terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Um caminho a não ser seguido
Era para eles serem os herois da menina. Ele, principalmente. Ano a ano, no entanto, ela foi se frustrando com a falta de cuidado que um teve com o outro. Deixaram o lamaçal chegar a tal ponto que invadiu a garagem, a sala, os quartos, a cozinha. A casa virou lama. O casal, sujeira. Foram tantos anos varrendo a lama para debaixo do tapete que a separação tardia não resolveu mágoa, raiva nem desejos de vingança. Um quer que o outro se dê mal. E a menina não entende. Que um casal não se ame mais, ela acha justo. Que cada um siga seu caminho e busque novos amores, ela apóia. O que ela não consegue entender é como duas pessoas que tiveram décadas de vida em comum, filhos lindos e saudáveis, que construíram uma história, se desrespeitem tanto. Uma coisa, no entanto, ela tem certeza: esse caminho ela não quer seguir.
Débora – A Separada
16 comentários:
E depois as pessoas não percebiam porque eu insistia tanto em não querer me casar.
28 de dezembro de 2010 às 00:27E porque até hoje eu prefiro terminar um relacionamento que caminharia para um fim assim a mantê-lo até o limite do insuportável.
Bjs
Meninas, difícil entender porque caminhos entortam. Eu me apeguei a explicação talvez mais simples, lei do carma. Ou a mais poética, adultos são crianças grandes e mimadas que não dão conta de seus quereres, mesmo que eles machuquem.
28 de dezembro de 2010 às 00:40Beijocas
A gente cresce e acaba vendo que muitos dos nossos heróis só eram heróis na nossa imaginação. O que não significa que não devamos buscar ser heróis tb.
28 de dezembro de 2010 às 08:31Acho que é porque as pessoas (me incluindo) deixam as relações se gastarem até a última gota, até não se suportarem mais nem se olharem ...Pobre das crianças...
28 de dezembro de 2010 às 08:46beijos
OLa Débora,
28 de dezembro de 2010 às 09:34Me identifiquei muito com seu texto.
E... concordo com Andarilho...
Evelin
Sempre fui favor do fim antes do caos. Embora tente até o meu limite fazer com que dê certo.
28 de dezembro de 2010 às 09:58Verônica
É uma pena deixar chegar nesse ponto, a um ponto de deixar de ser herói para os filhos.
28 de dezembro de 2010 às 12:19bjs Deb
O casamento acaba mesmo com o amor?
28 de dezembro de 2010 às 12:51Também não quero seguir este caminho.
Bjs da Solteira
Queridas, te desejo um 2011 repleto de alegria, paz, prosperidade...
28 de dezembro de 2010 às 13:08Um bjo
É foda =/
28 de dezembro de 2010 às 13:35NEM TUDO É REGRA... há exceções e com elas casamentos felizes!!!
28 de dezembro de 2010 às 13:48Espero ser uma dessas.... e digo, n é a relação que sai dos trilhos, mas uma realidade que antes n se conhecia... isso sim, faz acabar um casamento!!!
bjos e feliz ano novoooooo!!!!
E eu fazendo planos de casar em 2011.
28 de dezembro de 2010 às 14:27Putz!!!
Rsrsrs
Sério, cada história tem seu desenho.
Ninguém é obrigado a amar outrém até que a morte os separe.
O importante é não deixar faltar o respeito. Respeito pela história que chega ao fim, repeito pelo parceiro que hoje é um fardo, mas que um dia foi o Ser Amado, respeito por si mesmo e, principalmente, respeito pelos filhos.
Depois, é bola pra frente...
Beijos,
Cinthya
O mais importante de td é manter o respeito. NUNCA falar mal do outro pros filhos, pq isso eles enxergarão com os próprios olhos!
28 de dezembro de 2010 às 19:07Por isso q ñ tive medo de largar tudo qdo achei a situação insuportável.
Bjs
É fato que casamento é igual a Av. Paulista, começa no Paraíso e termina na Consolação mas, pra que casar e destruir a relação, vamos namorar. Nada mais duradouro do que cada um viver na sua própria casa. Assim não acordamos com bafo e cueca furada, não convivemos com TPM, não temos que sentir os cheiros desagradáveis um do outro, não brigaremos pelo alto consumo de água, telefone, gás e luz. Pronto! Tá resolvido... depois de passarmos por um casamento, o negócio é só namorar e PONTO!!
30 de dezembro de 2010 às 07:15http://homemponto40.blogspot.com/
Um vaso depois de quebrado nunca mais será o mesmo, assim como cada ser não é o mesmo a cada segundo que passa, mas nada como o "tempo" para curar, se for possível, as feridas que a vida nos traz.
30 de dezembro de 2010 às 22:06Postar um comentário