quarta-feira, 2 de junho de 2010
Pelo prazer de ser mãe
Elas choram quando, na palestra oferecida às gestantes pela empresa, uma nutricionista sem noção diz que elas só podem comer arroz integral. Juram que chá de canela é abortivo. Montam a lista do que levar para a maternidade numa planilha, no Excel. Se já deram à luz, entram em pânico quando estão diante de uma situação que não consta em nenhum livro de como educar perfeitamente uma criança em pleno século 21. Se as avós, pobrezinhas, oferecem ajuda, a partir da experiência e do carinho que têm para dar, são descartadas. Imagina se alguém que já criou sete filhos pode dar palpite na educação do primeiro herdeiro delas!!!
É, tem muita mulher pirando com essa história de ser mãe. Como se a neurose estivesse acima do puro prazer de engravidar, gerar, dar à luz, criar. Eu já escrevi aqui que quero passar pela experiência da maternidade um dia, só não sei quando, meu relógio biológico ainda dorme tranquilamente, não me pede para decidir nada por enquanto. Mas, diante de tanta angústia em torno do assunto, só posso concluir que alguma coisa acontece no coração da fêmea do terceiro milênio nesse sentido. Será que a gente tem sufocado demais o instinto maternal, em nome do trabalho, de crescer na carreira e geralmente colocar o projeto família em segundo plano? E que isso gera mais ansiedade do que o normal? Será que é por isso que, uma vez grávidas, tantas mulheres ficam nervosas além da conta? Fragilizadas assim? Sem outro assunto na vida que não a barriga?
Não sei, não tenho a resposta. Mas defendo a bandeira da gravidez sem neurose. Do direito ao prazer de ser mãe, de vivenciar essa etapa da vida experimentando mais, descobrindo, como fizeram as nossas mamies. A minha, acredito, nunca comeu arroz integral, não tem drama algum em relação à chá de canela, desconhece o Excel e sempre me entregou de olhos fechados para a minha avó, Lourença. Nem por isso deixou de ser bem sucedida em sua missão de gerar e educar três filhos saudáveis e, thanks God, bem encaminhados na vida.
Esse post é dedicado às minhas amigas Dani e Giu, duas grávidas serenas, felizes, lindonas, ótimas de saúde e, tenho certeza, preparadas para serem mães maravilhosas para Leonardo e Rafael, respectivamente. Estou torcendo por vocês, meninas.
Beijos, beijos, beijos,
Isabela – A Divorciada
É, tem muita mulher pirando com essa história de ser mãe. Como se a neurose estivesse acima do puro prazer de engravidar, gerar, dar à luz, criar. Eu já escrevi aqui que quero passar pela experiência da maternidade um dia, só não sei quando, meu relógio biológico ainda dorme tranquilamente, não me pede para decidir nada por enquanto. Mas, diante de tanta angústia em torno do assunto, só posso concluir que alguma coisa acontece no coração da fêmea do terceiro milênio nesse sentido. Será que a gente tem sufocado demais o instinto maternal, em nome do trabalho, de crescer na carreira e geralmente colocar o projeto família em segundo plano? E que isso gera mais ansiedade do que o normal? Será que é por isso que, uma vez grávidas, tantas mulheres ficam nervosas além da conta? Fragilizadas assim? Sem outro assunto na vida que não a barriga?
Não sei, não tenho a resposta. Mas defendo a bandeira da gravidez sem neurose. Do direito ao prazer de ser mãe, de vivenciar essa etapa da vida experimentando mais, descobrindo, como fizeram as nossas mamies. A minha, acredito, nunca comeu arroz integral, não tem drama algum em relação à chá de canela, desconhece o Excel e sempre me entregou de olhos fechados para a minha avó, Lourença. Nem por isso deixou de ser bem sucedida em sua missão de gerar e educar três filhos saudáveis e, thanks God, bem encaminhados na vida.
Esse post é dedicado às minhas amigas Dani e Giu, duas grávidas serenas, felizes, lindonas, ótimas de saúde e, tenho certeza, preparadas para serem mães maravilhosas para Leonardo e Rafael, respectivamente. Estou torcendo por vocês, meninas.
Beijos, beijos, beijos,
Isabela – A Divorciada
12 comentários:
Isa, lindo o texto, sensível como sempre. Quase chorei quando li. Você captou exatamente o que estamos passando nessa fase. Adorei o texto e vou guardá-lo com carinho para mostrar ao Leonardo quando ele entender um pouco do mundo louco e fabuloso que vivemos. Beijo! Dani
2 de junho de 2010 às 13:00Acho que hoje as mulheres estão muito mais pilhadas, em todos os aspectos, e isso reflete tb na gravidez.
2 de junho de 2010 às 13:21Bela, que texto lindo, parabéns pela homenagem para as mães do século XXI.
2 de junho de 2010 às 13:28Acredito que essa loucura é porque estamos num tempo muito metódico, por isso tantas mães procurando formas de fazer isso ou aquilo sem perceber que é tudo muito natural, que não somos as primeiras, não seremos as últimas, que alimentar-se bem é saudável para qualquer período, não necessariamente na gravidez. Que eles gritam, choram, vão dá chiliques e não há solução em nenhum manual, não existe fórmula mágica, você vai encontrar seu jeito de resolver.
Mãesssssssss acordem! Curtam cada momento, a gestação é um momento único para se apegarem aos detalhes! Curtam essa fase sua e de seu bebê... curtam, pois, passa tão rápido que quando você perceber já é o primeiro dia dele na escola!
Ainda não sou mãe, mas, quero aproveitar muuuuuuuuuuuuuuuuuito essa fase!
Bjs, sorte meninas!
Oi meninas, tudo bem?
2 de junho de 2010 às 15:43Sempre leio o blog de vocês pois acho divertidissimo. Concordo com o texto, mas também queria fazer uma alerta para refletirmos. Me casei muito bem aos 36 anos com o homem que quis e agora com 38 depois de 2 anos tentando engravidar descobrir que estou entrando em menopausa precoce... Confesso que fiquei muito triste e que se pudesse teria tido filhos mais cedo sim... Mas como cada caso é um caso e no meu é precoce mesmo... escrevi mais para desabafar e se sonham em ter filhos não esperem ter grana, se formar, ter a casa, ter tudo... Tenham sim seus filhos que as coisas vão se ajeitando..
Um beijo para vc
Parabéns pelo texto, realmente está bem escrito e detalhado com pitadas de sensibilidade... Acho que é o efeito da indicação do blog por outra blogueira...hehehe. Em td caso demore ainda uns 7 anos pra ter filho, pq eu n tow afim de ser tio não... Abraços mana e felicidades^^
2 de junho de 2010 às 16:18Ass: O Caçula
Eu sou super mãe... Deixo se suajr de lama, brincar de pé no chãoe coisas do gênero. Passei a minha gravidez inteira na roaç, trabalhava no interior do RJ e andava de carroça, de moto táxi e até de viatura da polícia, o lance era chegar com rapidez ao meu destino. Posso dizer que tive uma gravidez fantástica e sai do trabalho direto pra sala de parto (com umas 4 horas de intervalo rsrs) e confio CEGAMENTE na minha mãe e na sogra qdo o assunto é a minha pequena. Achei o texto de uma leveza extraordinária e infelizmente é isso mesmo que a mulherada tá fazendo, ficando pirada da Silva...
2 de junho de 2010 às 17:58beijos lindona, parabéns pelas lindas palavras.
Adorei o texto! Parabéns!!!
2 de junho de 2010 às 18:03Beijo e bom feriado a todos.
Bem, aqui vai minha opnião. Talvez seja mais uma vez a questão de informação demais... é isso, é aquilo, faz isso, faz aquilo para uma boa gravidez, uma boa mãe, etc, que "quando vÊ, já foi". Compliquei? Tomara que não rsr.
2 de junho de 2010 às 23:35Bjão Bela.
MEU DEUS, CADÊ O RESTO DO BEBÊ?!?!?!?!?!?!?!?!?!??!
3 de junho de 2010 às 14:34Guarda Belo?!?!?!?!!?!?!?
Segundo o especial Mulher, da Veja de duas semanas atrás, essas mamis neuróticas e competitivas são as Monzillas!! hahaha
6 de junho de 2010 às 16:28Estão sempre querendo provar que são as melhores mães do mundo...
Quero ver Giu barriguda!!!!
beijosss
deb
MÃE CORUJA
6 de junho de 2010 às 23:55Parabéns. Achei o texto lindo, maravilhoso,e de uma senbilidade tão grande que consegue retratar os sentimentos de felicidade, medo, dúvidas, e ansiedade pela qual em maior ou menor escala todas as mulheres passam na gravidez. Você está certa: nunca comi arroz integral, tomei muito chá de canela, não tinha planilha de excel,apenas uma lista para nos orientar e não parei de viver durante a gravidez. Curti muito cada fase e,aguardei a chegada de cada um dos três filhos com muita ansiedade e carinho junto com seu pai que esteve presente em todos os momentos. Não tive remorso de entregá-la aos cuidados de sua avó quando foi necessário ao contrário fiquei muito feliz de contar com sua ajuda pois sabia que o amor e o carinho que ela sentia pela minha filha nenhum profissional com todos os phds do mundo conseguia superar. Discordo quando diz que seu relogio biológico ainda dorme, acho que está despertando e você ainda não se deu conta.Saiba que estou pronta para ajudá-la a cuidar dos seus filhos com todo o carinho do mundo. Um beijo carinhoso Te amo
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