sábado, 21 de fevereiro de 2009
“Veio lá do Egito...”
Uma parte de mim ama o Carnaval. A outra parte detesta. A parte que ama celebra a alegria, a fantasia, a cervejinha gelada em pleno calorzão e as músicas vibrantes. A parte que odeia condena a alegria forçada, a cerveja em excesso, o desespero das pessoas em chegar à praia como se o mundo estivesse acabando, a pegação desenfreada e, por fim, o samba-enredo.
Com todo o respeito aos compositores que passam um ano inteiro dedicados à tarefa de criar algo super original, acho todos os samba-enredos absolutamente iguais. E chatos. Tenho uma tese: não importa o tema da escola, do ciclo da borracha na Amazônia ao Ipod, é sempre possível começar a música com a seguinte frase – “Veio lá do Egito...”. Afinal, tudo o que você imaginar teve sua origem lá no Egito, de acordo com as escolas de samba. Essa frase é um coringa. Encaixa no samba-enredo e voilá! A música está feita.
Claro que há grandes clássicos dos carnavais. Que brasileiro não tem “explode coração na maior felicidade” na ponta da língua? E quem não canta junto quando começa “Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós”? Quesito originalidade: DEIX. Os caras que criaram esses sambas que ficaram na memória coletiva são gênios. Mas vamos combinar: com tanta escola de samba desfilando por aí, alguma coisa boa tem que sair de vez em quando, num é não?
Porque no mais, no mais...”Veio lá do Egito...”
A Casada que não vai ser rainha da bateria neste ano
Com todo o respeito aos compositores que passam um ano inteiro dedicados à tarefa de criar algo super original, acho todos os samba-enredos absolutamente iguais. E chatos. Tenho uma tese: não importa o tema da escola, do ciclo da borracha na Amazônia ao Ipod, é sempre possível começar a música com a seguinte frase – “Veio lá do Egito...”. Afinal, tudo o que você imaginar teve sua origem lá no Egito, de acordo com as escolas de samba. Essa frase é um coringa. Encaixa no samba-enredo e voilá! A música está feita.
Claro que há grandes clássicos dos carnavais. Que brasileiro não tem “explode coração na maior felicidade” na ponta da língua? E quem não canta junto quando começa “Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós”? Quesito originalidade: DEIX. Os caras que criaram esses sambas que ficaram na memória coletiva são gênios. Mas vamos combinar: com tanta escola de samba desfilando por aí, alguma coisa boa tem que sair de vez em quando, num é não?
Porque no mais, no mais...”Veio lá do Egito...”
A Casada que não vai ser rainha da bateria neste ano
7 comentários:
Amiga Casada,
21 de fevereiro de 2009 às 01:15Acredite: bizarrices à parte, qualquer samba-enredo é o máximo na avenida. Palavra de quem já se acabou na Sapucaí, em 2003.
Em 2010, é nóis no Anhembi, hein?
Beijos,
A Divorciada
será q o próprio carnaval veio lá do Egito??? Hahaha!
21 de fevereiro de 2009 às 07:49bjs e boa folia às três gatas!
Veja só como é:
21 de fevereiro de 2009 às 09:40veio lá do Egito + o dourado reluzente de Nassau + a brilhar no verde da Amazônia
É o mesmo que:
o dourado reluzente de Nassau + veio lá do Egito + a brilhar no verde da Amazônia
Que é o mesmo que:
a brilhar no verde da Amazônia + veio lá do Egito + o dourado reluzente de Nassau
Ha ha ha!
beijos
A Solteira
Eu também tenho dupla personalidade em relaçao ao carnaval. É uma relação de amor e ódio, temperada pela inveja de quem pula ou de quem se isola. Isso porque, qdo eu pulo, eu invejo quem se isola, e vice-versa. Freud explica. Constatei ultimamente que os temas tem alguma relação patrocinadores, o que restringe bastante a criatividade ou então nos brinda com temas 'interessantes' como a fabricaçao de papel, etc...
22 de fevereiro de 2009 às 18:04eu sempre abominei carnaval...
22 de fevereiro de 2009 às 21:48mãããs respondendo a Minha Amiga Divorciada...e quem disse que eu sou toda disciplina..quem que inventou que queria se entopir de Tempurá!?
eu levo uma rotina saudável...mas também enfio o pé na jaca...hahaha
Baum Bife beeem cheio de grudura , gororoba e coisa dotosa...a gente merece!
Beijos Meninas
Tem samba que é ruim mesmo.
24 de fevereiro de 2009 às 09:29Mas a avenida de pé, sambando, cantando... minha miguxa divorciada ja viu, eu também.
O coração vai lá pro recuo da bateria e tudo parace fazer sentido.
Até enredo patrocinado.
Tô falando que tudo vem do Egito!
24 de fevereiro de 2009 às 21:04Leiam esse trecho de uma matéria sobre o samba-enredo da Mocidade Alegre, campeã paulista:
"Para começar, a escola usou uma lenda egípcia: o mito de que uma chama no coração era responsável pela razão ao homem . Além da comissão de frente, chamada "Hórus, o Grande Deus Solar", a idéia foi usada no abre-alas, que trazia a imagem de um coração dentro de uma bola de fogo."
A Casada
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