quinta-feira, 6 de maio de 2010
O amor e a capa da Superinteressante
A capa da Superinteressante deste mês traz uma reportagem bacana chamada Amor – Início, Meio e Fim. Em linhas gerais, eles explicam todas as etapas de um relacionamento de acordo com informações científicas: da euforia do começo, com os hormônios em ebulição, à estabilidade e o ponto final. Na capa, os editores da revista são taxativos ao afirmar que todo romance acaba um dia, que isso é fato consumado, embora, lá dentro, considerem que sim, há pessoas que ficam apaixonadas pelos seus pares por muito tempo, que esse ciclo não é regra geral.
Até aí tudo bem, nós, jornalistas, somos assim mesmo: tentamos atrair a leitura pelos aspectos mais polêmicos da notícia, para depois colocar tudo direitinho. O mais interessante da matéria da Super, para mim, foi um dado que diz que, na Índia, onde 95% dos casamentos são arranjados pelas famílias, o grau de satisfação nos matrimônios é muito mais alto do que no Ocidente. Isso porque, lá, os casais vão morar juntos sem esperar tanto assim da relação e, com isso, o amor vai crescendo ao longo do tempo e ganhando o coração devagar. Aqui seria o contrário: temos tantas expectativas que nos frustramos diante das dificuldades. E com isso vamos acumulando desilusões. Queremos o amor perfeito e isso não existe.
Eu concordo, embora ache difícil não esperar, não querer tudo e mais um pouco. É um exercício que eu quero colocar em prática, inclusive. Viver com mais leveza, valorizando mais o que há de bom na história, tendo paciência e tolerância diante dos atritos. E deixar que o amor cresça sempre assim, passo a passo, dia a dia, como fazem os indianos.
Much love,
Isabela – A Divorciada
PS: De brinde, alguns dados curiosos citados na reportagem da Super: em 68% dos relacionamentos sérios, as pessoas são apresentadas por um conhecido; de acordo com a Universidade do Colorado, conforme pesquisa com 144 homens e mulheres recém-separados, quem leva o pé na bunda sofre mais ao final de um casamento; a recuperação pós-rompimento leva, em média, dez semanas; entre 50% e 60% dos homens fazem sexo fora do casamento. Entre as mulheres, os percentuais de traição variam de 45% a 55%.
Até aí tudo bem, nós, jornalistas, somos assim mesmo: tentamos atrair a leitura pelos aspectos mais polêmicos da notícia, para depois colocar tudo direitinho. O mais interessante da matéria da Super, para mim, foi um dado que diz que, na Índia, onde 95% dos casamentos são arranjados pelas famílias, o grau de satisfação nos matrimônios é muito mais alto do que no Ocidente. Isso porque, lá, os casais vão morar juntos sem esperar tanto assim da relação e, com isso, o amor vai crescendo ao longo do tempo e ganhando o coração devagar. Aqui seria o contrário: temos tantas expectativas que nos frustramos diante das dificuldades. E com isso vamos acumulando desilusões. Queremos o amor perfeito e isso não existe.
Eu concordo, embora ache difícil não esperar, não querer tudo e mais um pouco. É um exercício que eu quero colocar em prática, inclusive. Viver com mais leveza, valorizando mais o que há de bom na história, tendo paciência e tolerância diante dos atritos. E deixar que o amor cresça sempre assim, passo a passo, dia a dia, como fazem os indianos.
Much love,
Isabela – A Divorciada
PS: De brinde, alguns dados curiosos citados na reportagem da Super: em 68% dos relacionamentos sérios, as pessoas são apresentadas por um conhecido; de acordo com a Universidade do Colorado, conforme pesquisa com 144 homens e mulheres recém-separados, quem leva o pé na bunda sofre mais ao final de um casamento; a recuperação pós-rompimento leva, em média, dez semanas; entre 50% e 60% dos homens fazem sexo fora do casamento. Entre as mulheres, os percentuais de traição variam de 45% a 55%.
16 comentários:
Morzuuuudaaa...tem como deixar disponível a matéria!? pliiiis
6 de maio de 2010 às 12:34atualmente parece uma "conspiração" "tudo" que vejo remete a assuntos que estão presentes na minha vida...
a gente sabe que a euforia inicial tem validade determinada né...mas isso não quer dizer que você tenha de viver como agua de poça...iniciativa de ambas as partes pra fazer uma coisinha diferente...sair um tiquinho da rotina...ou até mesmo dar uma leveza um charme a mais ao relacionamento...né naum...hahaha
uatévah!
hihi
beijos
Uau!!
6 de maio de 2010 às 13:08Você sabe que o segredo esta bem aí? Não esperar muito, uma pq vc corre o risco de cansar e criar rugas.
As estatísticas são tudo, né? E muito animadoras..para quem está com um pé no altar então, melhor nem ler. rsrsrs.
Tati-Ainda-Casada
Já até comprei essa Super, mas ainda tenho a do mês passado, que eu nem peguei pra ler.
6 de maio de 2010 às 15:01E eu acho que amor pode até não acabar, o que com certeza acaba é a paixão. O duro é que é muito difícil distinguir um do outro.
Belaaaaaaaaa que massa, amei! kkkk
6 de maio de 2010 às 15:29E considero que amor prá vida inteira é difícil mesmo, nada impossível claro, mas, muito difícil, principalmente porque criamos um universo muito colorido kkkkk, ao menos eu sei que crio kkkk
bjs Bela, adorei os dados!
Olá meninas!!!
6 de maio de 2010 às 19:20Eu recebi a revista na semana passada e li imediatamente a matéria da capa e adorei.
Eu já pensei em casamento arranjado, como na Índia, pois já tinha visto uma matéria no programa da Oprah Winfrey, que mostrou um casal indiano super feliz e que não se amavam no início do casamento. Aliás, nem se conheciam.E o amor aconteceu aos poucos...
E hoje, sinceramente, eu tenho praticado a não expectativa: vivo um dia de cada vez e curto tudo o que aparece. E isso tem me deixado bem mais leve...
Beijos
Bela, acredito que a palavra chave nessa postagem seja "expectativa".
6 de maio de 2010 às 19:45Esse é o grande vilão dos relacionamentos.
As pessoas sempre criam expectativas em relação às outras e quem cria expectativa geralmente sonha, fantasia e espera sempre algo a mais, algo mágico... E se seu parceiro por algum motivo não suprir ou pelo menos chegar próximo a expectativa criada por você é ele o culpado de tudo é nele que esta o erro... Não paramos para ver que competir com sonhos e fantasias é muito, mais muito difícil. Além de muitas vezes não fazermos idéia do que se passa na cabeça do outro... temos que adivinhar exatamente o que ele esta pensando, o que ele esta querendo ou desejando para determinado momento ou ate mesmo o que ele esperava de nos em determinadas situações, reações e decisões.
Viver de adivinhação é bem complicado. É ai que vem a frustração. É ai que vêm as brigas e os desentendimentos. Não conseguimos distinguir sonhos de realidade. Não conseguimos enxergar o outro com individuo impar, singular. Queremos que o outro pense como nos. E se pensamos diferente um do outro queremos “brigar” para ver quem é o “errado” quando na verdade divergência de pensamentos não quer dizer que tem um certo e um errado.
Não é que eu queira matar os sonhos, as fantasias mesmo porque considero isso muito importante em uma vida a dois, mas esses sonhos e fantasias têm que ser compartilhados, divididos. As pessoas têm que conhecer bem uma a outra, tem que saber o que a outra quer, o que a outra espera, deseja, pensa, sonha, gosta, tem medo, faz bem, faz mal... As pessoas têm que ter dialogo, tem que compartilhar.
É assim que se constrói um relacionamento é assim que se faz relacionamentos perdurarem por muito tempo.
Vamos parar de criar personagens que não existem, vamos parar de comparar nossos relacionamentos com roteiro de novelas, filmes e livros de amor e aventura... Não existe ninguém perfeito, temos que conviver, aceitar e tentar minimizar primeiro as nossas imperfeições para depois vir a cobrar melhoras das imperfeições do parceiro.
Bela, acho que hoje não estou em um bom dia... Desabafei! rsrsrsr
Mas é assim que vejo os relacionamentos que não dão certo, essa é a minha opinião e acredito que eu tenha muita razão. Eu disse muita e não TOTAL.
É impressionante com um dia você me faz rir com musica brega e no outro você me faz repensar vivencias passadas, vivencias que se foram por falta de maturidade, por falta de enxergar o outro como ele realmente é e não como nos queríamos que ele fosse.
Esse equilíbrio é que é bacana, importante e fundamental para um relacionamento.
Beijo grande!
Boa Sorte / Good Luck
6 de maio de 2010 às 20:28Vanessa da Mata
Composição: Ben Harper / Vanessa da Mata
É só isso
Não tem mais jeito
Acabou, boa sorte
Não tenho o que dizer
São só palavras
E o que eu sinto
Não mudará
Tudo o que quer me dar
É demais
É pesado
Não há paz
*Tudo o que quer de mim
*Irreais
*Expectativas
*Desleais
That's it
There's no way
It's over, good luck
I've nothing left to say
It's only words
And what l feel
Won’t change
Tudo o que quer me dar / Everything you want to give me
É demais / It's too much
É pesado / It's heavy
Não há paz / There is no peace
Tudo o que quer de mim / All you want from me
Irreais / Isn't real
Expectativas / Expectations
Desleais
Mesmo se segure
Quero que se cure
Dessa pessoa
Que o aconselha
Há um desencontro
Veja por esse ponto
Há tantas pessoas especiais
Now even if you hold yourself
I want you to get cured
From this person
Who advises you
There is a disconnection
See through this point of view
There are so many special
People in the world
So many special
People in the world
In the world
All you want
All you want
Tudo o que quer me dar / Everything you want to give me
É demais / It's too much
É pesado / It's heavy
Não há paz / There's no peace
Tudo o que quer de mim / All you want from me
Irreais / Isn't real
Expectativas / That expectations
Desleais
Now we're falling
Falling, falling
Falling into the night
Into the night
Falling, falling, falling
Falling into the night
Now we're falling
Falling, falling
Falling into the night
Into the night
Falling, falling, falling
Falling into the night
Santo Flávio P.!!!!!!
6 de maio de 2010 às 21:04Além do post da Bela, o Flávio foi perfeito! Eu poderia repetir exatamente tudo!
Expectativa pode acabar com tudo. E esse é o grande desafio: saber lidar com isso e encontrar o equilíbrio necessário para deixar as coisas andarem.
deus, como é dificil... Mas como é bom tentar!
um cheiro, Zoe.
Santo Flávio P.!!!!!!
6 de maio de 2010 às 21:06Além do post da Bela, o Flávio foi perfeito! Eu poderia repetir exatamente tudo!
Expectativa pode acabar com tudo. E esse é o grande desafio: saber lidar com isso e encontrar o equilíbrio necessário para deixar as coisas andarem.
deus, como é dificil... Mas como é bom tentar!
um cheiro, Zoe.
armedAssunto costumaz lá no meu blog.
6 de maio de 2010 às 21:51Não seria perfeito poder viver cada momento como se fosse único, sem pensar, sem pesar, sem esperar que ele nunca acabasse?
Se alguém descobriu como, por favor, me dá a receita!?
Belinha querida...
6 de maio de 2010 às 22:04love sweet love!!!
Tema bacana que ganha leitura com certeza. Todos buscamos todos queremos e um dia ou outro todos matamos um!
Contudo acho que os Indianos têm longos relacionamento por diversas razões que são na sua maioria culturais e principalmente porque é uma cultura em que a mulher não tem voz nenhuma e pra ela é extremamente difícil, senão impossível, se separar.
Não consigo ter muita admiração por uma cultura que trata as mulheres como a indiana o faz! Admiro algumas características filosóficas e me colocando como igual o que lá basicamente não existe - igualdade. Não acho que seja somente não se ter muita ou nenhuma expectativa. Lá as coisas já estão meio prontas, tudo é meio Karmico, principalmente para as mulheres, então se não se tem escolha, não creio que seja justo se comparar resultados.
beijocas,
Mari.
Também desconfio da durabilidade do amor indiano, Mari. E tb acho difícil a comparação entre um país onde a mulher tem a escolha com o país onde ela não tem.
6 de maio de 2010 às 22:36Aliás, desconfio do amor eterno. Sempre desconfiei. Acho possível, porém improvável.
Agora, com minhas idas e vindas do amor, aprendi muita coisa nova e reconsiderei opiniões. Uma delas é a de que o amor vai se transformando sim, mas pode ser para melhor e não para pior, como eu acreditava. E que não acreditar que ele seja para sempre ajuda a viver esse dia a dia sem expectativas aí que o povo citou.
No mais, no mais, amar se aprende amando, diria o poeta, e dar umas cabeçadas e se sentir frustrado absolutamente faz parte!
beijos cheios de amor!!!
deb
Porra, Bela, mas na Índia os caras descem o cacete em suas caras-metade em casa, que, pelas leis locais, não têm o direito de abrir o bico. (Fonte: Superfreakonomics)
7 de maio de 2010 às 16:45Não sei se eles são assim um bom exemplo de relacionamento, né?!
Faz tempo que não passava por aqui. E como sabe, adoro um frango com polêmica.
Te amo, bocó, beijos,
Guarda B.
Belinha, adorei a dica da revista e o comentário de Flávio, rsrsrsrsrsrsrs. Beijos e saudades. sandra
7 de maio de 2010 às 16:51OLÁ!!!Tem uma frase de Martha Medeiros que diz:"Excesso de expectativa é o caminho mais curto para a frustração."Acho que o fato dos indianos serem mais satisfeitos pode está relacionado a isso, e tb que eles se conformam pois não tem muito com o que comparar.Ainda acredito em amor pra toda vida,mas acho que isso exige muita dedicação,tolerãncia e respeito (as opiniões, jeito de ser...) e ter em mente que príncipes encantados só existem em contos de fada mesmo.Bjs
10 de maio de 2010 às 16:50OLÁ!!!Tem uma frase de Martha Medeiros que diz:"Excesso de expectativa é o caminho mais curto para a frustração."Acho que o fato dos indianos serem mais satisfeitos pode está relacionado a isso, e tb que eles se conformam pois não tem muito com o que comparar.Ainda acredito em amor pra toda vida,mas acho que isso exige muita dedicação,tolerãncia e respeito (as opiniões, jeito de ser...) e ter em mente que príncipes encantados só existem em contos de fada mesmo.Bjs
10 de maio de 2010 às 16:51Postar um comentário