sexta-feira, 31 de julho de 2009
Tentando entender o desamor
A convidada especial de hoje, a publicitária Marcela (nome fictício), de 29 anos, vive uma fase difícil, ligada a uma decepção amorosa. E divide a sua experiência conosco. Palpites sobre a história são bem-vindos nos comentários, tá? Obrigada por ter escrito para a gente e por ser nossa leitora, baby. Acho você uma fofa . Força aí que as coisas se ajeitam, você vai ver.
Beijão,
Isabela – A Divorciada
Tentando entender o desamor
Nós nos conhecemos no comecinho de 2007 numa festa de amigos em comum na minha cidade. Ele morava em outro lugar, a 6 horas de viagem. Eu estava passando por um momento muito bom comigo mesma, feliz de verdade, tranqüila. Talvez pela primeira vez em anos. E do alto dos meus 27 anos recém-completados, tinha parado de procurar o tal do amor. Deixei de me importar, depois de tantos pseudo-relacionamentos que foram por água abaixo. Se o amor quisesse alguma coisa comigo, teria que me encontrar. E foi o que aconteceu: o dito cujo me encontrou livre, leve e solta na tal festa...
A partir daquele dia, tudo mudou completamente na minha vida. Não teve jogo de cena: automaticamente, nós estávamos um a fim do outro. Aquilo, para mim, era “o encontro”, algo épico – afinal de contas, ele tinha tudo o que eu mais queria, e mais um pouco. Estávamos os dois deliciosamente perdidos, da forma mais apaixonada possível. Mas, ainda assim, as coisas aconteceram no tempo certo: depois de algumas viagens, muita sintonia e longuíssimas conversas pela internet, dois meses depois nós estávamos oficialmente namorando, com direito à apresentação para amigos e família.
E, pela primeira vez, eu ouvi “eu te amo”. E também disse pela primeira vez.
E foram dois anos e meio de um relacionamento muito feliz e intenso, apesar da limitação geográfica. Nós nos dávamos muito bem, sem brigas, sem discussões, com muita confiança, muito contato diário, muito carinho, muita liberdade para ambos, muito amor. E muita cumplicidade, eu imaginava. Mas os acontecimentos mostraram que não era tanta assim.
Um dia, depois de ter ouvido várias vezes “quero muito viver junto com você” das mais variadas formas, surgiu o acontecimento que poderia realizar nosso sonho: consegui uma entrevista muito promissora na cidade dele. Algo que tinha tudo para dar certo. Naquele momento, senti uma picadinha de insegurança: será que era uma boa deixar para trás um trabalho do qual gosto muito, numa empresa em que sempre quis trabalhar? E então resolvi conversar abertamente com ele sobre esta oportunidade. Perguntei o que ele achava da situação, se estava pronto para uma mudança tão grande em nossas vidas, se achava que era o momento certo para isso. E ele foi enfático ao dizer que aquilo era o que ele mais queria na vida, que tinha certeza absoluta de que gostaria de partilhar a vida comigo, que estava super empolgado, mas que queria me deixar à vontade para fazer minhas escolhas. E que ele entenderia caso eu optasse por não ir.
Pra mim, aquilo foi mais uma declaração de amor. E se eu ainda tinha alguma dúvida se ia encarar a entrevista ou não, ela desapareceu. Liguei na hora para a empresa e disse que topava, sim. E então a entrevista foi marcada para uma segunda-feira cedo. Desta forma, eu viajaria para lá e passaríamos o final de semana juntos. E foi um final de semana delicioso, onde ele inclusive me ajudou a preparar os trabalhos que eu apresentaria na entrevista e disse coisas muito importantes para mim. Falou que era muito feliz quando eu estava por perto e perguntou se eu sentia o quanto ele era apaixonado por mim. Sim, eu sentia. E retribua com o meu melhor amor, aquele que a gente cultiva com todo o empenho do mundo.
A resposta da entrevista sairia apenas 20 dias depois, por conta das férias de um dos gerentes da área. Neste espaço de tempo, as coisas pareciam estar absolutamente normais entre nós, mas... Não estavam. Três dias antes da data esperada para a tal resposta, notei que ele estava estranho, meio distante. Resolvi abrir espaço para saber se tinha algo errado, e em uma conversa pelo telefone, ele disse que estava se sentindo vazio e que não sabia mais se sentia algo por mim. Disse, inclusive, que estava “completamente apaixonado pelos finais de semana que passava sozinho”. E pediu para eu me distanciar totalmente nos dias subseqüentes, pois ele precisava pensar. Uma semana depois ele veio para minha cidade apenas para dizer, de forma tensa e fria num quarto de hotel, que não queria mais nada comigo e não me amava mais. Que tinha certeza absoluta do que estava fazendo. Tentei argumentar se aquilo não era apenas uma fase ruim do nosso namoro, que todo romance sofria com altos e baixos, mas ele sequer deixou que eu apontasse alguma porta aberta. Chegou a dizer, com crueldade, que continuou me tratando bem e dizendo que me amava porque sentia “culpa”. Não quis ir até a minha casa, não quis carona, não quis contato, não derramou uma lágrima, jurou que não tinha conhecido ninguém. No mesmo dia, sumiu de todos os lugares onde tínhamos vínculo na internet e bloqueou meu contato no MSN, nosso maior canal de contato diário. E, depois desse dia, há exatos 3 meses, nós nunca mais nos falamos.
As únicas informações que tive foram por intermédio da ex-sogra, por quem sempre tive um grande carinho. Não existe outra pessoa (não até agora). Ele se isolou durante um tempo, emagreceu muitos quilos, foi fazer análise. Mas não quer falar sobre o assunto e pediu para que a mãe não fale mais sobre mim e sobre a nossa ruptura. E assim terminou o relacionamento que eu acreditava ser o último da minha vida: com um desamor que aconteceu da forma mais repentina possível. Agora, minha maior missão é tapar o buraco da tristeza e da ausência, e recuperar a auto-estima que existia lá no primeiro parágrafo.
Marcela
Beijão,
Isabela – A Divorciada
Tentando entender o desamor
Nós nos conhecemos no comecinho de 2007 numa festa de amigos em comum na minha cidade. Ele morava em outro lugar, a 6 horas de viagem. Eu estava passando por um momento muito bom comigo mesma, feliz de verdade, tranqüila. Talvez pela primeira vez em anos. E do alto dos meus 27 anos recém-completados, tinha parado de procurar o tal do amor. Deixei de me importar, depois de tantos pseudo-relacionamentos que foram por água abaixo. Se o amor quisesse alguma coisa comigo, teria que me encontrar. E foi o que aconteceu: o dito cujo me encontrou livre, leve e solta na tal festa...
A partir daquele dia, tudo mudou completamente na minha vida. Não teve jogo de cena: automaticamente, nós estávamos um a fim do outro. Aquilo, para mim, era “o encontro”, algo épico – afinal de contas, ele tinha tudo o que eu mais queria, e mais um pouco. Estávamos os dois deliciosamente perdidos, da forma mais apaixonada possível. Mas, ainda assim, as coisas aconteceram no tempo certo: depois de algumas viagens, muita sintonia e longuíssimas conversas pela internet, dois meses depois nós estávamos oficialmente namorando, com direito à apresentação para amigos e família.
E, pela primeira vez, eu ouvi “eu te amo”. E também disse pela primeira vez.
E foram dois anos e meio de um relacionamento muito feliz e intenso, apesar da limitação geográfica. Nós nos dávamos muito bem, sem brigas, sem discussões, com muita confiança, muito contato diário, muito carinho, muita liberdade para ambos, muito amor. E muita cumplicidade, eu imaginava. Mas os acontecimentos mostraram que não era tanta assim.
Um dia, depois de ter ouvido várias vezes “quero muito viver junto com você” das mais variadas formas, surgiu o acontecimento que poderia realizar nosso sonho: consegui uma entrevista muito promissora na cidade dele. Algo que tinha tudo para dar certo. Naquele momento, senti uma picadinha de insegurança: será que era uma boa deixar para trás um trabalho do qual gosto muito, numa empresa em que sempre quis trabalhar? E então resolvi conversar abertamente com ele sobre esta oportunidade. Perguntei o que ele achava da situação, se estava pronto para uma mudança tão grande em nossas vidas, se achava que era o momento certo para isso. E ele foi enfático ao dizer que aquilo era o que ele mais queria na vida, que tinha certeza absoluta de que gostaria de partilhar a vida comigo, que estava super empolgado, mas que queria me deixar à vontade para fazer minhas escolhas. E que ele entenderia caso eu optasse por não ir.
Pra mim, aquilo foi mais uma declaração de amor. E se eu ainda tinha alguma dúvida se ia encarar a entrevista ou não, ela desapareceu. Liguei na hora para a empresa e disse que topava, sim. E então a entrevista foi marcada para uma segunda-feira cedo. Desta forma, eu viajaria para lá e passaríamos o final de semana juntos. E foi um final de semana delicioso, onde ele inclusive me ajudou a preparar os trabalhos que eu apresentaria na entrevista e disse coisas muito importantes para mim. Falou que era muito feliz quando eu estava por perto e perguntou se eu sentia o quanto ele era apaixonado por mim. Sim, eu sentia. E retribua com o meu melhor amor, aquele que a gente cultiva com todo o empenho do mundo.
A resposta da entrevista sairia apenas 20 dias depois, por conta das férias de um dos gerentes da área. Neste espaço de tempo, as coisas pareciam estar absolutamente normais entre nós, mas... Não estavam. Três dias antes da data esperada para a tal resposta, notei que ele estava estranho, meio distante. Resolvi abrir espaço para saber se tinha algo errado, e em uma conversa pelo telefone, ele disse que estava se sentindo vazio e que não sabia mais se sentia algo por mim. Disse, inclusive, que estava “completamente apaixonado pelos finais de semana que passava sozinho”. E pediu para eu me distanciar totalmente nos dias subseqüentes, pois ele precisava pensar. Uma semana depois ele veio para minha cidade apenas para dizer, de forma tensa e fria num quarto de hotel, que não queria mais nada comigo e não me amava mais. Que tinha certeza absoluta do que estava fazendo. Tentei argumentar se aquilo não era apenas uma fase ruim do nosso namoro, que todo romance sofria com altos e baixos, mas ele sequer deixou que eu apontasse alguma porta aberta. Chegou a dizer, com crueldade, que continuou me tratando bem e dizendo que me amava porque sentia “culpa”. Não quis ir até a minha casa, não quis carona, não quis contato, não derramou uma lágrima, jurou que não tinha conhecido ninguém. No mesmo dia, sumiu de todos os lugares onde tínhamos vínculo na internet e bloqueou meu contato no MSN, nosso maior canal de contato diário. E, depois desse dia, há exatos 3 meses, nós nunca mais nos falamos.
As únicas informações que tive foram por intermédio da ex-sogra, por quem sempre tive um grande carinho. Não existe outra pessoa (não até agora). Ele se isolou durante um tempo, emagreceu muitos quilos, foi fazer análise. Mas não quer falar sobre o assunto e pediu para que a mãe não fale mais sobre mim e sobre a nossa ruptura. E assim terminou o relacionamento que eu acreditava ser o último da minha vida: com um desamor que aconteceu da forma mais repentina possível. Agora, minha maior missão é tapar o buraco da tristeza e da ausência, e recuperar a auto-estima que existia lá no primeiro parágrafo.
Marcela
30 comentários:
Oi Queridona,
31 de julho de 2009 às 10:25Obrigada por ter escrito, viu? Adorei. Eu não acredito em acaso e, tenho certeza, dias melhores virão.
Sem falar que tudo valeu a pena, não se arrependa de nada. Como diria Lulu Santos, "tolice é viver a vida assim, sem aventura".
Beijão e bom finde,
Bela - A Divorciada
Olá!
31 de julho de 2009 às 11:04Eu leio o blog praticmente todos os dias, e adoro! E essa história de hoje mexeu muito comigo, por isso senti vontade de comentar.
De tudo, o que mais mexeu comigo foi o fato de você ter conhecido o rapaz quando estava bem consigo mesma. Porque isso também me aconteceu, não de forma tão intensa, mas aconteceu de eu ter superado um relacionamento longo, e estar bem sozinha, aí apareceu alguém, eu investi... E me decepcionei. E aí hoje eu me questiono: valeu a pena? Sim, valeu a pena, e aprendi muitas coisas.
As marcas sempre ficarão. O desânimo, a sensação de que nada mais dará certo, de que ninguém vale a pena, que não vale a pena se envolver... Mas lá no fundo, sabemos que algo de bom sempre surge dentro de nós quando essa fase é superada. E mesmo você sabe disso, só não vai conseguir ver isso agora, porque dói, e ainda vai doer um pouco.
Acredito que nada nessa vida é por acaso. Por mais que hoje você esteja machucada e confusa, pode ter certeza de que lá na frente, entenderá tudo isso e, consequentemente, se tornará uma pessoa melhor, com mais experiência de vida, com novas conquistas, novas descobertas...
Tenha fé em Deus e em ti, e as coisas se ajeitarão a seu tempo!
Beijão e tudo de bom!
Talvez tenha sido o ultimo amor da vida dele, Mesmo! Amar enlouquece, menina! Foi muito pra cabecinha dele e foi fazer terapia. Ficou voce com as promessas e a poeira que ele deixou. Tudo ao vento! Se fué. Dê uma de Elza: "Levanta sacode a poeira dá volta por cima"
31 de julho de 2009 às 11:28Querida "Marcela", me identifiquei com seu relato, pois passo por uma situação muuuito semelhante. Um desamor repentino. No meu caso, a imposição (por parte do outro) do fim de uma relação de anos por MSN (dá pra acreditar?), quando eu acreditava que tudo ia perfeitamente bem, estava feliz e pior, sentia muito amor da parte dele. Mas ele acabou, friamente, dizendo que 'não dava mais'. É difícil entender o desamor, é difícil assimilar, e mais difícil ainda é tapar aquele pedaço da gente que o outro 'matou'. É difícil levantar depois de uma 'morte' dessas. É um desânimo e tristeza constantes, além de que não paramos de remoer o assunto, tentando compreender o pq daquilo. Pra mim, a solução é sair de casa, se arrumar para nós mesmos, ficar com os amigos, que aos pouco vamos recuperando a nossa auto-estima e a sensação de estar inteira denovo.
31 de julho de 2009 às 11:50Oi, meninas!!!
31 de julho de 2009 às 11:56Que história triste...
Marcela, eu passei por uma situação parecida há quase dois anos. Foi menos intenso do que o seu relacionamento, mas foi pra valer mesmo.
Estava tudo bem e, de repente, ele veio e disse que não rolava mais nada, sem que eu entendesse o por quê... Eu sei que sou um pouco difícil, mas eu dava o meu melhor para deixá-lo feliz. Mudei tantas coisas por ele e, mesmo assim, ele preferiu cortar relações da maneira mais fria possível... Detalhe: por telefone.
Na noite que ele me ligou e disse que não queria mais nada, a minha voz embargou, eu tremia muito, mas continuei conversando normalmente como se nada de errado estivesse acontecendo... mas quando eu desliguei, aí eu desabei.
Hoje, não existe amizade ou qualquer outro contato. Quando tudo aconteceu, eu tentei ser amiga, mas ele me ignorava e me deixava ainda mais triste.
A dor continua aqui, eu ainda sofro muito e não consigo mais me relacionar com outras pessoas. Eu penso que posso sair com outra pessoa e encontrá-lo por acaso, o que acabaria de vez com a minha esperança de ter uma segunda chance...
Não tenha dúvidas de que tudo isso vai passar... eu penso nisso todos os dias.
Eu sei que é muito difícil, mas mantenha-se firme, seja melhor a cada dia, ame-se, permita-se ser feliz e nunca perca a fé... lá na frente vc vai perceber que ele perdeu muito mais que vc...
Embora eu não a conheça, estou torcendo por vc tanto quanto estou torcendo por mim mesma...
Um grande beijo!
Meninas lindas, um grande beijo para vcs também!!!
http://www.youtube.com/watch?v=TWkQU7AW2c0&feature=related
31 de julho de 2009 às 12:03A vida não é um conto de fadas?? Acho que muitas de nós, que estamos entre 30 e 40 ainda sentimos que deveriamos nos casar, e que o casamento deve ser pra vida toda. Que a vida deve ser uma linha ascendente sempre. E não é! No seu caso foi num relacionamento. Poderia ser na vida profissional. Poderia ser a saude. Pra isso estamos vivos. Viver as experiencias. Crescer. Aprender. Somar. Dividir... Entente o que somos e o que temos nas mãos e tentar fazer o melhor com tudo isso.
Se serve como consolo. Não é por que te deixou que não te amou. Acho que te respeita muito pra ter saido com dignidade. Ele veio, se despediu (por mais frio que isso tenha sido), te deu satisfações, disse que precisava seguir sozinho. Ele é uma boa pessoa. Nâo te enrolou. Não te traiu. Possivelmente está vivendo coisas que são só dele.
Aceite. Perdoe. Siga sua vida! Com certeza seu caminho é lindo e cheio de surprezas.
Pois é. Li sua história e depois os comentários.
31 de julho de 2009 às 12:32Passei por uma história semelhante...só mudou o mecanismo do final, o meu veio por email.
No fundo foram as mesmas histórias, com pequenas nuances diferentes.
Tá me parecendo já um padrão de comportamento.
Indispensável falar conforme o protocolo: "siga a sua vida", "isso vai passar", "ele não te merece" e tantas outras frases já batidas, mas que mostram apenas a nossa solidariedade e nossa perplexidade frente a situações agudas de abandono.
Entendo a dor e o mar de dúvidas que ele te lançou. Provavelmente até questionando se tudo foi mesmo verdade.
Fiquei semanas me torturando mentalmente com isso..."se eu vi apenas o que precisei ver naquela hora", mas definitivamente, não somos psicóticas e nem estamos surtando.
O amor e a relação intensa existiram sim.
O outro lado é que se atrapalhou.
Não há justificativa. Não há explicação. A corda arrebentou. Simples assim. E descobrimos o lado mais fraco.
Nós mulheres, embora frágeis, somos o lado que não arrebenta. Que segura a onda e supera as dificuldades. Do melhor ou do pior jeito. Acreditamos nos nossos sentimentos.
Sinto te dizer que vai doer. E muito. Mas, conforme o "protocolo": vai passar. Não sei quando. Mas um dia esse espaço será substituído por outro cara. Nem melhor, nem pior, nem mais ou menos merecedor. Apenas outra história que irá te abastecer naquele momento da sua vida.
Esse vai ficar lá. No cantinho que nós reservamos para nossas decepções e amarguras. E lá longe, um dia, sozinha, vc ainda vai se lembrar, porém agora com uma leve indiferença, e ainda vai se perguntar : por que?
Lembre-se de parafrasear o poeta: a dor é inevitável, o sofrimento opcional.
E lembre-se que as pessoas estão por ai para nos trazer alegrias ou tristezas. Nunca a infelicidade.
Ser feliz, é nossa única obrigação e ninguém além de nós mesmos é o responsável.
Ocupe sua cabeça. Faça cursos,mude de emprego, viaje, saia com seus amigos, chore todas as vezes que precisar.
Somos solidárias.
Beijo
LU
Oi marcela,
31 de julho de 2009 às 12:48Leio o blog sempre e sua história me remeteu a algo muito similiar.
A diferença é que eu com 22 anos me permitir ir morar com um cara que jurava que me amava de verdade e que nunca deu sinal do contrário.
Morava sozinha, curtia a vida e também estava num bom momento. Sem procurar sabe?
Um dia ele apareceu e tudo começou muito rápido. Foi um amor intenso e também sentia que era verdadeiro.
Um dia ele simplesmente deixou de me amar. De uma forma cruel me disse isso: Não sei o que sinto por você.
Como assim não sabe?
Depois de uma mudança completa em minha vida e total desilusão reuni as forças que me restavam e sai do apartamento e da vida dele.
Hoje 3 meses (tbém) ainda sofro por saber que não conhecia o homem com quem tinha planos de casar.
Ele já está com outra e costumo dizer que ele nem deixou a cama esfriar.
Já eu tento resgatar a auto estima e a alegria de viver que tinha antes.
Cada um sabe a força que tem uma dor como esta. E se posso te dizer uma coisa, digo que isso vai passar, viva um dia de cada vez e deixe a vida fluir ao modo dela.
Tudo que acontece na vida tem um motivo, nada é em vão...
Beijos querida!
Nossa que caso estranho...será que ele se inspirou naquele cara do "Na natureza selvagem"? Enfim, é por essas e outras que há de mais de 200 anos que de tanto estudar o ser humano, ninguem chegou a uma conclusão definitiva sobre eles. Boa sorte com tudo, e como já diriam os titãs: "O acaso vai me proteger enquanto eu andar distraído".
31 de julho de 2009 às 14:04Gente, obrigada por todas as palavras de conforto. Mais do que tudo, o que me importa agora é recuperar minha real identidade, a pessoa que efetivamente eu sou, com todo o mundo de possibilidades que me aguarda. E tenho investido todas as minhas forças nisso, pois a vida voa, e não tenho tempo a perder com algo que simplesmente acabou. Segue um dos trechos de música que mais me tocaram nos últimos tempos, porque diz tudo sobre a minha vida. Espero que ajude às outras pessoas que vivem situações semelhantes também. Beijos mil.
31 de julho de 2009 às 17:24"(...) E aos vinte nove com o retorno de saturno, decidi começar a viver. Quando você deixou de me amar, aprendi a perdoar e a pedir perdão. E 29 anjos me saudaram e tive 29 amigos outra vez" (Legião Urbana, Vinte e Nove)
Oi,Marcela! Já passei por algo semelhante (muita gente, acredito).Por mais complexo que possa parecer, acredito que esse acontecimento foi o melhor que podia te acontecer! Claro que há trsiteza, decepção, sofrimento...mas tb há a oportunidade de você descobrir que o homem que amava, já não sentia o mesmo por você, e uma hora isso ia aparecer, então... Li um texto postado pelas meninas sobre a "retirada" aqui no blog, e acho q se vc ainda não leu, vale muito a pena!
31 de julho de 2009 às 17:49Desejo-lhe toda a boa sorte do mundo e que você redescubra sua importância e equilíbrio!
Mil beijocas!
O que muda sao os personagens e os numeros, mas o contexto é sempre o mesmo. Passei por situação semelhante, vi relatos de leitoras que também passaram. Amigas minha já sofreram a mesma desilusão e o desamor repentino é algo cada vez mais comum no sexo oposto. Infelizmente, está cada vez mais claro q eles não estão muito preocupado com o buraco q vai ficar no nosso coração, essa preocupação tem q ser nossa, unica e exclusivamente nossa.
31 de julho de 2009 às 18:23Boa sorte querida!!
Melhore!
Bom final de semana a todos!!!
Oi Marcela!
31 de julho de 2009 às 18:26Olha.. tbem me identifiquei com sua história.. eu passei pela mesma coisa no início do ano.. foi cruel e praticamente não acreditava no que estava acontecendo.
Igual a você, conheci o ex num momento muito tranquilo em minha vida, estava curtindo ficar sozinha nos meus 28 anos, trabalhando, simplesmente feliz e sem procurar ninguém. Ele apareceu no trabalho, e depois de muita amizade e cumplicidade, veio atrás de mim e começamos a namorar. Como era um pouco mais novo, eu tinha algumas inseguranças, mas ele se esforçava tanto para me mostrar que era isso mesmo o q ele queria, que fui cada vez mais acreditando e confiando nesse amor que parecia ser eterno. Fui apresentada para família, amigos, etc, etc.. a gente se falava todos os dias, enfim, era uma relação saudável, sem brigas, sem crises, simplesmente segura e gostosa de viver.
E aí, de repente, ele se distanciou em dezembro.. quando eu perguntei o q era, a desculpa era o trabalho, o cansaço do fim do ano, nada comigo. Mas em janeiro, depois de uma breve melhora, as coisas continuaram meio estranhas, até que um fim de semana, sem qq briga ou discussão, ele disse q não sabia mais se ainda queria me namorar.. Cara, ele falava em casamento até para os meus pais! E no dia seguinte, me pediu um tempo por MSN e sumiu, não me ligou mais.. Nota: era uma semana muito importante para mim, ia fazer uma prova e ele sabia o quanto eu precisava estar calma, tranquila, pois meu futuro profissional dependia dessa aprovação. Mas ele nem se importou com isso.. os amigos dele, incrível, me ligaram, não entendiam o que estava acontecendo, se importaram muito mais.. Eu acabei terminando depois de 5 dias que ele tinha sumido, por telefone, de uma forma fria, horrível e ele nunca mais teve vontade de falar comigo. Hje ele está com outra. Na época, ficou sozinho. Faz 6 meses agora.
Sofri demais, fiquei depressiva, só chorava.. ir na psicóloga me ajudou muito e ainda ajuda. Achava que a culpa era toda minha, queria entender o q eu tinha feito de errado, se eu tinha algum problema. Foi sem qualquer explicação. Mas eu garanto: foi ele quem me perdeu. Eu sei que eu e você (e todas as outras pessoas que têm histórias semelhantes) não merecemos passar por isso. Pelo menos uma explicação é o que mais gostaríamos de ter, até para melhorar no futuro.. mas se não há nada para dizer, acredito que o outro é que não valia mesmo a pena e devemos agradecer a Deus por isso ter acontecido agora.
Força, vc consegue superar!
Olá Marcela,
31 de julho de 2009 às 19:05Solteira falando, Gio. Tudo bem? Curti muito o seu post e, acredite, isso que aconteceu com você já rolou com muita, muita gente. Todo o mundo certamente tem uma história dessa para contar.
O que posso te dizer é que, de tudo isso, você está sem nenhum peso. Me explico: você fez tudo certo. Investiu, tentou aliar a vida profissional com a afetiva quando uma oportunidade concreta surgiu, deixou claro o que sentia.
Marcela, tá tudo certo com você. Se há alguém que deve estar triste mesmo, de verdade, é o seu ex. Que, concordo com outro comentário deixado aqui, não conseguiu lidar com tanta felicidade. Sim, isso existe. Tem gente que não sabe ser feliz. Vai no certo e controlável ao invés de viver uma história maravilhosa ao lado de quem realmente ama.
Neste ponto, acho que vocês devem ser bem diferentes, certo? Então, pensa que a história também terminou na hora certa. Quem sabe ele se reestrutura e te procura num outro momento. De qualquer forma, siga adiante e, se precisar, faça tudo de novo. Se houver uma oportunidade de retorno, aí sim, você volta a pensar no assunto.
Beijo carinhoso, Gio
Querida Marcela, vou copiar o q a Bela me disse "Às vezes, as venturas se disfarçam de tragédias só para enganar a gente", desejo toda a superação do mundo p/ vc, sei q vai conseguir..um gde bjo Cris
31 de julho de 2009 às 22:19Olha, não sei o que falar. A não ser que espero que essa dor que vc sente agora, passe logo.
31 de julho de 2009 às 22:26Como sempre, não vou ler os comentários...
31 de julho de 2009 às 23:47Mas... Com a experiência de um casamento fracassado... Eu digo:
qdo for ser relacionar de novo... Cuidado com relacionamentos q n tenha brigas! Não vivemos só dos ótimos e românticos momentos no namoro!
Bom, pare e pense: dever haver uma razão p isso. Sem querer botar 'panos quentes'. N acredito q esse rapaz faça a linha cafa!
Ó... Amores vem e vão... Tá?
Bj e boa sorte!
Demorou pra rolar um encontrinho das leitoras ne meninas? Todo mundo se ajuda tanto no virtual aqui, pq não no real tb?
1 de agosto de 2009 às 00:01Marcela, querida, tenho certeza que vc vai sair dessa melhor do q entrou! Vc eh a mesma pessoa de antes, soh q mais forte e mais experiente. Beijos!
Puxa, ótima ideia a do encontrinho. Vamos agilizar isso, hein?
1 de agosto de 2009 às 00:41Beijos para todo mundo,
Bela - A Divorciada
Meninas, pq será que todas nós sempre que passamos por uma situação dolorida ... ao olharmos pra trás vemos que quando entramos naquela relação estavamos num momento só nosso, felizes, tranquilas. E agora queremos tanto voltar a ter aquela vida tão na paz ..tão na boa que estavamos vivendo antes. Fé que tudo vai voltar ao normal .. Tudo vai dar certo. Bjs
1 de agosto de 2009 às 12:16Meninas...adorei a idéia do "encontrinho"...vamos marcar..vou p/ SP ver vc...bjos
1 de agosto de 2009 às 12:47Marcela,
1 de agosto de 2009 às 15:09valeu pelo post!
É mesmo uma história estranha - mas pelo visto, um tanto comum, pelo tanto de comentário com histórias similares.
Isso até me chamou atenção...tá certo que 80% dos leitores do blog são mulheres, mas achei curioso alguém aí dizer que isso é típico do sexo oposto. Mulheres também surtam. E somem. E "desamam". O que eu acho é que, no geral, as mulheres são um pouco mais claras na hora de dizer as coisas. E os homens simplesmente não sabem o que dizer.
Concordo com quem disse aí que ele foi até que "bacana" indo falar pessoalmente. Podia ter sido pior, como foi para outras que testemunharam aqui.
E mais que concordo com a Gio: vc fez sua parte! Se esforçou, foi atrás. O que não dá é fazer a parte do outro. A gente sabe até onde pode ir por um amor...
E todo o resto, tá dito aí acima, mas não custa repetir: a vida prega surpresas deliciosas, sempre. E que bom que vc viveu essa história, se jogou, se permitiu. Isso só te faz mais madura para os próximos passos.
beijocona!
Deb
Encontrinho! Encontrinho! Encontrinho! Fim de setembro? Comeco de outubro?
1 de agosto de 2009 às 23:44Nossa...Vou ser bem prática e um pouco fria...Se ele terminou com vc 3 dias antes da provável resposta da empresa, ele "amarelou" geral...Isso não quer dizer que ele não te amava, apenas que ele não estava pronto para assumir esta responsabilidade...Seria praticamente um casamento, né...O chato foi que, em vez dele se abrir,ficou muito constrangido de voltar atrás com o faz de conta que ele criou...Com certeza vc terá uma nova oportunidade no amor, não perca as esperanças...Bjo
2 de agosto de 2009 às 16:54Fiquei pensando sobre isso... ja 2 dias. E cheguei a conclusao que sou um pouco assim. Como ele :(
3 de agosto de 2009 às 16:46Sabe aquele tipo de pessoa q NAO SE EXPOE? Q nao reclama, q nao briga, q não ve defeito em nada, q engole sapos e passa por cima de tudo?
Isso uma hora cansa. E quando a gente percebe q passou muito tempo assim, já se sente tão desgastada(o) que não tem remédio, não tem conserto. Foi desgastando aos poucos e a gente só percebeu quando chegou no limite.
Posso te falar por experiencia propria. Comigo foi assim. E minha vontade foi como a dele. Me retrair e ficar num cantinho, quieta, sem falar com ninguém.
Beijos! Sorte
Ola Marcela,
3 de agosto de 2009 às 20:41ouvindo sua historia, comparando com as minhas e de muitas amigas minhas e outras pessoas... duas coisas eu lhe afirmo:
1- eles sempre aparecem quando estamos bem, no nosso melhor momento, desencanadas de encontrar o tal amor!!!
2 - eles sempre voltam!!! Pode escrever o que estou dizendo, ele ainda vai voltar. O tempo depende, pois ele deve estar bem piradinho com o que fez.
Ah e eles tambem sofrem. A gente acha que por causa da frieza que eles tem na hora de terminar, eles nao sentem nada, ms sentem sim, e na maioria das vezes voltam qdo a gente esta bem denovo!!!
Se algum conselho servir nesse momento, o meu eh para que cuide de vc, fique bonita, bem... e uma hora passa!
Estou com um novo blogg tambem sobre relacionamentos, e gostaria de postar sua historia la, se vc quiser claro.
www.blogger.com/relacionamentoshoje
Grande beijo
Norma Vida
Uii..Doeu..no prooofundo!
4 de agosto de 2009 às 00:33Vai entender essa raça masculina!
Meninas (e meninos), obrigada por todas as mensagens deixadas aqui. Eu acredito que a minha história seja uma mescla de tudo o que vocês disseram.
4 de agosto de 2009 às 11:48Na minha interpretação, depois de levantar informações que não cabiam neste texto, cheguei à conclusão de que o problema realmente foi uma aversão muito grande ao compromisso real. Nós tínhamos um relacionamento muito leve, afinal só nos víamos em finais de cinema lindos, e não tinha o desgaste do dia-a-dia e nem a dureza do convívio. Isso levou à desconstrução de tudo em uma só etapa. Ele não quis retroceder um passo. Quis voltar todos.
Além disso, acredito que o fato de ele ter sido o tipo de pessoa que nunca reclamava de nada também tenha minado a nossa relação. Digamos que a bomba toda estourou no mesmo momento: a responsabilidade, o cansaço, a incerteza. E aí, ele não conseguiu segurar a onda. A paixão segurava a onda enquanto era forte. Quando chegou a hora de convertê-la em amor, em algo ameno, não rolou. Partiu.
Eu me sinto muito injustiçada, sim, especialmente por não ter tido a chance de fazer nada, nem de conversar. Uma chance para mudar e ajustar aquilo que não ia bem e eu nem sabia. Mas ele nunca me disse nada, nunca quis conversar sobre comportamentos que incomodavam, nunca aceitou que tivéssemos que fazer ajustes (sempre insisti que eles eram necessários, mas ele dizia que isso era "forçar" a barra para que parássemos de agir naturalmente). Enfim, discordo plenamente disso. Relacionamentos não chegam prontos pra consumo, eles precisam ser cuidadosamente talhados. Mas ao longo de todo tempo em que estivemos juntos eu não consegui convencê-lo disso...
Definitivamente, não acredito que esta seja a forma mais adequada de acabar com um relacionamento. É importante dar um crédito a quem se dedicou tanto a você. É importante tentar construir uma tentativa em cima de um amor que foi tão intenso de ambas as partes. Se não der certo desta forma, aí sim, terminar. Mas abandonar o ex-amor assim, como uma latinha vazia de refrigerante, é cruel e dói demais. No fundo, eu só queria que ele tivesse valorizado a nossa história e todo esforço que fizemos para estar juntos durante esse tempo todos.
Beijos.
Nossa! A galera escreveu um tratado. Acho que vários comentários virariam posts, não é mesmo?
4 de agosto de 2009 às 21:43Putz que história heim?
25 de agosto de 2009 às 18:49Vai entender o que se passa na cabeça do ser humano.
Eu vivi uma história assim, onde eu conheci a pessoa num momento maravilhoso da minha vida, onde eu nem queria ter ninguém, pois estava aproveitando ao maxímo, mas aconteceu e foi um desastre completo, ele foi a maior decepção da minha vida.
Mas aprendi muito com isso, muito mesmo, demorou pra me recuperar, quase um ano, mas enfim a vida é pra ser vivida.
Agora sou mais seletiva, mais cuidadosa, não sou medrosa, mas pra que se jogar de cabeça em uma relação e sair despedaçada? Foi assim que eu sai.
Mas a sua é diferente, o meu ex tava com outra na primeira semana depois que terminamos.
Quando eu conto a história as pessoas dizem q eu poderia escrever um drama, pois é inacreditavel.
Foi dolorido, mas hj em dia eu agradeço muito a Deus por ter terminado.
Hj quando lembro dele sinto muita pena e alivio por não estamos juntos.
Fique bem e que dê tudo certo pra ti.
Lais
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