segunda-feira, 1 de novembro de 2010
A presidenta
Sim, nós temos uma presidenta. Eu inclusive senti falta desse assunto nas reportagens e análises ao longo da campanha: pela primeira vez, eram reais as chances de eleição de uma mulher para o mais alto cargo administrativo da nação. Só posso atribuir a lacuna ao fato dos maiores grupos de comunicação do país terem apoiado, disfarçada ou abertamente (caso do Estadão), a candidatura de José Serra.
A questão é que Dilma Rousseff chegou lá. Não quero aqui levantar discussões vazias de gênero, defender que nós somos melhores administradoras do que eles. Para mim, ter a ex-ministra da Casa Civil no lugar de Lula a partir de primeiro de janeiro é um marco na história do Brasil por outros motivos, sendo o mais básico deles o simples fato de que confiamos numa mulher para tão árdua missão, para ser a nossa maior autoridade.
Parece simples? Natural? Nada de mais? Pois não é não. E eu digo isso em primeira pessoa. Nós ainda somos sim subjugadas, diminuídas, alvo de preconceito e de muita desconfiança e repressão. Ainda nos consideram menos capazes, ainda ganhamos menos, ainda levamos patadas por situações absolutamente íntimas e pessoais como o fato de sermos solteiras ou divorciadas. Já foi pior, evidentemente, mas muitas águas ainda hão de rolar para que a igualdade de direitos entre os sexos seja plena por aqui.
Que a eleição de Dilma seja um belíssimo primeiro passo para tanto. Estou torcendo por ela.
Isabela – A Divorciada
A questão é que Dilma Rousseff chegou lá. Não quero aqui levantar discussões vazias de gênero, defender que nós somos melhores administradoras do que eles. Para mim, ter a ex-ministra da Casa Civil no lugar de Lula a partir de primeiro de janeiro é um marco na história do Brasil por outros motivos, sendo o mais básico deles o simples fato de que confiamos numa mulher para tão árdua missão, para ser a nossa maior autoridade.
Parece simples? Natural? Nada de mais? Pois não é não. E eu digo isso em primeira pessoa. Nós ainda somos sim subjugadas, diminuídas, alvo de preconceito e de muita desconfiança e repressão. Ainda nos consideram menos capazes, ainda ganhamos menos, ainda levamos patadas por situações absolutamente íntimas e pessoais como o fato de sermos solteiras ou divorciadas. Já foi pior, evidentemente, mas muitas águas ainda hão de rolar para que a igualdade de direitos entre os sexos seja plena por aqui.
Que a eleição de Dilma seja um belíssimo primeiro passo para tanto. Estou torcendo por ela.
Isabela – A Divorciada
10 comentários:
É Isa... confesso que não votei nela... E nem no seu concorrente. Infelizmente nenhum dos candidatos deste ano me fizeram 'querer escolher'. Me abstive e não me arrependo.
1 de novembro de 2010 às 01:04Mas sim... É um marco histórico. A América Latina está mostrando que a mulherada pode!!!!
Não votei nela, mas torço e espero que ela faça um bom governo, porque se não fizer todos sairemos prejudicados, e como meu amigos disse, mesmo que foi contra ela ficar contra agora é dar tiro no próprio pé. Já tá feito agora é andar pra frente e não para trás!
Conseguimos esse marco histórico até antes que os EUA! Estamos chique benhê!!!
Beijocas
@anamagal
Bela!
1 de novembro de 2010 às 01:05Muito interessante seu post.
Fiquei feliz por termos uma mulher na presidência. E achei o máximo um trecho do discurso da Dilma:
Ei, mulher, hoje olhe nos olhos de sua filha e diga: sim, nós podemos chegar lá.
Que todo tipo de diferença social possa sucumbir algum dia, seja homem x mulher, branco x negro, rico x pobre.
Um beijo.
Agora eu torço muito pra Dilma levar uma vida saudável e não bater as botas. Porque o vice... aff, que medo!
1 de novembro de 2010 às 08:36Não fiquei feliz com o resultado das eleições, entretanto, torço para que seja um bom governo. Quanto ao marco na história, só mesmo pelo fato de uma presidenta, porque todos nós sabemos que quem ganhou foi o Lula.
1 de novembro de 2010 às 09:25Evelin
Estou com a Ana Magal: me abstive, mas torço, e muito, para que a Dilma seja sábia, sensata e bem-sucedida.
1 de novembro de 2010 às 11:07E que bom que o fato de ela ser divorciada nem chegou a ser uma "questão", não é mesmo?
baccios e boa sorte para esse nosso país...
Deb
é verdade, acredito que o mínimo que nós brasileiros dever é torcer e vibrar positivamente, pois sabemos bem todos os problemas e desafios de uma administração , liderança etc...
1 de novembro de 2010 às 15:55É um marco para a história brasileira uma mulher, ex-guerrilheira e divorciada chegar à presidência da república. Mesmo com todos os discursos moralistas que assolaram a campanha, a democracia venceu e temos Dilma lá. Que faça um governo exemplar e feminino, no sentido de cuidar do nosso País.
2 de novembro de 2010 às 16:32É realmente um marco histórico na história do Brasil.
2 de novembro de 2010 às 23:18Como já li em muitos artigos sobre administração, as mulheres hoje em dia são as preferidas para o cargo administrativo de uma empresa.
Não só os preconceitos ainda hoje para com as mulheres divorciadas e solteiras (como citado no artigo), mas também e principalmente as casadas e com filhos (fator determinante para a eliminação de uma mulher candidata a um vaga de emprego).
Torço igualmente por ela e acredito que o melhor para o Brasil foi a eleição desta "ex-guerrilheira".
Hey Belinha querida!
3 de novembro de 2010 às 19:42Amei seu post e concordo em tudo com ele! Tb eu estou torcendo muito! Afinal é o nosso país e bem maior que sentimentos individuais e estou tb muito orgulhosa e espero que o exemplo fique na mente das pessoas!
beijocas,
Mari
Ah, sim, e o mais importante: CHUPEM, TUCANOS MALDITOS!!!
10 de novembro de 2010 às 20:51Ou não?
Guarda Belo Empreendimentos
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