domingo, 21 de dezembro de 2008
Madonna é um estado de espírito
Ontem, sábado, fui ao show da Madonna aqui em São Paulo, no Morumbi. E fiquei tão impressionada que decidi adiar um post sobre a não menos incrível Leila Diniz, previsto para hoje, para falar sobre a estrela pop. A maior do nosso tempo, a rainha do show bizz, a cinqüentona mais sarada do mundo, a grande fazedora de hits. Pois Madonna é tudo isso e muito mais. Estamos falando de uma diva.
E Madonna só é diva porque, acima de tudo, se acha e se sabe maravilhosa. A mulher está ali no palco, encenando coreografias milimetricamente ensaiadas, fingindo que canta num play back descarado, desafinando nas vezes em que de fato usa o microfone. E ninguém está nem aí para isso. Nem eu, achei foi bom demais. Como diz um amigo, querer que a Madonna cante não faz nenhum sentido, ela é muito mais que isso. Concordo plenamente. Madonna é um estado de espírito. Uma lição de auto-confiança, uma guru, um sinal luminoso que grita 'eu sou mais eu'.
E, baseada nisso, decidi que Madonna é minha pastora e nada me faltará em 2009. Aliás, já foi assim em 2008. Fui Madonna quando não reclamei da vida ao quebrar uma vértebra e ficar quase quatro meses mais deitada do que em pé (lidando muito bem com a minha própria companhia), quando vi o mau-caratismo de frente e decidi levantar rápido da rasteira que foi o fim do meu casamento, quando me permiti ver o mundo de um jeito novo e livre depois de anos de verdades absolutas, quando me reinventei.
Adorei, Madonna. Um dia ainda vou falar de você para as minhas netas.
A Divorciada
E Madonna só é diva porque, acima de tudo, se acha e se sabe maravilhosa. A mulher está ali no palco, encenando coreografias milimetricamente ensaiadas, fingindo que canta num play back descarado, desafinando nas vezes em que de fato usa o microfone. E ninguém está nem aí para isso. Nem eu, achei foi bom demais. Como diz um amigo, querer que a Madonna cante não faz nenhum sentido, ela é muito mais que isso. Concordo plenamente. Madonna é um estado de espírito. Uma lição de auto-confiança, uma guru, um sinal luminoso que grita 'eu sou mais eu'.
E, baseada nisso, decidi que Madonna é minha pastora e nada me faltará em 2009. Aliás, já foi assim em 2008. Fui Madonna quando não reclamei da vida ao quebrar uma vértebra e ficar quase quatro meses mais deitada do que em pé (lidando muito bem com a minha própria companhia), quando vi o mau-caratismo de frente e decidi levantar rápido da rasteira que foi o fim do meu casamento, quando me permiti ver o mundo de um jeito novo e livre depois de anos de verdades absolutas, quando me reinventei.
Adorei, Madonna. Um dia ainda vou falar de você para as minhas netas.
A Divorciada
2 comentários:
Olá Divorciada,
22 de dezembro de 2008 às 19:56Adorei o texto sobre a Madonna e realmente você tem razão, devemos sim ser Madonnas em nossas vidas. Que 2009 traga muitas Madonnas escondidas nos armários.
Beijos
Rita
Madonna, madonna, madonna, foram precisos 50 anos para traduzir uma fama sintetizada em 110 minutos... qm diria q playback e guitar strums seriam a base da outrora cultuada música... Deixando o lado musical de lado, vamos ao que interessa... corpo de 20, carinha de 30. O que isso nos diz? "Sim, eu posso" com toda o extendor da palavra. Ora pois, um "faca o que eu digo e não faca o que eu faco" não é pra qualquer um. Muitos passam a vida inteira tentando. Outros passam menos. E outros apenas são. Por viva Madonna, Rauls e Tom zés afora... Porque caras como eles, são imortais.
23 de dezembro de 2008 às 02:42Postar um comentário