quinta-feira, 7 de maio de 2009
Sobre peixes, flores e filhos
Família do marido saiu para viajar em bando. Ficou ao meu encargo uma série de responsabilidades. Betinho, o peixe Beta da minha sobrinha, veio parar aqui em casa. Já o Fofão, o porquinho da índia dela, requer menos atenção: eu só preciso ir lá de quando em vez para ver se ainda tem bastante comida. Por fim, preciso ir até o apartamento da outra cunhada regar as plantas ao menos duas vezes por semana. Tudo muito simples, certo?
Mais ou menos. Ao menos para quem, como eu, mal cuida de suas próprias plantas. Minha cunhada, a “avó” do Betinho e do Fofão, me deu uma série de coordenadas:
- Betinho precisa ser alimentado duas vezes por dia, de manhã e à noite. No máximo, quatro grãos da ração. A água do aquário precisa ser trocada uma vez por semana e é preciso pingar cloro. Ah, e só mais uma coisa: se ele morrer, morreu. Não se preocupe. Ele já está mesmo nas últimas.
Essa última frase era para me confortar. Mas me deixou ainda mais em pânico. Nem preciso dizer o que aconteceu, né? O Betinho morreu logo em sua primeira noite aqui em casa. Meu marido me acusou de ter colocado comida demais para ele. E de ter deixado o aquário aquecer demais. Para ele, a culpa foi minha de qualquer forma. E não do peixe que já estava em sua hora. Fiquei arrasada. Dormi ao lado do aquário na esperança de que ele ressuscitasse. “Vamos Betinho, reage!” - dizia eu, batendo com o dedinho indicador no aquário. Nada...
Fiquei muito mal com a minha incompetência. Não tinha como não pensar no clássico: “Se eu não sei cuidar nem de um peixe, imagine de um filho!”. Fora que vou ficar marcada para sempre como a “tia que mata os peixes”. O que me conforta é saber que eu costumo cuidar melhor das minhas afilhadas e sobrinhos que de peixes, flores e porquinhos da índia.
Débora – A Casada
Mais ou menos. Ao menos para quem, como eu, mal cuida de suas próprias plantas. Minha cunhada, a “avó” do Betinho e do Fofão, me deu uma série de coordenadas:
- Betinho precisa ser alimentado duas vezes por dia, de manhã e à noite. No máximo, quatro grãos da ração. A água do aquário precisa ser trocada uma vez por semana e é preciso pingar cloro. Ah, e só mais uma coisa: se ele morrer, morreu. Não se preocupe. Ele já está mesmo nas últimas.
Essa última frase era para me confortar. Mas me deixou ainda mais em pânico. Nem preciso dizer o que aconteceu, né? O Betinho morreu logo em sua primeira noite aqui em casa. Meu marido me acusou de ter colocado comida demais para ele. E de ter deixado o aquário aquecer demais. Para ele, a culpa foi minha de qualquer forma. E não do peixe que já estava em sua hora. Fiquei arrasada. Dormi ao lado do aquário na esperança de que ele ressuscitasse. “Vamos Betinho, reage!” - dizia eu, batendo com o dedinho indicador no aquário. Nada...
Fiquei muito mal com a minha incompetência. Não tinha como não pensar no clássico: “Se eu não sei cuidar nem de um peixe, imagine de um filho!”. Fora que vou ficar marcada para sempre como a “tia que mata os peixes”. O que me conforta é saber que eu costumo cuidar melhor das minhas afilhadas e sobrinhos que de peixes, flores e porquinhos da índia.
Débora – A Casada
15 comentários:
Apesar de querer a Carioca, inteligente e solteira, li o post da casada... (brncadeira...rs)
7 de maio de 2009 às 01:20Aquario? Só meu signo... Peixe? Só lido com cachorros...rs Mas assim, voce podia comprar um igual! Peixe não fala e não solta bolhas personalizadas!
Ah,não, sem gafes, quanto ao inteligente, eu sei que as três são!! Rá!
Beijos
HAUHEUAHEUAHUEHAUEHUAHEUA
7 de maio de 2009 às 08:57isso me lembra meu pobre peixe Beta o Rudolph!!
não me passaram metade dessas orientações...no espaço de uma semana o peixe tinha uma baba estranha...no meio da semana seguinte minha Mãe me liga desesperada...filha, vc falou com sua irmã?1 eu achando que mundo tava cabando, fui saber que meu peixinho tinha descido pelo expresso porcelana...haha
eu fazia faculdade e deixava minha irmã cuidando...bonito fui eu indo pra roça, com Rudolph no colo por pelo menos 5 hs...eu só devia ter deixado ele com meus velhos...ele era todo paparicado...haha
se te serve de consolo...aqui em casa a gente mata até cacto...hahaha
não fique triste Amiga...haha
e eu sou a Tia da Bagunça...não troco fralda, não dou banho...mas se é pra fazr farra e entreter Pestinhas eu sou Boaaaa!
\ o \
HAHAHAHAHAAHAHA!!!! Tudo bem, Dé. Eu já tenho a Isa, e matei vários peixes, pintinhos e samambaias ao longo desses meus 29 anos de existência! bjos
7 de maio de 2009 às 10:02Paloma e Isa
Fique triste não Deb peixinho é um bixo morredor mesmo não foi culpa sua... Eu tenho uma amiga (Vivi) q era apaixonada pelo Julhinho, e cuidava muito bem, ela entendia mais de peixe q de gente... E mesmo assim ele morreu :~(
7 de maio de 2009 às 10:20E quanto ao seu marido dizer q é culpa sua, é normal eles sempre acusam mesmo.. Liga não! Beijos!!
Dé, faça como eu, tenha gatos! Independentes, inteligentes e charmosos. Ri, mas ri muito, o peixe morrer logo na primeira noite aí é de lascar, ha ha ha. beijos, Gio
7 de maio de 2009 às 10:22PS: ô Felipe, lê meus posts também, risos!
Pense pelo lado positivo, se vc der comida demais para seu futuro filho (Ricardo ficaria lindo como nome do primeiro filho!), ele apenas engordaria.
7 de maio de 2009 às 11:23Compre um peixe igual na véspera da volta da viagem e eles nunca perceberão a diferença...
Deb,
7 de maio de 2009 às 11:51tudo isso foi praga da sua cunhada, certeza! Senão ela não teria avisado... kkkkk
Bjs
Não se preocupe! Peixe beta é um bichinho danado para morrer, é assim mesmo, por isso a cunhada avisou. Veja, quem você conhece que tem um peixe beta a mais de seis anos? Por outro lado, quantas pessoas tem uma história de peixe beta que morreu (dos jeitos mais bizarros).
7 de maio de 2009 às 12:19Esqueça o peixe beta, ele não pode ser usado como parâmetro para nada. Já as samambaias da moça... São praticamente um bebê de quatro meses. Regue com cuidado.
Oi Amiga,
7 de maio de 2009 às 13:26Que post fofo, adorei. Assim como ia adorar ter uma tia fofa e babona feito vc. Marina é uma menina de sorte.
Beijão,
Bela (Direto das Alagoas, tentando reunir forças para estudar. O dia aqui está tão bonito....)
muito bom, eu queria até mais... não teve mais história não? e o Fofão, sobreviveu? hehehe... adorei. beijos, Gersiane
7 de maio de 2009 às 13:35Deb! Não fique assim. Eu entendo como deves estar, mas quando li "Marley e Eu" ela também estava preocupada que mantava até as plantas...não sei pq mas acho que preocupação mostra um pontinha de vontade de ser mãe...e pode ter certeza que serás uma mãe e tanto!!! Bichos e plantas são totalmente diferentes...sério!
7 de maio de 2009 às 15:31beijos
Cris
Cara, os meus dois peixes beta (Sidnelson e Mário Jorge) não viveram nem 3 meses aki em ksa...Mas uma amiga minha tinha um (sirineu) que viveu bastante... mais de um ano... rs
7 de maio de 2009 às 16:51Vão-se os peixes, ficam os aquários ... e dá-lhe de comprar mais peixinhos!!! =)
Bjos meninas.
Eu estou a-do-ran-do os nomes que vocês dão para os peixes!!
7 de maio de 2009 às 20:45Rudolph, Julhinho, Sidnelson e Mário Jorge!! hahahahaha
Fora que pelo que eu estou percebendo, só eu que nunca tive um peixe Beta na vida! Todo mundo teve, é isso?
Também sou mais um cachorrinho...
Gersiane, o Fofão, so far, so good...a última vez que eu fui lá ele tava era bem gordinho e agitado. Espero que eu tb não tenha colocado "comida demais" para ele...rsrs
bjsss
deb
Adorei o texto, a história, a moral (se é que tem uma), enfim, adoro esse blog!!!
7 de maio de 2009 às 20:49Beijos, Marina, a noiva
Muito bom, pobre Betinho. Mas saiba que eu já 'matei' coisas bem maiores. O cão filhote beagle do meu ex-namorado. Coitado, ficou aos meus cuidados. Eu, cai na farra enquanto o rapaz viajava e, bom, o cachorrinho adoeceu e passou desta para outra rapidinho. Quinze dias!! Que horror. Claro, também teve um beta em minha vida... Mas, olha só, eu cuido muito bem crianças, hehehe. E vc tb, por sinal. hahahaha. Bitocas.
8 de maio de 2009 às 12:25Postar um comentário