sábado, 4 de setembro de 2010
Comprometida
A jornalista e escritora Elizabeth Gilbert é uma mulher que eu gostaria de entrevistar. Mas entrevistar longamente, sem pressa, como se deve. E como a gente geralmente não faz no dia a dia. Os dois livros dela que já li, Comer, Rezar, Amar e, recentemente, Comprometida, me caíram nas mãos nas fases da vida em que eu mais deveria tê-los lido.
Para quem não sabe, Comer, Rezar, Amar conta a história pessoal de Elizabeth após o fim de seu primeiro casamento. Para dar a volta por cima, a autora decidiu se dar de presente um ano sabático, com direito a quatro meses na Itália (o “comer” do título), quatro na Índia (rezar) e mais quatro na Indonésia (onde ela conheceu seu atual segundo marido, um brasileiro que ela chama de Felipe). O livro já virou filme, com estreia prevista agora para setembro e Julia Roberts no papel principal.
Pois bem, passado o vendaval do divórcio e consolidada a nova relação, com Felipe, a jornalista escreveu Comprometida, que mistura a sua experiência com informações, análises e curiosidades sobre o casamento em si. Entre outras coisas, a obra é recheada de citações, sendo a minha predileta uma frase de Benjamin Disraeli que diz: “Não há risco maior que o matrimônio. Mas nada é mais feliz do que um casamento feliz” (achei lindo e muito verdadeiro).
O ponto alto do livro para mim, no entanto, está na primeira pessoa. Nos capítulos em que Elizabeth diz que o seu amoroso e companheiro segundo marido se transforma num chato de galochas de vez em quando, que sim eles têm lá as suas irreconciliáveis divergências, que ela morreu de medo quando se viu diante da sagrada instituição do matrimônio outra vez. Mas que, mesmo diante de tudo isso, sua vida “não teria mais um enredo coerente sem ele no centro”.
Adorei ler ainda que, diferentemente da primeira tentativa, quando a gente não pensa muito nessas coisas mesmo, decidir usar aliança novamente é começar uma história com mais respeito pela coisa. Porque agora já se sabe o óbvio: simplesmente pode terminar. Parece que a vontade de acertar aumenta. O divórcio ensina, nos faz mais flexíveis. Esse, aliás, foi o ponto mais importante do meu aprendizado pessoal com a separação.
Comprometida é leve, agradável de ler, escrito em tom de conversa. Super recomendo. E podem ficar tranquilos: se um dia entrevistar Elizabeth Gilbert, venho correndo aqui contar procês.
Bom sábado. Beijos!
Isabela – A Divorciada
Para quem não sabe, Comer, Rezar, Amar conta a história pessoal de Elizabeth após o fim de seu primeiro casamento. Para dar a volta por cima, a autora decidiu se dar de presente um ano sabático, com direito a quatro meses na Itália (o “comer” do título), quatro na Índia (rezar) e mais quatro na Indonésia (onde ela conheceu seu atual segundo marido, um brasileiro que ela chama de Felipe). O livro já virou filme, com estreia prevista agora para setembro e Julia Roberts no papel principal.
Pois bem, passado o vendaval do divórcio e consolidada a nova relação, com Felipe, a jornalista escreveu Comprometida, que mistura a sua experiência com informações, análises e curiosidades sobre o casamento em si. Entre outras coisas, a obra é recheada de citações, sendo a minha predileta uma frase de Benjamin Disraeli que diz: “Não há risco maior que o matrimônio. Mas nada é mais feliz do que um casamento feliz” (achei lindo e muito verdadeiro).
O ponto alto do livro para mim, no entanto, está na primeira pessoa. Nos capítulos em que Elizabeth diz que o seu amoroso e companheiro segundo marido se transforma num chato de galochas de vez em quando, que sim eles têm lá as suas irreconciliáveis divergências, que ela morreu de medo quando se viu diante da sagrada instituição do matrimônio outra vez. Mas que, mesmo diante de tudo isso, sua vida “não teria mais um enredo coerente sem ele no centro”.
Adorei ler ainda que, diferentemente da primeira tentativa, quando a gente não pensa muito nessas coisas mesmo, decidir usar aliança novamente é começar uma história com mais respeito pela coisa. Porque agora já se sabe o óbvio: simplesmente pode terminar. Parece que a vontade de acertar aumenta. O divórcio ensina, nos faz mais flexíveis. Esse, aliás, foi o ponto mais importante do meu aprendizado pessoal com a separação.
Comprometida é leve, agradável de ler, escrito em tom de conversa. Super recomendo. E podem ficar tranquilos: se um dia entrevistar Elizabeth Gilbert, venho correndo aqui contar procês.
Bom sábado. Beijos!
Isabela – A Divorciada
13 comentários:
Eu gostei do primeiro livro, mas dei uma folheada nesse novo e não achei muito legal não.
4 de setembro de 2010 às 00:12Nao li nenhum dos dois...
4 de setembro de 2010 às 01:29Mas sobre casamento tenho a experiencia de dois...
E o que me doi sao os principes que depois viram sapos...
Tudo no inicio maravilhoso...
E depois faltam beijos, abraços apertados, tesao...
É triste mas a esperança em encontrar alguém é a saida...
Tem um texto sobre casamento que fala disso...
http://burrochora.blogspot.com/2010/07/o-suficiente-para-alguem.html
Obrigada pela sugestao e vou ler...
Fiquei curiosa pra ler os dois; o primeiro sempre me falaram muito bem, o segundo eu não conhecia.
4 de setembro de 2010 às 01:46Gosto de ver através dos olhos dos outros o aspecto matrimonial..é engraçado como a mesma tecla sempre é acionada: "no início perfeito, depois vira um pesadelo"Então o certo é primeiro amar os defeitos..depois amar as qualidades que rapidamente se vão..deve ser né?rs
Beijocas!
Ju e Clara
Apesar de todo mundo me indicar, ainda não li, não.
4 de setembro de 2010 às 07:54Mas se vcs recomendam, eu acredito! rs
Não me lembro qual de vcs deu a dica de outro livro aqui uma vez, A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata.
Gente, eu amei o livro!
É uma delícia!
Beijos, Bela! Perdão pelo sumiço... as nuvens andaram densas por aqui!
Débora... força, querida! Tenho certeza de que logo ficará bem.
E Gio: continue com seus posts ímpares. Gosto muito deles.
Gente, eu sempre to por aqui, juro que to. É que passo rapidinho, leio e vou embora.
Anda difícil parar pra comentar e dizer tudo o que eu queria... que coisa. :(
Mas não me esqueço de vcs, não! Nunca! E ainda me lembro da Débora quando jogo UNO...ahahaha.
Beijo imenso pra todas!
E continuo a achar que vcs deveriam fazer deste blog uma revista feminina.
Beijo de novo!
Sabe que eu concordo com o Andarilho? O primeiro eu li num impulso só. É puro coração. Esse segundo é muito meticuloso e pensado demais. Não fui muito longe nem na versão em inglês e nem em português. Deu preguiça.
4 de setembro de 2010 às 09:25De qualquer forma, achei o máximo o que ela disse na entrevista para a Veja (que deve ter sido curta e por e-mail, rs):
que o casamento é coisa muito séria para se resumir à realização do sonho do dia de princesa das meninas. Concordo. É um trabalho árduo e deliciosamente complicado.
Adoro ela! E se um dia entrevistá-la, pega um autógrafo para mim! =P
beijooo
deb
ps: Sanzinha, valeu, querida!!! Vc é muito fofa!
Belllllllllllllla se você entrevistar, quero detalhes! kkkk
4 de setembro de 2010 às 09:40admiro muuuuuuuuuuuuuuito a coragem dela, gostaria de ter um dedim dessa coragem.
Bjs, ótimo fim de semana!
Belinha querida!
4 de setembro de 2010 às 11:04Também AMEI.... comer rezar e amar, tb caiu nas minhas mãos no momento certo! Ainda não li comprometida mas já assisti algumas entrevistas da autora na Oprah! Pode checar se quiser no site da Oprah!!!!
A metamorfose das relações surpreende ainda as pessoas mesmo que todos saibamos que é assim mesmo!
Boa segunda fase pra vc querida!
beijcoas,
mari.
Ainda não li o primeiro..
4 de setembro de 2010 às 15:45Boa dica!
Bjs
Dani
Eu adorei o Comer,Rezar e Amar.
5 de setembro de 2010 às 15:59Comprometida também achei muito bem pensado sem aquela espontaneidade.
Eu adoro o blog de vcs, visito diariamente.
E tô criando coragem pra dividir a minha história!
Debora muita força pra vc!
Vai dar tudo certo!
FÈ Sempre!
Eu estou lendo o livro, estou achando bacana, bem leve e descompromissado.
6 de setembro de 2010 às 07:31Estou lendo em inglês e acho mais fácil não perder o espirito da coisa assim já que eu acho que a tradução deixa a desejar...estou inclusive com medo de ver o filme e perder o encanto...
Eu quero ler esse livro. E quer saber a melhor, o Rafa a entrevistou!!! Tô morrendo de inveja dele tb.
6 de setembro de 2010 às 16:25Vou sugerir aqui, pegue o contato com ele e a entreviste!!!! Aí vc coloca aqui no blog. Plis!!!! Suas leitoras vão amar, eu mais ainda.
Beijos,
Irma
Já está na lista. Próximas depois de Guerra sr bjos
8 de setembro de 2010 às 10:15Isabela,
21 de junho de 2011 às 00:10quando vi o blog de vcs, logo pensei em Elizabeth Gilbert.
Sei lá, pelo modo natural com o qual vcs tratam determinados assuntos, pela coragem de expor a própria história, entre outras semelhanças.
Li 'Comer, Rezar e Amar' e gostei mto, mto. Agora, vou arranjar 'Comprometida' pra ler. Valeu pela recomendação.
Gosto da Liz, ela parece ser uma pessoa muito bacana, assim como vcs.
Parabéns pelo blog!
Beijo.
Késia.
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