terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Uno e o jogo da vida
Nesse carnaval eu fiz de tudo o que eu gosto: bebi, dancei hits do Carnaval de 1914 como a “Dança da Manivela”, não vi desfile na TV, tomei sol, entrei na piscina e li bastante. Até sair no bloco maaaais empolgado de Conchas, o Kaveira, eu saí – e fazendo parzinho com a prima nos chifrinhos e no tridente. Mas a grande novidade mesmo foi que eu aprendi a jogar Uno. Alguém aí já jogou? Parece um jogo besta, que não exige nenhuma grande habilidade com as cartas. Tão besta que a gente começou a jogar às 15h e só terminamos 22h. Viciante.
O jogo consiste em se livrar das cartas. Os jogadores começam com sete e quando sobra uma gritam “UNOOOO”. Coisa que eu aprendi pela “dor” já que me esqueci de dizer e fui obrigada a comprar mais duas cartas. Em um primeiro momento parece que é só uma questão de sorte. Você tem as melhores cartas, os outros só baixam as cores que você tem em mãos e – voilá – você ganha. Depois de jogar 32 partidas eu fui percebendo que tem sim toda uma estratégia. Você segura uma carta para um momento melhor, você descarta uma boa antes da hora para se antecipar e por aí vai.
Só que aí...bem, aí sim entra o fator sorte – o destino. Você pode até tentar conduzir o jogo, manipular, espiar as cartas do vizinho, blefar, pedir uma cor querendo a outra e, ao final, quando só te resta uma carta, se ver obrigado a comprar meia dúzia de cartas e ver tudo recomeçar.
Uno é mesmo como a vida. A gente até acha que tem o controle sobre tudo. Mas quem dá as cartas mesmo é o destino.
Débora - A Descasada
14 comentários:
Pois é minha amiga querida. É a roda da vida girando, girando...
16 de fevereiro de 2010 às 19:16O importante é ser feliz e buscar melhorar a cada volta e recomeço.
Beijão
Já ouvi esta história em algum lugar... e claro, discuti sobre :)
16 de fevereiro de 2010 às 19:34Olá meninas?!
16 de fevereiro de 2010 às 20:59Realmente, não conheço o jogo, porém muita gente que conheço joga mas, vendo por esse ângulo parece a vida, que muitas vezes pensamos que estamos no controle e vem um vento e muda tudo, tomamos então outros caminhos...
Muito legal o texto, muito boa a observação, Adorei!
Adoro UNO!
16 de fevereiro de 2010 às 21:00A gente sempre joga aqui em casa.
E realmente é viciante, porque aqui a gente passa horas jogando também.
É uma delícia!
Até fiz um post sobre isso no fim do ano passado, falando de um jogo com minha vó:
http://jardimdasan.blogspot.com/2009/11/o-que-importa-e-ganhar-sim.html
Beijão!
Ahaha, Deb, é o jogo preferido da minha menina!!
17 de fevereiro de 2010 às 00:00Adorei o texto, simplesmente é isso mesmo. A vida imita o jogo assim como o jogo imita a vida.
17 de fevereiro de 2010 às 08:51Quem sabe a gente marca para uma partida um dia desses? Eu tenho o jogo. EEEEEEE
bjs
daaaalhee vida camela! Beijóka Bela
17 de fevereiro de 2010 às 10:21Eu adoro. ganhei o meu primeiro aos nove anos. Hoje, jogo com minhas filhas.
17 de fevereiro de 2010 às 10:22ahh eu adoro o jogo, e fui eu quem te apresentou esse vicio!
17 de fevereiro de 2010 às 13:42hahaha
mais vamos e venhamos a vida bem que podia ser um palio, um siena....
bjão Dé
silvinha - A agregada
Conheco UNO. Quando viajei com um grupo de amigos. Era a alegria do povo de noite. Mas... eu não aprendi hahah
17 de fevereiro de 2010 às 16:26Mas ficou muito legal o texto.
=D
Deb...
17 de fevereiro de 2010 às 21:27Eu sou melhor que vc...
SOU SACANA e ganhei mais que todos ahhahahahaha
Lindo texto...
.Olívia.
adorei!
17 de fevereiro de 2010 às 22:33qdo eu for p conchas, quero jogar uno, duo, trino e tudo q eu tiver direito!
saudade gigante de vcs!!!
bjo
Que engraçado! Eu sou um desastre no carteado...rs. Mas, falando em destino, quem escolheu sentar na mesa foi você. Esse negócio de que o destino dá sempre as cartas dá pano pra manga. Acho q vc me inspirou, Dé. beijos, Gio
19 de fevereiro de 2010 às 10:50Nossa,
30 de junho de 2010 às 01:00eu jogava quando criança, mas na época chamava-se "can-can", depois voltei a jogar na faculdade durante os intervalos, já que por mais que tentassem me ensinar eu nunca consegui aprender a jogar truco que era o jogo que dominava, e ainda domina, por lá.
Beijos
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