quinta-feira, 30 de julho de 2009
A feminista da sétima série e a divorciada
Tudo começou ali pela sétima série. Quando ainda estava no colégio, eu era uma feminista, a voz que se levantava contra toda e qualquer opressão contra nós, mulheres. De tão ferrenha defensora da causa, eu era assim uma espécie de líder das meninas, principalmente quando o meu arqui-inimigo, o menino mais machista da classe, falava alguma bobagem (pobrecito, era um ótimo aluno, mas nunca conseguiu me superar quando o assunto era retórica). Pois bem, aquela adolescente cresceu, estudou, viajou, namorou, casou, descasou, fez trinta anos. E hoje vê o mundo de um jeito bem diferente da mocinha brava que foi um dia (tá bom, isso eu ainda sou um pouco, mas só um pouquinho). Com vocês, direto do divã do 3xtrinta, passado e presente, pedaços das minhas duas personas:
A Feminista da Sétima Série...
Não admitia outro sistema além da divisão igualitária de tarefas domésticas entre homens e mulheres.
Ficava puta quando o machista da classe dizia que ela ia fazer Jornalismo para escrever sobre receitas e fofocas, aquele palhaço.
Armava as mais mirabolantes revanches contra o tal mala, que vivia arquitetando planos de ataques públicos nos debates em sala de aula.
Queria ler Simone de Beauvoir.
Sonhava com um homem parceiro, com quem pudesse crescer junto, dividindo admirações.
A Divorciada que vos escreve....
Lava os pratos sozinha numa boa e encara a atividade como exercício para os braços. (Não são eles os responsáveis por tarefas chatas como fazer furos na parede e trocar a resistência do chuveiro? É justo).
Nunca escreveu sobre receitas e fofocas em sua carreira de jornalista, mas adora ler sobre os dois assuntos para relaxar de vez em quando.
Não arma revanches contra ninguém, pois já aprendeu que a vida ensina. E que nada é mais certo que o tal do aqui se faz, aqui se paga.
Já leu algumas cartas escritas por Simone Beauvoir. E quer ler muito mais ainda.
Namora um homem parceiro. E lindo...
Isabela – A Divorciada
A Feminista da Sétima Série...
Não admitia outro sistema além da divisão igualitária de tarefas domésticas entre homens e mulheres.
Ficava puta quando o machista da classe dizia que ela ia fazer Jornalismo para escrever sobre receitas e fofocas, aquele palhaço.
Armava as mais mirabolantes revanches contra o tal mala, que vivia arquitetando planos de ataques públicos nos debates em sala de aula.
Queria ler Simone de Beauvoir.
Sonhava com um homem parceiro, com quem pudesse crescer junto, dividindo admirações.
A Divorciada que vos escreve....
Lava os pratos sozinha numa boa e encara a atividade como exercício para os braços. (Não são eles os responsáveis por tarefas chatas como fazer furos na parede e trocar a resistência do chuveiro? É justo).
Nunca escreveu sobre receitas e fofocas em sua carreira de jornalista, mas adora ler sobre os dois assuntos para relaxar de vez em quando.
Não arma revanches contra ninguém, pois já aprendeu que a vida ensina. E que nada é mais certo que o tal do aqui se faz, aqui se paga.
Já leu algumas cartas escritas por Simone Beauvoir. E quer ler muito mais ainda.
Namora um homem parceiro. E lindo...
Isabela – A Divorciada
11 comentários:
topo fazer o inverso...o hómi lava a louça e eu troco resistência; hauehuaheua
30 de julho de 2009 às 11:47beijos
Eu acho que foi a feminista da sétima série que te fez namorar um homem parceiro hoje.
30 de julho de 2009 às 13:46E isso é ótimo!
Beijos
Antes parecia a Mônica x Cebolinha! Agora não me atrevo arriscar ;)
30 de julho de 2009 às 13:51Nossa, eu nem lembro se na sétima série eu pensava...
30 de julho de 2009 às 13:59A então ta óóótiimoo!!
30 de julho de 2009 às 17:04Que mudança heim?! rsr
bjOo' -'adorei-'
Não digo que eu era feminista, mas adorava um debate... rs.
30 de julho de 2009 às 20:10Eu ganhei 2 selos e repassei pra vocês. Estão lá no meu blog.
Beijão!
tbem ja fui essa feminista de 17 anos...rs, ms a vida ensina... o melhor de amadurecer eh a evolucao da mente, da alma!!!
30 de julho de 2009 às 22:37Adorei amiga.E olha que eu conheço bem as duas versões. rsrs. Bjs.
31 de julho de 2009 às 15:22Eu acho que era menos maleta que vc, menos briguenta. Mas seguia essa linha aí...eu costumava dizer que JAMAIS me casaria e que teria uns cinco filhos, um com cada homem diferente.
1 de agosto de 2009 às 15:01Casei e não tive nenhum filho!!
HAHAHAHAHAHAHAHAHA
Tks God a gente fala muito besteira qdo nova, rs.
Mas adoraria ter te conhecido nessa fase aí, hehe.
bjsss
deb
Um pouco de feminismo nunca é demais, um pouco de machismo tb não, nessa vida a principal lição é que alguém sempre tem que ceder e essa ação é sem sexo.
2 de agosto de 2009 às 21:08Bela! Tu es uma figura rara mesmo. Mas admiro muito essa tua tenacidade e a mudança realmente faz parte da maturidade. Mesmo assim tenho certeza que defende tuas ideias até o fim!!!
4 de agosto de 2009 às 21:45Tá me devendo uma visita, hein?
beijos
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