sexta-feira, 15 de maio de 2009

Mulheres que amamos amar: Maysa


Vocês viram que acabou de sair o DVD da minissérie Maysa – Quando Fala o Coração, da Rede Globo? Uma boa oportunidade para quem, como eu, não conseguiu ver o programa. Por hora, o pouco que sei sobre a musa da fossa aprendi no livro Maysa - Só numa multidão de amores, de Lira Neto. Fiquei com vontade de dividir esse pouco com vocês. Até porque, uma mulher que um dia escreveu "Se meu mundo caiu, eu que aprenda a levantar " merece muito ser destacada neste blog.

Maysa era egoísta, chatinha, meio mimada. Como todos nós, tinha um milhão de defeitos. Mas duas virtudes para mim absolutamente essenciais: era corajosa e independente, fiel às próprias vontades. Não abriu mão de ser quem era. Alguns exemplos:

Era capaz de levantar, sozinha, depois de cada queda. Como escreveu outra super diva, a escritora Clarice Lispector, a seu respeito: “Maysa é um símbolo de ressurreição. Fortemente deprimida quando deixou de cantar, não se esperava que tivesse força suficiente para refazer sua vida. E eis que surge uma mulher mais do que bonita, e mais forte do que antes.”

Independente, assumia as rédeas da própria vida. E nunca, jamais se fez de coitada, na minha modesta opinião a coisa mais irritante que uma mulher pode fazer para conseguir aquilo que quer (voltaremos ao assunto em outro post). “Antes dessa história de feminismo, eu já mandava na minha vida e não dependia de homem nenhum para me falar o que devia ou não fazer”.

Sabia o que queria. E via no trabalho uma fonte de prazer. “Apenas faço o que gosto, senão não tem sentido. Não quero entrar no esquema de gravar para ganhar dinheiro. Me parece muito melhor ganhar um pouco menos, mas viver bem comigo mesma”.

Tinha a intensidade como lema. Cantou, amou, viveu intensamente. Como escreveu numa carta ao ator Carlos Alberto, com quem foi casada: “Tenho tanta vontade, Carlos, não sei esconder”.

Falou e disse, Maysa. Eu te admiro e me inspiro em você.

Isabela - A Divorciada


4 comentários:

3 x Trinta - Solteira, Casada, Divorciada disse...

Opa! Vou adquirir o DVD! Amei a minissérie mas não consegui ver tudo (como sempre, muito tarde!).

Ela devia ser jogo duro mesmo para quem conviva com ela, mas não deixa de ser uma personagem absolutamente fascinante!!

Amo amar tb! :-)

bitocas

Deb

15 de maio de 2009 às 23:40
Verônica disse...

Autêntica, espontânea e consequentemente polêmica, essa era Maysa. Numa época de tntos tabus ela deu a cara p bater em nome da liberdade de expressão. Não vi a minissérie, mas pretendo adiquirir o DVD.

Beijos pras 3!

16 de maio de 2009 às 10:03
RICARDO BLAUTH disse...

ALO SEIS TREIS

A PARTIR DE AGORA
passei a seguir voces

com toda vida pela frente
E.....jornalistas
(devem ser inteligentes)
...contando e "catando"
histórias.... estorias
não descobri ainda a diferença

jurássico blogueiro
com criança interior ativa
quero ver onde isto vai dar

sucesso ao blog
se depender de minhas visitas
vai longe
pois acredito
terem muito a contar

SUCESSOS

RICARDO garopaba BLAUTH

17 de maio de 2009 às 00:32
http://saia-justa-georgia.blogspot.com/ disse...

Eu me lembro da Maysa, eu era adolescente e gostava de ouvi sua voz. Sempre regada com um toque de melancolia. Foi um susto sua morte. Só mais tarde já adulta fui saber da depressao profunda que ela sofria. Uma pena...

17 de maio de 2009 às 02:32