segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Sobre o amor-próprio
Nossa leitora e blogueira Fabíola Melo nos pediu, em comentário nesse blog, que falássemos sobre amor-próprio, sobre o fato de existir tanta mulher mal-amada por aí. Seu pedido é uma ordem, Fabíola. Vamos lá: li certa vez, não me lembro onde, me desculpem, que só pode estar feliz com o outro quem se sente bem consigo mesmo primeiro, quem gosta da própria companhia.
Para mim, esse é o princípio básico do amor-próprio, a capacidade de se curtir. Uma sensação que eu descobri quando saí da casa dos meus pais, em Maceió (AL), para estudar Jornalismo no Recife (PE), aos 18 anos. Eu não morava sozinha, dividia apartamento com uma amiga, mas adorava quando ela estava fora. E eu não tinha ninguém por perto. Lembro até hoje da paz que eu sentia quando, depois de um sábado solitário de faxina, almoçava a lasanha que mainha mandava de Maceió de banho tomado, cabelo molhado, ouvindo João Gilberto e vendo o Rio Capibaribe da minha janela. Amor-próprio: eu me amava e amava a minha vida, em primeiro lugar.
Tem outra coisa: conheço mulheres incríveis que são incapazes de perceber que há muitas fontes possíveis de amor. Mulheres bem-amadas sim, rodeadas por pai, mãe, irmãos, amigos de todas as horas, mas que se sentem mal por não ter, naquele momento específico, o amor de um homem para chamar de seu. All you need is love, é fato, mas, vamos combinar, o amor está em todo lugar. A gente tem que se amar primeiro para que o resto aconteça. E nunca esquecer de uma lição que eu aprendi hoje, num texto do jornal A Tribuna do Sol, de Teresina (PI), quando tentava esclarecer uma questão ortográfica: “Para os que ainda têm dúvida, amor-próprio é com hífen- para que nunca se separem.”
Um beijo, Fabíola.
A Divorciada
Para mim, esse é o princípio básico do amor-próprio, a capacidade de se curtir. Uma sensação que eu descobri quando saí da casa dos meus pais, em Maceió (AL), para estudar Jornalismo no Recife (PE), aos 18 anos. Eu não morava sozinha, dividia apartamento com uma amiga, mas adorava quando ela estava fora. E eu não tinha ninguém por perto. Lembro até hoje da paz que eu sentia quando, depois de um sábado solitário de faxina, almoçava a lasanha que mainha mandava de Maceió de banho tomado, cabelo molhado, ouvindo João Gilberto e vendo o Rio Capibaribe da minha janela. Amor-próprio: eu me amava e amava a minha vida, em primeiro lugar.
Tem outra coisa: conheço mulheres incríveis que são incapazes de perceber que há muitas fontes possíveis de amor. Mulheres bem-amadas sim, rodeadas por pai, mãe, irmãos, amigos de todas as horas, mas que se sentem mal por não ter, naquele momento específico, o amor de um homem para chamar de seu. All you need is love, é fato, mas, vamos combinar, o amor está em todo lugar. A gente tem que se amar primeiro para que o resto aconteça. E nunca esquecer de uma lição que eu aprendi hoje, num texto do jornal A Tribuna do Sol, de Teresina (PI), quando tentava esclarecer uma questão ortográfica: “Para os que ainda têm dúvida, amor-próprio é com hífen- para que nunca se separem.”
Um beijo, Fabíola.
A Divorciada
5 comentários:
eu acho q amor próprio é uma coisa que vem de berço, mas pode ser adquirido.
19 de janeiro de 2009 às 15:46Vc deve procurar "se bastar" de todas as formas (ficar bem consigo mesma e fazer as coisas que vc gosta) e não depender de um "anel" no dedo para ser feliz.
Adoooooooooooooro!!!!!!!!
19 de janeiro de 2009 às 19:41Eu concordo em gênero, número e grau!!!
Adorei o post!!
Super bj
Outro dia vi a Malu Mader dando entrevista num desses programas mulherzinha do GNT.
19 de janeiro de 2009 às 20:35E ela disse uma coisa muito bacana: que a carreira nunca foi prioridade na vida dela, mas sim o amor. Mas ela fez questão de frisar que "não só o amor pelo homem, mas os amores, os afetos, o amor pela vida".
Achei tão lindinho :-)
Casada
Caramba! Banho gostoso, fome batendo, lasanha... Ainda por cima feita pela mammy. A little piece of Heaven! beijos,
20 de janeiro de 2009 às 17:29A Solteira, que não sabe fazer lasanha, mas come que é uma beleza.
Um bom amante tem de achar sua amada bonita, inteligente e gostosa. Mas também deve ensiná-la a nao precisar dele para se achar bonita, inteligente e gostosa.
24 de janeiro de 2009 às 13:38O verdadeiro homem é aquele que faz a mulher se apaixonar por si mesma.
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