segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Mãe coragem




Hoje faz um ano que a Marie Laure Picat morreu. Marie-Laure quem? Pois é, eu também não conhecia a história dela até receber o livro “A Coragem de uma Mãe” (Editora Fontanar). A Marie-Laure foi uma francesa comum que se tornou celebridade nacional ao brigar contra a justiça francesa para garantir que seus quatro filhos ficassem juntos após a morte dela.

Ao descobrir que tinha um câncer terminal aos 36 anos, e sabendo que não podia contar com o pai das crianças para quase nada, dedicou seu último ano a encontrar um lar para seus filhos e para ter a garantia de que eles não seriam separados. Marie-Laure achou um casal disposto a adotar os quatro, mas encontrou resistência na burocracia do país que lhe dizia que o Juizado de Menores que decidiria o futuro deles após a morte dela.

Ela chamou a imprensa (sim! Às vezes servimos para causas nobres, rs), fez aquele auê e conseguiu a garantia de que eles viveriam com Valérie, a mãe adotiva, e seu marido. Até para um jantar de gala com o presidente Sarkozy e a lindíssima Carla Bruni ela foi convidada.

O livro é simples, é um diário dela dos últimos meses de vida, mas não tem como ler sem derramar “um litro de lágrimas” (parodiando a novela japonesa) e sem desejar que Julie, Thibault, Matthieu e a pequenina Margot estejam unidos, felizes e orgulhosos da mãe deles.

“Escrevi esse livro para meus filhos, para que saibam quem eu sou, e também para que exista uma lei que ampare as pessoas na mesma situação que eu. Não é porque estamos doentes que está tudo acabado” (Marie-Laure).

Débora – A Recasada

PS: Na primeira foto, Marie com os três filhos mais velhos e, na segunda, com a pequena Margot.

16 comentários:

Andarilho disse...

Que história comovente.

9 de agosto de 2010 às 00:10
Carol disse...

Ô louco, vou ali pegar o lenço e já volto.
Que história lindaaaaa.

Beijoo, Deb.

9 de agosto de 2010 às 00:20
Kilson disse...

Não é à toa que coragem é feminina.
Essa mãe teve uma força que é inerente a todas verdadeiras mães: a coragem.
Coragem de lutar pelo bem-estar dos seus filhos, mesmo depois da sua partida.
O triste é perceber que ela não podia contar com o pai das crianças numa hora dessa.
Mas fico feliz de saber que podemos contar com a impressa nessa causas nobres.

Abraços

9 de agosto de 2010 às 01:58
Evelin disse...

Que legal^^

9 de agosto de 2010 às 08:57
Olivia disse...

Eu já havia te ouvido contar essa história e fiquei muito comovida, e agora fiquei mais emocionada com suas palavras...

Linda história!!!

Um viva a essas mães lutadoras...

9 de agosto de 2010 às 08:57
Luisa Dias disse...

Só de pensar, choro... Mas vou colocar o livro na lista dos que preciso ler. Desde que sou mãe, minha maior aflição é não poder decidir o futuro dele quando eu me for. Ainda bem que ela conseguiu.

9 de agosto de 2010 às 09:51
Márcia de Albuquerque Alves disse...

Pronto Deb, já chorei nesse resumo, afff Jesus, se ler o resto vai acontecer um dilúvio kkkk

Muito linda a luta dela para que seus filhos continuem juntos. Fiquei comovida!

bjs

9 de agosto de 2010 às 10:04
Lilly disse...

Ai, já quase chorei só de ler o post. Imagina lendo o livro...

9 de agosto de 2010 às 10:32
3 x Trinta - Solteira, Casada, Divorciada disse...

Marie Laure é TUDO!!!

Preciso ler esse livro.

Beijão,

Bela - A Divorciada

9 de agosto de 2010 às 11:52
Tuka Siqueira disse...

Bela, eu também preciso ler esse livro, urgente!!! Já quase chorei lendo esse resuminho...

9 de agosto de 2010 às 13:44
Blog Sozinha ou Acompanhada disse...

Mulheres fortes! São imbatíveis e admiráveis!
beijocas,
Mari.

9 de agosto de 2010 às 21:30
Lília disse...

Triste e bela história! Vou procurar esse livro!!

9 de agosto de 2010 às 22:16
Nina disse...

Deb,

emocionei-me muitíssimo com esse seu texto.
Corri pro google pra saber mais da história.
Chorei, chorei..

beijo

10 de agosto de 2010 às 15:33
Labelle® Paz disse...

Fiquei emocionada só de ler seu post, não quero nem me imaginar lendo o livro. Parabéns pela abordagem!

10 de agosto de 2010 às 20:30
Unknown disse...

História linda, porém triste :T

12 de agosto de 2010 às 11:05
Helê disse...

Putz, me segurei pra não chorar um copo aqui no escritório...

12 de agosto de 2010 às 17:30