sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Entre flores e fel


Tem umas picuinhas de casais que são difíceis de entender. Quando sozinhas, as pessoas querem se encontrar. Quando juntas, parecem fazer de tudo para se separar. Às vezes, me solidarizo com os homens. Eles tem a cabeça mais objetiva que a nossa, que muitas vezes entra numas divagações eternas sobre coisa alguma capazes de enlouquecer qualquer um por perto.

Tudo bem que eles também pisam na bola, acho até mais que a gente, e com o agravante de não saberem se livrar dos ossos. Se é que me entendem... Mas errar é humano não é mesmo? Há escorregadas, assim como também existe o tal fundo do poço. Não dá é para tratar um deslize com a profundidade de um buraco de vulcão. Aí, não há santo que aguente.

Aliás, falando em ossos, cuidado com os seus esqueletos no armário. Tem gente que coleciona um diferente a cada relacionamento e, uma vez terminada a história, pega o seu esqueletinho e guarda para a coleção. O próximo protagonista - ou próxima protagonista - que trate de administrar a herança maldita que não lhe pertence... Você encararia uma dessa?

Em português bem claro, o resumo dessa história é: para uma cagada ou mal-entendido, nada como um bom papo sincero para resolver. Ah sim, flores costumam ser um bom remédio para quem anda com o coração amargo. Se surtirem algum efeito é sinal verde para seguir em frente.

Giovana - A Solteira

8 comentários:

Patrícia Costa disse...

" Eles tem a cabeça mais objetiva que a nossa, que muitas vezes entra numas divagações eternas sobre coisa alguma capazes de enlouquecer qualquer um por perto."

Isso nós mulheres sabemos fazer demais.. rs...

Sinceridade sempre, com flores ou não... Um papo sincero e direto vale muito!

18 de dezembro de 2009 às 00:40
Andarilho disse...

Pra mim, flores não fazem efeito não, hahaah ;)

18 de dezembro de 2009 às 08:31
.Olívia T. disse...

Eu acredito muito na conversa, mas não acredito que os homens acreditem nela.

Eles detestam!!! hahaha

.Olívia.

18 de dezembro de 2009 às 08:46
RITA ABEMATSU disse...

Relacionar-se é uma arte.

Com suas partes e boas e ruins. Cada casal, seja ele qual e como for tem seu caminho específico a ser trilhado, e é aí que está a beleza, pois nunca sabemos qual será o próximo passo. Só dando o primeiro passo para saber ;)
bjs

18 de dezembro de 2009 às 09:09
Le disse...

Isso me lembrou algo. Outro dia estava arrumando o guarda-roupa e encontrei um esqueletinho! Uma carta gigante escrita por mim, com detalhes e fatos bem complicados! Meu marido jamais mexe nas minhas coisas...mas achei melhor jogar o esqueletinho fora. O que passou...passou

18 de dezembro de 2009 às 13:45
ADVOGADO ADRIANO ESPÍNDOLA CAVALHEIRO disse...

Os esqueletos de armários, são mágoas que ficam incrustadas em nossas almas.

As vezes, em meio às crises, eles vêm à tona.

Uma boa conversa, as vezes com nós próprios, isto é, uma reflexão, pode fazer lembrar que esqueletos de armários são fantasmas e que fantasmas são nossas próprias frustrações e que não devemos fazer deles vítimas a(o) nossa(o) amada(o).

Falando nisso preciso conversar um pouco comigo, o que acabo fazendo escrevendo esse comentário.

Mais uma vez parabéns pelo blog

Adriano Espíndola
http://poemasdeadrianoespindola.blogspot.com/
http://defesadotrabalhador.blogspot.com/

18 de dezembro de 2009 às 18:47
Mirella Abi disse...

No entanto, as vezes, o lance é aquele do texto http://3xtrinta.blogspot.com/2009/12/por-causa-dele.html. Somos feitos das nossas experiencias. So sabemos o que queremos quando tivermos consciencia do que nao queremos. A teoria é bonita, mas quem não possui esqueletinhos no armario? Acho que apenas quem nao viveu, nao amou e nao sofreu! Realmente nao podemos fazer uns pagar pelos outros, mas que eh tao facil deixar de ter aversao a algumas coisas, depois que vivemos algumas situações..

19 de dezembro de 2009 às 18:10
3 x Trinta - Solteira, Casada, Divorciada disse...

Homem, por fora, parece mais objetivo mesmo. Mas ando aconselhando uma galerinha que pira mais na batatinha que cem mulheres juntas.

Eles tb são confusos. Mas disfarçam é bem, isso sim.

Sobre os esqueletos no armário, afe! Concordo, meió jogar fora =D

beijoss

debs

20 de dezembro de 2009 às 20:50