quarta-feira, 18 de março de 2009
Sexo e trabalho - na visão das 3X30
People!
Esse texto nós fizemos a pedido do programa Urbano. Demoramos a postar, mas ei-lo aqui. E se você ainda não viu o trio no programa do Multishow, aí vai o link mais uma vez: clique aqui.
Há quem una os dois por comodismo. Outros porque encontraram alguém excitante o suficiente e sentado na baia ao lado. Sei lá, gosto da máxima “onde se ganha o pão não se come a carne”. Porém não sejamos xiitas, cada um com suas aspirações sexuais, algumas ao alcance da mão literalmente. Só que pensar em interações de sexo e trabalho sempre me lembram coisas como happy hours em baladas cheias de secretárias sedentas por um peguete, get togheters da empresa S/A com pessoas não necessariamente a ver com você, onde cada papo sobre última aquisição em impressoras é interrompido pela passagem frenética de uma bandeja de canapés – todos de pão de forma cortado em círculo, com uma pasta que contém traços de maionese e queijo.
E por ali circulam as pessoas que vestem a camisa da empresa, de corpo, alma, mente e coração! Há o cúmulo da camisa de algodão, tamanho G, que nasceu para pijama, geralmente de produto ou evento da fiRma. Ao invés do fundo da gaveta como destino, é ostentada com orgulho no horário comercial, e no churrasco com os amigos só para tirar onda de quem não faz parte da fiRma. Fazem questão de não perder nada, nem que seja um piquenique em pleno Tietê. Adoram ganhar panetone no Natal e falam mal de quem tem vida fora da “bolha”. Nada corta mais o tesão do que mentalidade de fiRma, papo de fiRma, meu mundo é a fiRma. Prefiro os excêntricos. Que ficam cinco minutos e adotam o Leão da Montanha como escape de obrigações sociais exageradas... da fiRma, claro! E prefiro ainda mais os que estão longe, com outras experiências, vivências e algo a acrescentar maior do que quatro paredes de escritório de universo.
Quando o assunto é sexo, saída pela direita já!
Giovana - A Solteira
É aquela velha história: não sendo para conseguir algum cargo ou para subir na empresa, que mal tem? Guardo com carinho algumas boas histórias de pegação no ambiente de trabalho. Teve aquele repórter bonitão dos tempos de estágio por quem eu fui apaixonada. Nosso ponto de encontro era a escada de incêndio do jornal. Ele era casado. E a mulher dele trabalhava lá, para ajudar a piorar. Mas aquela pegação tensa – alguém podia nos flagrar - entre um andar e outro só fazia o trabalho ficar mais prazeroso. Teve também aquele fotógrafo que papava todas. Eu não escapei. E sair da redação para ir para um motel na Raposo Tavares em pleno expediente também não fez de mim uma profissional pior.
E, para terminar, foi também no trabalho que eu conheci um dos homens mais incríveis da minha vida. E com ele estou casada. Nos conhecemos dividindo baia. Ele namorava. Eu namorava. Eu achava que aquele sentimento era só uma grande admiração por aquele cara quietinho, discreto e misterioso. Mas eu não largava dele. Ficava toda hora indo lá, pedindo para ele ler meus textos. Sentava na mesa dele e ficava balançando as perninhas, esperando a aprovação. Quando ficamos juntos para valer, nem trabalhávamos mais juntos. Mas eu tenho muito a agradecer ao trabalho, não é mesmo?
Débora - A Casada
Em tese, é melhor manter distância. Por acreditar nisso, há até bem pouco tempo, eu sempre fugi das tentações da baia mais próxima. Acontece que, no mundo real, paixão não conhece tempo e lugar. Ainda bem. Se não fosse assim, eu não teria descoberto o quão sedutor pode ser um jornalista que trabalha em redação. Daqueles que vão para a rua enfrentar o mundo nos próximos cinco minutos se for preciso. Puro charme. Sem falar no quanto é bom poder olhar para o lado, no meio da tarde, e ver o rosto de quem você queria ver naquele momento. Ali, numa baia bem próxima.
Misturar sexo e trabalho seria a fórmula para viver num mar de rosas? Não mesmo. Aqui e acolá, os dilemas da firma podem parar no seu telefone e até na sua sala, em pleno sábado à noite. Hora de respirar fundo e deixar que a urucubaca vá embora. Uma hora vai. Que tudo vale a pena se a alma não é pequena, afinal de contas.
Isabela - A Divorciada
É aquela velha história: não sendo para conseguir algum cargo ou para subir na empresa, que mal tem? Guardo com carinho algumas boas histórias de pegação no ambiente de trabalho. Teve aquele repórter bonitão dos tempos de estágio por quem eu fui apaixonada. Nosso ponto de encontro era a escada de incêndio do jornal. Ele era casado. E a mulher dele trabalhava lá, para ajudar a piorar. Mas aquela pegação tensa – alguém podia nos flagrar - entre um andar e outro só fazia o trabalho ficar mais prazeroso. Teve também aquele fotógrafo que papava todas. Eu não escapei. E sair da redação para ir para um motel na Raposo Tavares em pleno expediente também não fez de mim uma profissional pior.
E, para terminar, foi também no trabalho que eu conheci um dos homens mais incríveis da minha vida. E com ele estou casada. Nos conhecemos dividindo baia. Ele namorava. Eu namorava. Eu achava que aquele sentimento era só uma grande admiração por aquele cara quietinho, discreto e misterioso. Mas eu não largava dele. Ficava toda hora indo lá, pedindo para ele ler meus textos. Sentava na mesa dele e ficava balançando as perninhas, esperando a aprovação. Quando ficamos juntos para valer, nem trabalhávamos mais juntos. Mas eu tenho muito a agradecer ao trabalho, não é mesmo?
Débora - A Casada
Em tese, é melhor manter distância. Por acreditar nisso, há até bem pouco tempo, eu sempre fugi das tentações da baia mais próxima. Acontece que, no mundo real, paixão não conhece tempo e lugar. Ainda bem. Se não fosse assim, eu não teria descoberto o quão sedutor pode ser um jornalista que trabalha em redação. Daqueles que vão para a rua enfrentar o mundo nos próximos cinco minutos se for preciso. Puro charme. Sem falar no quanto é bom poder olhar para o lado, no meio da tarde, e ver o rosto de quem você queria ver naquele momento. Ali, numa baia bem próxima.
Misturar sexo e trabalho seria a fórmula para viver num mar de rosas? Não mesmo. Aqui e acolá, os dilemas da firma podem parar no seu telefone e até na sua sala, em pleno sábado à noite. Hora de respirar fundo e deixar que a urucubaca vá embora. Uma hora vai. Que tudo vale a pena se a alma não é pequena, afinal de contas.
Isabela - A Divorciada
9 comentários:
Concordo mais com a Bela, e cada caso é um caso, cada profissão...
18 de março de 2009 às 20:27Na minha de funcionária pública vejo pessoas que se conheceram e acabaram se casando.
Na de cozinheira também é bastante fácil, mas eu nunca nunca peguei ninguém, nem cozinhando, nem no hospital, infelizmente...rsrsr
Dé, a foto é um clássico do secretariado saliente. (rolando de rir).
18 de março de 2009 às 23:59beijos,
Gio, la solteritcha
Adorei, chicas! E concordo com a divorciada: "paixão não conhece tempo e lugar". Se bem que comigo ainda não aconteceu nenhuma aventura no ambiente de trabalho (mas que deve ser interessante, deve)! hehehe
19 de março de 2009 às 00:51Ai, ai, ai... É tudo tao apaixonantemente complicado! Apesar de ter namorado e ser apaixonadinha por ele, tenho um companheiro de trabalho que nao consigo olhar nos olhos ( suuuuuper azuis!)e me dá coisinha quando ele passa. É mais brincadeira que sério, mas confesso, se rolasse algo mais, acabaria a graça.
19 de março de 2009 às 05:03Beijos para vcx!
Como secretária, me senti meio ofendida com um trecho do post, porém é um clichê, o qual (talvez)só o tempo apague.
19 de março de 2009 às 09:34Entretanto, não estou aqui para defender a profissão, apesar de literalmente vestir a camisa e, sim comentar o post.
Concordo que sexo no trabalho é válido desde que não seja para alavancar a carreira. O friozinho na barriga e a necessidade, muitas vezes, de segredo tornam a relação mais empolgante.
Beijos,
Eu fiz o caminho contrário de muitas. Casei, fiquei sócia de meu marido e trabalhamos juntos por 6 anos até o casamento se desgastar, porque é insuportável você passar 24 horas com a mesma pessoa. É difícil manter a sanidade mental e sexual dessa maneira. Meu casamento acabou, mas continuamos sendo sócios. Foi a única coisa que deu certo entre a gente. Adorei o blog, meninas.
19 de março de 2009 às 11:02Já tive colegas de trabalho q namoravam e o clima quando brigavam ficava bem pesado...acho q nao sabemos separar o pessoal do profissional. Quando aparecia um problema no setor da namorada do colega do meu setor ficava chato de conversar porque ele sempre ia para o lado pessoal. Por isso sou um pouquinho contra.
19 de março de 2009 às 13:40Mais se aparecer um medico gatao aqui do hospital e querer namorar....não vou pensar 2 vezes...hehehehe
Acho q estou um pouco confusa quanto este assunto...vamos ver se no de amanha tenho um comentario mais conclusivo...hehehe
Bjao e o find ta quase ai!!!!
Dé,adorei seu relato. Também tenho histórias assim! Mas acho que elas ficam melhor como histórias (passageiras) mesmo. Sorte a sua que, quando ficou de verdade com ele, já trabalhavam em lugares distintos. Menos chance para o desgaste.
19 de março de 2009 às 15:08Beijos
Concordo com a Debora... Se não for para conseguir um cargo, que mal tem. Eu já tive caso com colega de trabalho, quando era estagiária, alguma coincidência... e era simplesmente demais, quando estavamos juntos e tinhamos que fingir a todos que não se passava nada.
19 de março de 2009 às 15:49Depois de tempo, eu e meu marido, que na epóca era noivo, também fomos trabalhar na mesma empresa, na mesma sala. Era muito bom. Mas tem seus incovenientes, pois quando se briga, ou está chateada com o parceiro, tem que ir junto ao trabalho, mesmo que em silêncio absoluto, fica um em cada baia e pronto. Mas também é super legal abrir o mail e ver na caixa de entrada um pedido de desculpa ou simplesmente "Te amo". Dá vontade de sair da sua cadeira e correr para a baia do lado. Só acho que tem que ter hora para fechar o ponto. E isso faziamos bem. Quando chegavamos em casa, era proibido falar de trabalho. E assim é até hoje. Não estamos na mesma empresa, nem na mesma sala, mas estamos trabalhando na mesma obra. E continua muito bom. Desculpe o tamanho do comentário, mas queria deixar minha experiência.
Bjos
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