele lugar que a gente passou, sabe?
- Ah... Acordou agora ou está virado? Tá tudo bem?
- Tô virado, vim de uma festa e ainda tô bebendo chopp. Mais uma vez, fiquei pensando em você, na minha paixão distante.
- Vem pra cá...
- Quem dera!
- Vem no feriado!
- Não posso.
- Por favor, não me liga mais não...
- O quê? Não tô escutando...
- Não me liga mais, por favor.
- Tá bom...
- Um beijo.

Patrícia - A Solteira

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As conectadas

Babies,

Este é um post-convite para que vocês nos acompanhem nas mídias sociais das quais nós, 100% conectadas, fazemos parte:

Twitter: http://twitter.com/3xtrinta

Facebook: facebook.com/3xtrinta

Esperamos vocês. Beijos e ótimo finde para todos,

O Trio

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De quem gosta dela


O filme é ruim (opinião pessoal e intransferível, só para registrar), mas tem cenas boas. Nas quais são ditas frases que fazem pensar. Após ver A Suprema Felicidade, de Arnaldo Jabor, guardei na memória a imagem de Marco Nanini (impecável e surpreendente, como de costume) dizendo, com toda a delicadeza e vontade:

“A vida gosta de quem gosta dela”.

Achei bonito e verdadeiro. E hoje, de madrugada, após voltar de uma reunião tão gostosa, com cinco queridas, do nono andar ouvindo alguém passar na rua cantando alto uma música do Jota Quest, tive vontade de dividir com vocês. E com ela desejar um ótimo finde para nós todos.

Beijos, beijos, beijos,

Isabela – A Divorciada

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A Chorona


Eu choro muito. De alegria e de tristeza, com a mesma intensidade. Quando muito feliz ou morta de raiva, os olhos ficam vermelhos, se enchem d’água e o inevitável acontece. Quem olhar, vai perceber na hora. Durante muito tempo eu tentei, em vão, lutar contra isso, conter, disfarçar. Até o dia em que eu ouvi as palavras que me libertaram para sempre, de uma ex-chefe muito querida chamada Bianca, por sinal uma das pessoas mais doces que eu já conheci na vida.

Estava me despedindo do Recife, onde morei de 1996 a março de 2001, para vir morar em São Paulo. Com isso, deixaria a cidade e o meu amado, idolatrado, querido e maravilhoso Jornal do Commercio, onde era repórter de Economia. Paguei o king kong de chorar feito louca, em plena redação, claro, no meu último dia de trabalho. Chorei compulsivamente, até ficar com dó de mim, como cantaria Cauby se me visse naquela situação. As lágrimas jorravam ao abraçar cada amigo, ao olhar para as paredes, para a janela, para o telefone, para o computador.

Enquanto todos tentavam me acalmar e me lembravam o quanto seria maravilhoso ir morar em São Paulo (como de fato foi e é até hoje), Bianca simplesmente me abraçou e disse: “Pode chorar, querida. Chore. Só chora assim quem tem bons sentimentos”.

Livre de qualquer vergonha, eu não fujo mais de emoção nenhuma. E deixo o rosto molhar quando tenho vontade, transformando em lágrima todo e qualquer sentimento.

Isabela – A Divorciada e A Chorona

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Sobre como fui derrotada por um pernilongo

Eu estava feliz da vida porque ia dormir cedo. Tinha uma noite inteira pela frente e uma semana que se anunciava punk. Estava abraçada ao meu kiwi de pelúcia (trazido da Nova Zelândia, grande companheiro). E como não sou dada à insônia, sabia que teria uma noite de sonhos, relax e ficaria revigorada o suficiente para o dia seguinte. E então ele apareceu. Zum zum zum daqui e pá, me picou. Me cobri com o lençol e o barulho continuou. Comecei a me coçar loucamente, o corpo todo. Filho da mãe! Como ele chegou aqui no nono andar! Comecei a não gostar mais tanto assim do calor.

Acendi a luz e fiquei em posição samurai. Respiração suave, olhos atentos, braços posicionados para atacá-lo quando ele menos esperasse. Estava me achando a senhora Miyagi! Com meu treinamento marcial, estava pronta para trucidá-lo com hashis! E eis que, minutos depois, ele chega dando um rasante no meu rosto. Me desesperei, perdi a compostura e comecei a agitar as mãos como se elas fossem dois grandes leques. Afastei o cabra para longe. Apaguei a luz, tentei esquecer e em questão de minutos fui picada de novo.

Tentei uma nova abordagem. Coloquei meu saboroso braço direito de fora para atrai-lo. Quando vejo, ele está me picando no ombro esquerdo. Comecei então a perceber como a mente é traiçoeira. Ao pensar em estratégias, me derrotei. Se eu simplesmente reagisse conforme meus instintos, teria sido tão ninja quanto ele. Pensar nem sempre faz do humano um ser evoluído. Passei a sentir raiva, muita raiva. Tinha muita coisa para fazer no dia seguinte e aquele inseto menor que a minha unha não me deixava dormir. Já eram 4h da madrugada. Desesperador.

Me cobri com lençol e com o edredon, passei um calor brutal e mal conseguia respirar. E assim dormi. Acordei quatro horas depois, exausta, derrotada. Olhei para o teto e lá estava não só ele, como um companheiro. Eram dois! Guerra injusta. Um deles estava bem gordinho. Peguei o kiwi e joguei para cima. Errei de novo. Eles continuaram vivos. E decidi que na noite seguinte, iria apelar: compraria armas de destruição em massa. E é assim, com sono, com raiva e com a mente inquieta, que o homem vai se tornando um ignorante.

Débora - A Separada

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