segunda-feira, 20 de julho de 2009
Last chance Harvey
Um compositor de jingles que sonhava ser pianista de jazz. Uma quarentona (cinquentona?) solteira que trabalha em aeroporto e que flerta com a literatura. Um encontro improvável. E o amor acontece. Essa seria uma sinopse péssima do filme Tinha que ser você (Last chance Harvey). O filme é daqueles para o qual eu não daria muita bola. Mas como amo a Emma Thompson e já tinha lido um texto muito simpático do Contardo Calligaris sobre o filme, aproveitei a minha primeira ida ao cinema depois de um longo inverno pessoal para conferir essa dica.
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O filme é triste até uma certa parte. Porque os dois personagens são meio tristes. Vivem aquela vidinha meia-boca porque, de uma certa forma, se acomodaram nela. Harvey se distanciou da filha, que agora prefere até o padrasto a ele, e não consegue mais retomar esse elo. É amargo, chatinho, sarcástico. Já Kate (Emma) é fofa, doce, mas um bocado conformada com a vida que tem. E se acha pouco merecedora de um grande amor.
O filme é triste até uma certa parte. Porque os dois personagens são meio tristes. Vivem aquela vidinha meia-boca porque, de uma certa forma, se acomodaram nela. Harvey se distanciou da filha, que agora prefere até o padrasto a ele, e não consegue mais retomar esse elo. É amargo, chatinho, sarcástico. Já Kate (Emma) é fofa, doce, mas um bocado conformada com a vida que tem. E se acha pouco merecedora de um grande amor.
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Eles se encontram – com direito a várias trombadas ao acaso antes de se encontrarem para valer. E por uma dessas coisas inexplicáveis da vida, ele se apaixona por ela e insiste num reencontro porque percebe que mesmo àquela altura da vida, seus sessenta e tra-lá-lá, o amor o chama.
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É muito bonitinho. É uma comédia romântica da terceira idade. Mas que como bem observou o Contardo em seu texto na Folha, mostra como duas pessoas podem se transformar quando se permitem um novo amor.
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Débora – A Descasada
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ps: fui ver o filme com minha doce amiga Geo. Duas recém-separadas vendo filme romântico só podia dar chororô mesmo. E fica aqui meu beijinho para ela e para todos os amigos queridos nesse tal dia do amigo!
8 comentários:
eu não vi o filme, mas já vi que é a minha cara: beeeeeem de amor mesmo.
20 de julho de 2009 às 19:03E filme de amor ao lado de uma amiga... bem, é um loosho!
feliz dia do amigo para vcs tres!
Um di a amornos dá uma "trombada" again. Você vai ver...rsrsrs
Amiga,
20 de julho de 2009 às 19:51Acredita que eu quase fiz um post sobre esse filme????? Vi na quarta da semana passada. E concordo com tudo o que vc escreveu.
Ia registrar que essa é uma história de amor factível, passível de acontecer na esquina mais próxima. Por isso achei tão interessante.
E o Dustin Hofman? Um astro, não? Aquela cena do discurso no casamento da filha, na festa, é digna de Oscar para mim.
Beijos,
Bela - A Divorciada
Agora fiquei interessado de ver esse filme.
20 de julho de 2009 às 20:54Pena que por aqui não tá passando. Vou ter que esperar um pouco.
Putz, que ver! Beijos, Gio
20 de julho de 2009 às 21:11Em se tratando do amor sempre há um momento para que sejamos impulsionados a ele. Sempre.
21 de julho de 2009 às 11:14Cadinho RoCo
Ai que inveja. E eu perdi, né? Na próxima não perca e depois vamos comer um bolinho com chá...ahhhh
21 de julho de 2009 às 13:34Mas hj Paris, certo?
beijos
Foi lindo mesmo Dé.
21 de julho de 2009 às 16:58Adorei o filme, o papo e, principalmnete, a sempre ótima companhia.
Beijão
Geo
Olha eu queria muito ver esse filme mas parece que por aqui não vai passar... não sendo blockbuster... então vou ter que esperar o dvd ou baixar...rs
21 de julho de 2009 às 18:44Postar um comentário