quinta-feira, 16 de julho de 2009
Freud e a felicidade
Uma das melhores descobertas que fiz no meu mestrado, ao longo dos últimos dois anos, foi a leitura de Freud para usar como referência na minha dissertação. OK, sei que não sou ninguém para ousar falar do pai da psicanálise para vocês, queria apenas dividir um conceito simples, mas que já me fez refletir bastante: a felicidade da quietude.
A Divorciada explica: segundo Freud, diante do sofrimento que pode ser causado pelos relacionamentos, algumas pessoas se defendem com o isolamento voluntário, ou seja, procuram se manter distantes dos outros, buscando aquilo que ele definiu como a felicidade da quietude. Estamos falando daqui da opção de não se expor, de não viver tudo o que se pode viver para não correr o risco de quebrar a cara.
Conheço muita gente que age assim. Que procurou ficar longe das emoções do amor, por exemplo, depois de um grande baque. Estou falando de amigas que passam o final de semana no sofá, esperando o príncipe bater na porta, que se isolaram na família, nos quatro cães para criar, em quaisquer escudos que sirvam de proteção para a vida real. Como se isso fosse possível... Mulheres que preferem dizer que os homens não querem compromisso, que o “mercado” tá ruim e que já desistiram de procurar. Por isso vivem assim, felizes pela metade em sua quietude, como muito bem definiu Freud.
Isabela – A Divorciada
PS: Quer ler mais sobre a felicidade da quietude? Está tudo no livro O Futuro de uma Ilusão, o Mal- Estar na Civilização e outros trabalhos. Leitura fácil, leitura boa. Super recomendo!
A Divorciada explica: segundo Freud, diante do sofrimento que pode ser causado pelos relacionamentos, algumas pessoas se defendem com o isolamento voluntário, ou seja, procuram se manter distantes dos outros, buscando aquilo que ele definiu como a felicidade da quietude. Estamos falando daqui da opção de não se expor, de não viver tudo o que se pode viver para não correr o risco de quebrar a cara.
Conheço muita gente que age assim. Que procurou ficar longe das emoções do amor, por exemplo, depois de um grande baque. Estou falando de amigas que passam o final de semana no sofá, esperando o príncipe bater na porta, que se isolaram na família, nos quatro cães para criar, em quaisquer escudos que sirvam de proteção para a vida real. Como se isso fosse possível... Mulheres que preferem dizer que os homens não querem compromisso, que o “mercado” tá ruim e que já desistiram de procurar. Por isso vivem assim, felizes pela metade em sua quietude, como muito bem definiu Freud.
Isabela – A Divorciada
PS: Quer ler mais sobre a felicidade da quietude? Está tudo no livro O Futuro de uma Ilusão, o Mal- Estar na Civilização e outros trabalhos. Leitura fácil, leitura boa. Super recomendo!
17 comentários:
i luuuuv Freud!
16 de julho de 2009 às 11:40depois dessa estou com vergonha do meu post brega...haha
Beijoooo
ps: meu níver é mes que vem e pretendo fazer algo...e conto com Vcs
Ai, que ótimo, adoro ler sobre Freud e psicanálise. É tão elucidativo sobre o gênero humano, né?
16 de julho de 2009 às 12:00Freud explica... Ele sempre explica não é Bela?
16 de julho de 2009 às 13:00Conheço pessoas assim, que se escondem do amor e acabam perdendo oportunidades ótimas por puro medo.
Tá por fora isso.
Beijos lindona!!!
Eu tô nessa, mas não me isolo, só não me impolgo e não deixo que 'eles' se impolguem comigo...Por enquanto ta tudo certim!Rs
16 de julho de 2009 às 13:15Legal o textO
BjiiM'
Eu tenho a nítida impressão de que quem se isola no máximo tenta passar a impressão de que está bem. Mas no fundo, sofre muito mais.
16 de julho de 2009 às 13:48Concordo com o Andarilho, se esconder não trás felicidade! Melhor viver e ter histórias para contar do que passar a vida em brnaco!
16 de julho de 2009 às 14:25"Se chorei ou se sorri o importante é que emoções eu vivi". O Rei Roberto é sabio! Rs
Beijo!
É MUITO DELICADO ESTA OPÇÃO DE ISOLAMENTO... Já tive uma "fase" assim e senti na pele o sofrimento do medo de se apegar a outra pessoa, sofri muito mais do que quando eu me envolvi de cabeça...
16 de julho de 2009 às 15:26Arrependimentos, angustias, medos e medos...
Hoje acredito que vale muito mais a pena se permitir...
Pelo menos se sofrer eu vou saber que Amei e dei o melhor de mim...
Bjitos meninas!
Oi, Isabela! Eu descobri o seu blog por acaso... Li vários textos, aí depois de umas 2 horas, abri a foto e vi que era você! Eu sou a amiga do Sérgio (a que era "sócia" dele no Morfina). Adorei seus textos e das suas amigas. Muito bacana mesmo. E, pelo momento que estou passando na minha vida, me identifiquei com muita coisa. Vou passar aqui mais vezes. Um beijo grande pra você.
16 de julho de 2009 às 17:19Santa ignorância (a minha, claro).
16 de julho de 2009 às 21:00Que ótimo q involuntariamente eu desconhecia completamente "a felicidade da inquietude".
E viva a nova tentativa de ser feliz, sempre!
:O)
Bj!
Oi Bela!! Primeiramente tks pela preocupação, estou muito bem e como pode notar nos meus ultimos post procurndo alguem para dividir minha felicidade, que transborda!!!
16 de julho de 2009 às 22:01Sobre esse post: Sabe que vivi assim durante um tempo, mas cansei! notei q quebrar a cara faz parte da vida e nos torna mais capaz de buscar novas experiências.
E nessa nova atitude de vida, esse finde será decisivo...Aguarde
"Fróide" é o que há... rs
16 de julho de 2009 às 23:51Vou ler com calma o texto depois.
Beijos pra vcs, meninas!
E bom fim de semanaaaaaaa!
Comentário off-topic:
17 de julho de 2009 às 00:25Bela, obrigado pelo convite, mas vou recusá-lo por enquanto.
Freud...sempre ele!
17 de julho de 2009 às 10:59Bela vc já disse sim que adora minha terra... E eu adoro saber disso, tenho muito orgulho de ser cearense...
17 de julho de 2009 às 11:10E um dia ainda vou conhecer Alagoas...
Bjos e
Adoro esse Blog...
Parabéns as 3!
Como diria a Beta: A VIDA É FREUDS!
17 de julho de 2009 às 11:18hahahahaha
Eu acho que a felicidade da quietude, desse jeito aí descrito, é só um medo muito grande de viver.
Mas entendo quem opta por agir assim. Eu gosto mais de continuar quebrando a cara, rs.
beijosss
deb
André Agui.
18 de julho de 2009 às 02:12ainda ando confuso com isso.
blogdarua9.blogspot.com/
boa dica, Bela, pra quem acabou de se separar e está morando só pela primeira vez!
21 de julho de 2009 às 11:23Postar um comentário