domingo, 28 de junho de 2009
Cueca velha e guarda-chuva
Dia de convidada especial: quem escreve hoje é uma amiga nossa, muy querida, que aqui fala de cuecas, guarda-chuvas e homens. Apareça sempre, baby. Seja bem-vinda ao nosso bloguinho.
Beijão,
Isabela – A Divorciada
Sou amiga das gurias autoras blog e resolvi pedir um espaço a elas para escrever um texto sobre dois motivos - não muito levados em conta no mundo masculino - pelos quais é possível dispensar um homem. As duas histórias aconteceram comigo. Já fui muito baladeira, namorei muita gente, hoje sou um senhora um tanto sossegada. A primeira história aconteceu comigo há mais de dez anos e envolveu uma cueca velha.
Explico: eu tinha acabado de sair de um namoro, ainda estava chorando as pitangas porque gostava muito do ex - tinha levado um pé na bunda - e eis que encontro na balada do final de semana o mais gatinho dos gatinhos da universidade. Detalhe: ele era amigo do meu ex e eu tinha falado para o meu ex, na saída do namoro, que ia ficar com um amigo dele. Tipo assim: vou me vingar porque você não me ama mais! Ele riu de mim e disse que aquela era uma hipótese absurda, que os amigos dele não ficariam comigo.
Pois bem, encontrei o mais gatinhos dos gatinhos da faculdade, amigo do meu ex, e depois de muito tentar resistir ao meu charme, o moço se rendeu. Dei umas beijocas nele. Tudo bem até aí – para mim, porque ele deve ter ficado louco de medo de que eu contasse para o amigo. Mas mesmo assim, ele me ligou. Ou eu liguei. Não sei direito. Ficou marcado que nos encontraríamos na minha casa. E lá veio ele, conforme o combinado, com sua calça jeans e camiseta de algum time, tipo Internacional (tinha que ser colorado!!!).
Eu não tinha tomado nenhuma decisão sobre o que faria com o moço naquela noite. Até então, eu tinha apenas transado com o meu ex. Mas entre um beijo e outro, o mais gatinho dos gatinhos da faculdade arriou as calças. E eis que na minha frente surge uma cueca bege, daquelas com o elástico já soltando nas pernas, bem fuleira. Pois bem, eu, em um momento de lucidez, pensei: se esse moço vem com essa cueca desgraçada me ver é porque não tem a mínima consideração por mim. Pois bem, mandei o moço colocar os trapos e marchar. Fiz isso de uma maneira educada, claro, e nem mencionei a cueca velha. Ele nunca entendeu direito, acho. Mas cueca velha, minha gente, não dá!
O outro caso envolveu um guarda chuva. Há um pouco menos tempo, também no fim de um outro namoro – era o meu segundo namoro sério - eu estava sendo rodeada por um moço. Um bom moço. Na época, eu já estava procurando mesmo homem para casar. E eis que, depois de trocar alguns e-mails, o meu pretendente, que eu pensava em namorar, me chamou para ir ver um jogo de futebol. Era jogo do São Paulo com um outro time argentino, não lembro se Boca ou River. Tudo muito certo. Ele passou na minha casa com seu carro popular quase zero quilômetro, estacionamos lá perto do estádio Morumbi e eis que, antes de nos dirigirmos à bilheteria, acontece o desastre: ele tira um guarda-chuva do porta-malas do carro.
Não estava chovendo, tinha chuviscado um pouco e havia risco de cair alguma água. Mas ele foi lá e pegou aquele guarda-chuva enorme, de quase um metro de comprimento, no porta malas. Eu até falei que não tinha necessidade. Mas ele não recuou e lá se foi com o seu guarda-chuva. Eu do lado. Na entrada no estádio, ele quase foi barrado por causa do tal guarda-chuva. Como era jornalista, disse que ia deixar o objeto na sala de imprensa. Não sei por qual motivo, ele não conseguiu levar o instrumento para a sala de imprensa e eu, ele e o guarda-chuvas vimos o jogo do São Paulo juntos. "Tem coisa mais brochante que homem com guarda-chuva?” Terminado o jogo fomos para casa, eu, ele e o guarda-chuva. Ele não entendeu porque não dei um beijo nele antes de sair do carro. Aliás, nunca dei um beijo nele. Ele ficou meio amigo, depois casou com uma moça, que acho que não tem nada contra guarda-chuvas. Ainda bem que o meu marido sempre esquece de levar guarda-chuva!
A amiga do trio
Beijão,
Isabela – A Divorciada
Sou amiga das gurias autoras blog e resolvi pedir um espaço a elas para escrever um texto sobre dois motivos - não muito levados em conta no mundo masculino - pelos quais é possível dispensar um homem. As duas histórias aconteceram comigo. Já fui muito baladeira, namorei muita gente, hoje sou um senhora um tanto sossegada. A primeira história aconteceu comigo há mais de dez anos e envolveu uma cueca velha.
Explico: eu tinha acabado de sair de um namoro, ainda estava chorando as pitangas porque gostava muito do ex - tinha levado um pé na bunda - e eis que encontro na balada do final de semana o mais gatinho dos gatinhos da universidade. Detalhe: ele era amigo do meu ex e eu tinha falado para o meu ex, na saída do namoro, que ia ficar com um amigo dele. Tipo assim: vou me vingar porque você não me ama mais! Ele riu de mim e disse que aquela era uma hipótese absurda, que os amigos dele não ficariam comigo.
Pois bem, encontrei o mais gatinhos dos gatinhos da faculdade, amigo do meu ex, e depois de muito tentar resistir ao meu charme, o moço se rendeu. Dei umas beijocas nele. Tudo bem até aí – para mim, porque ele deve ter ficado louco de medo de que eu contasse para o amigo. Mas mesmo assim, ele me ligou. Ou eu liguei. Não sei direito. Ficou marcado que nos encontraríamos na minha casa. E lá veio ele, conforme o combinado, com sua calça jeans e camiseta de algum time, tipo Internacional (tinha que ser colorado!!!).
Eu não tinha tomado nenhuma decisão sobre o que faria com o moço naquela noite. Até então, eu tinha apenas transado com o meu ex. Mas entre um beijo e outro, o mais gatinho dos gatinhos da faculdade arriou as calças. E eis que na minha frente surge uma cueca bege, daquelas com o elástico já soltando nas pernas, bem fuleira. Pois bem, eu, em um momento de lucidez, pensei: se esse moço vem com essa cueca desgraçada me ver é porque não tem a mínima consideração por mim. Pois bem, mandei o moço colocar os trapos e marchar. Fiz isso de uma maneira educada, claro, e nem mencionei a cueca velha. Ele nunca entendeu direito, acho. Mas cueca velha, minha gente, não dá!
O outro caso envolveu um guarda chuva. Há um pouco menos tempo, também no fim de um outro namoro – era o meu segundo namoro sério - eu estava sendo rodeada por um moço. Um bom moço. Na época, eu já estava procurando mesmo homem para casar. E eis que, depois de trocar alguns e-mails, o meu pretendente, que eu pensava em namorar, me chamou para ir ver um jogo de futebol. Era jogo do São Paulo com um outro time argentino, não lembro se Boca ou River. Tudo muito certo. Ele passou na minha casa com seu carro popular quase zero quilômetro, estacionamos lá perto do estádio Morumbi e eis que, antes de nos dirigirmos à bilheteria, acontece o desastre: ele tira um guarda-chuva do porta-malas do carro.
Não estava chovendo, tinha chuviscado um pouco e havia risco de cair alguma água. Mas ele foi lá e pegou aquele guarda-chuva enorme, de quase um metro de comprimento, no porta malas. Eu até falei que não tinha necessidade. Mas ele não recuou e lá se foi com o seu guarda-chuva. Eu do lado. Na entrada no estádio, ele quase foi barrado por causa do tal guarda-chuva. Como era jornalista, disse que ia deixar o objeto na sala de imprensa. Não sei por qual motivo, ele não conseguiu levar o instrumento para a sala de imprensa e eu, ele e o guarda-chuvas vimos o jogo do São Paulo juntos. "Tem coisa mais brochante que homem com guarda-chuva?” Terminado o jogo fomos para casa, eu, ele e o guarda-chuva. Ele não entendeu porque não dei um beijo nele antes de sair do carro. Aliás, nunca dei um beijo nele. Ele ficou meio amigo, depois casou com uma moça, que acho que não tem nada contra guarda-chuvas. Ainda bem que o meu marido sempre esquece de levar guarda-chuva!
A amiga do trio
10 comentários:
Oi lindona,
28 de junho de 2009 às 16:44Thanks pelo texto, arrasou. Escreva sempre.
E conte com o meu apoio para o movimento "Abaixo a cueca velha", hahaha!!!!! Quanto ao guarda-chuva, bem, eu não vivo sem a minha sombrinha...Será que isso é broxante?
Beijão,
Bela - A Divorciada
Amei, amei e amei. Volte sempre, escreva mais pra'gente!
28 de junho de 2009 às 17:05Bela: TODAS as su8as amigas escrevem bem... parabéns!
Ps: bom mesmo é homem sem cueca.
Quanto a cueca, tudo bem, o cara devia ter se arrumado bonitinho pro encontro...
28 de junho de 2009 às 18:45Mas que birra é essa contra o guarda-chuva? Eu sei que é chato ficar carregando aquele trambolho, mas dispensar alguém por isso... Fala a verdade, devia ter outro motivo pra isso, que o subconsciente apitou mas quando chegou na superfície, virou o guarda-chuva... Hehehe
Eu já andei de guarda chuva em punho e com cueca velha (#prontofalei).
29 de junho de 2009 às 08:49Mas existem duas técnicas pra burlar isso:
- Ir pro trabalho com pasta e deixar o guarda-chuva dentro (sendo daqueles pequenos, rola).
- Tirar a calça com cueca e tudo (fundamental quando você acha que não vai pintar nada... e pinta de repente).
É por isso que prefiro boxer.
Hehehe - amei o post dessa amiga de vocês :-) Taaaaao verdade :-)
29 de junho de 2009 às 09:26E, só lamento, mas homem com guarda-chuva em jogo de futebol é mega broxante: afinal, quem tá na chuva é pra se molhar!!! :-)
Beijos, Angie
Também não entendi a do guarda chuva, rsrs.
29 de junho de 2009 às 09:26Adorei!!!
29 de junho de 2009 às 11:04Gurias, cueca velha ... ninguém merece, ainda mais no primeiro encontro!!!
Quando penso em cueca velha, só me vem a cabeça o meu ex marido ... que quero esquecer que um dia passou pela minha vida ..ahahah!!!
Deusolivere, o cara tinha cada cueca mais horrível ...ahahha!!!
Beijão
Parabéns o texto ficou muito legal, só fique chateado porque sempre ando com guarda chuva no carro.
29 de junho de 2009 às 11:42Eu sou do time que não usa guarda-chuva!!!(Como diria Danuza Leão, o mundo se divide entre os que usam e os que não usam guarda-chuva)
29 de junho de 2009 às 16:10Já sobre a cueca véia, well, se o cara fosse realmente fascinante e se a ideia fosse somente aquela bimbada e nada mais, ora pois, tira logo a cueca!!!
beijossss
Debs
kkkkkkkkkkkkkk Adorei!!!
29 de junho de 2009 às 18:06Olha, Andarilho pergunta sobre o p q da birra do guarda-chuva. Penso eu q não tem um pq!
Às vezes, qdo vc não está mto interesada, vc quer só um pezinho, como dizia a minha avó! Aí, têm coisas q não descem mesmo!
kkkkkkkk
Bj
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