sexta-feira, 16 de abril de 2010
O que de pior pode me acontecer?
Hoje eu dividi essa máxima que carrego comigo com minhas mais novas amigas de lida (ah, sim, voltei a trabalhar em redação! Mas falo disso depois). Ansiosas por motivos profissionais e temerosas com possíveis falhas, eu contei para elas como faço quando estou passando por alguma situação muito angustiante ou sofrida. Eu aplico a técnica do “o que de pior pode me acontecer?”. E se você for piorando o cenário, piorando, piorando, você certamente chegará à morte. E como a morte é a única certeza que temos na vida, então o pior nem é tão assustador assim. Afinal, vai acontecer mais dia ou menos dia.
Muito confuso? Vamos a um exemplo prático. Eu acabei de entrar no meu trabalho. Na terceira semana, eu decepciono minha chefe que jurou pro chefe dela que eu era uma contratação segura. Não consigo cumprir minha meta e passo o maior carão. O que até aí, normal, acontece em qualquer trabalho. Mas vamos supor que o chefe dela é um cara sem muita paciência e, num surto inesperado, manda minha chefinha me demitir. E eu sou demitida com menos de um mês de trabalho. Vergonhoso! Lamentável. Mas superável.
Saio com a maior vergonha e retomo meus contatos de frila. E fico perguntando: “O que de pior pode me acontecer? Hum...ninguém mais vai querer me contratar!”. E vamos supor que numa maré de azar, eu de fato não seja mais contratada. E ninguém mais quer me passar frila. É o fim da minha carreira jornalística. Depois de chorar muito e maldizer minha incompetência somada à minha má sorte, eu vou até o shopping mais próximo e procuro um emprego de vendedora, coisa que já fiz e sei que faria novamente caso precisasse. E volto a me perguntar: “O que de pior pode me acontecer agora?”. Ora bolas, o óbvio: não dar certo o plano B. Os gerentes das lojas acham que uma jornalista não tem experiência alguma como vendedora e me dispensam. Aí eu tento ser frentista, ou recepcionista, ou ascensorista, ou...faço sanduíches para vender na porta das fábricas.
Uma coisa é certa: de fome, não morro. E se eu morrer, é o que de pior pode me acontecer! Então tá tudo certo.
Elas riram muito com minha teoria “do pior” e acharam razoável.
Mas eu fiz questão de complementar: isso não quer dizer que você não vá ficar nervoso, sofrer, chorar, penar, ficar ansioso. Mas ao menos o mundo não fica tão trágico como a gente pinta nessas horas.
=)
Muito confuso? Vamos a um exemplo prático. Eu acabei de entrar no meu trabalho. Na terceira semana, eu decepciono minha chefe que jurou pro chefe dela que eu era uma contratação segura. Não consigo cumprir minha meta e passo o maior carão. O que até aí, normal, acontece em qualquer trabalho. Mas vamos supor que o chefe dela é um cara sem muita paciência e, num surto inesperado, manda minha chefinha me demitir. E eu sou demitida com menos de um mês de trabalho. Vergonhoso! Lamentável. Mas superável.
Saio com a maior vergonha e retomo meus contatos de frila. E fico perguntando: “O que de pior pode me acontecer? Hum...ninguém mais vai querer me contratar!”. E vamos supor que numa maré de azar, eu de fato não seja mais contratada. E ninguém mais quer me passar frila. É o fim da minha carreira jornalística. Depois de chorar muito e maldizer minha incompetência somada à minha má sorte, eu vou até o shopping mais próximo e procuro um emprego de vendedora, coisa que já fiz e sei que faria novamente caso precisasse. E volto a me perguntar: “O que de pior pode me acontecer agora?”. Ora bolas, o óbvio: não dar certo o plano B. Os gerentes das lojas acham que uma jornalista não tem experiência alguma como vendedora e me dispensam. Aí eu tento ser frentista, ou recepcionista, ou ascensorista, ou...faço sanduíches para vender na porta das fábricas.
Uma coisa é certa: de fome, não morro. E se eu morrer, é o que de pior pode me acontecer! Então tá tudo certo.
Elas riram muito com minha teoria “do pior” e acharam razoável.
Mas eu fiz questão de complementar: isso não quer dizer que você não vá ficar nervoso, sofrer, chorar, penar, ficar ansioso. Mas ao menos o mundo não fica tão trágico como a gente pinta nessas horas.
=)
Débora - A Descasada
18 comentários:
Adorei a máxima, amiga. A gente tem que ser positiva mesmo.
16 de abril de 2010 às 00:17Fuerza!!!!
Beijão e ótimo finde procê,
Bela - La Divorciada
Posso falar... já vivi essa nóia.. só não tinha chegado a conclusão que você chegou.. preferi uma tarjinha e a vida ficou colorida novamente...
16 de abril de 2010 às 00:20Valeu! e nem vá pelo pior, pense que seu chefe pode te dar uma promoção pois está subutilizada na função...
Noossaaa, Debora!
16 de abril de 2010 às 02:49Eu sempre tive essa mesma máxima na minha vida! Sério! Quando a pressão aperta e o bicho pega (ui!), seja no trabalho, na vida ou nas finanças, é justamente o que eu penso: o que de pior pode me acontecer nessa situação?
Ah, é ficar sem grana? Levar uma bronca? Ser demitida? Ficar sozinha? Ok, pode até ser chato, doído, mas eu aguento tudo isso, há uma saída pra todas essas coisas.
Enfim, não é uma tática para minimizar problemas, mas para não se deixar enlouquecer por eles.
Bjs mil
Lu
http://decoresalteado10.blogspot.com/
Força, esperança e luta!!! Sempre!!! É assim que se conseguem as coisas! Posso falar disso por experiencia! Ah, e nao chore! Voce vai acabar perdendo um tempao fazendo isso. Vai que enquanto voce chora, o emprego de vendedora de loja é dado pra outra pessoa! Mil beijos!
16 de abril de 2010 às 03:42Ahhhhhhhhhhh Débora, tenho sempre esse pensamento da máxima, até mesmo prá situação ficar mínima kkkk
16 de abril de 2010 às 08:26Bem, a questão profissional me persegue, e não fique triste com sua situação, vivo assim constantemente. Já trabalhei com vários chefes bipolares, que eu tinha de adivinhar qual era o humor do dia prá poder sair ilesa. Hoje trabalho em algo que gosto, mas, ainda não é uma paixão, digamos assim, porém, vou procurando, quem sabe um dia!
bjs e ótimo final de semana!
Ah, muito bom.
16 de abril de 2010 às 08:51Eu já tinha uma teoria parecida, mas bem menos elaborada, hahaha.
Eu definitivamente passo agora por uma fase em que o pior que poderia acontecer aconteceu. Mas ainda assim, podia ser bem pior. Aliás, sempre pode ser pior. O pior é inesgotável! hehehehehe Beijos!
16 de abril de 2010 às 08:52Calma, caaaaalma.... Que tal trocar a espiral negativista por outra que te ponha pra cima? Te garanto que vc encontrará várias soluções, além de novos e bem melhores pontos de vista.
16 de abril de 2010 às 10:12Coisa para se falar numa mesa de bar.... beijão, Gio
Oi meninas,
16 de abril de 2010 às 12:12Mudei para o endereço abaixo e gostaria de recebê-lo por lá!
Então ficou assim: http://botanoblogg.blogspot.com/
Gostaria que visitam minha primeira exposição de fotos!!! e se der divulgasse aqui minha iniciativa. Estou super feliz!!bjão!!!
filha.. como diria a Martinha "relaxa e goza".... ainda que seja a única coisa que possa te acontecer - mesmo antes de morrer!
16 de abril de 2010 às 12:43rauehaueaea
positive vibrations blerg
negoço de riponga-regueiro-metido a nativo... auehuahea
xeros!
Eu também trago esse pensamento comigo e ainda imagino que dali uma semana já nem me lembrarei mais do que me aflige.
16 de abril de 2010 às 12:48Beijocas!
Eu li, uma vez... que se você está no trânsito (T-R-Â-N-S-I-T-O, quem mora em SP deve entender, rs) e olha para o lado e vê um homem arrastando um carrinho de madeira e olha para cima e vê um helicóptero. Em vez de se comparar ao carroceiro e pensar eu podia ser ele, o bom e olhar para o alto e pensar eu podia estar lá voando no meu Pirocóptero particular,kkkk. Então, é bom mudar a estratégia e pensar o que de melhor pode me acontecer?
16 de abril de 2010 às 12:57Eu por exemplo, continua sonhando com o sobrenome Gere!!
Nossa quando estou em uma maré assim,sempre procuro pensar "Isso vai passar"... e mentalizo um futuro com tudo resolvido e isso me dá forças superar esses momentos.Então,força e pensamento positivo;bjão.
16 de abril de 2010 às 13:16Hei...
16 de abril de 2010 às 14:15NUM FICA ASSIM...
Aqui vai mais uma:
"A vida é bela, o homem que estraga ela!"
hahahahahahahahahahaha
BJO PRIMA
e FORÇA SEMPRE!
.Olívia.
de-fi-ni-ti-va-men-te... qto mais te leio, mais me surpreendo!
16 de abril de 2010 às 15:15amiga, vc deveria mesmo parar com isso de "trabalhar"... pq ne?! sua cabeça é um caso de estudo pra NASA! certamente, os neurodeborais valem uma fortuna colossal, pode ter certeza!
se eu não conhecesse vc, diria, vamos juntas hoje mesmo pra casa de saúde mais próxima, tomar um cafezinho??? kkkkkk
eu, que tantas vezes pontuo nossas semelhanças, dessa vez, tenho q dizer q essa "noia" é mais uma exceção! acho q sou capaz de pensar... "o que de melhor poderia acontecer?" (o que me fez desenvolver uma espécie de TOC com a inconformidade das situações... pode tá tudo lindo, mas a pergunta martela na minha cabeça e eu, fico sempre procurando a próxima coisa maravilhosa, q certamente vai superar o que ja houve... pior, qdo a melhoria não vem, eu invento pra mim mesma!).
bjooooooo
Gente!!
16 de abril de 2010 às 15:22Só para ficar bem claro: tá tudo bem!!!! rsrsrsrsrs
Não aconteceu nada disso!!
Foi só um exemplo =)
E sobre pensar o que "de melhor pode me acontecer", isso é o tempo todinho. Só uso essa estratégia quando algo parece muito sem jeito, muito sem saída.
O que, repito, não é o caso no momento, rsrs.
beijosss
deb
Eu tenho medo dessa pergunta, rssss.
18 de abril de 2010 às 09:53Eu tenho uma amiga que diz: Nada está tão ruim que não possa ficar pior, então melhor não provocar o universo.
Mas sabe que quando se é guerreira está tudo bem, e você é uma. Levar as coisas com bom humor é essencial, parabéns, foi uma lição divertida.
Bjs
Pior sempre pode ficar, o bom é que temos a adaptação como característica... bjo
18 de abril de 2010 às 12:16Postar um comentário